Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos sobre a situação em Israel no site e na rádio Observador.

    Obrigada por ter estado connosco.

  • Israel. Presidente convoca governo e oposição para negociações acerca de reforma judicial

    O Presidente de Israel, Isaac Herzog, convocou hoje membros do Governo e da oposição para negociações sobre a polémica reforma judicial, que foi suspensa após meses de protestos.

    “O Presidente, Isaac Herzog, convidou as equipas de trabalho que representam a coligação, o movimento Yesh Atid e o partido Unidade Nacional para uma primeira reunião de diálogo”, informou hoje a presidência, num comunicado.

    A reunião acontecerá hoje ao final da tarde, na residência do Presidente, em Jerusalém.

    “No final da semana, o Presidente deverá reunir-se com representantes dos outros partidos”, acrescentou o comunicado.

    O movimento Yesh Atid, liderado pelo ex-primeiro-ministro Yair Lapid, e o partido Unidade Nacional, liderado pelo ex-ministro da Defesa Beny Gantz, são os dois principais partidos da oposição, que ainda inclui dois partidos árabes, um de centro-esquerda e outro de direita.

    O Likud, partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, anunciou hoje os representantes da sua equipa de negociação, incluindo o atual ministro de Assuntos Estratégicos e ex-embaixador nos Estados Unidos, Ron Dermer, e Aviad Bakshi, um dos arquitetos da reforma judicial.

    O pedido de negociações de Herzog acontece menos de 24 horas depois de Netanyahu ter anunciado a suspensão temporária da controversa reforma legislativa, que os opositores consideram que coloca em risco o regime democrático, ao transferir poderes dos tribunais para o Governo.

  • EUA clarificam possível visita de primeiro-ministro de Israel: "Não há planos"

    A Casa Branca explica que não existem “planos para o primeiro-ministro [de Israel], Netanyahu, visitar Washington”. Ainda assim, os EUA, citados pelo Times of Israel, recordam que existe, entre os líderes israelitas, uma “longa tradição de visitar Washington”.

    Desta forma, e apesar de não existirem planos, Benjamin Netanyahu “provavelmente” visitará os EUA “em algum momento”. As declarações da Casa Branca surgem após o embaixador norte-americano em Israel, Tom Nides, ter afirmado que Benjamin Netanyahu iria visitar os Estados Unidos “em breve”.

  • Manifestantes pró-governo agridem jornalistas

    Os líderes da oposição em Israel instaram as autoridades a tomarem medidas para combater os protestos violentos de manifestantes pró-governo que na segunda-feira à noite agrediram dois jornalistas.

    O repórter Yossi Eli, que cobria as manifestações para o Canal 13 da televisão israelita, foi hospitalizado com uma costela partida e lesões no abdómen, ao passo que o repórter de imagem Avi Cashman susteve ferimentos na cabeça.

    No Twitter, Eli agradeceu à polícia por o ter salvo de “um grupo de amotinados e membros da La Familia

    La Família [claque de ultras afiliados ao clube de futebol Beitar Jerusalém] que bloquearam a estrada em Jerusalém, nos cuspiram, atirar objetos e agrediram o nosso fotógrafo Cashman na cabeça com um pau”.

  • Ministro da Defesa demitido encontra-se com Netanyahu

    Yoav Gallant, o ministro da Defesa que foi demitido por Benjamin Netanyahu no domingo, está neste momento reunido com o primeiro-ministro israelita para uma reunião de segurança, de acordo com o Times of Israel.

    Gallant, que foi afastado por criticar a reforma do sistema de justiça, ainda não foi formalmente demitido. A imprensa israelita dá conta de que a reunião em Jerusalém já estava agendada, e serve para discutir questões da segurança nacional.

  • Netanyahu será convidado a viajar aos EUA “em breve”

    Benjamin Netanyahu deverá visitar o Estados Unidos muito em breve, de acordo com o embaixador norte-americano em Israel. O anúncio surge menos de um dia depois do anúncio do adiamento da revisão do sistema de justiça.

    Em declarações à imprensa israelita, Tom Nides mostrou-se confiante num encontro entre o primeiro-ministro de Israel e Joe Biden. “Ainda não foi possível acertar uma data, [mas] não há dúvida de que ele se irá encontrar com Biden. Ver-se-ão pessoalmente, tenho a certeza. [Netanyahu] irá até à Casa Branca assim que as suas agendas o permitam”.

    A possibilidade de uma visita, no encalço do anúncio do adiamento dos planos do governo de Netanyahu, vem também responder a uma das irritações do chefe do governo israelita, que não tem escondido o incómodo por ainda não ter sido convidado pelo Presidente dos EUA desde que regressou ao poder.

  • Protestos continuam apesar de anúncio do adiamento da reforma judicial

    Continuam os protestos em Israel, mesmo apesar do anúncio do governo de Netanyahu de adiamento da reforma judicial para “evitar uma ruptura no país”. Segundo o Jerusalem Post, centenas de trabalhadores do setor tecnológico estão esta terça-feira a manifestar-se em Haifa.

  • ONU observa de perto crise política em Israel

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, indicou estar a “observar de perto” a crise política em Israel, devido à polémica reforma judicial, proposta pelo Governo de Benjamin Netanyahu, e entretanto suspensa, devido às manifestações maciças de protesto.

    O porta-voz Stéphane Dujarric disse, em conferência de imprensa, que estão “a observar de muito perto os desenvolvimentos que estão a ocorrer internamente em Israel”.

    O que se passa em Israel? Uma história de 12 semanas que pode derrubar o governo de Netanyahu

  • O que se passa em Israel e que consequências poderá ter?

    Uma proposta de reforma da Justiça levou milhões às ruas contra o que consideram um ataque à democracia. Que reforma é esta e onde está a polémica? Uma conversa com Ana Santos Pinto, investigadora e especialista em Médio Oriente.

    Ouça aqui o episódio do podcast “A História do Dia”.

    O que se passa em Israel e que consequências poderá ter?

  • Polícia investiga ataque a taxista árabe em Jerusalém

    A polícia está a investigar um ataque a um taxista árabe por um grupo de manifestantes de extrema-direita em Jerusalém.

    Segundo o The Times of Israel, um outro taxista foi insultado e um jovem, também árabe, evitou por pouco ser rodeado por manifestantes.

    A principal estrada de Jerusalém foi bloqueada por apoiantes de Netanyahu depois de o primeiro-ministro ter suspendido a reforma judicial.

  • 53 pessoas detidas em protestos em várias cidades israelitas

    A polícia deteve esta segunda-feira 53 pessoas envolvidas em protestos em várias cidades israelitas.

    A maioria das detenções, 33, foram feitas na cidade de Tel Aviv, onde as autoridades foram obrigadas a usar canhões de água para pararem os manifestantes, refere o The Times of Israel.

  • Apoiantes de Netanyahu bloqueiam estrada principal em Jerusalém

    Apoiantes de Benjamin Netanyahu bloquearam a avenida Yitzhak Ben Zvi, a principal estrada de Jerusalém, depois de o primeiro-ministro ter suspendido a reforma judicial.

    Vídeos divulgados pelo canal de televisão israelita Kan mostram os manifestantes a acender fogueiras com pneus e a gritaram “morte aos árabes”, refere o The Times of Israel.

  • Manifestantes entram em confronto com a polícia em Jerusalém. Autoridades usam canhões de água em Tel Aviv

    Apesar do cancelamento da greve geral, os protestos continuam nas principais cidades israelitas.

    Em Jerusalém, cerca de 200 manifestantes entraram em confronto com a polícia quando as autoridades tentaram travar a marcha em direção à casa de Netanyahu, refere o The Times of Israel.

    De acordo com o The New York Times, após o final do discurso do primeiro-ministro, a maioria dos manifestantes que estavam junto ao Parlamento iniciaram uma marcha em direção à residência do primeiro-ministro.

    Em Tel Aviv, pelo menos cinco pessoas foram detidas. A polícia usou canhões de água para tentar impedir os manifestantes de bloquearem uma avenida.

    Durante a tarde foi noticiado que três pessoas tinham sido detidas em Jerusalém.

  • Presidente israelita reuniu-se com Netanyahu e principais líderes políticos

    O The Times of Israel noticiou que Isaac Herzog reuniu-se esta noite com o primeiro-ministro e com o líder da oposição, Yair Lapid, e Benny Gantz, do Partido Nacionalista.

    O Presidente instou-os a estabelecerem os termos das negociações para darem início às conversações o mais rapidamente possível.

  • Presidente israelita pede "conversações sérias e genuínas" e diz que Netanyahu fez "a coisa certa"

    Reagindo ao anúncio de Benjamin Netanyahu, o Presidente de Israel, Isaac Herzog, considerou que o adiamento foi “a coisa certa” a fazer e pediu que as conversações entre os líderes políticos sejam “sérias, genuínas e responsáveis” e que contribuam para acalmar “os espíritos”.

    Isaac Herzog ofereceu sua residência oficial para ser o palco do “diálogo” e do “desenvolvimento de amplos acordos o mais rapidamente possível, para libertar a nossa querida Israel da profunda crise política que atravessa”, citou o The Times of Israel.

    O Presidente alertou ainda para o uso da violência como forma de protesto.

  • Embaixada israelita em Washington reabre

    A Embaixada de Israel em Washington decidiu também reabrir depois de a greve geral ter sido cancelada.

    “A greve acabou e a embaixada reabriu”, confirmou o porta-voz, Elad Strohmayer, à CNN internacional.

    A Embaixada israelita nos Estados Unidos da América anunciou esta segunda-feira que ia fechar portas na sequência da grave geral “imediata” convocada pela principal organização sindical de Israel. Outras embaixadas tomaram decisões semelhantes.

    Depois de ter estado fechada esta segunda-feira, a Embaixada de Israel em Lisboa confirmou ao Observador que ia estar aberta esta terça-feira.

  • EUA diz que anúncio de Netanyahu é "oportunidade para criar tempo e espaço adicionais para alcançar compromisso"

    Também os Estados Unidos da América aplaudiram o anúncio desta segunda-feira do primeiro-ministro, descrevendo-o como uma “oportunidade para criar tempo e espaço adicionais para alcançar um compromisso”.

    “Aplaudimos este anúncio como uma oportunidade para criar tempo e espaço adicionais para alcançar um compromisso. Um compromisso é precisamente aquilo que pedimos”, declarou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, citada pela CNN.

    Pedindo aos líderes israelitas que cheguem a um consenso o mais rapidamente possível, Jean-Pierre lembrou que todas as mudanças fundamentais de um sistema democrático devem ser alcançadas com o maior apoio popular possível.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico aplaude decisão de Netanyahu

    James Cleverly aplaudiu a decisão anunciada esta tarde por Netanyahu de suspender a reforma judicial.

    Num comunicado citado pela Reuters, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico afirmou que, “como foi salientado numa reunião com o primeiro-ministro Netanyahu na semana passada, é vital que os valores democráticos partilhados que sustentam a relação[entre o Reino Unido e Israel] sejam alimentados”.

    Lembrando que o Reino Unido e tem “uma relação profunda e histórica com Israel”, o governante apelou “a todos os partidos [israelitas] que encontrem chão comum e que procurem um compromisso de longo prazo para este tema sensível”.

  • Embaixada de Israel em Lisboa cancela greve

    A Embaixada de Israel em Lisboa vai suspender a greve anunciada esta segunda-feira após a principal organização sindical israelita ter cancelado os protestos na sequência do discurso de Netanyahu.

    A notícia foi confirmada ao Observador por fonte da embaixada.

  • Oposição está "pronta para iniciar diálogo genuíno" mas primeiro vai garantir que "não existem aqui truques"

    O líder da oposição, Yair Lapid, disse que estava disponível para “iniciar um diálogo genuíno” se a reforma judicial for totalmente e genuinamente interrompida.

    “Não precisamos de por um penso sobre as feridas, mas tratá-las devidamente. Precisamos de nos sentar e e escrever a constituição israelita com base nos valores da Declaração da Independência”, disse Yair Lapid, citado pelo The Times of Israel.

    “Precisamos deixar o presidente determina o mecanismo para o diálogo e confiar nele para ser um mediador justo”, afirmou. “Tivemos más experiências no passado e, primeiro, vamos garantir que não existem aqui truques”, acrescentou.

    “Se ele [Netanyahu] tentar alguma coisa, vamos encontrar centenas de centenas de israelitas patriotas que estão comprometidos em lutar pela nossa democracia contra ele, que estão comprometidos em ser uma fortaleza que protege o nosso país e a nossa democracia.”

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