Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a seguir tudo sobre a crise política neste link e na rádio Observador. Hoje, Eduardo Ferro Rodrigues é entrevistado no programa Sob Escuta.

    Ferro Rodrigues em entrevista hoje ao Observador. Moção de José Luís Carneiro conta com ex-ministros

  • Lobo Xavier diz que é "pobre protagonista" na polémica da PGR e que Costa quis "adensar a intriga contra o Presidente"

    Lobo Xavier julga que não quebrou a confidencialidade do Conselho de Estado. “Sou um pobre protagonista”, diz o comentador na CNN Portugal sobre esta polémica.

    E explica: “Começaram a circular uns spins sobre a PGR em Belém, a 7 de novembro” e António Costa nunca quis dizer se tinha pedido ao Presidente para chamar Lucília Gago, “quando tinha duas hipóteses, negar ou admitir, tendo preferido adensar uma intriga de que não era verdade que não tinha pedido ao Presidente da República”. “Adensou um clima de intriga infame contra o Presidente da República”, diz Lobo Xavier.

    “Não fui eu que trouxe o facto, que o revelei em primeira linha e que ele se passou no Conselho de Estado. António Costa é que o sugere”, afirma: “Não temo que me digam que violei a confidencialidade. Acho que não violei o direito de reserva do Conselho de Estado”.

    António Costa: “Não tive conversas públicas com Lobo Xavier”

  • Pedro Nuno garante que terá "equipa eticamente irrepreensível"

    Questionado sobre como pretende evitar casos como os que afectaram este Governo, nomeadamente várias questões judiciais, Pedro Nuno Santos compromete-se a “procurar garantir” que a sua “equipa é eticamente irrepreensível. Essa será uma preocupação minha do primeiro minuto até ao fim”.

    A “reflexão” no PS sobre estas questões “é constante”, garante ainda o candidato à liderança que garante não estar a criar um cordão sanitário à volta das questões de justiça nesta fase. “Devemos defender sempre a separação” entre política e justiça, diz garantindo que “não é um refúgio para o PS, mas princípios basilares de um Estado de Direito”.

    Foram as últimas palavras de Pedro Nuno Santos nesta entrevista à CNN.

  • Pedro Nuno Santos diz que PS não tem "problema crónico com a justiça"

    Sobre a questão judicial e o facto de ter dois primeiros-ministros a braços com problemas judiciais, Pedro Nuno Santos diz que “temos um processo judicial em curso e todos devemos garantir que se protegem dois princípios: a presunção de inocência e o tempo das instituições judiciais”.

    “Estamos muito longe, neste processo, de poder retirar conclusões”, diz. “Isto era dizer que o PS tem um problema crónico com a justiça é isso não é assim”, argumenta sobre esta questão.

  • Pedro Nuno: "Não há pressa para encerrar processo de privatização da TAP"

    Sobre a privatização da TAP, o candidato à liderança do PS recorda que defendeu sempre que o capital da companhia aérea devia ser aberto a provados. “É importante conseguirmos que a TAP tenha uma ligação a um grudpo de aviação”, assume.

    Mas diz que “não há pressa para encerrar processo de privatização” porque a empresa “está saudável do ponto de vista financeiro”. “Os investidores têm de perceber que o Estado português não está desesperado”.

    Mantém que o Estado “só preserva a sua posição negocial se não comparecer como estando desesperado para vender”. “Nunca se deve colocar um prazo para a venda de um activo do Estado porque o desvalorizamos”, argumenta.

    Além disso, ainda diz que “é muito importante que o Estado se mantenha na TAP”, reafirmando a sua posição de o Estado ter mais de 50% na companhia.

  • Pedro Nuno não vai "pôr em causa" atual processo de escolha da localização do novo aeroporto

    Sobre a localização do novo aeroporto, Pedro Nuno Santos diz que o processo de escolha que está em marcha “não vai ser posto” em causa por si: “Levarei até ao fim esse compromisso”.

    Diz que avançará com a solução, mesmo que o PSD não concordar. “Haverá um relatório e imagino que não aponte uma localização mas identifique pontos positivos e negativos de cada uma. Haverá um tempo de debate e reflexão. Se for possível o entendimento [com o PSD] isso é bom. Mas não podemos ficar paralisados mais uma vez”, explica. “Seria um crime que faríamos ao país”, acredita, alertando para o dinheiro que está a ser perdido “por não haver decisão”.

    Também não revela qual a sua preferência nessa matéria, respeitando a metodologia escolhida pelo Governo de que fez parte — e quando ainda estava na pasta das Infraestruturas.

  • Sobre a polémica frase de não pagar a dívida: "Não foi uma declaração feliz", assume Pedro Nuno Santos

    Relativamente a uma frase sua de 2011 sobre o não pagamento da dívida, Pedro Nuno diz que “não foi uma declaração feliz” e que tinha a ver “com um determinado contexto que o país vivia”. “Está relegada para o seu tempo”, defende-se.

    “Diminuir dívida é consensual à esquerda e à direita”, diz e acrescenta que quando participou nos governos a dívida pública baixou: “É isso que também tenho para mostrar”.

  • "Não há equivalência entre o Bloco e o PCP e o Chega"

    Governará se não ganhar as eleições (tal como fez António Costa)? À pergunta direta, Pedro Nuno Santos não sai da mesma resposta: “Estamos a trabalhar num cenário de vitória”.

    Aproveita também para dizer que “não há equivalência entre o BE o o PCP e o Chega”. “O BE e o PCP já têm muitos anos na democracia e dão mostras de respeito pelo Estado de Direito que o Chega não tem”.

  • Pedro Nuno não esclarece se viabiliza um Governo PSD sem maioria absoluta

    “Seria um erro tremendo do PS que se fechem portas com partidos com quem trabalhamos. Tivemos experiência de governação que correu bem”, diz Pedro Nuno Santos sobre a geringonça.

    O candidato à liderança do PS evitar entrar por cenarizações e garante que não é por medo de perder eleitorado. “Depois veremos as condições de governabilidade que o PS pode ter”, conclui.

    Já apontando para as legislativas, diz apenas que vai trabalhar até 10 de março para ganhar as eleições. E não responde à pergunta sobre se viabiliza um Governo do PSD sem maioria absoluta: “Nesta fase é um erro darmos respostas absolutas”.

  • "Falaremos sempre com o PSD em matérias de regime. Mas PSD está radicalizado".

    Sobre as condições de governabilidade e futuros acordos, Pedro Nuno Santos diz que “o PS tem grau de autonomia estratégica muito considerável que foi alargada em 2015” com a geringonça.

    “Não se fecham portas”, repete sobre futuros acordos pós-eleitorais. Mas diz que “há áreas fundamentais de soberania e política externa, onde há posições estabilizadas há décadas que devem ser trabalhadas e quando alteradas sempre em diálogo com o maior partido de centro direita”.

    “Falaremos sempre com o PSD. Há matérias de regime imprescindíveis de ser trabalhadas com o PSD. Mas o PSD está radicalizado: não só disputa com o Chega como depende da IL”, ataca. Aqui vinca a diferença do PSD que se entendia com o CDS.

  • "José Luís Carneiro é um grande ministro", diz o adversário Pedro Nuno Santos

    Pedro Nuno Santos fala agora dos apoios de José Luís Carneiro, dizendo que “é um militante muito válido do PS e um grande ministro”. “Sempre tive à espera que tivesse apoios no PS”, afirma ainda.

    Já quanto ao que o seu adversário tem dito sobre a sua candidatura, Pedro Nuno diz que “é uma campanha normal de um partido grande que governa e quer continuar a governar”.

    Diz que vai para esta corrida “com confiança no projeto” que considera que é o que “mais mobiliza os militantes do PS”. Admite que “nada está decidido até às eleições” diretas e diz que sempre fará campanha pelo PS — quando questionado se se unirá a José Luís Carneiro em caso de derrota. “Não tenho nenhuma dúvida que o PS estará unido. Não somos um partido que consome líderes”; diz atirando a outros partidos, que não nomeia.

  • Pedro Nuno Santos: "É ótima a minha relação com António Costa"

    Continua agora, na CNN Portugal, a entrevista a Pedro Nuno Santos que garante que é “ótima a relação” entre ele o primeiro-ministro António Costa e que já falaram depois de ter apresentado a sua candidatura à liderança do PS.

    “Não estamos aqui a medir quem tem melhor relação com o primeiro-ministro”, afirma quando confrontado com o abraço que Costa deu a José Luís Carneiro quando este apresentou a intenção de candidatar à liderança.

  • Pedro Nuno: "Se se quer derrotar o Chega, só há um voto que é no PS"

    “O cenário em que trabalhamos é na vitória do PS”, responde Pedro Nuno Santos quando questionado sobre cenários pós eleitorais e condições de governabilidade. Só é claro num ponto:

    “O Chega não é um problema do PS. O que sabemos para além das palavras do líder do PSD é do acordo que o PSD fez nos Açores com vários partidos entre os quais o Chega”, atira ao adversário social-democrata.

    Para Pedro Nuno Santo “se se quer derrotar o Chega, só há um voto que é no PS”.

    A entrevista na TVI terminou e vai continuar dentro de momentos na CNN Portugal. Vai poder continuar a acompanhá-la também neste liveblog.

  • A geringonça "foi um sucesso": "Não fechamos portas"

    Questionado sobre o desejo de vir a repetir a “geringonça”, Pedro Nuno Santos responde que “o PS deve estar focado em ganhar as eleições e ter o melhor resultado possível”.

    A sua ideia é “aprofundar” o que foi feito, “dar um novo impulso social”, diz. “Há muitos problemas em que a resolução dos problemas está em curso e deve continuar”, diz ainda.

    Depois das eleições diz que o PS “procurará as soluções que permitam implementar o programa do PS”. Sobre a geringonça diz que “foi um sucesso” e que os portugueses têm dela “uma memória boa, por oposição à memória da troika”: “Nós não fechamos portas e critico quando se aparenta fechar portas”. Lembra também, a propósito, que em 2015, Costa “derrubou muros”.

  • "Temos de ser capazes de olhar mais para os nossos", diz Pedro Nuno sobre investimento

    Quando questionado se apoia o investimento estrangeiro, Pedro Nuno Santos diz que apoia o investimento, o estrangeiro também. Mas foca-se no nacional: “Temos de ser capazes de olhar mais para os nossos.”

    “Acreditamos pouco em nós e quando olhamos para as nossas empresas e empresários temos o necessário para ter uma economia mais desenvolvida”, afirma.

  • "Os problemas não se sobrepõem às marcas muito positivas da governação de Costa", diz candidato ao PS

    “As razões que se devem à interrupção da legislatura nãos e devem à situação económica, vinca agora Pedro Nuno Santos enumerando as marcas de Costa como a criação de empregos, a diminuição da dívida ou o crescimento da economia. “Um legado muito importante que António Costa deixa ao país”, reconhece.

    Sobre as lições que tirou dos casos e casinhos dos últimos meses — entre os quais a sua demissão –, Pedro Nuno Santos responde com “a prática política que teve resultados na vida das pessoas”: E aponta as sondagens que continuam a colocar o PS à frente do PSD. “O PS tem sido ao longo dos anos o garante da estabilidade”, afirma.

    Depois diz que “temos de ir aprendendo com os 50 anos de democracia e cada evento deve servir de lição para o futuro”. “As escolhas que se fazem são muito importantes e o trabalho de aprendizagem é uma constante”, afirma. Mas “os problemas”, insiste, “não se sobrepõem às marcas muito positivas da governação de António Costa”.

    Aponta ainda como problemas que ainda se mantêm, nomeadamente os “salários baixos e problemas nos serviços públicos que precisam de reforma”, diz.

  • Pedro Nuno com "disciplina férrea" sobre casos judiciais, mas processo de Costa "deve ser concluído o quanto antes"

    A entrevista a Pedro Nuno Santos na TVI começa com a pergunta sobre os casos judiciais que estão na base da queda do Governo e sobre se a PGR deve esclarecer alguma coisa. O candidato à liderança do PS não responde e diz que tem “o dever de me impor uma disciplina férrea sobre esse tema”, em nome da “presunção da inocência” e pelo respeito do “tempo da justiça”.

    Sobre o processo-crime contra Costa diz que “deve ser concluído o quanto antes”, mas recusa dar prazos.

    Diz ainda que o apelo de Costa sobre manter afastados dos discursos políticos os casos de justiça, deixado na última reunião da Comissão Nacional do PS, deve ser seguido.

    Pedro Nuno diz que recebeu a notícia com “grande preocupação” e continua “com o mesmo nível de preocupação”, repetindo que se deve respeitar os temas de justiça e a presunção de inocência dos envolvidos.

  • Santos Silva: "Sabem o que penso sobre fugas de informação"

    O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, criticou esta terça-feira as fugas de informação do Conselho de Estado. “Sabem o que penso sobre fugas de informação”, disse Santos Silva aos jornalistas.

    À margem da apresentação de um livro, o presidente da AR foi questionado sobre a visita de Marine Le Pen (a líder da extrema-direita francesa) a Lisboa e à Assembleia da República, a convite de André Ventura, o presidente do Chega.

    Augusto Santos Silva ressalvou que os “deputados são livres de convidar quem quiserem e não precisam de autorização do presidente”. No entanto, quanto à possibilidade de Le Pen participar numa conferência de imprensa no parlamento português, Santos Silva disse desconhecer o assunto.

  • Miguel Fontes e Bernardo Trindade apoiam candidatura de José Luís Carneiro

    O secretário de Estado do Trabalho Miguel Fontes e o presidente da Associação de Hotelaria de Portugal, Bernardo Trindade, manifestaram apoio a José Luís Carneiro na corrida a secretário-geral do PS, anunciou hoje a sua candidatura.

    Bernardo Trindade foi secretário de Estado do Turismo no tempo do primeiro-ministro José Sócrates e preside atualmente à Associação de Hotelaria de Portugal (AHP). Já Miguel Fontes desempenhou também o cargo de secretário de Estado da Juventude nos primeiros Governos de António Guterres.

    José Manuel Silva, presidente do Conselho de Direção da Escola Superior de Saúde de Santa Maria, Porto, Catarina Silva, dirigente nacional da Juventude Socialista e autarca na Assembleia de Freguesia de Arroios, em Lisboa, Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, e Alberto Mesquita, ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, foram outros dos apoios hoje anunciados pela candidatura de José Luís Carneiro.

  • Lesados do BES e Banif temem “morrer na praia” sem solução que os compense

    Os lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES temem que a crise política impeça a solução que vinham a negociar há anos com o Governo para os compensar parcialmente pelas perdas sofridas nos colapsos dos bancos.

    “Estamos preocupados, trabalhámos durante cinco anos de forma árdua para encontrar por fim uma solução para os lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES e esta avalanche política surge no mês quando estávamos para anunciar as soluções”, disse o advogado Nuno Vieira, representante de lesados, contactado pela Lusa.

    O advogado disse que, apesar da crise política, os lesados esperam que o atual Governo ainda avance com o processo para que o novo executivo tenha condições de pegar no assunto e o fechar rapidamente.

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