A Itália registou 484 mortes com Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 64.520 o número total de vítimas, no fim-de-semana em que se tornou o país europeu com mais óbitos na pandemia.

A Itália é o quinto país do mundo (depois de EUA, Brasil, Índia e México) e o primeiro em termos europeus em número de mortes com covid-19, superando o Reino Unido, que nas últimas 24 horas registou mais 144 mortes, para um total de 64.170.

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde italiano, a Itália registou mais 17.938 infeções, elevando o total de casos para 1.834.712, desde o início da pandemia no país, em final de fevereiro.

O número de doentes com covid-19 internados em toda a Itália continua a diminuir, sendo hoje de 30.893, 372 a menos que no sábado, assim como o número de pacientes internados em unidades de cuidados intensivos, que é de 3.158, menos 41 que no dia anterior.

Agência Lusa

O Reino Unido registou nas últimas 24 horas 144 mortes por covid-19 e 18.447 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, mantendo a tendência de descida dos últimos dias, segundo números do Ministério da Saúde britânico.

No domingo passado, o Reino Unido tinha registado 231 mortes e 17.272 novos casos de infeção pelo vírus SARS-Cov-2.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou oficialmente 64.170 mortes e 1.849.403 casos.

Agência Lusa

No dia em que Portugal regista novo máximo de mortes diárias por covid-19, o investigador e professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Carlos Antunes, alerta que a situação pode piorar nos próximos dias e defende mais restrições para o Natal.

Ouça aqui a entrevista ao investigador Carlos Antunes.

Portugal com 98 mortos. “Há tendência para subir”, avisa especialista, que aconselha aperto de medidas

O ministro da Saúde de Espanha, Salvador Illa, diz que cerca de 70% da população espanhola estará vacina contra a Covid-19 até ao final do verão de 2021.

Numa entrevista ao jornal espanhol Público, Illa insistiu que o país e a Europa estão “no princípio do fim” da pandemia.

“Vamos demorar, se tudo correr bem, cinco ou seis meses para termos uma percentagem significativa da população espanhola e europeia vacinada”, disse o ministro.

“Cerca de 15 ou 20 milhões em maio/junho e, provavelmente, no final do verão, estará vacinada 70% da população”, assinalou Salvador Illa.

O ministro espanhol destacou que o final da pandemia só chegará “quando tivermos imunizado uma grande percentagem da população mundial, e isto demorará todo o ano de 2021 e parte de 2022, segundo os especialistas”.

“Mas na Europa, ainda que não seja o fim definitivo, estarmos num estado muito distinto”, acrescentou. “Por isso, creiro que estamos no princípio do fim com este horizonte temporal que digo, de cinco a seis meses.”

Este sábado morreram em Portugal mais duas pessoas infetadas com o novo coronavírus com menos de 40 anos — são agora 18 as vítimas mortais nestas idades desde o início da pandemia.

O dado é avançado pela Direção-Geral da Saúde, que indica que na faixa etária dos 30 aos 39 anos há agora registo da morte de 6 homens e 5 mulheres desde o início da pandemia — mais um homem e uma mulher do que no dia anterior.

Não há registo de outras vítimas mortais, este sábado, com menos de 60 anos.

Desde o início da pandemia morreram em Portugal 5.559 pessoas infetadas com o novo coronavírus — 18 das quais (0,3%, aproximadamente 3 a cada 1000 mortes) com menos de 40 anos.

Das vítimas mortais com idade inferior a 40 em Portugal, regista-se uma morte na faixa etária dos 0 aos 9 anos, uma morte na faixa etária dos 10 aos 19 (na última sexta-feira, confirmada pelas autoridades de saúde este sábado), cinco mortes na faixa etária dos 20 aos 29 anos e agora 11 mortes na faixa etária dos 30 aos 39.

As faixas etárias onde o número de mortes é superior são as de pessoas infetadas com o novo coronavírus com mais de 80 anos (já morreram em Portugal 3.752 pessoas com estas características) e com 70 a 79 anos (1.130).

O número de pessoas internadas com Covid-19 em Portugal também voltou a subir: são agora 3.157, mais 64 do que ontem.

Ontem, o número tinha sofrido uma queda acentuada, com menos 137 internados.

Já o número de internados em Unidades de Cuidados Intensivos voltou a subir. São agora 513, mais 10 do que ontem.

A região Norte voltou a ser a mais afetada pela pandemia nas últimas 24 horas, com mais de metade dos novos casos e perto de metade das mortes.

Na região Norte, registaram-se 2.143 novos casos (53% do total) e 43 mortes (44% do total).

Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.112 novos casos e 30 mortes; e o Centro, com 520 novos casos e 18 mortes.

As outras regiões do país têm números mais baixos. No Alentejo, houve 162 novos casos e quatro mortes; no Algarve, 66 novos casos uma morte; nos Açores, 34 novos casos; e na Madeira sete casos e duas mortes.

Os números registados este domingo elevam as estatísticas globais da pandemia em Portugal para os seguintes valores:

• 348.744 casos foram diagnosticados desde o início da pandemia;
• 5.559 pessoas morreram vítimas da Covid-19;
• 271.322 pessoas já recuperaram da doença (são mais 2.869 do que ontem);
• Há 71.863 casos ativos neste momento no país.

Nas últimas 24 horas registaram-se em Portugal 4.044 novos casos de Covid-19 e 98 mortes na sequência da infeção.

Trata-se de um novo máximo no número de mortes por Covid-19 num só dia, ultrapassando o valor registado na última sexta-feira (95 óbitos).

A Coreia do Sul diagnosticou 1.030 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, ultrapassando pela primeira vez um milhar de infeções e registando um novo recorde pelo segundo dia consecutivo, informaram as autoridades de saúde.

No sábado, o país tinha contabilizado 950 casos.

Até aqui, o número mais alto diário tinha sido registado em 29 de fevereiro, quando a Coreia do Sul diagnosticou 909 infeções.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou 42.766 casos confirmados de covid-19 e 580 mortos.

O México registou 12.057 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, ultrapassando pelo quinto dia consecutivo a marca das 11 mil infeções, informaram as autoridades de saúde.

Estes são os valores mais elevados desde 05 de outubro, quando se registaram 28.115 infeções, então justificadas com alterações metodológicas que levaram à inclusão de casos mais antigos no balanço diário.

O subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo López-Gatell, responsável pela estratégia nacional contra o novo coronavírus, alertou esta semana que o México atravessa “o segundo pico” da pandemia, com um aumento de casos no centro e norte do país.

Nas últimas 24 horas, o México registou ainda 685 mortes.

Desde o início da pandemia, o país acumulou 1.241.436 casos confirmados e 113.704 mortos.

Com uma população de 130 milhões de habitantes, o México é o quarto país com o maior número de mortos e o 12.º com mais infeções, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

O país autorizou no sábado o uso de emergência da vacina da Pfizer e BioNTech para prevenir a covid-19, com a vacinação a arrancar ainda este mês.

O México vai comprar 34,4 milhões de doses à Pfizer, devendo receber um primeiro pacote para vacinar 125.000 trabalhadores do setor da saúde já a partir da próxima semana.