São Tomé e Príncipe registou 49 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e sete recuperações nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 2.787, anunciaram hoje as autoridades do país.

É o novo recorde diário de infeções, desde o início da pandemia. De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.

O documento esclarece que, das novas infeções, 45 foram registadas na ilha de São Tomé e quatro na ilha do Príncipe.

Cabo Verde registou 100 infetados com o coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 nas últimas 24 horas, e duas mortes, elevando para 36.427 o acumulado de casos desde março de 2020, divulgou hoje o Ministério da Saúde.

De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 1.533 amostras desde quinta-feira, com uma taxa de positividade global de 6,5%.

No concelho da Praia, capital e principal foco da pandemia de Covid-19 no país, foram registados mais 27 infetados com o coronavírus nas últimas 24 horas (em 345 amostras, taxa de positividade de 7,8%), contando agora com 418 casos ativos, além de duas mortes por complicações associadas à doença.

Ainda na ilha de Santiago registaram-se novos casos de Covid-19 nos concelhos de São Miguel (seis), Santa Catarina (um), Tarrafal (um), Santa Cruz (um) e São Lourenço dos Órgãos (um).

Segundo os dados do Ministério da Saúde, foram também confirmados casos de Covid-19 nas ilhas de São Nicolau (21), São Vicente (12), Maio (12), Santo Antão (nove), Boa Vista (sete) e Sal (um).

Nas últimas 24 horas foram dadas como recuperadas da doença em Cabo Verde 95 pessoas e subiu para 320 o acumulado de óbitos por complicações associadas à Covid-19, além de 15 por causas externas, desde o início da pandemia.

O arquipélago regista hoje 998 casos ativos de Covid-19 e soma 35.085 casos considerados recuperados da doença, enquanto dois infetados estrangeiros foram transferidos para os países de origem.

Angola anunciou hoje mais 315 casos de Covid-19, totalizando agora 49.943 casos, nove óbitos e 88 pessoas recuperadas nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico das autoridades de saúde.

Os casos foram reportados em Luanda (252), Huíla (13), Cabinda (12), Huambo (12), Namibe (9), Bié (7), Uíje (6), Malanje (2) e Zaire (2) com idades entre 11 meses e 86 anos, dos quais 175 de sexo masculino e 140 feminino.

Neste período foram registadas 9 mortes, 5 do sexo masculino e 4 feminino, com idades entre 30 e 83 anos e 88 doentes recuperaram, entre 1 mês e 85 anos de idade.

Os laboratórios processaram 4.893 amostras num total de 939.774 amostras por RT-PCR.

Angola acumula 49.943 casos de Covid-19, incluindo 44.576 recuperados, 4.045 ativos e 1.322 óbitos, bem como 243 doentes internados e 156 pessoas em acompanhamento institucional.

As autoridades da Madeira sinalizaram 17 novos casos de Covid-19 e 22 doentes recuperados nas últimas 24 horas, estando identificadas 169 situações ativas, e três pessoas encontram-se hospitalizados, informou a Direção Regional de Saúde.

No boletim sobre a situação epidemiológica na Madeira é referido que hoje “há a reportar 17 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, pelo que a região passa a contabilizar 11.478 casos confirmados de Covid-19” desde o início da pandemia.

No mesmo documento, a DRS revela que, destes novos casos, 11 são de transmissão local e os restantes seis importados do Reino Unido (três), Países Baixos (dois) e um da região de Lisboa e Vale do Tejo.

Quanto às 169 situações ativas diagnosticadas, a autoridade de saúde regional indica que 37 são casos importados e 132 de transmissão local.

Após as declarações de Graça Freitas no Parlamento em que referiu que o uso das máscaras nos recreios das escola era uma prática recomendada, a Direção-Geral da Saúde remeteu para o Referencial das Escolas, publicado a 31 de agosto, que estabelece que “em todos espaços dos estabelecimentos de educação ou ensino” e “em todos os momentos” — incluindo no recreio — todos os alunos a partir do 2.º ciclo, os professores, os funcionários e os encarregados de educação devem utilizar máscara.

“O Referencial das Escolas, que foi publicado no dia 31 de agosto de 2021, é o documento que deve ser utilizado pelas escolas, enquanto guia para a prevenção e minimização do risco de transmissão de Covid-19”, lê-se na nota da DGS.

A Espanha registou 4.440 novos casos de infeções de Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério da Saúde espanhol também notificado mais 72 mortes atribuídas à doença desde quinta-feira.

O número total de casos desde o início da pandemia é de 4.907.461 e já faleceram 85.290 pessoas com a doença.

De acordo com os números divulgados hoje pelas autoridades sanitárias espanholas, a incidência acumulada (contágios) continua a baixar, tendo diminuído de 140 (quinta-feira) para 131 casos (hoje) diagnosticados nos últimos 14 dias por cada 100.000 habitantes.

Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais de todo o país 379 pessoas com a doença (442 na quinta-feira), das quais 63 em Madrid, 61 na Catalunha e 53 na Andaluzia.

Por outro lado, desceu para 4.975 o número de hospitalizados com Covid-19 (5.115), o que corresponde a 4,2% das camas, dos quais 1.227 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (1.258), 13,4% das camas desses serviços.

Os serviços do Ministério da Saúde também anunciaram hoje que 35,0 milhões de pessoas já estão completamente vacinadas contra a Covid-19 (78,2% da população total), e 37,1 milhões têm pelo menos uma das doses (78,2%), em cerca de 47,3 milhões de habitantes que tem o país.

O Reino Unido registou 147 mortes e 37.622 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje.

Na quinta-feira, o Reino Unido tinha registado 167 mortes e 38.013 novos casos.

Nos últimos sete dias, entre 04 e 10 de setembro, a média diária foi de 135 mortes e 38.269 casos, o que corresponde a uma subida de 18,7% no número de mortes e de 11,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

A média diária de hospitalizações foi de 976 entre 31 de agosto e 06 de setembro, um aumento de 3,6% face aos sete dias anteriores.

Na quarta-feira estava internados 8.098 pacientes, dos quais 1.060 numa cama com ventilador.

Desde o início da pandemia, foram notificados 133.988 óbitos de Covid-19.

Nas passadas 24 horas foram administradas 122.476 vacinas no país.

Atualmente, 89% da população com mais de 16 anos foi imunizada com uma primeira dose e 80,6% tem a vacinação completa.

Moçambique registou mais um óbito devido ao novo coronavírus e 174 casos, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

A vítima mortal, 87 anos, é de nacionalidade moçambicana e o óbito foi declarado na quinta-feira, referiu o ministério no boletim diário de atualização de dados sobre a pandemia.

O número cumulativo de mortes por Covid-19 em Moçambique sobe para 1.892 e o de casos para 148.901, dos quais 94% recuperados e 78 internados.

O país tem 6.044 casos ativos, de um total de 873.870 testes realizados, dos quais 2.187 nas últimas 24 horas.

Cerca de 90 mil utentes chamados para a administração da segunda dose da vacina contra a Covid-19 não compareceram a um centro de vacinação, revelou hoje a task force do plano de vacinação contra a Covid-19.

O organismo liderado pelo vice-almirante Gouveia e Melo apela a que “todos os utentes que se encontrem nesta situação a comparecem num centro de vacinação, recorrendo à modalidade casa aberta”.

“Atualmente, existindo um ritmo de vacinação mais reduzido (uma vez que a maioria da população já se encontra vacinada) e disponibilidade de vacinas, as segundas doses podem ocorrer num centro de vacinação diferente do local onde foi administrada a primeira dose”, lembra ainda a task force.

A incidência cumulativa a 14 dias por 100 mil habitantes apresenta uma “tendência decrescente” em todas as faixas etárias. Em comparação à semana passada, a maior variação registou-se no grupo etário dos 10 aos 19 anos e nos 20 aos 29 anos, registando-se uma descida de 31%.

Segundo o relatório das Linhas Vermelhas, também na faixa etária com 65 ou mais anos “apresenta uma taxa de incidência cumulativa a 14 dias de 109 casos por 100.000 habitantes, valor inferior ao limiar definido de 120 casos por 100 000. A variação deste indicador apresenta uma tendência decrescente”.

O rácio de transmissibilidade R(t) é inferior a 1 em todas as regiões de Portugal Continental, indicando uma “tendência decrescente da incidência de infeção”.

O Algarve é a região em que o R(t) está mais elevado, situando-se nos 0,93, seguido do Centro (0,89) e de Lisboa e Vale do Tejo (0,88).

Em sentido inverso, o Alentejo é a região em que R(t) está mais baixo (0,83).

Portugal apresenta uma atividade endémica do SARS-CoV-2 de “moderada intensidade com tendência decrescente a nível nacional” quer no número de casos, quer na pressão sobre os serviços de saúde.

Segundo o documento Linhas Vermelhas elaborado pela Direçao-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), também a mortalidade “apresenta uma tendência estável a decrescente”.