Histórico de atualizações
  • Encerramos por aqui este liveblog. Regressaremos pela manhã de quarta-feira para lhe fornecer toda a informação relevante sobre a constituição do Governo do PS. Obrigado por ter acompanhado o nosso trabalho. Tenha uma boa noite.

  • Louçã critica "fragilidade" do comunicado de Cavaco e fala em "erro bem calculado"

    Um jogo de palavras “bem calculado”, considera Francisco Louçã. No comunicado divulgado pela Presidência, Cavaco Silva revela que decidiu “indicar” António Costa como primeiro-ministro. Ora, esse detalhe não passou despercebido ao PCP nem a Francisco Louçã – o termo da praxe é “indigitar” e não indicar. Para o fundador do Bloco, essa troca de palavras foi “um erro bem calculado” que “terá alguma pequena simbologia política”, mas “sem relevância jurídica” e que apenas “interessará ao Presidente da República”.

    No seu espaço de comentário na SIC, Francisco Louçã critica a fragilidade do comunicado do Presidente da República. “Já era estranho exigir a Costa coisas que não exigiu a Passos. O que diz no comunicado é que quem [Cavaco] ouviu não concordava com o governo de gestão. Todo este comunicado é sinal de fragilidade”.

  • Costa aguarda que Cavaco estude lista

    É Cavaco que decide quando quiser decidir. À saída da sede do Partido Socialista, no Largo do Rato, António Costa foi quase telegráfico nas respostas que deu aos jornalistas.

    Questionado sobre quando é que o Presidente da República vai indigitá-lo Primeiro-Ministro, Costa prometeu “desempenhar a missão que o senhor Presidente da República me encarregou de desempenhar”, mas quanto a datas, nada se ouviu do (ainda) Secretário-geral do PS: “O senhor Presidente dará a notícia que entender dar sobre essa matéria quando entender que é o momento de a dar. Quando será? Quando o senhor Presidente entender.” Charadas à parte, António Costa confirmou que Cavaco Silva “tem neste momento a lista” com os nomes governativos. E sobre isso, nem mais uma palavra se lhe escutou. 

    Mas houve tempo ainda para responder ao PSD, que se recusou a “dar a mão” ao futuro Governo socialista. “Eu também não pedi mão nenhuma ao PSD”, gracejou Costa. 

  • 100 nomeações PSD/CDS no dia D para Costa

    Assessores, motoristas, adjuntos, técnicos. Terça-feira foram publicadas cerca de 100 nomeações para cargos nos gabinete do Governo PSD/CDS, no dia em que Costa foi chamado a formar novo Executivo.

  • Há ministros à solta no Parlamento. E com sorrisos

    Foi o dia D para o PS. Costa foi indicado primeiro-ministro por Cavaco e os futuros ministros sorriem. O dia a dia no Parlamento quando as esquerdas vivem o dia 1 de um novo ciclo na reportagem de Liliana Valente e Rita Dinis.

  • O ministro da tropa que chamou 'naughty boy' a Cavaco Silva

    Azeredo Lopes, o escolhido por Costa para ministro da Defesa – um cargo que envolve uma relação estreita com o PR – tem pouco currículo na Defesa, mas destacou-se como um controverso regulador dos media e um comentador ativo e crítico da atuação de Cavaco.

  • Cavaco ainda falará com Costa antes de dar 'ok' aos ministros

    A lista de nomes dos ministros do novo Governo de António Costa, divulgada pela TSF, seguiu esta terça-feira para a Presidência da República, mas Cavaco ainda não deu o ‘ok’ formal aos escolhidos pelo secretário-geral do PS. Esta tarde, o Presidente esteve reunido com o Conselho Superior de Defesa Nacional e, por isso, a agenda não terá permitido tratar ainda deste assunto. O Observador sabe, aliás, que Cavaco tratará este assunto como fez com o Governo de Pedro Passos Coelho. Discutiu os nomes com o primeiro-ministro indigitado presencialmente antes de dar luz verde ao novo elenco governativo. Passos foi a Belém numa audiência que não foi divulgada publicamente para acertar este assunto. O mesmo sucederá com Costa. Sendo assim, a divulgação oficial do nome dos ministros só deverá ser feita durante o dia de quarta-feira.

  • Eurogrupo conta com garantias deixadas por António Costa

    O Eurogrupo aguarda a formação do novo Governo português para começar um trabalho conjunto, e conta com as garantias dadas pelo líder do PS relativamente ao cumprimento dos compromissos europeus, disse à Lusa o porta-voz de Jeroen Dijsselbloem.

    No dia em que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, indigitou António Costa como primeiro-ministro, Michel Reijns, em resposta à agência Lusa, apontou que, “tal como o presidente do Eurogrupo disse ontem [segunda-feira], os resultados de eleições nunca são um problema” e “o Eurogrupo aguarda a formação do novo Governo, com o qual vai trabalhar de perto”.

    “O líder do Partido Socialista disse anteriormente que irá cumprir os compromissos europeus e nós contamos com isso”, assinalou o porta-voz do presidente do fórum de ministros das Finanças da zona euro.

    Lusa

  • Maria de Belém quer prioridade "para qualidade de vida"

    “Ontem mesmo, quando o Presidente da República pediu esclarecimentos ao Secretário-Geral do Partido Socialista sobre os acordos que permitem a formação de um Governo com apoio de uma maioria parlamentar dissemos que estava a adiar o inadiável. Face à indigitação do dr. António Costa como primeiro-ministro de Portugal, cumpre-me saudá-lo, desejar que o programa de governo que vai levar por diante tenha como primeira preocupação a qualidade de vida das portuguesas e dos portugueses e que os instrumentos que para isso são necessários, como o Orçamento de Estado, sejam aprovados para que o país possa entrar, com a celeridade possível, no caminho do progresso”. Esta é a declaração da candidata presidencial Maria de Belém Roseira sobre a indigitação de Costa.

  • Francisca Van Dunem. Quem é a primeira mulher negra a liderar a Justiça

    Será a primeira mulher negra a liderar a Justiça. Vem de uma das grandes famílias de Angola e do MPLA. Apaziguar os ânimos entre o PS e as magistraturas, incluindo a angolana, são as prioridades.

  • Governo PS. Os 8 repetentes

    António Costa chamou para o Governo vários políticos experientes. Uns já foram ministros de Sócrates e Guterres, outros apenas secretários de Estado. São estes os repetentes.

  • Cavaco acautela missões militares no exterior para 2016

    Antes da mudança de Governo, o Presidente quis reunir o Conselho Superior de Defesa Nacional para vincar “a continuidade” em 2016 das missões militares atualmente a decorrer no exterior. Segundo o chefe da Casa Militar, que leu um curto comunicado no final da reunião que durou apenas uma hora, aquele órgão de aconselhamento do Presidente deu parecer favorável a todas as missões em curso, bem como ao reforço da missão da Armada portuguesa no Mediterrâneo. A Marinha vai mandar mais um navio para a fiscalização das águas do Mediterrâneo com vista “ao desmantelamento das redes clandestinas de migrações” com destino ao sul da Europa.

    Cavaco Silva tem insistido desde as eleições de dia 4 que é importante que o Governo assuma os compromissos internacionais, nomeadamente, no campo da segurança e da defesa.

  • Esquerda "orgulhosa". "O grande desafio começa agora"

    PCP, BE e Verdes. Todos se congratulam com a indigitação de António Costa. Catarina “orgulhosa”, comunistas satisfeitos pela queda da direita. Nenhum, no entanto, foi consultado sobre novos ministros.

  • Governo PS. As 9 estreias de ministros

    António Costa decidiu surpreender na orgânica e em vários nomes que escolheu para promover a ministro. Conheça os estreantes.

  • Todas as medidas acordadas pelo PS com PCP, BE e Os Verdes

    Leia aqui as 36 medidas acordadas entre PS e PEV, as 25 acordadas com o BE e as 22 com o PCP.

  • Lista entregue em Belém

    A lista do novo executivo de Costa já foi entregue em Belém.

  • Marisa Matias: "Cavaco Silva decidiu finalmente ser Presidente da República"

    A candidata bloquista diz que Cavaco Silva fez esta terça-feira “o que tinha que ser feito e o que já devia ter feito há muito tempo”. “Cavaco Silva resignou-se finalmente a cumprir o seu mandato de Presidente da República, ainda que a contragosto, deixando assim a democracia funcionar independentemente das conveniências”, afirma a eurodeputada.

    Marisa Matias afirma ainda que todos têm “que estar à altura das responsabilidades”.

  • Marcelo deseja as "maiores felicidades" a António Costa

    Rebelo de Sousa não se alargou em considerações sobre o novo primeiro-ministro, desejando-lhe apenas “as maiores felicidades” e lembrou que Costa foi seu aluno na Faculdade de Direito. O candidato presidencial deixou ainda “uma palavra” a Passos Coelho que “teve de governar o país num dos períodos mais complicados da história recente”.

  • Catarina Martins diz que país será "um pouco mais justo" com Governo PS

    A líder do Bloco de Esquerda disse que o Presidente da República reconheceu as “condições de estabilidade” garantidas pelos acordos à esquerda, indigitando “finalmente” António Costa. “Começa agora um novo ciclo”, garantiu Catarina Martins acrescentando que “haveremos de ter um país um pouco mais justo”. Quanto aos nomes avançados para o Governo do PS, Catarina Martins diz que “o que é mais importante é o compromisso político” e que o seu partido trabalhará “com todo o Governo”.

  • CDS não reconhece "legitimidade política" de Governo do PS

    O CDS reagiu esta tarde no Parlamento à indigitação de António Costa como primeiro-ministro, dizendo tratar-se de uma decisão constitucional mas “politicamente ilegítima”. “Reafirmamos que o primeiro-ministro indigitado é formalmente constitucional mas é e será, para nós, politicamente ilegítimo”, disse Nuno Magalhães, numa declaração lida aos jornalistas, sem direito a perguntas.

    “O CDS respeita a decisão do Presidente da República, porque é um Partido institucional”, começou a dizer o líder parlamentar centrista, que criticou o facto de o conteúdo da carta que ontem o PS enviou ao Presidente da República não ter sido tornada pública. “Sendo públicas as dúvidas colocadas pelo Chefe de Estado, não devem ser confidenciais as respostas. Estamos a falar da estabilidade e da governabilidade de Portugal – ou seja do interesse nacional”, disse.

    É a 1ª vez em 40 anos de democracia que a maioria relativa que os portugueses escolheram em eleições é impedida de governar; o Governo do PS é, portanto, o governo da minoria relativa que perdeu as eleições. É a 1ª vez desde que Portugal entrou na moeda única que teremos um Governo cuja estabilidade e consistência ficaram dependentes de partidos que, desde sempre, e mesmo na recente campanha eleitoral, admitiram a saída de Portugal do euro ou defendem a saída de Portugal da União Europeia”, continuou.

    Para o CDS, o PS vai ser “naturalmente responsável” pelos “efeitos preocupantes” que diz já se começarem a sentir na economia portuguesa, nomeadamente no que diz respeito à confiança dos mercados externos.

1 de 3