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    Marcelo diz que eventual ação criminal do Chega “faz parte da democracia. É o que é”

  • Em discurso para as empresas, Montenegro diz que Constituição de 1838 é "bom princípio a ter em linha de conta nos tempos de hoje"

    Num jantar na Associação Empresarial de Portugal (AEP), que também contou com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Montenegro começou por destacar os “175 anos de uma história preenchida de empreendedorismo” e da criação de “oportunidades”.

    Num discurso virado para as empresas e empresários, o primeiro-ministro indicou que é possível não só recordar o passado, mas projetar o futuro: “O melhor da AEP é o que está por vir, aquilo que somos capazes de fazer”, afirmou, deixando, em nome do Governo, uma “palavra de confiança relativamente àquilo que serão capazes de fazer no futuro”.

    Lembrando que a associação foi criada num momento de “grande transformação industrial” em Portugal, num “momento das lutas liberais”, Montenegro mencionou a Rainha Maria II e a Constituição de 1838, que “programou um poder político assente na convivência de três poderes, poder executivo do Governo, poder legislativo do Parlamento e o poder de julgamento, o poder judicial”.

    Do passado ao presente, o primeiro-ministro aparenta deixar um recado nas entrelinhas ao considerar que a Constituição de 1838 representa um “bom princípio a ter em linha de conta nos tempos de hoje, a recuperar para o que temos de fazer também hoje”: “Um Governo a governar, um Parlamento a legislar, uma justiça a julgar é uma boa inspiração, já agora deixando a economia a funcionar, os empresários a empreender”.

  • Secretário de Estado do Ambiente admite que, "provavelmente", "um dia destes vamos ter outra vez eleições"

    Emídio Sousa, atual secretário de Estado do Ambiente, admitiu a possibilidade de o Governo não durar quatro anos, mas responsabiliza a oposição por uma possível queda. “Nós em Portugal estamos a viver momentos muito complexos, do ponto de vista político. O PSD ganhou eleições e todos os dias os nossos companheiros estão no Parlamento a deparar-se com uma oposição que quer governar no lugar do Governo. Isto a continuar assim, um dia destes vamos ter outra vez eleições, provavelmente”, defendeu o governante, em declarações apanhadas pela CNN.

    Durante um evento na concelhia do PSD em Espinho, terra de Luís Montenegro, Emídio Sousa notou o facto de ter sido apresentado na qualidade de Secretário de Estado e reiterou: “Isto por este andar vai ser por pouco tempo”.

    “Eu digo isto a sorrir, mas com grande preocupação. Permitam-me que partilhe convosco esta posição porque passa na ideia à oposição que o nosso país está a viver com folgas, que se pode dar tudo a todos, que há dinheiro para tudo e mais alguma coisa, e isso não é verdade”, acrescentou, antes de argumentar que “ser oposição é ser responsável”.

  • Bugalho responde a Pedro Nuno: "Passou de comentador a candidato a primeiro-ministro e não lhe correu bem"

    Sebastião Bugalho, candidato da AD às eleições Europeias, disse ter registado “com um sorriso” o facto de Pedro Nuno Santos ter “referido que alguns comentadores passaram a candidatos ao Parlamento Europeu”. “Ele passou de comentador a candidato a primeiro-ministro e não lhe correu bem. Vamos ver se a nós corre. E eu tenho esperança que sim”, respondeu, em declarações aos jornalistas, transmitidas pela CNN Portugal, em Arcos de Valdevez.

    Questionado acerca da recusa por parte da AD — e do PS — do modelo de debates proposto pelas televisões para as eleições europeias, Bugalho disse que “nunca” fechou a porta a debater. “O modelo de debate que foi avançado pelas televisões nunca tinha ocorrido numas eleições Europeias em Portugal, portanto é natural que as candidaturas não estivessem a contar com eles” quando marcaram ações de campanha e pré-campanha eleitoral.

    Por isso, o candidato esclareceu que “nunca” existiu uma recusa e avançou que a AD está a trabalhar para conciliar a agência das ações previstas com os debates. “Estamos à espera da segunda proposta das televisões e vamos fazer tudo para conciliar”, adiantou.

    Estou um pouco curioso para ver o debate entre o PS e o Chega porque seria interessante ver se há divergências europeias já que na semana passada passaram o tempo todo de acordo no plano nacional”, atirou Bugalho.

    Quanto às críticas de António Costa, num artigo de opinião, a Luís Montenegro por a pasta dos Assuntos Europeus ter voltado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, Sebastião Bugalho responde que “20 dos 27 Estados-membros da UE” também têm as áreas juntas: “Não somos diferentes, fazemos parte da normalidade.”

    Ainda assim, continuou, “não deixa de ser um pouco surpreendente que o ex-primeiro-ministro venha dar conselhos sobre a orgânica do Governo ao novo primeiro-ministro quando na sua última governação perdeu 14 membros do Governo em dois anos”. “Para alguém que quer dar conselhos sobre orgânicas de governo, talvez não seja o melhor conselheiro.”

    Costa puxa pelos galões na convergência de Portugal com a União Europeia

  • “Não é não” de Montenegro ao Chega “não existe para Hugo Soares”, diz Pedro Nuno

    O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou hoje que o “não é não” do líder do PSD, Luís Montenegro, em relação ao Chega “não existe” para o líder parlamentar social-democrata, Hugo Saores.

    “Na oposição já fizemos mais do que eles no Governo”, disse Pedro Nuno, salientando que os partidos têm o “direito de apresentar propostas e lutar para que sejam aprovadas” e que é precisamente isso que o seu partido está a fazer, dando como exemplo o fim do pagamento de portagens, viabilizado na generalidade no parlamento na quinta-feira.

    O secretário-geral disse que o PS não se vai deixar anular nem aprisionar, indicou que os socialistas apresentarão “muito mais” iniciativas no parlamento e voltou a rejeitar “alianças com a extrema-direita”.

    “Agora, não deixamos de apresentar as propostas em que acreditamos porque há outros partidos que vão votar a favor delas, era o que faltava”, salientou.

    O líder do PS falava nas comemorações do 50.° aniversário da Juventude Socialista (JS), que decorreu no concelho de Almada (distrito de Setúbal).

    Indicando que, na última legislatura, o PSD votou ao lado do Chega “300 e tal vezes” e que “ainda ontem [sexta-feira] o líder parlamentar do PSD lá veio assumir que negociou com o Chega”, Pedro Nuno Santos salientou que “quem está a negociar com o Chega é o PSD”.

    “Aliás, a história do ‘não é não’ não existe, pelo menos para Hugo Soares, porque ele foi negociar”, defendeu.

    Pedro Nuno Santos falou também na questão da habitação e admitiu que os últimos governos do PS não conseguiram dar resposta a este problema que classificou como “sério, grave e transversal a toda a Europa”.

  • Europeias. PCP acusa PS e AD de não quererem “confrontar-se com o escrutínio”

    O cabeça de lista do PCP às eleições europeias, João Oliveira, acusou hoje o PS e a AD de não quererem “confrontar-se com o escrutínio” nos debates televisivos, defendendo que a recusa prejudica a mobilização do eleitorado às urnas.

    Em declarações à agência Lusa, João Oliveira afirmou ter visto “com alguma surpresa, mas com pouca estranheza” a recusa do PS e da AD em participar no modelo proposto pelas televisões que previa 28 frente a frente com os candidatos às europeias de 9 de junho.

    “Percebe-se que o PS e a AD não queiram confrontar-se com o escrutínio a que naturalmente as suas posições terão de ser sujeitas. Julgo que esta tentativa de recusar debates e o confronto com os seus adversários políticos tem verdadeiramente por trás a dificuldade ou incapacidade de se confrontarem com as responsabilidades que tem de assumido no Parlamento Europeu ao longo dos anos”, considerou.

    Para João Oliveira, nem o PS, nem a Aliança Democrática (AD) querem “deixar às claras” as suas posições para que “as pessoas não censurem os prejuízos que resultarão para as suas vidas e para o futuro do país”.

  • "Inconcebível". Ana Catarina Mendes condena ataque a candidato do partido alemão SPD durante campanha para eleições europeias

    Ana Catarina Mendes, que integra a lista do PS às eleições europeias de 9 de junho, condenou o ataque a Matthias Ecke, candidato pelo Partido Social Democrata alemão (SPD) que ficou gravemente ferido após ser espancado enquanto pendurava cartazes de campanha.

    Numa publicação feita no Facebook, Ana Catarina Mendes descreveu o ataque como “inconcebível” e lembrou que “a União Europeia é um espaço de Liberdade”. “Estas atitudes da extrema-direita merecem a minha total e veemente condenação!”, afirmou.

    Matthias Ecke, de 41 anos, estaria sozinho na cidade alemã de Dresden quando foi espancado por quatro desconhecidos. Ficou gravemente ferido e ainda está no hospital.

  • “O que eu disse naquele discurso [da derrota] é para valer” diz Pedro Nuno Sastos

    O secretário-geral do PS disse que o discurso da derrota foi o seu discurso mais elogiado desde as eleições. “Está lá tudo sobre o posicionamento que o Partido Socialista vai ter na oposição” e “o que eu disse naquele discurso é para valer”.

    Pedro Nuno Santos esteve esta manhã na Comissão Nacional do partido e deixou duras críticas ao Governo. “Fizemos mais nós na oposição em 30 dias do que o PSD no Governo”, concluiu, depois de referir as propostas com “uma redistribuição mais justa da poupança orçamental que o Governo quer fazer” em relação ao IRS e com o fim das portagens nas ex SCUTS, que foram ambas aprovadas. O Parlamento está “a cumprir a missão e as funções que estão consagradas na Constituição”.

    “Dissemos durante toda a campanha, a direita em Portugal é uma confusão, não consegue apresentar soluções.” O líder do PS disse ainda que “o PS está a fazer o seu trabalho” e que o Parlamento está “a cumprir a missão e as funções que estão consagradas na Constituição”.

    “Estamos em polos completamente opostos” diz Pedro Nuno Santos sobre o partido de André Ventura e afirma que quem tem acordos com o Chega é o PSD.

  • Pedro Nuno Santos: “Não tenho memória de um Governo ter começado tão mal em funções"

    “Se eu tentar resumir em duas palavras só me ocorre ‘instabilidade’ e ‘incapacidade política’”, disse Pedro Nuno Santos que considerou ainda que “estes primeiros 30 dias de Governo são preocupantes”.

    “Não tenho memória de um Governo ter começado tão mal em funções”, diz.

    O líder do Partido Socialista referiu que “em 30 dias” o atual governo não conseguiu “tomar uma decisão de valor para o povo português” e, em vez disso, “tivemos, sim, um fomento da instabilidade em alguns organismos do Estado”.

    “O Governo é, neste momento, o maior foco de instabilidade em Portugal. Não é a oposição”, disse Pedro Nuno Santos aos jornalistas na Comissão Nacional do PS, este sábado de manhã.

    “Temos, de facto, um Governo que está em combate” e “que combate com tudo o que herdou em vez de trazer estabilidade, esperança ao país e isso é preocupante”.

  • Pedro Nuno Santos quer fazer campanha na rua e não nas televisões

    Pedro Nuno Santos refuta críticas de que recusa para os frente a frente seja prática antidemocrática. “O PS está disponível para debater com todos os candidatos. O PS quer fazer campanha na rua, com as pessoas – e não passar o tempo todo em debates e em comentários sobre debates nas televisões.”

    O secretário-geral reagiu ao ataque do IL e do Bloco de Esquerda à saída da Comissão Nacional do Partido Socialista, este sábado à hora do almoço.

    “Estamos disponíveis com alguns debates com alguns partidos. Houve um excesso de debates nas últimas legislativas e os respetivos comentários. O que nós queremos é percorrer o país todo”, disse ainda o líder do PS.

  • Rocha acusa PSD e PS de “ataque à democracia” com rejeição de debates

    O presidente da Iniciativa Liberal acusou PSD e PS de infligirem “um ataque à democracia” por estarem a “tentar impedir” a realização de debates sobre as eleições europeias com todos os partidos.

    “Soubemos ontem [sexta-feira] que o PSD e o PS estão a tentar impedir que se façam debates para as eleições europeias com a participação de todos os partidos. Eu diria que é um ataque à democracia”, criticou.

    Rui Rocha, que falava aos jornalistas à margem de uma visita à feira agropecuária Ovibeja, disse que os dois partidos “não querem que os portugueses tenham o conhecimento necessário” sobre os candidatos e as propostas das restantes forças políticas.

    “Ninguém acredita que não se fazem os debates porque isso prejudica a campanha de rua”, salientou, contrapondo que “os debates são muito importantes, chegam a muitas centenas de milhares de pessoas e esclarecem os portugueses”.

    Para o dirigente liberal, tanto o PS como o PSD, ao rejeitarem o modelo de debates proposto pelos canais de televisão, estão “a tentar esconder os candidatos das outras forças políticas”.

    Já o Chega “certamente reclamará sobre esta questão, mas tem interesse em que o seu candidato fique escondido, porque tem simpatia pelo regime de Putin e pelo regime da Rússia”, acrescentou.

    O semanário Expresso noticiou na sua página de Internet que PS e a Aliança Democrática (AD) rejeitaram o modelo de debates proposto pela RTP, SIC e TVI sobre as eleições europeias, inviabilizando 28 frente-a-frente entre os cabeças de lista dos partidos com assento parlamentar.

    Segundo o Expresso, os dois partidos mostraram-se disponíveis para discutir uma solução.

  • Líder da Iniciativa Liberal aponta "falsa partida" ao novo Governo

    O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, considerou este sábado que o novo Governo da Aliança Democrática (AD) teve “uma falsa partida”, apontando os casos da “artimanha” do IRS, de descoordenação política e de falta de ambição.

    “É uma falsa partida e uma falsa partida grave porque Portugal não tem mais tempo”, afirmou Rui Rocha, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à feira agropecuária Ovibeja, que decorre até domingo.

    O dirigente liberal salientou que vários casos contribuíram para esta avaliação da IL, como a “artimanha” da alteração às taxas de IRS ou a “descoordenação política” em relação ao serviço militar para pequenos delinquentes, entre outros.

    “E temos falta de rumo. Este Governo está a governar com o orçamento, o programa de estabilidade e os instrumentos do Partido Socialista e isso denota uma clara falta de ambição e de rumo”, frisou.

  • Catarina Martins acusa PS e PSD esconderem candidatos às Europeias

    A cabeça de lista do BE às eleições europeias, Catarina Martins, acusou hoje PS e PSD de quererem esconder os seus candidatos por terem rejeitado o modelo de debates proposto, e insistiu nos frente a frente.

    “Soubemos ontem [sexta-feira] à noite que PSD e PS afinal não querem fazer debates entre cabeças de lista às europeias. Não deixo de registar que quem diz tantas vezes que é preciso combater a abstenção, quem diz tantas vezes que a política europeia é muito importante, quando chega ao momento de debater, acha melhor não debater”, afirmou.

    Catarina Martins iniciou a sua intervenção no encontro “Segurança Social e pensões”, em Lisboa, abordando este tema, indicando que alterou a sua agenda para conseguir estar nos frente a frente e acusou PS e PSD de se quererem “esconder e esconder os seus cabeças de lista”.

  • Projeção coloca PPE à frente e confirma subida de populistas nas Europeias

    Uma projeção da Europe Elects sobre as eleições europeias, que decorrem dentro de um mês, dá a vitória ao Partido Popular Europeu (PPE) e confirma a subida de nacionalistas e populistas.

    O bloco de centro-direita, que integra PSD e CDS-PP, continuaria com a atual liderança, com 22,9% dos votos, enquanto o grupo Socialistas e Democratas (S&D), que inclui os eleitos do PS, manteria os 140 assentos, com 18,3%.

    O terceiro lugar é disputado pelo grupo Renovar a Europa (RE, liberais, inclui a Iniciativa Liberal) e pelos Conservadores e Reformistas (ECR, nacionalistas conservadores), com a projeção a atribuir 86 lugares a cada bancada.

    Com este resultado (11,8%), os liberais perderiam 16 lugares (102 agora), enquanto o ECR, com 11,2%, ganharia 18 eurodeputados (face aos atuais 68).

  • Comissão Nacional do PS reúne-se com calendário de eleições internas em votação

    A Comissão Nacional do PS, órgão máximo entre congressos, vai analisar a situação política e votar o calendário para as eleições dos órgãos internos de secção, concelhios ou federativos.

    Comissão Nacional do PS reúne-se com calendário de eleições internas em votação

  • Costa critica Montenegro por ter passado pasta dos Assuntos Europeus para o Ministério dos Negócios Estrangeiros

    António Costa censura Luís Montenegro por retirado a pasta dos Assuntos Europeus da esfera direta de competências do primeiro-ministro e ter transferido do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

    No seu primeiro artigo de opinião publicado no jornal Correio da Manhã, inteiramente dedicado a temas europeus, o ex-primeiro-ministro diz que “persiste o estranho hábito de se falar da União Europeia ou da Europa como se fosse algo exterior e nós não fossemos parte constitutiva desse todo (…) A verdade é que a generalidade da legislação europeia tem de ser sempre votada pelo governo que nos representa e pelos eurodeputados que elegemos”, recorda.

    É nesse contexto que António Costa deixa uma crítica ao Governo de Luís Montenegro por a pasta dos “Assuntos Europeus” terem voltado ao “MNE [Ministério dos Negócios Estrangeiros] como se fossem negócios estrangeiros”…

    António Costa faz mesmo questão de citar o eurodeputado do PSD, Carlos Coelho, para defender a ideia de que “direta e indiretamente, somos nós que decidimos o que a União Europeia decide”.

    Neste regresso à colaboração com a imprensa escrita, António Costa puxou dos galões e defendeu o seu legado, nomeadamente na convergência da economia portuguesa com a União Europeia.

    “A média de crescimentos nos últimos 8 anos foi dez vezes superior e com a exceção de 2020, a economia portuguesa cresceu sempre acima dos 2% e todos os anos convergiu com a UE, ou seja, todos os anos cresceu acima da média europeia”, diz.

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