Nas últimas 24 horas, o Brasil registou 76.178 novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2 e mais 1.997 mortes associadas à Covid-19, sendo que estão ainda em investigação pelas autoridades competentes as causas de outros 2.987 óbitos.

Desde o início da pandemia, já foram confirmados 11.439.558 casos de infeção no país, com o número total de mortes a chegar este sábado aos 277.102.

Segundo a agência de saúde pública dos EUA, o país já administrou uma primeira dose da vacina contra a Covid-19 a mais de 100 milhões de pessoas. Os dados mais recentes indicam ainda que mais de um terço destas pessoas já receberam a segunda dose.

No total, 10.5% da população norte-americana (mais de 35 milhões) já completaram o processo.

O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, testou positivo para o novo coronavírus, mas está “sem sintomas” e “recolhido desde sexta-feira”, informou este sábado a autarquia.

“Embora sem sintomas, [o autarca] está recolhido desde sexta-feira e a cumprir todas as regras de isolamento recomendadas pelo Serviço Nacional de Saúde e pelas autoridades de saúde”, refere o gabinete da presidência da Câmara Municipal da Guarda em comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo a fonte, por esta razão, a agenda do presidente do município da Guarda para os próximos dias “fica suspensa”.

A nota acrescenta que Carlos Chaves Monteiro “já referenciou à autoridade de saúde pública local todas as pessoas com quem contactou recentemente e com as quais cumpriu as normas de segurança e de distanciamento social”.

Angola registou mais 58 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, bem como uma morte associada à doença e 13 pessoas recuperadas, segundo o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública.

Os novos casos foram reportados em Luanda (47), Cunene (6), Huíla (3), Bengo (1) e Cabinda (1) com idades entre dois meses e 88 anos, sendo 27 do sexo masculino e 31 feminino.

O óbito, um angolano de 73 anos, foi notificado na Huíla. Treze pessoas recuperaram da doença.

Os laboratórios processaram 1132 amostras por RT-PCR, num cumulativo de 407.753 testes, com uma taxa de positividade de 5.2%.

Angola soma, desde o início da pandemia, um total de 21.323 casos, 19.848 recuperados, 955 ativos (dos quais cinco em estado crítico e nove em estado grave) e 520 óbitos.

Áustria, República Checa, Eslovénia, Bulgária e Letónia pediram uma reunião “o mais rápido possível” entre os 27 da União Europeia (UE) sobre as disparidades na distribuição de vacinas, de acordo com uma carta hoje publicada.

Na sexta-feira, o chanceler federal austríaco, o conservador Sebastian Kurz, acusou alguns Estados-membros da UE de terem negociado nos bastidores “contratos” com laboratórios, criticando a distribuição desigual de vacinas contra a Covid-19 entre os países da região.

Um alto responsável da UE, que confirmou a receção da carta dos cinco países, salientou que uma cimeira dos 27 líderes da UE estava prevista para 25 e 26 de março e que a “coordenação da luta contra a pandemia era o primeiro ponto da agenda”.

Cinco países da UE pedem reunião urgente sobre desigual repartição de vacinas

O vice-presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, admitiu este sábado que, depois da Páscoa, poderá existir algum retomar das atividades culturais, se a pandemia de Covid-19 “estiver controlada”.

“Temos acompanhado a questão da pandemia a nível regional e nacional, estamos a passar por uma fase mais controlada, mas de difícil contenção da pandemia. O que é prioritário assegurar é a segurança da própria população”, referiu Pedro Calado, à margem de uma visita às obras de requalificação da mata da Nazaré, num investimento superior a 500 mil euros do Governo Regional.

Segundo o vice-presidente do executivo madeirense, o Governo Regional está “a pensar que, depois da Páscoa, estejam criadas condições para começar a aliviar ou permitir algum retomar” das atividades culturais.

Contudo, advertiu, é preciso ter “alguma contenção porque, ao mínimo deslize, a região poderá voltar outra vez a ter um crescimento do número de casos” de Covid-19.

Apesar de terem sido ligeiramente mais reduzidos do que os registados no último boletim — 26.062 novos casos de infeção e 317 mortes este sábado; contra 26.824 casos e 380 mortes esta sexta-feira —, os números da pandemia em Itália continuam no vermelho, a apenas dois dias da entrada em vigor de novo confinamento.

Metade das 20 regiões de Itália — com as cidades de Roma, Milão e Veneza incluídas — entram esta segunda-feira, 15 de março, em confinamento que deverá durar pelo menos até 6 de abril.

Neste momento, o índice de transmissão em Itália, o segundo país com mais mortes associadas à pandemia na Europa (atrás do Reino Unido) e o sétimo em todo o mundo, é de 1,6. Desde fevereiro de 2020, 101.881 pessoas já perderam a vida para a Covid-19 e há 3,2 milhões de infeções confirmadas.

O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva recebeu este sábado a primeira dose da vacina contra a Covid-19, num drive-thru em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo, e fez questão de documentar o momento em vídeo.

Lula recebe primeira dose da vacina contra a covid19 em São Bernardo #LulaVacinado https://t.co/7gQMLtOFIi

— Lula (@LulaOficial) March 13, 2021

Através dos jornalistas presentes, o ex-presidente, de 75 anos, deixou um apelo à população — “Se você não gosta de você, goste do seu pai, goste da sua mãe, do seu filho, do seu neto, da sua tia, do seu tio, dos seus amigos porque se você pegou, vai passar para frente. Então, nem pegue e nem passe. Esse é o lema” —, e aproveitou ainda para criticar o presidente Jair Bolsonaro.

“O presidente da República precisa parar de ser ignorante. O seu ministro da Saúde precisa parar de ser ignorante e parar de tratar as pessoas como se elas fossem ignorantes nesse país”, criticou o fundador do Partido dos Trabalhadores.

“Eles têm que aprender a respeitar o sentimento do povo brasileiro e de garantir vacina para todo mundo”, continuou, para depois defender que o governo federal “tem de cumprir a responsabilidade de comprar a vacina para todo mundo e de a distribuir para que todos os brasileiros tenham o direito à vacina”.

Nas últimas 24 horas registaram-se mais 5.534 casos de infeção pelo SARS-Cov-2 e 121 mortes associadas à Covid-19 no Reino Unido.

Na comparação com os sete dias anteriores, há um decréscimo de 5,5% nos novos casos e de 32,2% nos óbitos.

Desde o início da pandemia já morreram 125.464 pessoas no Reino Unido com Covid-19. O número total de infeções ascende aos 4.253.820.

No que diz respeito à vacinação, nas últimas 24 horas foram 369.578 as pessoas que receberam a primeira dose — o que faz com que 23.684.103 dos 68 milhões de habitantes do Reino Unido já tenham iniciado o processo de inoculação contra a Covid-19.

1.532.754 pessoas já estão devidamente vacinadas com as duas doses (mais 87.676 do que esta sexta-feira).

A Tunísia recebeu na terça-feira 30 mil doses da vacina russa Sputnik V, dando este sábado início à vacinação com um mês de atraso. Profissionais de saúde vão ser os primeiros a ser imunizados.

Covid-19. Tunísia lança de campanha de vacinação com um mês de atraso

A China prevê atingir a imunidade de grupo até meados de 2022, quando espera ter conseguido vacinar entre 70 a 80% da população. O país tem atualmente 17 vacinas candidatas a ensaios clínicos.

Covid-19. China prevê atingir imunidade de grupo até meados de 2022

Apesar dos recordes diários de vacinação numa campanha que faz do Chile o segundo país com mais vacinas aplicadas no mundo, foi registado um aumento de novos casos, o que levou a um novo confinamento.

Covid-19. Mais de 90% da população chilena voltou a confinar-se

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.640.635 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.

Mais de 119.019.100 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11h TMG (mesma hora em Lisboa) deste sábado com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes, sobretudo, para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

Na sexta-feira, registaram-se 9.995 mortes e 553.157 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (2.216), os Estados Unidos da América (1.760) e o México (709).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 532.590 mortes e 29.347.339 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 216 mortes por 100 mil habitantes, seguida da Bélgica (193), Eslovénia (189), Reino Unido (185) e Montenegro (178).

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).