Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite.

    Este liveblog de acompanhamento do 41.º do Congresso do PSD fica por aqui. Obrigada por ter estado connosco.

  • Como Montenegro tentou curar as feridas do PSD com o país em cinco receitas

    O presidente do PSD elegeu Pedro Nuno Santos como inimigo principal, quer votos de “órfãos” do PS, exibiu a unidade e mobilização do partido e definiu um novo paradigma — o de aumentar rendimentos.

    Como Montenegro tentou curar as feridas do PSD com o país em cinco receitas

  • Os vencedores, os vencidos e a surpresa da festa de Montenegro

    A aparição inesperada de Cavaco foi ‘o’ momento do congresso. Montenegro aproveitou a festa, Pedro Nuno recebeu grande publicidade, Moedas levantou todos e Rui Rocha virou a pinhata humana do PSD.

    Os vencedores, os vencidos e a surpresa da festa de Montenegro

  • IL desvaloriza "comentários menos felizes" do PSD e estende mão a Montenegro para acordo pós-eleitoral

    Iniciativa Liberal foi responsabilizada por não permitir coligação à direita, mas não valoriza comentários feitos no Congresso do PSD e dá garantias de que está disponível para acordo pós-eleitoral.

    IL desvaloriza “comentários menos felizes” do PSD e estende mão a Montenegro para acordo pós-eleitoral

  • Os combatentes e os maus da fita na república das bananas. Os 'bloopers' do Congresso do PSD

    Quem são “os maus da fita”? Quem são “os combatentes”? O que é um “político da moda”? Veja os momentos mais inusitados do Congresso do PSD.

    Veja o vídeo aqui.

  • As promessas para uma legislatura e o piscar de olho a Cavaco. O discurso de Montenegro na íntegra

    Descida do IRS para jovens e até ao 8º escalão, reformas iguais ao salário mínimo em duas legislaturas foram algumas promessas que Montenegro deixou aos portugueses. Veja o discurso na íntegra.

  • "Final apoteótico." Miguel Albuquerque encerra Congresso do PSD antes de serem ouvidos todos os congressistas

    Miguel Albuquerque, presidente da mesa do Congresso do PSD, deu por encerrado a reunião magna depois do discurso de Luís Montenegro e quando ainda havia vários congressistas inscritos para falar.

    O presidente do governo regional da Madeira e presidente da mesa justificou a decisão pelo facto de este final ter sido “apoteótico” e pediu que se tocasse o hino nacional.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Cavaco: "Vim para ouvir o líder do PSD e há seis meses disse o que pensava da competência de Montenegro para ser primeiro-ministro"

    Cavaco Silva fala à saída do Congresso do PSD. “Aceitei o convite para estar presente no encerramento do Congresso porque sou um defensor entusiasta da social-democracia moderna e porque neste congresso não estava em causa a escolha dos dirigentes”, afirma em declarações aos jornalistas.

    “Os portugueses por tudo o que tenho escrito sabem o que penso sobre a situação económica, social e política do país, uma situação extremamente complicada”, assegura o antigo líder social-democrata, que recorda a intervenção que fez em maio passado. “De alguma forma antecipei a situação a que o país ia chegar. Falei mesmo na possibilidade de o primeiro-ministro apresentar a demissão e de serem convocadas eleições antecipadas”, assegura Cavaco.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    “Estou convencido de que Portugal precisa de uma mudança que traga uma nova esperança aos portugueses. Sem essa mudança, pelo que tenho estudado e pensado será impossível melhorar as condições de vidas das populações e impedir que os nossos jovens mais qualificados fujam para o estrangeiro”, garante o social-democrata.

    Perante perguntas dos jornalistas sobre coligações e antecipação de resultados eleitorais Cavaco é claro: “Não vim para fazer comentários partidos, vim para ouvir o líder do PSD e nessa declaração há seis meses disse de forma clara o que pensava da competência política de Luís Montenegro para ser primeiro-ministro de Portugal.” O social-democrata garante também que confia nos portugueses para, com a sua sabedoria, façam a sua escolha a 10 de março.

  • Montenegro sai do Congresso do PSD com um "suplemento para dar a Portugal um governo social-democrata"

    Luís Montenegro, presidente do PSD, termina com uma palavra às “mulheres”. “Este 25 de Novembro também é o dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres”, afirma, recordando as 25 mulheres que morreram em Portugal vítimas de violência doméstica e arrancando um aplauso em pé de toda a plateia.

    “Vamos ao trabalho, vamos para a rua, esclarecer, dialogar com os portugueses. Vamos fazer o que falta fazer. Estou cada vez mais entusiasmado e firme para levar esta tarefa adiante”, conclui o presidente do PSD, realçando que as horas de congresso foram “um suplemento para dar a Portugal um governo social-democrata”.

    JOAO PORFIRIO/OBSERVADOR

  • Montenegro: "Pessoas pedem mais de mim do que o que fui capaz de mostrar até agora, mas estou aqui para fazer isso"

    “Sei bem que a tarefa que temos pela frente é gigante e sei da frustração e desilusão que muitas pessoas têm com a falta de resposta e da incapacidade que os políticos têm de fazer o que prometem e que os últimos anos agravaram essa situação”, reconhece o líder do PSD.

    “Também sei que as pessoas pedem mais de mim do que aquilo que fui capaz de mostrar até agora. Tenho noção disso, mas estou aqui para fazer isso”, garante Montenegro, ovacionado de pé depois da declaração em que reconhece as críticas que lhe foram dirigidas desde que assumiu a liderança do PSD.

    O líder do partido assinala que já visitou mais de 200 concelhos este ano e que está “sempre em contacto com os autarcas”, bem como “com aliados internacionais e no espaço da lusofonia” e garante que é neste registo que quer governar.

    “Ouço mesmo as pessoas e tenho ouvido algumas que me dizem que devo ser mais enérgico e acutilante e para ser aquele líder parlamentar que têm na memória”, confessa, mas diz que “alguns pedem mais contenção e que o líder tem de puxar por todos”.

    “De mim só podem esperar o que sempre fui. Não quero ser juiz em causa própria, mas acho que fui firme e moderado e que foi obstinado nas missões que abraço e que tento ser o mais justo possível, solidário e humano”, apontou.

    [Ouça aqui o discurso de Luís Montenegro na íntegra]

    Luís Montenegro: “Sei que as pessoas pedem mais de mim”

  • Montenegro atira-se aos "cristão dos novos dos equilíbrios das contas públicas"

    Luís Montenegro apela a uma economia a crescer, com a capacidade de “unir o país à volta de empresas e instituições, sobretudo as que criam riqueza”. Para isso, diz, é preciso “simplificar”, ter um “Estado mais eficiente, com menos burocracia”, que “atrapalhe menos” e seja “portador de políticas de atração e previsibilidade”.

    “Não vamos ter o Estado metido nos negócios, princípio é dar capacidade à sociedade mais empreendedora”, garante, atirando-se aos “cristão dos novos dos equilíbrios das contas públicas”.

    Eles “dirão”, afirma, que o PSD “agora promete tudo” ou que quando tiveram de cumprir o papel que nos deixaram” não cumpriram”. “Convém dizer-lhes que as contas equilibradas para o PSD são o pressuposto e condição da política económica e das políticas públicas, não são o fim”, sublinha. “Contas estão equilibradas à conta dos impostos”, critica.

    Luís Montenegro frisa ainda que o PSD quer promover “a ética no exercício de cargos públicos”, prometendo “regulamentação atividades” contra o hobby e o enriquecimento ilícito.

    JOAO PORFIRIO/OBSERVADOR

  • Montenegro sobre imigração: "Nem podemos ter a porta escancarada nem a porta fechada à imigração"

    “Quando nos empenhamos em unir os setores público, privado e social e queremos celebrar um novo contrato social o que queremos é que na saúde, educação, habitação e transportes é que o serviço público seja assegurado pelo Estado, mas também pelo setor privado e social”, continua Montenegro.

    Para Montenegro a ação do PS foi de “teimosia ideológica” e garante que se “seguíssemos este princípio tínhamos um SNS com mais capacidade e uma educação com menos problemas, mais oferta no arrendamento e de compra de habitação”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Garante que o PSD não fala de políticas sociais por haver eleições. “Em setembro demos um sinal para acudir a um problema que é gravíssimo na escola pública”, assinala e recorda que “até 2030 precisamos de ter mais 35 mil professores”. E diz que, para já, o PSD propõe a “reposição integral do tempo de carreira dos professores de forma gradual”.

    Sobre demografia, diz que é necessário “investir muito e com paciência porque essas políticas não têm efeitos imediatos”. E acrescenta: “Temos de persistir e ter políticas fiscais de conciliação da vida laboral com a profissional, mas também temos de contar com recursos humanos vindos do estrangeiro.”

    “Mesmo que sejamos bem sucedidos na inversão das políticas que removem os obstáculos à natalidade temos de atrair, acolher e integrar imigrantes. É necessário regular e dignificar. Nem podemos ter a porta escancarada nem a porta fechada à imigração e há caminhos que podemos seguir”, garante e diz que é necessário atrair “agregados familiares inteiros como um todo” e “não apenas os progenitores masculinos”, ligando esta questão à “instabilidade social e perigo”, garantindo que mesmo assim se difere de quem quer fechar a porta à imigração.

  • Primeiras promessas do PSD: IRS mais baixo para jovens, descida até ao 8.º escalão e reformas iguais ao salário mínimo em duas legislaturas

    Luís Montenegro segue agora para enumerar algumas das propostas que o PSD vai levar a votos. Começa por anunciar que os jovens vão passar a pagar “1/3 do que pagam hoje” e haverá “acesso universal e gratuito às creches e ensino pré-escolar”.

    “Época dos truques vai acabar”, afirma Montenegro, que promete “baixar a taxa de IRS até ao 8.º escalão”. Disse ainda que o PSD pretende “valorizar os salários”, com um aumento, elogiando aquilo que considera ter sido uma “foi uma boa decisão”. “O problema é que quando salário mínimo aumentou muito os outros estagnaram”, alerta o líder social-democrata.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Depois dos jovens e dos salários, o anúncio que serve aos pensionistas: Montenegro pretende cumprir o aumento das pensões e reformas, mas também “fazer esforço para que esse acréscimo tenha um significado maior nas pensões mais baixas”.

    “Não vamos cortar um cêntimo a nenhuma pensão”, garante, sublinhando que o PSD vai “aumentar de acordo com a lei as pensões de uma forma geral e, de forma gradual, colocar a referência do complemento solidário para idosos nos 820€”.

    Ou seja, o PSD pretende que “até 2028 orendimento mínimo garantido seja de 820 euros” e Montenegro garante que “objetivo não coloca em causa equilíbrio das contas públicas. E diz mais, prometendo que as pensões e reformas sejam, na “legislatura seguinte o equivalente ao salário mínimo nacional atualizado” — apresentando “um objetivo para duas legislatura”.

    E garante ainda que “contas estão feitas” e serão apresentadas.

  • "Serei o primeiro-ministro que Portugal precisa nos próximos anos"

    Luís Montenegro assegura que “a alternativa que conta é abrangente e agregadora e recebe de braços abertos muitos independentes”. E conclui: Alternativa está “pronta e preparada”. “Serei o primeiro-ministro que Portugal precisa nos próximos anos.”

  • Montenegro: "Este é o momento para fazer o que ainda não foi feito"

    O líder do PSD diz que “contexto de fracasso, de incompetência e de opacidade só faz crescer a responsabilidade do PSD”, que deve ser “farol de esperança”.

    “O país precisa de nós e exige-se ao PSD que apresente soluções para o futuro. Vamos mesmo ganhar as eleições de 10 de março por aquilo que vamos ser capazes de fazer e não vai ser só por aquilo que os outros não fizeram”, aponta Montenegro.

    “Este é o momento para fazer o que ainda não foi feito”, garante e destaca a necessidade de promover a transparência e “erradicar a corrupção”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    “Portugal não pode e não deve embarcar em aventuras, temos de recuperar credibilidade e confiança. Estes últimos anos foram muito maus e é preciso unir Portugal. É preciso unir gerações e dar prioridade máxima aos jovens”, aponta Montenegro.

    O líder do partido diz que a seu tempo apresentará o programa eleitoral do PSD. “Trabalhámos intensamentos nos últimos 16 meses para uma alternativa. Não é por acaso que somos a única alternativa que conta”, garante e diz aos militantes que têm de “fazer as pessoas acreditar que esse voto é de confiança”.

  • Montenegro sobre Costa, Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro: "São todos farinha do mesmo saco"

    Prossegue Luís Montenegro, para dizer que o PSD olha para as empresas e instituições sociais e para as pessoas que lá trabalham. “Há partidos e políticos que veem fantasmas e não percebem que não são um ente estranho, as empresas e instituições sociais são património da coletividade”, afirma, frisando que “um país moderno e justo tem de saber que são essenciais para prestar serviço público”.

    “Precisamos de criar mais riqueza, mas só conseguirá ser criada se tivermos uma sociedade que aproveite a capacidade e a sinergia dos três setores”, explica, frisando que “as concepções tacanhas levam à pobreza e insucesso”.

    Luís Montenegro reitera que esta crise política é a terceira vez que “o PS conduz Portugal a um pântano político”, em que as “vítimas são portugueses”.

    “Não há como disfarçar: primeiro-ministro demissionário e os dois aspirantes querem aparecer aos olhos dos portugueses como vítimas. Não viram, não leram, não sabiam, não se aperceberam, a culpa há-de ser da direita, do Passos, de vez em quando até do Cavaco, qualquer dia até vai ser do 25 de Novembro”, afirma, frisando que as “três personalidades são do núcleo duro” durante oito anos.

    “São todos farinha do mesmo saco”, conclui.

  • "A nossa conceção de classe média vai além do patamar socialista", diz Montenegro.

    Montenegro continua e diz que “o PSD está a mostrar que é uma grande instituição, que é o partido das pessoas e que representa toda a gente”.

    “Olhamos para o bebé e queremos assegurar-lhe que vai crescer com saúde e que vai estudar para ser o que quiser ser”, afirma o líder do PSD. E prossegue: “Olhamos para um adolescente e queremos assegurar que não tenha de sair de Portugal.”

    “Olhamos para um desempregado e dizemos que queremos ajudá-lo a sair dessa situação que não é tão fácil. Olhamos para os trabalhadores e queremos que saibam que vamos impulsionar os seus salários e que vão pagar menos impostos”, garante. E diz que “Portugal precisa de uma classe média forte e não pode aceitar esta conceção socialista”.

    “A nossa conceção de classe média vai além do patamar socialista”, diz Montenegro.

    Atirando a Costa diz que vai olhar “para os mais idosos e dizer para que contem connosco para os valorizar. Sabemos que os tais que andam pelas farmácias não podem pagar os seus medicamentos”.

  • Montenegro diz que legado de Cavaco Silva é "uma inspiração" e promete "estar à altura"

    O presidente do PSD, Luís Montenegro, sobre ao palco para o seu discurso final na reunião magna. É com “calor humano” que o líder social-democrata agradece, em particular a Morais Sarmento, que diz “estar em forma” e representar a “unidade e coesão do PSD”.

    Um cumprimento “especial” para Ferreira Leite e Cavaco Silva porque “a presença [de ambos] enche a alma, dá alento e tem um grande significado”. Montenegro cumprimenta ainda todos os ex-presidentes do partido.

    Montenegro realça que Cavaco Silva representa o “maior e mais profundo legado de desenvolvimento que Portugal conheceu no pós-25 de Abril”. Há um “grande orgulho do PSD pelo trabalho que desenvolveu à frente do Governo de Portugal”, diz, enaltecendo “visão, sensibilidade social e dar às pessoas o que precisam para atingir os seus sonhos”.

    “Esse legado é uma inspiração para o que vamos fazer em Portugal nos próximos anos”, afirma, prometendo “estar à altura do legado” de Cavaco Silva.

    JOAO PORFIRIO/OBSERVADOR

  • Cavaco Silva entra no pavilhão acompanhado por Luís Montenegro

    Cavaco Silva entra na sala do Complexo Desportivo de Almada. Toda a plateia está de pé e grita-se “Cavaco, Cavaco”. Entrou acompanhado por Luís Montenegro, presidente do PSD, que se levantou para ir buscar o ex-presidente do partido e ex-Presidente da República para uma entrada conjunta.

    Cavaco Silva senta-se ao lado de Manuela Ferreira Leite, a única ex-presidente do partido que, até agora, estava presente no Congresso do PSD.

    JOAO PORFIRIO/OBSERVADOR

    JOAO PORFIRIO/OBSERVADOR

  • Cavaco Silva marca presença de surpresa no Congresso do PSD

    Cavaco Silva, ex-Presidente da República, marca presença 41.º no Congresso do PSD. É o momento surpresa do dia.

    Pouco antes das 20h00, Miguel Albuquerque, presidente da mesa do Congresso, interrompeu os trabalhos da reunião magna e anunciou a chegada do histórico do PSD. Luís Montenegro abandonou a mesa da direção que está no palco para entrar no Complexo Desportivo de Almada acompanhado por Cavaco Silva.

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