Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a pandemia de Covid-19 ao longo do dia de ontem, sábado.

    Variante Ómicron também já terá chegado à Austrália

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Israel fecha fronteiras e proíbe todos os estrangeiros de entrar para controlar variante Ómicron

    Israel decidiu este sábado encerrar por completo as suas fronteiras devido à variante Ómicron do coronavírus, noticia a agência Reuters.

    De acordo com um comunicado do primeiro-ministro Naftali Bennett, todos os estrangeiros vão ser proibidos de entrar em Israel ao abrigo da nova proibição, que ainda tem de ser aprovada pelo governo israelita e que deverá durar 14 dias.

    Já desde sexta-feira que estava em vigor uma proibição relativa a vários países africanos.

    Ao mesmo tempo, Israel vai usar técnicas de vigilância anti-terrorismo para rastrear telemóveis e conter a disseminação da nova variante — que também já foi detetada no país.

    Ao abrigo da nova medida, todos os israelitas que entrarem em Israel, mesmo os que estiverem vacinados, vão ser sujeitos a uma quarentena.

  • Sintomas da variante Ómicron são ligeiros e não incluem perda de olfato e paladar, diz responsável médica sul-africana

    A variante Ómicron do coronavírus causa apenas uma doença ligeira, sem sintomas graves, disse este sábado a presidente da Associação dos Médicos da África do Sul, Angelique Coetzee, à agência de notícias russa Sputnik.

    “Apresenta uma doença ligeira e os sintomas incluem dores musculares, cansaço e um dia ou dois de indisposição. Até agora, detetámos que os infetados não perdem o paladar nem o olfato. Podem ter tosse ligeira. Não há sintomas graves. Muitos estão a ser tratados em casa“, disse Coetzee.

    Segundo Angelique Coetzee, a variante Ómicron não sobrecarregou o sistema de saúde da África do Sul, o país onde se crê estar a raiz desta nova variante.

    Além disso, não terão sido detetados casos em pessoas vacinadas.

    Porém, Angelique Coetzee advertiu para a necessidade de aguardar duas semanas até se poder tirar mais conclusões sobre a nova variante e o modo como se está a disseminar.

  • EUA agradecem à África do Sul transparência na comunicação da nova variante

    O Governo dos Estados Unidos da América (EUA) agradeceu hoje às autoridades sul-africanas pela sua transparência na comunicação em relação à nova variante do vírus da Covid-19, Ómicron, considerando-as um exemplo para o resto do mundo.

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, manteve uma conversa telefónica com a sua homóloga sul-africana, Naledi Pandor, a quem transmitiu o seu “apreço” pela cooperação em matéria de saúde pública entre os dois países, disse o Departamento de Estado num comunicado.

    Blinken elogiou também a “identificação rápida” da nova variante do coronavírus por parte dos cientistas sul-africanos. A deteção desta nova variante na África Austral é preocupante para a comunidade científica porque apresenta uma amálgama de mais de 30 mutações que, embora algumas tenham sido observadas noutras variantes, como a Beta, esta é a primeira vez que são vistas juntas.

  • Primeiro caso da nova variante detetado na República Checa

    O hospital regional em Liberec, no norte da República Checa, anunciou hoje a descoberta da nova variante Ómicron numa paciente com covid-19.

    “Podemos confirmar que a estirpe está autenticada”, afirmou um porta-voz da instituição, Vacla Ricar, em declarações à televisão checa, observando que o principal laboratório do país irá agora analisar uma amostra.

    “O resultado é, no entanto, já bastante preciso”, disse o mesmo responsável, acrescentando que a estirpe foi confirmada a “90%”.

    O primeiro-ministro checo, Andrej Babis, já havia referido anteriormente que a mulher, vacinada e com sintomas ligeiros, tinha viajado para a Namíbia antes de regressar à República Checa via África do Sul e Dubai.

  • Angola alarga horário de restaurantes e espetáculos e ensaia alívio de restrições

    Os horários de restaurantes e espetáculos musicais em Angola vão ser alargados até às 00h00 a partir de 15 de dezembro, a par de outras medidas de alívio de restrições face à Covid-19 hoje anunciadas.

    As medidas de alívio, contempladas no decreto presidencial relativo à situação de calamidade publica, que vai vigorar entre 30 de novembro e 05 de janeiro, foram divulgadas no mesmo dia em que Angola anunciou também o fecho de fronteiras com vários países africanos para tentar controlar a nova variante do vírus da Covid-19, identificada na África do Sul, que está a causar alarme a nível mundial.

    O Ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, no anúncio das medidas que atualizam o novo decreto presidencial de calamidade, explicou que os objetivos são, por um lado, responder à tendência da situação epidemiológica em Angola, que tem assistido a uma redução significativa do número de casos e de mortes, mas também “compreender o que é a dinâmica internacional”.

    Entre as principais alterações ao novo decreto consta a exigência do certificado de vacinação completa contra a Covid-19 para aceder a concursos para a função pública, viagens ao estrangeiro e viagens interprovinciais em transportes coletivos.

  • Angola com mais nove casos, nove recuperações e sem mortes em 24 horas

    Angola registou nove novos casos de covid-19 e nove recuperações, nas últimas 24 horas, anunciou hoje a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, em Luanda, na atualização dos dados da pandemia no país.

    Cinco dos nove casos, oito do sexo masculino e um feminino, entre os 13 e 60 anos, foram diagnosticados no Zaire e quatro em Luanda.

    Dos nove casos considerados recuperados da doença, seis estão no Bengo e três em Luanda, e as idades variam entre 20 e 62 anos.

    Até ao momento, o país regista um total de 65.139 casos positivos, 1.733 óbitos, 63.192 recuperados da doença e 214 ativos, incluindo um em estado crítico, três graves, nove moderados, 14 leves e 187 são assintomáticos.

    Nas últimas 24 horas, não houve registo de mortes. Os laboratórios processaram 1.591 amostras por RT-PCR.

  • De cartão na mão, Marcelo incentiva à vacinação em Angola e mostra caminho para vencer pandemia

    Com o comprovativo que trouxe de Portugal na mão, o Presidente da República visitou um centro de vacinação nos arredores de Luanda para incentivar a população angolana a fazer parte da luta contra a pandemia de Covid-19.

    “Olha, este foi o meu primeiro cartão”, disse Marcelo Rebelo de Sousa a um rapaz que estava a aguardar para receber o comprovativo de vacinação contra o SARS-CoV-2, no Centro Cultural Paz Flor.

    É o primeiro cartão do Presidente da República uma vez que, entretanto, recebeu outro que atesta que tem a terceira dose de reforço. No entanto, em Angola a questão é outra.

    De acordo com as autoridades angolanas, há cinco milhões de pessoas que faltaram à administração da segunda dose e, deste modo, têm o processo incompleto e uma imunidade débil.

    Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a visita de dois dias à capital angolana para incentivar à vacinação e até apresentou a receita para debelar a pandemia: “Insistir, insistir, insistir. Vacinar, vacinar, vacinar”.

    “Esta pandemia ainda está por aí”, disse a um grupo de pessoas que estava a aguardar pela sua vez, neste centro repleto de candelabros, reminiscência das festas que outrora acolheria.

    E enquanto percorria este centro cultural convertido em unidade de vacinação foi apresentando o cartão como prova de que já está vacinado e de que as vacinas apenas tinham benefícios. Até houve oportunidade para comparar cartões.

    “O meu é assim, é branco, e o teu?”, perguntou a um homem que apresentou ao Presidente português um cartão esverdeado e já preenchido, comprovando que também já fazia parte do “lote dos imunizados”.

    Acenou para um lado, depois para o outro, e pelo meio ia tirando o cartão de vacinação do bolso do blazer para o mostrar às pessoas que iam ser vacinadas. É a prova irrefutável de Marcelo em como há um caminho para derrotar a pandemia.

    Apesar do elevado número de pessoas que ainda não completaram a vacinação, a situação em Angola é melhor do que a de países vizinhos.

    O Estado angolano privilegiou desde o início da pandemia a implementação de restrições rigorosas para mitigar contágios. Mas a vacinação também é uma arma eficaz.

    “Mais vale prevenir do que remediar e prevenir é vacinar, mais cedo do que mais tarde. É por causa de exemplos como o vosso que Angola está numa situação melhor do que outros países africanos e muitos países pelo mundo”, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa.

    E como já atravessou o processo de vacinação todo em Portugal, decidiu partilhar a experiência com os estreantes. Aproximou-se de um rapaz e pediu se podia assistir ao momento.

    “É agora, não é? Eu já me vacinei, já fiz essa experiência também, é a coisa mais simples do mundo”, disse.

    A vacina foi administrada e “está feito”. O prognóstico do Presidente português é que poderá haver uma ligeira dor no braço dia seguinte.

    Apesar de ter captado todas as atenções, a vacinação ia continuando, mas tudo parou para ouvir o compromisso de Portugal com o processo de vacinação angolano.

    Mais de três milhões de vacinas foi o número apontado pelo Presidente que o Estado português vai enviar para o “país irmão”, para que consiga controlar o mais rapidamente possível a pandemia.

    Não houve ‘selfies’ ou abraços desta vez, a pandemia não o permite, mas os telemóveis estavam em todo o lado para ‘apanhar’ o Presidente português a serpentear por este centro de vacinação.

  • Madeira com quatro mortes em 24 horas eleva para 100 número de óbitos

    A Madeira registou hoje quatro mortes associadas à covid-19, elevando para 100 o número de óbitos, e 96 novos casos de infeção, anunciou a Direção Regional da Saúde (DRS).

    Morreram hoje no hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, quatro pessoas com Covid-19, todas com comorbilidades associadas, indicou a DRS. Trata-se de dois doentes de 81 anos, um de 95 e outro de 57.

    Esta é a segunda vez que a Madeira regista quatro mortes num dia desde o início da pandemia de Covid-19, recorde que tinha sido batido em 16 janeiro deste ano.

    Dos 96 novos casos, 16 importados e os restantes 80 são de transmissão local, de acordo com o boletim epidemiológico diário, que acrescenta que há hoje mais 48 doentes recuperados.

    A Madeira passa, assim, a contabilizar 695 casos de Covid-19 ativos, dos quais 48 são importados e 647 de transmissão local.

    Nos internamentos, a região regista hoje 63 doentes hospitalizados, dos quais quatro encontram-se na Unidade de Cuidados Intensivos dedicada à Covid-19.

    Há também 47 pessoas a cumprir isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.

    “No total, há 285 situações que se encontram hoje em apreciação pelas autoridades de saúde, estando estas relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem”, acrescenta a DRS.

    Estão também a ser acompanhados 465 contactos de casos positivos pelas autoridades de saúde da região e 29.429 viajantes com recurso à aplicação “Madeira Safe”.

  • Covid-19. Cientistas britânicos desdramatizam efeitos de nova variante

    Cientistas britânicos relativizaram o alarme gerado pela variante Ómicron do coronavírus, admitindo que, apesar das muitas mutações genéticas que tem, as vacinas continuarão provavelmente eficazes.

    Covid-19. Cientistas britânicos desdramatizam efeitos de nova variante

  • Passageiros de voo oriundo de Maputo testados no aeroporto de Lisboa

    As autoridades de saúde portuguesas estão a fazer testes à Covid-19 a todos os 262 passageiros de um voo oriundo de Maputo, em Moçambique, que aterrou ao final da tarde no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

    “Às 18:41 aterrou um avião proveniente de Maputo que traz 262 passageiros. O que está a acontecer é uma operação conjunta. O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está a garantir do ponto de vista técnico a realização de testes a todos os passageiros”, disse aos jornalistas Bruno Borges, do INEM.

    Além do INEM, esta operação envolve o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a PSP.

    O mesmo responsável esclareceu que esta operação está a ser realizada na sequência da decisão do Governo que “prevê que todos os passageiros façam à entrada em território nacional um teste antigénio ou um teste PCR, no sentido de garantir que todas as pessoas que entram em território nacional não estão com a doença face a esta nova variante que temos que é muito agressiva”.

    Covid-19. Passageiros de voo oriundo de Maputo testados no aeroporto de Lisboa

  • DGS. Foram administradas 90 mil doses de reforço da vacina neste sábado

    Portugal alcançou neste sábado um recorde diário na administração de doses de reforço contra a Covid-19, com cerca de 90 mil pessoas até às 20h.

    A informação foi confirmada pela Direção-Geral de Saúde (DGS), depois de o responsável da task force de vacinação ter adiantado esse mesmo número em entrevista à SIC.

    “Além da dose de reforço, foram hoje vacinadas contra a gripe quase 36 mil pessoas”, diz a DGS. Ou seja, no total, foram administradas aproximadamente 126 mil doses.

  • "Vamos reabrir mais" centros de vacinação, diz coordenador da task force, lamentando longas de filas de espera de idosos ao frio

    Coordenador da “task force” lamenta imagens de filas de espera em locais de vacinação, como Recardães (Águeda). “É óbvio que não é agradável ter de esperar mais do que o tempo razoável”, diz na SIC.

    “Vamos reabrir mais” centros de vacinação, diz coordenador da task force, lamentando longas de filas de espera de idosos ao frio

  • Marcelo diz que repatriamento de portugueses depende de juízos das autoridades sanitárias

    O Presidente da República considerou hoje que o repatriamento de cidadãos portugueses, por causa da estirpe do SARS-CoV-2 recentemente descoberta, depende dos “juízos das autoridades sanitárias”, mas lembrou que o processo é da competência do Governo.

    No final de uma visita ao Centro de Vacinação Paz Flor, nos arredores de Luanda, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre os pedidos de repatriamento de vários portugueses residentes, por exemplo, em Moçambique, por causa das restrições às viagens decretadas para mitigar a propagação da mais recente variante, detetada na África do Sul.

    “Não vou antecipar aquilo que é uma competência do Governo nessa matéria de repatriamento, por envolver intervenção de juízos das autoridades sanitárias”, referiu o chefe de Estado.

    Neste momento, prosseguiu, “entra o saber ir medindo a progressão de casos fora do país, dentro do país, de portugueses dentro do país ou fora do país”.

    Questionado também sobre a proporcionalidade das medidas apresentadas na última semana pelo Governo para conter a pandemia em Portugal face ao aparecimento da Omicron, o Presidente da República recordou que já durante a última sessão do Infarmed um dos epidemiologistas falou “com conhecimento de causa da existência” de uma “variante da variante e tinha dito que era mais contagiosa”, mas possivelmente menos fatal.

    Por isso, acrescentou, está a ser feito um trabalho de acompanhamento entre o aumento do número de infeções e a proporcionalidade das medidas que têm de ser decretadas.

    “Naquilo que se sabia e sabe neste momento, [as medidas] foram pensadas nesse quadro, portanto, não podemos agora imaginar o que se virá a saber daqui por dois meses, três meses, quatro meses”, declarou.

    Marcelo também partilhou algo que achou não ser uma “inconfidência” e disse que Angola também estava a pensar encerrar as fronteiras a países com casos da Omicron.

  • Jogo entre Belenenses SAD e Benfica deverá mesmo avançar, diz jornal Record

    O jogo entre o Belenenses SAD e o Benfica deverá mesmo realizar-se, apesar dos vários casos positivos de Covid-19 na equipa do Belenenses SAD.

    A informação está a ser avançada pelo jornal desportivo Record, que diz ainda que a equipa do Benfica já saiu do centro de estágio, no Seixal, estando a caminho do estádio do Jamor, onde se realiza o jogo às 20h30.

    O Belenenses SAD tem 17 casos de Covid-19, incluindo o jogador sul-africano Cafú Phete, que regressou recentemente da África do Sul — havendo receio de que o surto no Belenenses SAD esteja relacionado com a variante Ómicron.

    Belenenses SAD não pediu adiamento do jogo com Benfica. DGS recusa responsabilidades na decisão final

  • África do Sul refuta que nova variante na Europa tenha origem no país

    O Governo sul-africano refutou hoje as alegações de que a nova variante do coronavírus que provoca a Covid-19, detetada em Estados membros da União Europeia (UE), seja oriunda da África do Sul.

    “Também observamos que foram detetadas novas variantes em outros países. Cada um desses casos não teve ligações recentes com a África Austral”, referiu a ministra das Relações Internacionais e Cooperação Naledi Pandor, em comunicado que a Lusa teve acesso.

    “É importante notar que a reação para com esses países é totalmente diferente da reação para com os casos na África Austral”, adiantou.

    A chefe da diplomacia sul-africana considerou também que a “avalanche” de suspensões nas ligações internacionais impostas contra o país nas últimas 24 horas, nomeadamente pelos 27 Estados-membros da UE, serviu de “castigo” a Pretória por divulgar e partilhar publicamente a recente descoberta científica sobre a Ómicron, a nova variante do vírus que provoca a Covid-19, também detetada na África do Sul.

    “É o equivalente a castigar a África do Sul pelo seu sequenciamento genómico avançado e a capacidade de detetar novas variantes muito mais rapidamente”, salientou Naledi Pandor.

    “A ciência de excelência deve ser aplaudida e não castigada. A comunidade global precisa de colaboração e parcerias na gestão da pandemia da Covid-19”, sustentou a ministra.

    Naledi Pandor vincou que a África do Sul “segue e aplica protocolos de saúde Covid-19 para viagens internacionais que são mundialmente reconhecidos”.

    “Nenhuma pessoa infetada é autorizada a sair do país”, frisou.

    Sobre as novas medidas anunciadas, Naledi Pandor referiu que “a OMS sublinhou a importância de se aguardar primeiro pelos resultados da investigação científica”.

    Contactado pela Lusa, um porta-voz ministerial destacou a Bélgica e a Alemanha entre os países europeus que não partilharam atempadamente também com a comunidade internacional e a OMS os seus dados científicos sobre as novas variantes da Covid-19 identificadas nos seus territórios.

    “Respeitamos o direito de todos os países tomarem as medidas de precaução necessárias para protegerem os seus cidadãos, mas é necessário lembrar que esta pandemia requer colaboração e partilha de experiências”, salientou Naledi Pandor.

    “A nossa preocupação imediata é o impacto que essas restrições estão a causar às famílias, e às indústrias do turismo e viagens, e aos negócios”, frisou a ministra sul-africana.

  • Japão e Coreia do Sul restringem entrada de viajantes da África Austral

    Japão e Coreia do Sul anunciaram hoje restrições de entrada a viajantes oriundos da África Austral, devido à variante Ómicron do novo coronavírus, obrigando-os a quarentenas mais rigorosas.

    O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que o seu Governo vai adicionar Moçambique, Maláui e Zâmbia à lista de países com critérios de entrada mais rígidos, enquanto a Coreia do Sul vai restringir a emissão de vistos para viajantes da África do Sul — onde a variante Ómicron foi detetada inicialmente – e de outros sete países vizinhos.

    Os viajantes que chegam ao território japonês e que estiveram recentemente nesses nove países passam a ser obrigados a uma quarentena obrigatória de 10 dias num centro governamental e devem passar por três testes de PCR para detetar a presença do vírus nesse período.

    O Japão está com níveis baixos de novas infeções diárias com o novo coronavírus e ainda não detetou um único caso com a nova variante.

    Estes dois países asiáticos procuram assim replicar as medidas de contenção que países em diversos continentes estão a desenvolver para travar a disseminação de uma variante que a Organização Mundial de Saúde (OMS) já descreveu como “preocupante”, pelo seu elevado nível de contaminação.

  • Dois casos suspeitos da variante Ómicron na Alemanha estão confirmados, diz governo regional da Baviera

    Os dois casos suspeitos de infeção pela variante Ómicron anunciados este sábado pelas autoridades alemãs foram confirmados, noticia a agência Reuters.

    O governo regional da Baviera confirmou que as duas pessoas, que entraram na Alemanha no dia 24 de novembro através do aeroporto de Munique, estão infetadas com a variante Ómicron do coronavírus.

    As duas pessoas estão em isolamento.

  • Itália deteta primeiro caso da variante Ómicron. Pessoa infetada tinha regressado de Moçambique

    Foi detetado o primeiro caso da variante Ómicron em Itália, diz o jornal Corriere della Sera.

    Segundo aquele jornal, o caso foi diagnosticado numa pessoa que vive na região da Campania (no sul do país), mas que tinha recentemente regressado a Itália após uma viagem a Moçambique.

    A pessoa está em isolamento e de boa saúde, diz ainda o jornal, sublinhando que a informação genética do vírus foi sequenciada num hospital de Milão.

    Os contactos próximos da pessoa infetada também estão em isolamento.

    O caso foi detetado poucas horas depois de Itália ter suspendido todo o tráfego aéreo de e para oito países no sul de África, incluindo Moçambique.

  • Bélgica começa a aplicar domingo restrições de voo a nove países africanos

    A Bélgica começa no domingo a aplicar restrições de viagem a nove países africanos (Lesoto, Botsuana, Zimbabué, Moçambique, Namíbia, Essuatíni, África do Sul, Malaui e Zâmbia), para evitar a propagação da variante de coronavírus Ómicron, anunciaram as autoridades belgas.

    O gabinete do secretário de Estado de Asilo e Migração, Sammy Mahdi, confirmou a entrada em vigor das novas limitações de viagem, que serão avaliadas semanalmente, informou hoje a agência noticiosa Belga.

    As pessoas residentes na Bélgica poderão entrar no país, mas são obrigadas a cumprir uma quarentena de 10 dias caso tenham estado nalguns dos nove países referenciados nas últimas duas semanas.

    Para os restantes viajantes procedentes dos nove países será aplicada a proibição de entrar no território nacional, à exceção dos trabalhadores essenciais (e nesse caso com algumas limitações).

    O ministro da Saúde Pública, Frank Vandenbroucke, anunciou na sexta-feira que uma pessoa procedente do Egito via Turquia tinha testado positivo à nova variante do vírus SARS-CoV-2 no início da semana.

    Por outro lado, as autoridades belgas anunciaram hoje que começarão nos próximos dias a enviar as notificações para que a população possa receber a dose de reforço das vacinas anteriormente recebidas.

    As notificações serão enviadas segundo dois critérios: o intervalo desde a última dose recebida, variável de acordo com a vacina, e a idade.

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