Momentos-chave
- Moçambique sem óbitos e com 17 novos casos
- Macau avança para testagem intensiva de 50 mil pessoas em menos de 24 horas
- Boletim DGS. Todas as vítimas mortais tinham mais de 70 anos de idade
- Boletim DGS. Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais novos casos
- Boletim DGS. Mais quatro internados em cuidados intensivos num dia em que casos ativos descem
- Boletim DGS. Portugal com 612 novos casos e mais dez mortes
- África com 215.265 mortos e mais de 2,4 milhões de infetados
- Presidente da República lembra caminho a fazer para erradicar a fome, objetivo que a pandemia deixou ainda mais distante
- Rússia regista pela primeira vez mais de 1.000 mortes em 24 horas
- O confinamento mudou os hábitos alimentares dos portugueses — e a maioria diz que foi para melhor
Histórico de atualizações
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Bom dia. Este liveblog vai ser arquivado, mas já abrimos um novo para acompanhar as notícias relacionadas com a pandemia da Covid-19 ao longo deste domingo. Pode seguir aqui.
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Cabo Verde com mais 29 infetados em 24 horas
Cabo Verde registou 29 infetados com o novo coronavírus responsável pela pandemia de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 38.035 o acumulado de casos desde março de 2020, divulgou hoje o Ministério da Saúde.
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 600 amostras desde sexta-feira, com uma taxa de positividade global para o novo coronavírus de 4,8%.
No concelho da Praia, capital e principal foco da pandemia de covid-19 no país, foram registados mais sete infetados nas últimas 24 horas (em 112 amostras, taxa de positividade de 6,3%), contando agora com 224 casos ativos.
Ainda na ilha de Santiago registaram-se novos casos de covid-19 nos concelhos de Santa Cruz (cinco) e São Miguel (um).
Segundo os dados do Ministério da Saúde, foram também confirmados casos de covid-19 nas ilhas de Santo Antão (oito), São Vicente (cinco), São Nicolau (dois) e Sal (um).
Nas últimas 24 horas foram dadas como recuperadas da doença em Cabo Verde 25 pessoas e manteve-se em 347 o acumulado de óbitos por complicações associadas à covid-19, além de 15 por causas externas, desde o início da pandemia.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 38.035 casos do novo coronavírus desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro infetado no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas, segundo os dados do Ministério da Saúde.
O arquipélago regista hoje 418 casos ativos de covid-19 e soma 37.246 casos considerados recuperados da doença, enquanto dois infetados estrangeiros foram transferidos para os países de origem.
A covid-19 provocou mais de 4,8 milhões de mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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Angola com mais 183 casos, duas mortes e 33 recuperações
Angola registou mais 183 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, bem como duas mortes devido à doença e 33 recuperações, segundo o boletim epidemiológico de hoje das autoridades de saúde angolanas.
Dos 183 casos novos – dos quais 81 do sexo masculino e 102 do sexo feminino, com idades compreendidas entre 2 e 88 anos -, 121 foram diagnosticados em Luanda, 39 no Cuanza Sul, 14 no Zaire, quatro no Namibe, três em Cabinda, um no Huambo e um em Malanje.
Os dois óbitos, duas mulheres, com idades de 55 e 76 anos, ocorreram em Luanda.
Dos 33 doentes recuperados, com idades compreendidas entre 2 e 82 anos, 20 eram do Huambo, sete do Namibe e seis de Luanda.
Registam-se desde o início da pandemia 62.789 casos confirmados de covid-19, dos quais 10.510 ativos. Houve ainda 1.662 óbitos e 50.617 recuperações.
Nas últimas 24 horas, foram processadas 2.096 amostras por RT-PCR com uma taxa de positividade de 7,8%, sendo o cumulativo de amostras processadas de 1.067.659 (62.789 positivas e 1.004.870 negativas), o que corresponde a uma taxa de positividade de 5,9%.
A covid-19 provocou mais de 4,8 milhões de mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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Madeira regista oito novos casos nas últimas 24 horas e tem 74 ativos
A Madeira registou oito novos casos de infeção por SARS-CoV-2 e cinco recuperações nas últimas 24 horas, contabilizando agora 74 casos ativos, indicou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).
Os oito novos casos são de transmissão local, informa o boletim epidemiológico, acrescentando que há hoje mais cinco doentes recuperados.
Atualmente, a Madeira tem 74 casos de covid-19 ativos, dos quais 14 são importados e 60 de transmissão local.
Relativamente ao isolamento dos casos ativos, sete pessoas estão hospitalizadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, nenhuma delas em cuidados intensivos, e 11 doentes cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo os restantes em alojamento próprio, refere a DRS.
“No total, há 26 situações que se encontram hoje em apreciação pelas autoridades de saúde, estando estas relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem”, acrescenta.
Estão também a ser acompanhados 247 contactos de casos positivos pelas autoridades de saúde da região e 37.751 viajantes com recurso à aplicação “Madeira Safe”.
A Madeira regista desde o início da pandemia 11.872 casos confirmados de covid-19 e 11.722 recuperações.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Os dados da DGS atribuem hoje 11 novos casos de covid-19 e uma morte à Madeira, que, nestas contas, totaliza 12.442 infeções e 73 mortes devido à doença covid-19 desde março de 2020.
A covid-19 provocou mais de 4,8 milhões de mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.088 pessoas e foram contabilizados 1.079.341 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
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Moçambique sem óbitos e com 17 novos casos
Moçambique contabilizou 17 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, sem registo de óbitos associados à Covid-19, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
O país contabiliza desde o início da pandemia 1.925 óbitos e 151.097 casos, dos quais 98% recuperados e sete internados.
Moçambique tem 1.069 casos ativos de um total de 925.600 suspeitos testados, dos quais 1.328 nas últimas 24 horas.
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Macau avança para testagem intensiva de 50 mil pessoas em menos de 24 horas
Macau anunciou hoje um plano de testagem intensivo que vai abranger cerca de 50 mil pessoas em menos de 24 horas para “detetar qualquer caso oculto” de Covid-19 na cidade.
A testagem agendada para este domingo tem como alvo “zonas-chave” associadas à residência de alguns dos mais recentes casos detetados.
Com esta medida, as autoridades disseram hoje, em conferência de imprensa, esperar que a província de Guagdong alivie as restrições fronteiriças.
Os espaços culturais, desportivos e de diversão em Macau, encerrados desde 6 de outubro para evitar a transmissão comunitária da Covid-19, podem reabrir na terça-feira, foi também hoje anunciado.
Num despacho publicado no Boletim Oficial, o chefe do executivo, Ho Iat Seng, decretou que a partir das 00h00 de terça-feira (17h00 de segunda-feira em Lisboa) é levantada a medida especial de encerramento de alguns recintos de entretenimento.
Esta decisão vem pôr fim ao encerramento, em vigor desde as 00h00 de 06 de agosto (17h00 de 5 de agosto em Lisboa), de “cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos em vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de ‘bowling’, estabelecimentos de saunas e de massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de ‘health club’ e ‘karaoke’, bares, ‘night-clubs’, discotecas, salas de dança e cabaret”.
A medida de resposta a um possível risco de surto comunitário de Covid-19 no território foi tomada na sequência da imposição do estado de prevenção imediata, em 25 de setembro, depois de a doença ter sido diagnosticada num residente de Macau oriundo da Turquia e em vários casos relacionados, em trabalhadores locais. O estado de prevenção imediata terminou na sexta-feira.
Desde o início da pandemia, Macau registou 77 casos de Covid-19.
A campanha de vacinação, voluntária, gratuita, e com a possibilidade de escolha entre duas vacinas, a Sinopharm e a BioNTech/Pfizer, arrancou em fevereiro, mas pouco mais de metade da população quis ser vacinada, ate agora.
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Boletim DGS. Todas as vítimas mortais tinham mais de 70 anos de idade
As dez pessoas que morreram nas últimas 24 horas vítimas da Covid-19 tinham todas mais de 70 anos de idade, de acordo com as tabelas enviadas pela DGS aos jornalistas.
Comparando a tabela deste sábado com a de sexta-feira, conclui-se que morreram sete homens acima dos 80 anos de idade, uma mulher acima dos 80 anos e duas mulheres entre os 70 e os 79 anos.
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Boletim DGS. Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais novos casos
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela em que se registaram mais novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim da DGS.
Foram 240 os casos diagnosticados em Lisboa e Vale do Tejo, seguindo-se o Norte (164 casos), o Centro (126), o Alentejo (42), o Algarve (26), a Madeira (11) e os Açores (três).
Por outro lado, os óbitos registaram-se em maior número no Centro e Alentejo (três em cada região), seguido do Norte (dois óbitos), do Algarve (um óbito) e da Madeira (também um óbito).
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Boletim DGS. Mais quatro internados em cuidados intensivos num dia em que casos ativos descem
Ainda de acordo com o boletim da DGS, nas últimas 24 horas o número de pessoas internadas em cuidados intensivos aumentou para 59 — mais quatro do que no boletim de ontem.
Em sentido contrário, o número geral de internados em enfermaria desceu para 285, menos 16 do que o número que constava do boletim de ontem.
Por outro lado, 703 pessoas recuperaram da infeção nas últimas 24 horas. Trata-se de um número superior ao de novos casos, o que significa um decréscimo do número de casos ativos. São agora 30.111, menos 101 do que ontem.
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Boletim DGS. Portugal com 612 novos casos e mais dez mortes
Registaram-se nas últimas 24 horas em Portugal 612 novos casos de contágio pelo coronavírus — e a Covid-19 levou à morte de dez pessoas.
Os números que constam do boletim divulgado agora mesmo pela DGS elevam a estatística total da pandemia em Portugal para 1.079.341 casos de Covid-19 e 18.088 mortes pela doença desde março de 2020.
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Açores registam 11 novos casos positivos
Os Açores registaram 11 novos casos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas, 10 dos quais na ilha de São Miguel e um na ilha do Faial, revela hoje o comunicado da Autoridade de Saúde Regional.
De acordo com a mesma fonte, os casos registados em São Miguel, a maior ilha do arquipélago, foram diagnosticados em contexto de transmissão comunitária, cinco dos quais no concelho de Ponta Delgada (o mais populoso), dois em Vila Franca do Campo, um na Ribeira Grande, um na Lagoa e um na Povoação.
Já o caso agora registado na ilha do Faial corresponde a um viajante, residente, com resultado positivo no rastreio à chegada.
Até à data de hoje estão internados cinco doentes com covid-19 nos Açores, todos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, nenhum deles na Unidade de Cuidados Intensivos.
Nas últimas 24 horas foram também registadas nove recuperações na região: seis no concelho de Ponta Delgada e três no concelho da Lagoa.
Presentemente, os Açores registam um total de 177 casos positivos ativos, sendo 151 em São Miguel, 11 no Faial, seis em Santa Maria, cinco na Terceira e quatro no Pico.
Desde o início da pandemia foram diagnosticados no arquipélago 9.240 casos positivos de covid-19. Quarenta e quatro pessoas morreram, 95 saíram do arquipélago, 89 apresentaram prova de cura de anterior infeção e 8.835 recuperaram da doença.
Desde 31 de dezembro de 2020 e até 11 de outubro, foram vacinadas nos Açores 173.743 pessoas com a primeira dose (73,4%) e 192.750 com a vacinação completa (81,4%), no âmbito do Plano Regional de Vacinação.
A covid-19 provocou pelo menos 4.878.719 mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.078 pessoas e foram contabilizados 1.078.729 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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Macau anuncia reabertura de espaços de entretenimento na terça-feira
Os espaços culturais, desportivos e de diversão em Macau, encerrados desde 06 de outubro para evitar a transmissão comunitária da covid-19, podem reabrir na terça-feira, foi hoje anunciado.
Em despacho publicado no Boletim Oficial, o chefe do Executivo, Ho Iat Seng, decretou que a partir das 00:00 de terça-feira (17:00 de segunda-feira em Lisboa) é levantada a medida especial de encerramento de alguns recintos de entretenimento.
Esta decisão vem pôr fim ao encerramento, em vigor desde as 00:00 de 06 de agosto (17:00 de 05 de agosto em Lisboa), de “cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos em vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de ‘bowling’, estabelecimentos de saunas e de massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de ‘health club’ e ‘karaoke’, bares, ‘night-clubs’, discotecas, salas de dança e cabaret”.
A medida de resposta a um possível risco de surto comunitário de covid-19 no território foi tomada na sequência da imposição do estado de prevenção imediata, em 25 de setembro, depois de a doença ter sido diagnosticada num residente de Macau oriundo da Turquia e em vários casos relacionados, em trabalhadores locais. O estado de prevenção imediata terminou na sexta-feira.
Desde o início da pandemia, Macau registou 77 casos de covid-19.
A campanha de vacinação, voluntária e com a possibilidade de escolha entre duas vacinas, a Sinopharm e a BioNTech/Pfizer, arrancou em fevereiro.
Das mais de 680 mil pessoas que vivem no território, 325.440 receberam as duas doses que completam o processo de vacinação contra a covid-19, de acordo com os últimos dados disponibilizados ‘online’ pelos Serviços de Saúde de Macau.
A covid-19 provocou pelo menos 4.878.719 mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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África com 215.265 mortos e mais de 2,4 milhões de infetados
África regista 215.265 mortos devido à covid-19 desde o início da pandemia e 2.420.043 infetados, de acordo com os dados oficiais mais recentes.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados foi revisto em baixa para 7.494.079, devido a uma correção dos números de Marrocos.
A África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 3.910.030 casos e 110.546 óbitos associados à covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 2.915.560 casos e 88.562 mortes.
O Norte de África, que sucede à África Austral nos números da covid-19, atingiu hoje 2.561.492 contágios pelo vírus SARS-CoV-2 e 69.082 mortes associadas à covid-19.
A África Oriental contabiliza 1.035.715 infeções e 22.319 mortos, e a região da África Ocidental regista 655.660 casos de infeção e 9.743 mortes. A África Central é a que tem menos casos de infeção e de mortes, 257.146 e 3.575 respetivamente.
A Tunísia, o segundo país africano com mais vítimas mortais a seguir à África do Sul, regista 25.082 mortes e 710.637 infetados, seguindo-se o Egito, com 17.884 óbitos e 316.711 casos, e Marrocos, com 941.446 contágios, mas menos mortes do que os dois países anteriores, 14.533 óbitos associados à doença.
Entre os países mais afetados estão também a Etiópia, com 6.169 vítimas mortais e 358.345 infeções, a Argélia, com 5.867 óbitos e 205.106 pessoas infetadas, e o Quénia, com 5.210 mortes associadas à doença e 251.803 contágios acumulados.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 1.925 mortes associadas à doença e 151.080 infetados acumulados desde o início da pandemia, seguindo-se Angola (1.660 óbitos e 62.606 casos), Cabo Verde (347 mortes e 38.006 infeções), Guiné Equatorial (155 óbitos e 12.840 casos), Guiné-Bissau (141 mortos e 6.129 infetados) e São Tomé e Príncipe (56 óbitos e 3.613 infeções).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A covid-19 provocou pelo menos 4.878.719 mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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Presidente da República lembra caminho a fazer para erradicar a fome, objetivo que a pandemia deixou ainda mais distante
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou este sábado o Dia Mundial da Alimentação lembrando o caminho a fazer para combater as desigualdades e erradicar a fome no mundo e também em Portugal.
O chefe de Estado associou-se a esta data, celebrada pelas Nações Unidas desde 1981, através de uma mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, em que começa por “enaltecer o trabalho de todos quantos contribuem para que os portugueses possam ter acesso a bens alimentares de qualidade e a uma alimentação saudável e nutricionalmente equilibrada”.
Marcelo Rebelo de Sousa dirige aos “agricultores, pescadores, profissionais do ramo agropecuário e alimentar e profissionais de saúde” este elogio, “não esquecendo o caminho a fazer para combater as desigualdades ainda existentes nos dias de hoje, para que se consiga atingir o objetivo de erradicar a fome, por todo o mundo, mas também em Portugal”.
Nesta mensagem, “o Presidente da República sublinha ainda a importância da dieta mediterrânica, reconhecida como património cultural e imaterial da humanidade pela UNESCO” e considera que, “por ser um modelo de consumo alimentar diversificado e sustentável, pode contribuir para esses objetivos, nomeadamente num cenário ainda tão incerto de alterações climáticas que nos podem trazer dificuldades acrescidas”.
De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgado em setembro, entre 83 milhões a 132 milhões de pessoas foram empurradas para a fome crónica em 2020.
Segundo a FAO, a pandemia de Covid-19 tornou mais difícil alcançar os objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
No seu discurso do 05 de outubro, Marcelo Rebelo de Sousa apelou a que Portugal aproveite os fundos europeus para se tornar um país “mais inclusivo”, alertando para a existência de “dois milhões de pobres e alguns mais em risco de pobreza”.
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Rússia regista pela primeira vez mais de 1.000 mortes em 24 horas
A Rússia registou 1.002 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, pela primeira vez ultrapassando a marca de 1.000 óbitos diários desde o início da pandemia, anunciaram hoje as autoridades de saúde do país.
De acordo com as autoridades de saúde, foram registadas 33.208 novas infeções, um novo recorde diário.
Em Moscovo, o principal foco epidémico do país, foram notificados 72 óbitos e 6.545 casos, ultrapassando a barreira das 6.000 novas infeções pelo terceiro dia consecutivo.
O número acumulado de mortes por covid-19 desde o início da pandemia na Rússia é de 222.315, embora os números oficiais sobre o excesso de mortes no mesmo período tenham triplicado esse número.
Em número de casos, a Rússia está perto de oito milhões e é o quinto país do mundo em número de casos, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
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O confinamento mudou os hábitos alimentares dos portugueses — e a maioria diz que foi para melhor
O confinamento motivado pela pandemia da Covid-19 mudou os hábitos alimentares dos portugueses, conclui um estudo desenvolvido pela Direção-Geral da Saúde em parceria com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina de Lisboa e cujos resultados foram divulgados este sábado.
Segundo o estudo, 36,8% dos inquiridos disseram ter mudado os seus hábitos alimentares em comparação com o período anterior à pandemia. Destas, 58,2% têm a perceção de que mudaram para melhor e 41,8% para pior. Como? “Passaram a recorrer a refeições take-away (32,2%) e a consumir mais snacks doces (26,3%), mas também a ingerir mais água (22,3%), hortícolas (18,6%) e fruta (15,2%)”, esclarece a DGS.
“As alterações positivas nos hábitos alimentares parecem relacionar-se essencialmente com a possibilidade de se realizarem mais refeições em casa ou com o número de refeições cozinhadas (33,4% e 19,4%, respetivamente). Quanto às mudanças menos positivas, podem relacionar-se com variações no apetite motivadas por razões emocionais (24,9%)“, detalha ainda a DGS.
O estudo detetou ainda “padrões distintos de consumo alimentar” e concluiu que o padrão menos saudável foi identificado com maior prevalência nos inquiridos que assinalaram “um nível elevado de ‘fome pelo prazer de comer'”, mas também nas pessoas “com mais dificuldades económicas e em risco de insegurança alimentar“.
Em simultâneo, o estudo conclui que houve uma “tendência de melhoria dos níveis de atividade física da população”, com 54,3% dos portugueses a registarem níveis adequados de atividade física para a promoção da saúde — em comparação com 46% em 2020. Por outro lado, o tempo sedentário aumentou entre os portugueses, com 46,4% dos inquiridos a confirmar que passam mais de 7 horas diárias assim.
As caminhadas são o tipo de atividade física mais praticada entre os portugueses, seguindo-se o fitness, o treino de força e a corrida. As tarefas domésticas durante a pandemia mantiveram-se um peso, essencialmente, sobre as mulheres (84,7%, contra 46,3% nos homens).
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Bom dia.
O Observador vai acompanhar, neste liveblog, as notícias relativas à Covid-19 em Portugal e no resto do mundo ao longo deste sábado. As notícias de sexta-feira ficam arquivadas aqui.
R(t) sobe em todas as regiões, e está igual ou acima de 1 na maioria delas