O vice-presidente de Trump Mike Pence — e a sua mulher Karen Pence — deverão ser vacinados contra a Covid-19 na próxima sexta-feira. A vacinação será feita publicamente, segundo avançam os media norte-americanos, transmitida pelas televisões para aumentar os níveis de confiança dos americanos na vacina.

Já o presidente eleito Joe Biden deverá ser vacinado na próxima semana.

Em relação a Donald Trump ainda não é certo quando será vacinado e se o momento será tornado público. A porta-voz de Trump, Kayleigh McEnany, afirmou em conferência de imprensa esta quarta-feira que Trump “receberá a vacina assim que a equipa médica determine que é o melhor”.

“A prioridade de Trump são os trabalhadores na linha da frente, nos lares de idosos e quer assegurar-se que os mais vulneráveis têm acesso primeiro”, afirmou Kayleigh McEnany.

Os testes tinham sido suspensos na última sexta-feira, depois de um “evento adverso sério” registado num dos voluntários do ensaio clínico com a vacina chinesa Sinopharm.

As autoridades de saúde peruanas autorizaram que fossem retomados os testes esta quarta-feira, segundo confirmou a ministra da Saúde Pilar Mazzetti afirmando que já tinha sido “esclarecida” a situação que causou a reação adversa no voluntário.

“Foi agendada uma reunião, depois de superado o problema da suspensão dos ensaio clínico no país. A situação foi esclarecida e a suspensão levantada. No dia 20 de dezembro teremos uma reunião formal”, explicou a ministra da Saúde do Perú. O país vai tentar comprar vacinas à Sinopharm chinesa.

O Governo prepara-se para lançar uma “nova campanha de valorização da marca Portugal”, destinada aos mercados onde os programas de vacinação vão começar “mais intensamente” e dos quais o país poderá tirar maior “vantagem”, disse o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, no programa Grande Entrevista, da RTP3. Esse foco estará no mercado inglês, mas também no alemão, “onde temos uma baixa quota de mercado e achamos que podemos crescer bastante”.

“Vamos estar a lançar agora uma nova campanha de valorização da marca Portugal e particularmente destinada àqueles mercados onde os programas de vacinação vão começar mais intensamente, e onde podemos ter mais vantagem em apostar. Claramente o inglês, mas também o alemão, onde temos uma baixa quota de mercado e achamos que podemos crescer bastante”, adiantou Siza Vieira.

Segundo o ministro, assiste-se hoje a uma “procura reprimida de pessoas que não viajam porque não podem e que no primeiro momento em que o puderem fazer vão escolher Portugal”, que, acrescenta, é um país seguro também do ponto de vista sanitário.

O ministro voltou a defender que 2021 será o ano da “recuperação” devido à esperada “normalização da situação sanitária”.

Ontem o Perú contava já com mais de 987 mil casos de Covid-19 confirmados, com 38.817 mortes. As autoridades de saúde receiam uma segunda onda da pandemia no início do próximo ano e o governo do país decidiu apelar às pessoas para que não convidem quaisquer amigos ou família para as festas de Natal e Ano Novo.

“As famílias que vivem juntas podem estar juntas, mas não devem visitar outros familiares ou amigos porque a pandemia continua”, afirmou a primeira-ministra Violeta Bermúdez.

O governo pede às pessoas que encontrem “soluções criativas para se reunirem virtualmente durante a quadra festiva”.

Desde que a Covid-19 chegou ao Brasil já foram infetadas 7.040.608 pessoas. Nas últimas 24 horas foram confirmados mais de 70 mil casos de infeção pelo novo coronavírus.

Na lista de países com maior número de casos, o Brasil só tem os Estados Unidos da América e a Índia à frente.

A profissional de saúde do Alasca que teve uma reação alérgica grave depois de tomar a vacina contra o coronavírus da Pfizer está “estável”, afirmaram as autoridades de saúde pública, citadas pela agência Reuters.

Ainda que não conhecesse outras alergias anteriores — ao contrário dos dois casos registados no Reino Unido —, a mulher teve uma reação adversa poucos minutos depois de ser vacinada.

Os sintomas na mulher, de meia-idade, foram resolvidos após administração de epinefrina para tratamento de alergia, acrescentou Lindy Jones, diretor do departamento de emergência onde a mulher foi tratada.

A Pfizer informou que a vacina vem com um aviso claro de que o tratamento médico apropriado e a supervisão devem estar sempre disponíveis em caso de anafilaxia, mas que estava disponível para atualizar a rotulagem da vacina, se necessário.

Com Reuters

A Alemanha planeia iniciar a campanha de vacinação contra o novo coronavírus a 27 de dezembro, dando prioridade aos lares de idosos, confirmou esta quarta-feira a Conferência de Ministros de Saúde da Alemanha

O ministro federal da Saúde, Jens Spahn, confirmou à Conferência de Ministros da Saúde a aprovação e entrega planeada da vacina da BioNTech. A data de início da vacinação contra o novo coronavírus está agendada para 27 de dezembro“, lê-se no comunicado do órgão que reúne os ministros regionais da Saúde no país.

O responsável adiantou também que a administração das vacinas vai começar “principalmente nos lares de idosos”, acrescenta a nota.

Um surto de Covid-19 com três meninas e quatro funcionárias infetadas foi detetado no lar de uma fundação em Beja que acolhe crianças e jovens em risco, disse hoje à agência Lusa a presidente da instituição.

O primeiro caso de infeção pelo vírus que provoca a doença Covid-19 no Lar de Crianças e Jovens em Risco da Fundação Manuel Gerardo de Sousa e Castro foi relativo a uma funcionária, precisou Conceição Casa Nova, presidente do conselho executivo. Foram então feitos testes de despiste do vírus às 33 meninas e aos outros funcionários da instituição, tendo seis dado resultado positivo — os de três meninas e mais três funcionárias — e os restantes negativo.

Segundo a responsável, as 33 meninas estão em confinamento no lar, sendo que as três infetadas, duas com 16 anos e uma com 12, encontram-se numa área isolada das restantes.

A Madeira assinalou hoje 24 casos de Covid-19, elevando o total de infeções ativas para 321, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo também o registo de mais uma morte, 17 recuperações e 66 situações suspeitas.

“Hoje há 24 novos casos positivos a reportar, pelo que a região passa a contabilizar 1.112 casos confirmados de Covid-19”, expõe em comunicado, esclarecendo que se trata de oito casos importados – seis provenientes do Reino Unido e dois da Região de Lisboa e Vale do Tejo – e 16 de transmissão local.

Entre os novos casos, conta-se dois doentes hospitalizados e um utente e um profissional de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, onde foi identificado um caso de Covid-19 na terça-feira.

A Direção Regional de Saúde informa que há mais 17 casos recuperados a reportar, sendo contabilizadas 784 recuperações.

Por outro lado, foi assinalado mais um óbito, elevando para sete o total de mortes associadas ao novo coronavírus no arquipélago.

O número de casos ativos é agora 321, dos quais 72 foram importados e 249 são de transmissão local.

Em relação ao isolamento dos casos positivos, 30 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, 276 em alojamento próprio e 15 estão internadas no Hospital Central do Funchal, uma delas nos cuidados intensivos.

Há também a assinalar 66 novas situações que se encontram hoje em estudo pelas autoridades de saúde, três provenientes da operação de rastreio no aeroporto e 63 relacionadas com contactos com casos positivos.

A Direção Regional de Saúde refere que 1.930 pessoas estão em vigilância ativa e 11.204 viajantes estão a ser acompanhadas pelas autoridades com recurso à aplicação ‘MadeiraSafe’.

No contexto da operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, em vigor desde 01 de julho, há a reportar um total cumulativo de 121.079 colheitas para teste ao novo coronavírus.

A França contabilizou nas últimas 24 horas mais 17.615 novos casos e 292 óbitos resultantes da Covid-219, indicam hoje os dados do Ministério da Saúde francês.

Com os novos números, o total acumulado de casos do novo coronavírus em França ultrapassou os 2,4 milhões, situando-se mais precisamente em 2.409.062, enquanto o de óbitos subiu para 59.361.

A pressão sobre os serviços de reanimação nas unidades de cuidados intensivos continua a diminuir ligeiramente, baixando de 2.871, na terça-feira, para 2.840 hoje.

É o maior aumento registado num só dia desde 21 de novembro, na terça-feira o país registou 11.532 casos, uma diferença superior a seis mil.

A Covax, uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para distribuir equitativamente vacinas para a Covid-19, enfrenta um “elevado risco” de fracasso, o que pode deixar milhões de pessoas dos países mais pobres sem acesso à vacina até 2024, de acordo com documentos internos a que Reuters teve acesso.

O programa tem como objetivo a compra de dois mil milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até ao final de 2021 para imunizar 20% das pessoas de 91 países pobres, principalmente em África, na América Latina e na Ásia.

No entanto, a falta de financiamento, os riscos relacionados com o fornecimento das vacinas e os contratos complexos estão a colocar a iniciativa em risco.

O risco de fracasso para estabelecer uma distribuição bem-sucedida através da Covax é muito elevado”, refere um relatório interno.

Outro documento alerta que o eventual fracasso da Covax pode deixar milhões de pessoas dos países mais pobres sem acesso à vacina contra a Covid-19 até 2024. O perigo de “fracasso” é elevado porque o programa foi criado num curto espaço de tempo, o que o faz operar num “território desconhecido”, lê-se no relatório.

Salvador Illa, ministro da Saúde espanhol, negou a ideia de que a 4 janeiro os espanhóis vão começar a ser vacinados.

Há apenas dois dias Illa afirmava que esperava que a Agência Europeia de Medicamentos aprovasse a vacina no dia 29 de dezembro para que a vacinação pudesse começar a partir de 4 de janeiro.

Agora, dá o dito por não dito e diz que “nunca o disse”, mostrando interesse em chegar a acordo com a União Europeia para que todos os países comecem a vacinar no mesmo dia, conforme afirmou esta tarde a presidente da comissão europeia.

As declarações do ministro da Saúde foram realizadas numa conferência de imprensa, depois de uma reunião para analisar a situação atual do desenvolvimento das vacinas.