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    Ucrânia tenta exportar cereais via Polónia, Roménia e está a negociar com bálticos

  • Estados Unidos não vão participar na cimeira económica na Rússia e pedem que outros países façam o mesmo

    O porta-voz da diplomacia norte-americana, Ned Price, anunciou este sábado que os Estados Unidos não vão participar na cimeira económica internacional que vai realizar-se em São Petersburgo, na Rússia.

    Os Estados Unidos pediram ainda que outros países e também empresas sigam o exemplo e não se desloquem até à Rússia. O objetivo será deixar uma mensagem: “Não há ‘negócios como os habituais’ enquanto as forças russas atacam a Ucrânia.”

  • Ponto de situação: O que aconteceu durante a tarde e início de noite

    Este 108.º dia de guerra na Ucrânia fica marcado pelas palavras de Biden, ao dizer que Zelensky desvalorizou os avisos sobre a invasão.

    Deixamos um resumo dos principais acontecimentos das últimas horas:

    • Zelensky voltou a falar sobre a região do Donbass. A Rússia mudou de estratégia e apontou esforços para a zona leste da Ucrânia, mas o Presidente ucraniano disse que “Donbass está a resistir”. “Lembram-se de como a Rússia esperava controlar todo o Donbass no início de maio? Este já é o 108.º dia de guerra”, apontou.
    • Já chegou à Ucrânia uma comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) para dar início às investigações dos crimes de guerra.
    • Rússia mudou nome da Praça da Liberdade em Mariupol. Agora chama-se Praça de Lenine e tem bandeira russa. A cidade portuária de Mariupol está neste momento sob o controlo das tropas de Moscovo.
    • Olaf Scholz, chanceler alemão, Emmanuel Macron, presidente francês e Mario Draghi, primeiro-ministro italiano, estarão a preparar uma viagem até Kiev, para falarem com Zelensky.
    • A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuk, respondeu a Biden. “Os nossos parceiros ocidentais podem, claro, dizer que o presidente Zelensky não quis ouvir os seus avisos sobre uma futura invasão russa”, disse, acrescentando que, quando a Ucrânia foi invadida, Zelensky “não deixou a capital, apesar das sérias ameaças à sua segurança”.
    • A fábrica de Azot, de produtos químicos, foi alvo de um bombardeamento, que provocou um incêndio. Foram ainda derramadas toneladas de óleo. Esta fábrica situa-se em Severodonetsk, na região de Lugansk, no leste da Ucrânia.
    • Músicos ucranianos e russos juntaram-se para fazer uma digressão e angariar fundos para ajudar a Ucrânia. Os lucros serão destinados a ajudar ucranianos afetados pela guerra e para compra de medicamentos.

  • "Donbass está a resistir", diz Zelensky

    As tropas russas mantêm a sua ofensiva na região leste da Ucrânia e, tal como tem acontecido nos últimos dias, Zelensky voltou este sábado a falar sobre a situação na região do Donbass. Num vídeo publicado nas suas redes sociais, o Presidente ucraniano referiu que “Donbass está a resistir”.

    “Lembram-se de como a Rússia esperava controlar todo o Donbass no início de maio? Este já é o 108.º dia de guerra. As perdas sofridas pelos invasores, sobretudo nesta direção, são muito significativas”, disse.

    Zelensky falou ainda sobre a morte de 32 mil soldados russos e questionou: “Com que propósito? O que é que isto deu à Rússia?”

    “Temos de fazer tudo para que os invasores se arrependam por tudo isto ter acontecido e temos de torná-los responsáveis por cada assassinato e por cada golpe na Ucrânia”, acrescentou.

  • Comissão da ONU está na Ucrânia para investigar crimes de guerra

    No mês passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que iria avançar com inquéritos aos “crimes de guerra” na Ucrânia e este sábado chegou uma comissão da ONU para começar as investigações.

    A informação é avançada pelo jornal The Kyiv Independent e a vice-presidente da Assembleia ucraniana revelou que o objetivo é “registar violações de direitos humanos, crimes de guerra e reunir provas para julgamentos”.

  • Em Mariupol, Rússia mudou nome da Praça da Liberdade para Praça de Lenine

    As tropas russas, que agora controlam a cidade portuária de Mariupol, mudaram o nome de uma das mais conhecidas praças da cidade. A Praça da Liberdade foi renomeada como Praça de Lenine. E foi hasteada a bandeira da Rússia, avançou a agência Nexta.

  • Scholz, Macron e Mario Draghi preparam visita a Kiev

    Olaf Sscholz, chanceler alemão, Emmanuel Macron, presidente francês e Mario Draghi, primeiro-ministro italiano estarão a preparar uma visita a Kiev, capital ucraniana, avança o jornal alemão Bild.

  • Vice-primeira-ministra ucraniana responde a comentário de Biden

    Depois de Biden ter dito que Zelensky desvalorizou os avisos sobre uma possível invasão russa, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuk, saiu em defesa do Presidente ucraniano, apesar de reconhecer que “ele não ouviu as recomendações dos parceiros ocidentais”.

    “Os nossos parceiros ocidentais podem, claro, dizer que o presidente Zelensky não quis ouvir os seus avisos de uma futura invasão russa. Podem especular muito sobre aquilo que o Presidente poderia ou deveria ter feito antes do ataque russo”, começou por escrever na sua página de Facebook.

    Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, Zelensky “não deixou a capital, apesar das sérias ameaças à sua segurança”, sublinhou.

    Irina Vereshchuk apontou, no entanto, para o cenário atual em que se encontra a Ucrânia e disse, mais uma vez, que o país precisa “de muitas armas poderosas agora”. “Estamos a fazer o nosso trabalho, Precisamos que os nossos parceiros ocidentais façam a sua parte.”

    Ucrânia responde a comentário de Biden sobre Zelensky ter ignorado alertas sobre invasão russa

  • Bombardeamento em Severodonetsk provoca incêndio numa fábrica de produtos químicos

    A fábrica de Azot, uma estrutura de indústria de produtos químicos, tem sido o abrigo de centenas de ucranianos nos últimos dias. Localizada em Severodonetsk, a fábrica foi este sábado alvo de um bombardeamento feito pelas tropas russas.

    Segundo a Reuters, o autarca de Lugansk, Serhiy Gaidai, referiu que o bombardeamento provocou um incêndio e foram derramadas toneladas de óleo. Até agora, não são conhecidos feridos ou mortos.

    “Infelizmente, as tropas inimigas estão, simplesmente, a desmontar, piso a piso, edifícios que estão a ser usados como abrigos”, acrescentou.

    A cidade de Severodonetsk fica na região de Lugansk, no leste da Ucrânia. É nesta zona que Moscovo tem concentrado as suas tropas nos últimos dias e os bombardeamentos têm sido cada vez mais frequentes.

  • Músicos ucranianos e russos juntos em digressão para angariar fundos para a Ucrânia

    A banda russa de punk Pornofilmy e o grupo ucraniano de pop-rock Nervy estão a fazer uma digressão para angariar fundos para ajudar a Ucrânia, noticia a Reuters.

    Os lucros dos concertos, que também inclui o rapper ucraniano Face, que desde 2014 vive na Rússia, será doado para organizações que ajudam os ucranianos afetados pela guerra e para a compra de medicamentos.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o final da manhã e início da tarde do 108.º dia de guerra?

    Nas últimas horas, a Ucrânia respondeu aos comentários de Joe Biden sobre Volodymyr Zelensky ter ignorado os alertas norte-americanos sobre a iminente invasão russa; Ursula von der Leyen visitou Kiev e deu esperanças aos ucranianos relativamente à adesão à União Europeia; e a Interfax noticiou a detenção e julgamento de um quarto indivíduo estrangeiro na autodenominada República de Donetsk.

    Este é o atual ponto de situação:

    • A Ucrânia respondeu aos comentários de Joe Biden sobre Volodymyr Zelensky ter ignorado os alertas norte-americanos sobre a iminente invasão russa. O porta-voz do Presidente ucraniano, Sergei Nikiforov, disse que as afirmações de Biden precisam ser clarificadas.
    • Outro assessor, Mykhailo Podoliac, declarou que o Governo ucraniano sabia que a Rússia estava a preparar uma invasão e que o país estava preparado para responder a vários cenários de guerra. A única dúvida dizia respeito à escala do ataque, disse ao site de notícias ucraniano LIGA.net.
    • A presidente da Comissão Europeia reuniu-se em Kiev com Zelensky uma semana antes de dar o primeiro parecer sobre processo de adesão à UE. Ursula von der Leyen disse que a Ucrânia está no bom caminho e que já é uma “democracia parlamentar sólida”.
    • O terminal de Mykolaiv destruído pelas forças russas guardava até 300 mil toneladas de cereais, na sua maioria milho e trigo, disse o ministro ucraniano da Agricultura, Taras Vysotsky, de acordo com a Reuters.
    • O Ministério da Defesa da Ucrânia está a “tomar todas as medidas necessárias” para salvar os três combatentes estrangeiros condenados à morte a 9 de junho por um tribunal de Donetsk, garantiu na televisão nacional o legislador Fedir Venislavskyi, segundo a Reuters.
    • A família de um dos dois cidadãos britânicos condenados à morte, Shaun Pinner, emitiu um comunicado em que se mostra devastada e triste com o regulado do julgamento “ilegal” realizado pela autodenominada República do Povo de Donetsk, apelando a uma “cooperação urgente” para assegurar a sua libertação.
    • Entretanto, a agência de notícias Interfax avançou com a notícia de que um quarto soldado que lutava pela Ucrânia será em breve presente a julgamento também em Donetsk. O indivíduo tem nacionalidade sul-coreana.
    • As autoridades da Rússia estão a entregar nos territórios ocupados de Kherson, no sul da Ucrânia, passaportes russos aos residentes locais. De acordo com a agência russa TASS, 23 residentes receberam o documento em resultado de um procedimento “simplificado” decretado em maio por Vladimir Putin.
    • A autarquia da mesma localidade no sul da Ucrânia anunciou que o Exército lançou uma contraofensiva na região, na direção de Kyselivka, Soldatske e Oleksandrivka. A aldeia de Tavriiske terá sido recuperada pelas forças ucranianas, disse a câmara municipal, noticiou o The Kyiv Independent.
    • A resposta de Moscovo ao reforço das forças da Nato na Polónia será “proporcional”, alertou o responsável pelas relações com a Europa do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, de acordo com a Inferfax.

  • Cidadão sul-coreano que lutava pela Ucrânia vai ser julgado em Donetsk

    Um indivíduo de nacionalidade sul-coreana que lutava junto das forças ucranianas vai ser também julgado na autodemoninada República do Povo de Donetsk, noticia a agência Interfax.

    No passado dia 9, três indivíduos estrangeiros (dois britânicos e um marroquino) foram julgados e condenados à morte num tribunal em Donetsk, acusados de terem participado numa tomada violenta do poder. Os três homens foram capturados em Mariupol.

    Este sábado, um legislador disse que o Ministério da Defesa da Ucrânia está a “tomar todas as medidas necessárias” para salvar os três combatentes.

  • Ucrânia responde a comentário de Biden sobre Zelensky ter ignorado alertas sobre invasão russa

    O Presidente dos EUA disse que Volodymyr Zelensky ignorou os alertas norte-americanos sobre a invasão russa. Porta-voz de Zelensky diz que os dois líderes conversaram várias vezes por telefone.

    Ucrânia responde a comentário de Biden sobre Zelensky ter ignorado alertas sobre invasão russa

  • Mais de 32 mil soldados russos morreram desde a invasão, diz Ucrânia

    Os dados mais recentes das Forças Armadas da Ucrânia referem que a Rússia perdeu aproximadamente 32.050 soldados desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.

    Foram destruídos 1.419 tanques inimigos, 212 aeronaves, 178 helicópteros, 712 sistemas de artilharia e 125 mísseis de cruzeiro, entre outros equipamentos russos.

  • Em Kiev, von der Leyen dá empurrão a adesão da Ucrânia à UE: "Já estava no bom caminho antes da invasão"

    Presidente da Comissão Europeia foi reunir-se com Zelensky a uma semana antes de dar o primeiro parecer sobre processo de adesão. Diz que Ucrânia já é “democracia parlamentar sólida”.

    Em Kiev, von der Leyen dá empurrão a adesão da Ucrânia à UE: “Já estava no bom caminho antes da invasão”

  • Ucrânia responde a comentário de Biden sobre invasão russa

    O porta-voz do Presidente ucraniano, Sergei Nikiforov, disse que os comentários de Joe Biden sobre a Ucrânia ter ignorado os alertas norte-americanos acerca de uma possível invasão russa precisam de ser clarificados.

    Em declarações à LIGA.net, Nikiforov afirmou que Volodymyr Zelenski falou três ou quatro vezes por telefone com o homólogo norte-americano sobre a situação na Ucrânia. “Assim, a frase ‘não quiseram ouvir’ provavelmente precisa de ser esclarecida.”

    Outro assessor, Mykhailo Podoliac, declarou que a Ucrânia sabia que a Rússia estava a preparar uma invasão e que o país estava preparado para isso. A única dúvida dizia respeito à escala do ataque.

    Podoliac disse ainda que Zelensky estava atento aos alertas, mas que a escala da invasão “chocou muitos países”, incluindo os parceiros da Ucrânia.

    Biden declarou na sexta-feira que o homólogo ucraniano não quis ouvir os alertas norte-americanos sobre uma possível invasão russa.

    Falando numa angariação de fundos em Los Angeles, o Presidente dos Estados Unidos disse que muitas pessoas pensaram que estava a exagerar em relação à situação da Ucrânia, quando era óbvio que Putin se estava a dirigir para a fronteira.

  • Família de um dos britânicos condenados à morte pela Rússia pede a sua libertação ou troca

    A família de Shaun Pinner, um dos britânicos condenados à morte pela Rússia, emitiu um comunicado dizendo devastada e triste com o regulado do julgamento “ilegal” realizado pela autodenominada República do Povo de Donetsk.

    “Como residente ucraniano por mais de quatro anos e com contrato para servir a marinha (36.ª Brigada), a Shaun devem ser garantidos todos os direitos de prisioneiro de guerra de acordo com a Convenção de Genebra”, devendo-lhe ser garantida representação judicial internacional

    “Esperamos sinceramente que as partes cooperem urgentemente para assegurar a sua libertação ou troca”, diz a família em comunicado, dizendo que a família, incluindo a mulher e o filho, sentem a sua falta.

  • Ucrânia lança contraofensiva na região de Kherson

    A autarquia de Kherson, no sul da Ucrânia, anunciou que o Exército ucraniano lançou uma contraofensiva na região, na direção de Kyselivka, Soldatske e Oleksandrivka.

    A aldeia de Tavriiske terá sido recuperada pelas forças ucranianas, disse a câmara municipal, de acordo com o The Kyiv Independent.

  • Terminal de Mykolaiv destruído pelas forças russas guardava até 300 mil toneladas de cereais

    O terminal de Mykolaiv destruído pelas forças russas guardava até 300 mil toneladas de cereais, disse o ministro da Agricultura ucraniano, de acordo com a Reuters.

    Em declarações prestadas na televisão nacional, Taras Vysotskyi avançou que, segundo os registos anteriores ao início da guerra, o terminal, o segundo maior da Ucrânia, continha entre 250 mil e 300 mil toneladas de cereais, maioritariamente trigo e milho.

    A destruição do terminal de cereais foi anunciado na terça-feira pelo chefe da diplomacia da União Europeia, que a condenou no Twitter.

    “Outro míssil russo a contribuir para a crise alimentar. As forças russas destruíram o segundo maior terminal de cereais da Ucrânia, em Mykolaiv”, escreveu Borrell na rede social, acusando Putin de “desinformação”.

  • Ucrânia está tomar "todas as medidas necessárias" para salvar três combatentes estrangeiros condenados à morte

    O Ministério da Defesa ucraniano está a “tomar todas as medidas necessárias” para salvar três combatentes estrangeiros condenado à morte por um tribunal na auto-proclamada república de Donetsk, garantiu na televisão nacional o legislador Fedir Venislavskyi, de acordo com a Reuters.

    Os britânicos Aiden Aslin, de 28 anos, e Shaun Pinner, de 48, e um homem de nacionalidade marroquina, que lutavam juntamente com as forças ucranianas em Mariupol, foram capturados e condenados em Donetsk por participarem numa tomada violenta do poder.

    A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse ter a certeza de que os separatistas iriam atuar de forma racional, uma vez que têm consciência das implicações irreparáveis ​​”para eles e para os russos se tomarem posições erradas contra estes três soldados”.

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