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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui e o Observador vai continuar a acompanhar tudo sobre a crise política neste link. Fique connosco.

    Lobo Xavier diz que é “pobre protagonista” na polémica da PGR e que Costa quis “adensar a intriga contra o Presidente”

  • Alberto Martins, Isabel e João Soares com a candidatura de Pedro Nuno à liderança do PS

    O antigo ministro socialista Alberto Martins e Isabel e João Soares, filhos do fundador e primeiro líder do PS, Mário Soares, manifestam apoio à candidatura de Pedro Nuno Santos ao cargo de secretário-geral do PS.

    Estes três nomes foram adiantados à agência Lusa por fonte da candidatura de Pedro Nuno Santos à liderança do PS, cujas eleições diretas internas estão marcadas para 15 e 16 de dezembro, e o congresso para o período entre 5 e 7 de janeiro.

    Alberto Martins, que liderou a revolta académica de 1969 na Associação Académica de Coimbra contra o regime do Estado Novo, foi ministro da Reforma de Estado no segundo Governo de António Guterres e ministro da Justiça no segundo executivo de José Sócrates.

  • Em plena crise, Costa e Marcelo juntos no balneário da seleção nacional de futebol

    Esta noite, no fim do jogo em que a seleção portuguesa de futebol se apurou para o Europeu, o Presidente e o primeiro-ministro estiveram juntos no balneário a felicitar a equipa. E Marcelo, que costuma fazer o discurso nestas ocasiões, deu a vez a Costa por este estar a meses de sair do Governo (o próximo jogo da seleção será em março, já depois das eleições).

    Imagem cedida pela FPF

    Imagem cedida pela FPF

    Os dois acabaram por estar juntos pela primeira vez desde as várias críticas deixadas, este sábado, por António Costa ao Presidente da República.

    O primeiro-ministro demissionário já não estará em funções quando o Europeu de futebol se realizar, em junho na Alemanha, por isso falou aos jogadores confiante na vitória e lembrando até, segundo apurou o Observador, que quando chegou ao Governo foi quando Portugal conquistou o Europeu, em 2016.

    Costa atira a Marcelo sobre PGR, crise política “irresponsável” e ainda lhe deixa recados para o futuro

    Nessa altura, a relação entre Costa e Marcelo vivia dias mais felizes, tendo ficado na memória o momento de coabitação debaixo do mesmo guarda-chuva em Paris, onde estiveram os dois no 10 de junho desse ano, aproveitando para visitarem a seleção nacional de futebol que entrava na competição por esses dias em França.

  • José Luís Carneiro diz que com o PS o “radicalismo de extrema-direita” não passará

    O candidato a secretário-geral do Partido Socialista José Luís Carneiro assumiu hoje que com o PS o “radicalismo de extrema-direita que procura colocar em causa os valores de Abril” não passará.

    “É hora para afirmar que connosco esse radicalismo de extrema-direita que procura colocar em causa os valores de Abril não passará, connosco não passará”, afirmou o socialista num discurso de mais de 25 minutos num encontro de militantes, no Porto.

    José Luís Carneiro frisou ser a favor de um PS “cuja força eleitoral é a barreira mais firme contra o avanço das correntes da direita radical” que contestam a democracia.

    E que, acrescentou, “infelizmente têm vindo também a contaminar as vozes do centro-direita”.

    “Sou por um PS capaz de promover o diálogo entre todos os parceiros sociais e capaz de dialogar com todos os partidos democráticos em função do interesse do país e da sociedade portuguesa”, vincou.

    O candidato a secretário-geral ressalvou que é a favor de um PS “autónomo na decisão e vinculado aos seus princípios e valores” e que não prevaleçam dúvidas a esse respeito.

    “Sou por um PS que está onde sempre esteve no espaço da esquerda democrática a favor da Europa, da democracia liberal e numa corrente política progressista e moderada que se dirige a toda a sociedade portuguesa”, reforçou.

    José Luís Carneiro, que à entrada para o encontro disse não aceitar lições de como combater a direita em resposta às críticas de Pedro Nuno Santos, igualmente na corrida à liderança do PS, a quem acusou de dirigir-lhe ataques “mais do que à direita”, garantiu estar “nas melhores condições” para se colocar ao serviço do PS como secretário-geral e com os valores do PS servir Portugal.

    “E faço com provas dadas porque sempre honrei a minha palavra”, sublinhou.

  • Marques Mendes diz que eleições no PS não vão ser um passeio para Pedro Nuno e apoio de Assis é a pensar nas Presidenciais

    Sobre as eleições no PS, Marques Mendes diz que “estalou o verniz” e “há de ter desenvolvimentos nos próximos tempos”.

    Pedro Nuno Santos, no entender do comentador, é o favorito na corrida ao PS, por ter mais apoios no aparelho. Mas para Marques Mendes não vai ser um passeio para o ex-ministro já que José Luís Carneiro surpreendeu, no seu entender, esta semana com apoios de peso, sobretudo o que diz serem senadores do partido.

    Correndo Pedro Nuno pela ala mais de esquerda do partido, e José Luís Carneiro pela ala mais moderada, mas tem mais imagem de Estado. O ministro da Administração Interna quer mostrar que tem melhor imagem para primeiro-ministro e que tem mais peso nos eleitores. Marques Mendes diz que vão surgir sondagens a indicar isso mesmo e que haverá novos apoios que “podem surpreender”.

    Esta declaração ajuda ou desajuda Pedro nuno? “Ajuda do ponto de vista interno, desajuda do ponto de vista externo”.

    António Costa não irá manifestar-se, mas as pessoas que estiveram ao lado dele estão a apoiar José Luís Carneiro. “A novidade desta campanha, está na declaração de hoje”, e de Francisco Assis que deu apoio a Pedro Nuno.

    “Há uma explicação: este é um bom “negócio” para ambos”. Francisco Assis ganha “apoio para uma sua ambição legítima, sem o assumir: ser candidato a Presidente”, “Com António Costa era difícil, com Pedro Nuno Santos é mais fácil”.

  • Marques Mendes: "Se António Costa tivesse escolhido melhor os colaboradores, seria primeiro-ministro pelo menos até ao final do mandato"

    “O próximo Governo tem de limpar a imagem do Estado”, assume Marques Mendes.

    Sobre a Operação Influencer, Marques Mendes diz que o Ministério Público teve uma derrota com as medidas de coação, mas “há muito mais coisas na investigação”, que vai levar tempo, e, por isso, “há que fazer pedagogia”.

    O Governo anda a vitimizar-se com o processo que está a ser investigado, considera Luís Marques Mendes, ex-líder do PSD, nos habituais comentários na SIC. “O governo anda a vitimizar-se”.

    O Ministério Público tem no topo a procuradora geral da República (PGR). “Quem a escolheu foi António Costa”. O Presidente nomeou-a, mas a escolha foi do primeiro-ministro. “A PGR escolhida pelo António Costa ia fazer um golpe contra o primeiro-ministro? Isto é do domínio da ficção científica. De uma tontaria monumental. O que há são erros. Não é cabala. São erros. Primeiro, são erros políticos”. Os erros políticos que levaram à demissão do primeiro-ministro têm a ver com as “ligações perigosas de António Costa a amigos e colaboradores altamente promíscuos. Estava mal rodeado. É o único responsável pela situação. Se tivesse escolhido melhor os colaboradores, seria primeiro-ministro pelo menos até ao final do mandato”.

    Mas assume que existem erros no Ministério Público, onde “não há só magistrados competentes. Também há muita incompetência. Não é agenda política. É falta de competência”. E acusa Lucília Gago de falta de liderança. “Não tem nenhuma capacidade para liderar o organismo”.

    Ainda assim, em relação à atuação do Ministério Público na Operação Influencer, Marques Mendes realça a derrota nas medidas de coação, mas defende: “Isto é o funcionamento da Justiça. O MP propõe e o juiz decide. Umas vezes concordando com o MP. Outras vezes, não”.

    E em relação ao facto de terem “para já” caído os indícios de corrupção, o jurista recorda que caíram os de corrupção, mas não os de tráfico de influência. “Foi por um crime de tráfico de influências que Armando Vara foi condenado a prisão efetiva. Não é uma coisa banal”.

  • Marques Mendes diz que retirada do agravamento do IUC pelo PS é um descaramento

    Marques Mendes critica o facto de o PS ter feito cair o agravamento do IUC (imposto único de circulação) que era proposto pelo Governo devido a questões eleitorais. Ainda assim, é melhor ter orçamento do que não ter, declarou na SIC.

    “Quando há eleições deixam cair as medidas difíceis”.

    Caiu “uma medida negativa”, mas fala em “descaramento”. Não caiu por causa da petição de 400 mil pessoas nem das críticas populares, mas “apenas por causa das eleições”. Ajuda a retirar credibilidade a todos os políticos.

  • José Luís Carneiro: "Não aceito lições de como se deve combater a direita"

    José Luís Carneiro, que está no Porto, responde a Pedro Nuno Santos: “Não aceito lições de como se deve combater a direita”, recordando ter começado a vida política “muito jovem”, ganhando uma câmara municipal ao PSD e ganhou ao CDS.

    Não se alongou nas declarações, dizendo gostar “muito do meu camarada e tem de haver muita tranquilidade na campanha e para enfrentar desafios do país”.

    Em declarações aos jornalistas à margem de um encontro com militantes no Porto, transmitidas pela CNN Portugal, José Luís Carneiro acrescentou que “temos um longo caminho para conversas entre nós [com Pedro Nuno], somos camaradas e amigos, e com militantes, com os portugueses”. Garante ter muitos milhares de militantes do país a apoiá-los: “uns mais conhecidos e outros menos conhecidos”. É, assegurou, “um movimento em grande crescimento”, reforçando que a luta dentro do PS está a ser travada entre “dois camaradas que nos estimamos”.

    José Luís Carneiro disse, ainda, que vai apresentar uma proposta “importante” e “inovadora” para as PME, sem dizer qual era a proposta.

  • António Costa inaugura centro do ISCTE que deu polémica com João Leão

    O primeiro-ministro demissionário vai inaugurar esta segunda-feira, 20 de novembro, às 10 horas, o centro de valorização e transferência de tecnologia do ISCTE.

    Este é o centro que recebeu dinheiro público (5,2 milhões), numa altura em que João Leão era ministro das Finanças, tendo, quando saiu do Governo, entrado como vice-reitor do ISCTE com a tutela desse centro. João Leão sempre assumiu que não teve qualquer intervenção na atribuição do financiamento, tendo garantido que a documentação mostra que a autorização era da competência da Secretaria de Estado do Orçamento e dos ministérios setoriais.

    João Leão, depois de ter falhado a entrada para o Mecanismo Europeu de Estabilidade, foi escolhido pelo Governo, recentemente, como candidato para o Tribunal de Contas Europeu.

    Governo escolhe João Leão para o Tribunal de Contas Europeu

  • Mariana Mortágua diz que Bloco quer ser determinante e ter uma palavra a dizer no pós-eleições

    Derrotar a direita é o primeiro objetivo do Bloco de Esquerda, garantiu Mariana Mortágua, depois da reunião da mesa nacional do partido.

    Marcar o futuro é a segunda prioridade traçada pela coordenadora do Bloco, que quer ser “determinante para as soluções que contam” e para “mudar a vida de quem vive em Portugal e que não merece este regime de facilidades para uns, tanto privilégio para alguns negócios e para benefício de algumas empresas em contrapartida com uma vida tão dura para quem trabalha e para quem não vê um horizonte de esperança. Queremos dar esse horizonte de esperança a Portugal”.

    “O nosso objetivo é ser determinantes, é poder ter uma palavra a dizer no pós eleições que determine as políticas que irão para a frente em Portugal”.

    O Bloco de Esquerda diz que tem soluções para o país, na habitação por exemplo, ou na saúde, ou ainda na educação. “É sobre estas questões que se vai fazer a campanha eleitoral”.

    “Quando olho para o PS e para os candidatos à liderança do PS o que vejo é que em vez de uma reflexão crítica ou à admissão da crise política e social em que a maioria absoluta nos deixou, vejo esses candidatos a assumir toda a herança da maioria absoluta como se se tratasse de uma simples sucessão como se o país não estivesse mergulhado numa crise social à qual é preciso dar resposta”, diz Mariana Mortágua, em declarações transmitidas pela RTP.

    O Bloco não quer falar sobre a crise política. “O que interessa é saber o que cada partido propõe”, explica.

  • Pedro Nuno Santos: "Se há alguém que sabe como garantir a autonomia do PS sou eu"

    Pedro Nuno Santos resumiu o cenário da corrida interna do PS para secretário-geral. “Tenho o apoio de mais de dois terços da bancada parlamentar do Partido Socialista e da esmagadora maioria das federações do PS. Portanto a questão que coloco é: quem é que é herdeiro do quê?”, lançou este domingo, em Coimbra, onde esteve reunido com estruturas de campanha.

    Empenhado em mobilizar o “o eleitorado do PS, mas não só”, combatendo a direita, “que se prepara para se juntar toda”, Pedro Nuno Santos deixou claro: “O meu foco e o foco desta candidatura é derrotar a direita e nada mais do que isso”.

    “Neste momento estamos numa disputa interna e esperaria que o meu adversário tivesse o mesmo foco e a mesma concentração no combate à direita. Infelizmente não é isso que tem acontecido. O meu adversário interno tem preferido dirigir-me mais ataques a mim do que à direita”, acusou.

    Sobre a autonomia estratégica do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos frisou: “Se há alguém que sabe como garantir a autonomia estratégica do Partido Socialista sou eu”, elencando o seu protagonismo no centro da geringonça.

  • PEV defende que reforço da CDU é crucial para dar respostas "no plano ambiental e social"

    O PEV considera que, além da atual crise política, o “PS já estava sobremaneira fragilizado, devido a opções políticas que tem vido a tomar” e que têm “gerado problemas gravíssimos em áreas fulcrais”.

    PEV defende que reforço da CDU é crucial para dar respostas “no plano ambiental e social”

  • Mesa Nacional do BE define este domingo o calendário para as eleições

    Como é habitual, no final da reunião da Mesa Nacional do BE, que decorre à porta fechada durante todo o dia, a líder bloquista, Mariana Mortágua, dará uma conferência para apresentar as conclusões.

    Mesa Nacional do BE define este domingo o calendário para as eleições

  • PCP quer "intensificar a luta" e marca encontro sobre eleições para janeiro

    Na conferência de imprensa em que apresenta as conclusões da reunião do Comité Central deste fim de semana, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defende que este não é “o momento de ficar à espera” e que, em plena crise política, o “caudal de luta” dos trabalhadores tem de se “intensificar”.

    Quando ao partido, marcou um “encontro” sobre as eleições para dia 13 de janeiro, adiantou Raimundo. Até lá, frisou, o Governo não se pode “refugiar na carta de gestão” (ou seja, no facto de passar a estar em gestão) para “não responder às necessidades” das pessoas, incluindo no contexto das negociações com os médicos, que anda a “enrolar”, acusa.

    Quanto ao futuro, frisa que o número de deputados do PCP “determinará” as opções que o partido fará.

  • Jorge Sequeira: "Pedro Nuno tem provas dadas no terreno, defendendo a autonomia do PS"

    Jorge Sequeira, líder distrital do PS em Aveiro, que apoia Pedro Nuno Santos na candidatura à liderança do PS, responde a Zorrinho dizendo que Pedro Nuno Santos tem provas de que negociou com todos os partidos e, por isso, refuta a ideia de que Carneiro tem mais autonomia estratégica.

    “Pedro Nuno Santos negociou com todos os partidos, enquanto secretário de estado dos Assuntos Parlamentares, tem experiência executiva, teve capacidade de diálogo, compromisso, equilíbrio para obter resultados importantes para o país”, e “defende os valores do PS, a sua vocação europeísta, a integração na UE, participação na Nato. Tem provas dadas no terreno defendendo a autonomia do PS”.

    Jorge Sequeira nota o “papel decisivo e histórico da mudança de paradigma da governação de Portugal”. A ideia de que a autonomia estratégica pode estar em causa com Pedro Nuno “é uma falsa questão. Esse tema não existe. Se olharmos para os factos, António Costa ampliou a autonomia estratégica do PS ao derrubar o muro que impedia de celebrar acordos com partidos de esquerda. Foi suprimida a ideia de arco de governação”. E, acrescentou, “escolheu Pedro Nuno Santos para gerir esse processo.”

  • Zorrinho diz que José Luís Carneiro "tem muito mais capacidade para poder travar o Chega"

    Carlos Zorrinho, eurodeputado pelo PS e que já expressou apoio a José Luís Carneiro, coordenando esta candidatura em Évora, acredita que José Luís Carneiro tem “muito mais capacidade para poder travar o Chega e poder ganhar eleições e progredir”.

    “Pedro Nuno Santos parte amarrado a uma única solução”, diz Carlos Zorrinho, na CNN Portugal.

    Admitindo que Pedro Nuno Santos, como já estava a preparar há muito tempo a candidatura, arrancou com uma vaga mais forte, acredita no entanto que a “onda” de José Luís Carneiro, que “começou agora”, está “a encher todos os dias”

    Mas embora diga que ambos têm a mesma probabilidade de serem eleitos secretário-geral do partido e primeiro-ministro de Portugal, Zorrinho acredita que Carneiro tem mais possibilidade, de sendo eleito secretário geral, poder ser depois primeiro-ministro, apontando-lhe autonomia estratégia.

    “O PS sempre concorreu para tentar ganhar e governar, e quando não teve fez as escolhas para o momento. Umas vezes mais à direita, outras como fez a geringonça. Essa autonomia estratégia é fundamental para o país e para o PS”.

    A dimensão europeísta e atlantista existe alianças que Carneiro está em condições de fazer, em melhores condições que Pedro Nuno Santos, diz o eurodeputado.

  • Carlos Moedas à Al Jazeera recusa novamente ser candidato a outro lugar

    Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, recusa, novamente, ser candidato a qualquer cargo, considerando que ser presidente da Câmara é o melhor lugar para se estar.

    Em entrevista à Al Jazeera, quando questionado com a ambição de poder ser concorrer a primeiro-ministro, Carlos Moeda diz ser lisonjeador que se pense nele para outros lugares — considerando que isso se deve ao facto de gostarem dele e considerarem que “estou a fazer um bom trabalho” — mas “gosto de ser presidente da Câmara, é um lugar imediato e é de impacto, no qual podemos resolver problemas”.

    Volta a recusar sair agora de Lisboa. “Estou com as pessoas de Lisboa e não vou concorrer a nenhum outro cargo. Não há melhor lugar político no mundo do que ser presidente da Câmara, ser presidente da Câmara é muito importante para futuro da humanidade e dos países”.

    Quanto à crise política admite que “nunca é bom para o país e para a imagem do país”, mas assume que em Portugal há boas pessoas na política e o país teve grandes líderes. E acredita que o “país encontrará estabilidade política, económica e social” com as eleições, ainda que haja, nestes casos, sempre “efeitos”. Mas, no geral, “Portugal fizemos um bom trabalho”.

    “Estas coisas às vezes acontecem, não deviam, mas acontecem e devemos ultrapassar, e lidar com isso, com transparência. Olhar para os problemas e ultrapassá-los. Vamos ter eleições e escolher um novo governo.”

    Esta crise, acrescentou, “faz-nos pensar o que podemos fazer mais”, dizendo que na Câmara tem um gabinete anticorrupção e de transparência.

  • PSD recomenda recato a Costa e pergunta "quem é o PS para dar lições de estabilidade"

    Hugo Soares considerou que o Governo está “contra médicos, contra professores, contra oficiais de Justiça, contra forças de segurança, contra Presidente da República e agora contra Justiça”.

    PSD recomenda recato a Costa e pergunta “quem é o PS para dar lições de estabilidade”

  • Irmão de Marcelo apoia Carneiro. "É o que melhor preserva a herança de Mário Soares", diz António Rebelo de Sousa

    António Rebelo de Sousa é o mais recente novo apoiante da candidatura de José Luís Carneiro à liderança do PS. Numa declaração enviada ao Observador pela candidatura, António Rebelo de Sousa , que é o irmão do meio do Presidente da República, apresenta-se “como social-democrata e membro do Partido Socialista” e entende que “Carneiro é o candidato à liderança do PS que se apresenta como defensor de uma alternativa entre o neoliberalismo conservador e o coletivismo radical caduco e que melhor preserva a herança de Mário Soares”.

    O socialista que se candidata a líder é ainda apontado como o mais capaz de “conciliar a defesa da Liberdade e da Democracia com o desiderato da Justiça Social”: “Daí que, neste momento crítico da vida do país, esteja inteiramente com a sua candidatura”.

    António Rebelo de Sousa teve intensa atividade política no início de vida adulta, primeiro ligado ao PSD, mas depois ao PS. Entre 1974 e 76 presidiu à Juventude Social Democrata, e foi deputado eleito pelo PSD, função que exerceu até 1980, mas nas legislativas de 1983 já foi eleito pelo PS à Assembleia da República, pelo círculo de Lisboa. É economista e trabalhou com dois ministros das Finanças socialistas, tendo sido assessor de António Sousa Franco, e mais tarde consultor de Guilherme d’Oliveira Martins.

  • Costa atira a Marcelo sobre PGR, crise política "irresponsável" e ainda lhe deixa recados para o futuro

    Os dois ainda têm quatro meses de coabitação e Costa avisa que revelação de conversas privadas afeta “fluidez”. Responsabiliza Marcelo pela crise política e avisa-o sobre aceitar acordos com Chega.

    Costa atira a Marcelo sobre PGR, crise política “irresponsável” e ainda lhe deixa recados para o futuro

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