Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Fica por aqui o liveblog que acompanhou esta sexta-feira os partidos nas ações e comícios para as eleições europeias. Pode continuar a seguir nesta nova ligação o 6.º dia de campanha.

    Arranca o 6.º dia de campanha paras as eleições europeias. Nicolas Schmit vai juntar-se a comício do PS no Porto

  • Direita radical em movimento na Europa e Chega a "assistir de bancada". Ventura espera momento certo para decidir futuro

    Com as sondagens a apontarem para uma direita maioritária na Europa, as famílias políticas mexem-se e procuram soluções para o futuro. Chega está no ID, mas Ventura não dá certezas sobre o futuro.

    Direita radical em movimento na Europa e Chega a “assistir de bancada”. Ventura espera momento certo para decidir futuro

  • Cotrim enterra juras de não agressão e aponta baterias a Bugalho

    Candidato da IL tinha prometido não entrar em mais picardias nesta campanha, mas passou dia a apontar críticas à falta de preparação de Bugalho. E ainda fez piada com os “beatos” desta campanha.

    Cotrim enterra juras de não agressão e aponta baterias a Bugalho

  • Cotrim volta a criticar falta de preparação de Bugalho e faz piada sobre candidatos "beatos"

    Duas ações, duas provocações (e meia) a Sebastião Bugalho. João Cotrim Figueiredo aproveitou um jantar com simpatizantes em Mafra (o segundo e último momento do dia de campanha) para voltar a sugerir que o candidato da Aliança Democrática não domina temas básicos como a Economia.

    Depois de ter arrancado a maratona de debates e o período oficial de campanha sem ataques diretos a Bugalho, Cotrim parece ter invertido a estratégia e afinado o tom. “É confrangedor como é que alguém que se candidata a cargos públicos não tem, em relação às matérias mais básicas, noções minimamente inteligíveis”, atirou Cotrim, antes de concretizar:

    “Alguém tem que representar as empresas. E olhamos à volta para esta campanha eleitoral, olhamos para as várias listas, para os vários cabeças de lista, e não há uma noção sobre economia. Nem naqueles partidos que supostamente têm maior afinidade com o mundo empresarial. O cabeça de lista da AD não tem grandes conhecimentos de economia.”

    Antes disso, João Cotrim Figueiredo já tinha sugerido que havia candidatos “beatos” nesta campanha — recorde-se que Sebastião Bugalho tem falado várias vezes na sua relação com a fé e com Fátima. Fazendo uma espécie de balanço da primeira semana de campanha, e lembrando que na segunda-feira teve um jantar na zona do Beato, em Lisboa, o candidato da IL.

    “Beato, juro, não é uma piada sobre nenhum dos outros candidatos”, sublinhou, provovcando gargalhadas nos militantes e simpatizantes do partido.

  • Temido acusa AD de posições "dúplices" em Bruxelas: "Estamos todos a ficar um bocadinho fartos de enganos"

    “Vai ser muito difícil igualar todos os resultados que a equipa anterior teve no Parlamento Europeu”, começa agora a dizer Marta Temido no comício do PS na Guarda, dizendo contar com a “generosidade” e a ajuda dessa equipa.

    A pergunta em causa nestas eleições é: “Que Europa queremos?”, diz, respondendo: “Uma Europa mais solidária”. Porque não é possível responder às crises com a resposta que a direita tem para elas, argumenta, e que se resume a “austeridade, austeridade, austeridade”. E frisa que na crise da Covid houve outra resposta graças aos socialistas europeus e a António Costa, que se “bateram” por isso. “Foi Costa que levantou a voz para combater as declarações do ministro das Finanças holandês, que recusava soluções conjuntas”. A resposta do PS às crises passa por “saúde, apoio ao trabalho e à economia, e isso faz toda a diferença”, frisa.

    Temido: “austeridade é a única receita da direita”

    Ouça aqui a reportagem de Luís Soares

    Na atual crise inflacionista a resposta volta a ser “diferente” e “solidária”, defende a socialista. Volta a associar a AD à posição do PPE, de “instar” o BCE a aumentar as taxas de juro, e a sua abstenção “refugiando-se” no argumento da “independência” do BCE: “Duplicidade”, sentencia Temido. “Estamos todos a ficar um bocadinho fartos de enganos. Chega!”. E ainda acusa o ministro das Finanças de ter defendido também o aumento das taxas de juro — “o lado da AD é esse”.

    Depois critica a AD por votar contra o fim dos estágios não remunerados. “Como é que se pode acreditar em alguém que quer inscrever direitos na Carta de Direitos Fundamentais, se depois não respeita os direitos que já lá estão escritos?”, atira.

    “Por menos imediatistas que as nossas soluções sejam do que forças que só gritam e desinformam, nós acreditamos na conciliação de direitos e na possibilidade de caminhar em conjunto”. E “temos o dever de não nos deixar ludibrirar, perder em cortinas de fumo ou discursos de violência”, frisa.

  • Pedro Marques e Tiago Antunes ao ataque: "Não podemos aceitar nem a extrema-direita nem a direita extrema". Grita-se "não passarão"

    O ex-secretário de Estado Tiago Antunes fala agora no comício da noite do PS, com mais um ataque duro às aproximações entre direita e extrema-direita. Começa por acusar o PPE de querer “trocar o centro pela extrema-direita” e de estar “desejoso de fazer um acordo com Meloni”. Fala de um “deslizar da direita tradicional para a extrema-direita”, em que o problema não são apenas os “retrocessos” da extrema-direita, mas as “cedências” que a direita lhe faz.

    Depois, critica o PPE por defender a “construção de muros” e a “deportação automática dos requerentes de asilo para países terceiros”. A AD diz que as medidas não são suas, mas da AD, admite; mas pergunta como é que a AD quer melhorar o Pacto das Migrações — “são os grupos políticos europeus que negoceiam as leis”, frisa.

    O ex-governante acusa a AD de usar “táticas de disfarce” para dizer que o grupo dos Conservadores e Reformistas não é “assim tão mau” porque há pior (no grupo do ID): “Não podemos aceitar nem a extrema-direita nem a direita extrema”, atira. “É com esta gente que a AD se quer entender?”. Diz que as linhas vermelhas são “fake news” e que os Conservadores e Reformistas usam “makeup” para ocultar as suas verdadeiras linhas: “a xenófoba, a misógina e a homofóbica”.

    Já Pedro Marques, que foi o primeiro candidato do partido há cinco anos, lembra que o PS tem a “tradição” de não repetir cabeças de lista, e recorda a experiência da pandemia, em que Temido “ajudou os portugueses a passar por uma enorme dificuldade”, gerando uma empatia que faz dela “uma escolha muito acertada”. “O PS dá o melhor de si à Europa”.

    “A nossa Europa está outra vez num momento chave, de enorme ameaça”, garante, recordando a pandemia e a guerra da Ucrânia. “Vai ter de ser outra vez a Europa a dar-nos estabilidade e paz”. Além disso, a Europa será mais “coesa” por causa dos socialistas, garante. E lembra as “lutas” pelos direitos dos trabalhadores ou pelo salário mínimo europeu, ou pela Habitação “quando a direita europeia pedia ao BCE para continuar a aumentar as taxas de juro”.

    Depois, defende ainda que só com os socialistas haverá uma Europa mais democrática, criticando o húngaro Viktor Orbán, “que faz da Europa o seu principal inimigo”, “a caminho da família com quem a família da AD acha normal negociar”. E critica essa direita por ser “homofóbica”: “Isso não é a minha Europa, que não aceita que eu ame quem eu queira. A Europa de Meloni não é a minha Europa”. Diz o mesmo para os direitos das mulheres, que diz estarem a ser postos em causa pelos Conservadores e Reformistas: “Os direitos das mulheres na UE não são negociáveis”. Ouve-se na sala um grito: “Não passarão”. Quem quer uma direita que está disposta a pactar com a extrema-direita “pode votar na direita em Portugal”, remata.

  • Sebastiãozinho dos mercados? Salta, pede bolos e beijinhos como um preferido das avós

    A política também se faz de forma e o cabeça de lista da AD estreia-se nas lides mas não perdeu tempo em ir ao palco onde mais votos se caçam e usar as habilidades mediáticas.

    Sebastiãozinho dos mercados? Salta, pede bolos e beijinhos como um preferido das avós

  • Paupério não se sente “abandonado” com ausência de Rui Tavares. Líder do Livre é o único que (ainda) não participou na campanha

    Cinco dias após o arranque da campanha do Livre, Rui Tavares ainda não se juntou a Francisco Paupério. Candidato desvaloriza e diz que dúvidas acerca do apoio da direção do partido não se justificam.

    Paupério não se sente “abandonado” com ausência de Rui Tavares. Líder do Livre é o único que (ainda) não participou na campanha

  • João Oliveira admite que perda de votos da CDU "faz mossa", mas promete lutar para inverter a tendência

    Ainda em declarações no final da arruada da CDU em Faro, João Oliveira garantiu que a coligação vai continuar “sempre ao lado dos trabalhadores, mesmo quando a força eleitoral se expressa de outra maneira”. “Naturalmente faz diferença e faz mossa a CDU ter menos força, mas isso não desanima”, assumiu o candidato, lamentando não ter “melhores condições para ter sucesso na luta pelos trabalhadores”.

    O candidato sublinhou depois o compromisso de “procurar contrariar a perda de votos, com esclarecimento e informação” e disse ter “esperança que as coisas possam inverter”. Admitiu também que mesmo entre os simpatizantes da CDU, “por diversos fatores, em algumas circunstâncias” as pessoas procuram “opções políticas distintas”.

  • CDU atira-se ao Chega no Algarve: "Representa tudo o que há de pior na sociedade"

    João Oliveira acusou esta sexta-feira o Chega de representar tudo o que há de pior na sociedade, e de defender “ideias de conflito, confronto e divisão do povo”. Numa arruada em Faro, precisamente no distrito em que o Chega obteve a maioria dos votos nas últimas legislativas e em que a comitiva comunista passou à frente da sede distrital do partido de André Ventura, o candidato comunista disse estar convencido de que a maré pode mudar: “Também já tivemos maiorias absolutas que a seguir deram derrotas eleitorais estrondosas”.

    Questionado com o crescimento sucessivo do número de votos deste adversário político, João Oliveira sublinhou que têm sido usadas várias “manobras de manipulação e instrumentalização, muito apuradas e refinadas”, que na verdade “maquilham um projeto anti-democrático”.

    O candidato deu ainda a receita para reconquistar o eleitorado perdido, especialmente no Algarve: “Intervenção no esclarecimento e na informação, demonstrando às pessoas que não há nada de bom que venha das políticas do Chega”.

  • Bugalho volta a desafiar Pedro Nuno "que quase parece cabeça de lista" e diz que voto na AD "é único que significa segurança"

    No discurso de final de dia, em Santa Maria da Feira, Sebastião Bugalho voltou a atacar Pedro Nuno Santos que podia “assumir-se quase como cabeça de lista às Europeias”, tendo em conta que está sempre na estrada.

    Os ataques ao PS vão subindo de tom, com o independente que concorre pela AD a voltar a explorar contradições no PS, nomeadamente entre Francisco Assis, número dois da lista, e a posição oficial que cola o PSD à extrema direita. “Os portugueses vão votar no PS de Pedro Nuno Santos ou no de Assis. No PS que acha que a direita é toda igual ou no que sabe que a democracia foi construída com base na alternância saudável”. “Pedro Nuno Santos deve-lhes uma explicação”, reclamou o candidato.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    Luís Montenegro, em modo “ciclista”, avisa PS: “Falta-lhes pedalada”

    Ainda aproveitando o tema, introduziu no discurso a ideia de insegurança associada ao voto no PS ao dizer que os portugueses que não votarem na AD “terão dificuldades em saber o que o voto lhes trará. Nós precisamos de clareza e segurança. Votar na AD é o único voto que significa segurança”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    Também respondeu ao desafio de Montenegro que lhe deu permissão para o tratar por tu. “Sr. primeiro.ministro, só o tratarei por tu no dia em que ganhar a eleição e só nesse dia”.

  • Chega propõe suspensão de autorizações de residência, Ventura vai mais longe e fala em "fechar fronteiras"

    O Chega recomendou ao Governo a “suspensão da emissão de qualquer nova autorização de residência, enquanto todas as que atualmente estão pendentes não forem analisadas e decididas”. Aos jornalistas, André Ventura vai mais longe para sugerir que haja uma “suspensão de entradas de pessoas de fora, extra-comunitárias”.

    “Nós estamos a fechar fronteiras para os imigrantes extra-comunitários porque não podemos estar a recebê-los a toda hora e de toda a forma sem qualquer critério e controlo”, disse, o que implicaria uma suspensão na atribuição de vistos e não de autorização de residência como a proposta requeria.

    Questionado sobre se esta opção não iria violar as regras do espaço Schengen, Ventura está em “crer que não” porque “os países têm a sua própria autonomia” e porque seria uma medida para “imigrantes extra-comunitários”.

    O líder do Chega pretende um “consenso à direita” para que haja esta suspensão de vistos (sem especificar se são de trabalho, de residência ou de turismo) “até a casa estar em ordem” e diz que ele próprio fará o contacto, através do grupo parlamentar, para chegar a um entendimento.

    Ao lado de Ventura, Tânger Corrêa, além de reiterar que “o regime de Schengen não está a ser cumprido”, explica que os imigrantes “não podem ter vistos sem contrato de trabalho, sem garantia de residência, e se forem vistos de turismo não podem ter vistos sem um bilhete de ida e volta e sem garantia de finanças no seu próprio país”. E atira: “Eles têm? Não têm.”

    “Os cidadãos do Bangladesh, do Nepal, da Índia, do Paquistão, não podem entrar em Portugal sem visto. É a lei, já existe, e o espaço Schengen requer que isso seja dessa forma, portanto, é muito simplesmente cumprir a lei”, explica, insistindo que “chegam e entram sem visto”, frisando que esse “estancamento na entrada é uma pessoas chegar ao aeroporto, não ter visto e não entrar” — o que já está previsto na lei.

    André Ventura explica que, sim, o espaço Schengen “não está a ser cumprido e devia”, mas sublinha que a proposta do Chega é a “suspensão de entradas de pessoas de fora, extra-comunitárias,” que “não terão visto” porque o Chega entende que “com meio milhão por regularizar, não podemos regularizar mais”.

  • Marcelo alerta para a situação da AIMA e diz que é preciso evitar "bola de neve"

    Questionado sobre como olha para a situação da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), o Presidente da República notou que a situação é há muito acompanhada por todos com preocupação.

    Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o número de estrangeiros que está por regularizar “depende muito da capacidade de recuperar o tempo perdido”. “Convém que não fique um número tal que a certa altura seja uma bola de neve”, apontou.

  • Montenegro diz que "continuará a pedalar" enquanto "na assistência mandam uns piropos"

    Luís Montenegro encerra o discurso a elogiar a sua escolha de cabeça de lista para as Europeias, um candidato que diz que “abanou” a realidade política.

    Diz que o escolheu ainda que tivesse dentro do partido “opções”: “Mas eu quis e quero em nome da AD dizer que estes partidos não se fecham em si próprios e que estão entre os que são mais dinâmicos na sociedade e têm mais valor a acrescentar”.

    Depois volta a atirar à oposição que diz querer que o Governo “vá mais devagar”, avisando: “Quer estejamos em linha recta, a sprintar ou a subir uma montanha, vamos sempre dar tudo. Quem quiser acompanhar a nossa pedalada também vai ter de dar ao pedal”.

    Já para “quem quiser estar na assistência a mandar uns piropos continuará a mandar uns piropos e nós continuaremos a pedalar”, diz desafiando Bugalho a agarrar a “hora do sprint e ganhar esta eleição” com a AD.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Pedro Marques ao lado de Temido para mostrar que PS está "unido" e avisar: "Com a direita, a Europa avança em direção à extrema-direita"

    Marta Temido teve esta tarde a companhia de um segundo Pedro — depois de Pedro Nuno Santos, o cabeça de lista anterior às europeias, Pedro Marques, juntou-se à campanha na Guarda para mostrar que o partido está “unido”. Foi assim mesmo que Marques explicou a sua presença, questionado pelos jornalistas se não gostaria de continuar em Bruxelas: “O mais importante é dizermos todos aos portugueses que estamos absolutamente unidos por um objetivo. Estou aqui para que percebam quão unidos estamos”, justificou, recusando “melindres” por não estar na lista de candidatos.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    O eurodeputado estava pronto para, entre beijinhos e sorrisos distribuídos pelas ruas da Guarda, agitar o papão a que o PS tem recorrido nesta campanha: “Com o PS a Europa continua a avançar. Com as forças da direita avança infelizmente em direção à extrema-direita”, disse aos jornalistas e foi dizendo às pessoas que ia cumprimentando. “Gostava muito de que acabassem tentações da direita de fazer acordos com a extrema-direita”. Depois, uma farpa para Sebastião Bugalho: “Alguns dizem que saem da sala se houver discursos extremistas, mas têm é de perceber que os seus líderes europeus estão a convidá-los para a sala” — o candidato da AD tinha dito que “sairia da sala” no Parlamento Europeu se alguém “fizesse uma discriminação étnica”.

    Ao avançar rua fora, houve dois outros candidatos ao Parlamento Europeu que, não estando presentes, tiveram um inesperado momento de destaque. Aconteceu quando Marta Temido, que se esforça por conversar com toda a gente com quem se cruza, quis falar com uma criança e para tentar que a timidez esmorecesse ofereceu um panfleto e uma caneta para que pudesse desenhar. Sem grande espaço para o fazer, a própria Temido acabou, por entre risos da menina, a desenhar uns bigodes na fotografia de Francisco Assis (número dois da lista) e um colar a Ana Catarina Mendes (número três), assim como um laço na sua própria cabeça.

    Provocada pelos jornalistas — seria uma vingança por Francisco Assis só aparecer amanhã ao lado de Temido, quando esta for ao Porto em campanha? — Temido recusou a hipótese, provocando gargalhadas na criança. O sucesso com os mais pequenos continuou quando enfiou uma bandeira da Europa no bolso de um menino que andava de bicicleta e que engraçou a candidata. O problema é que esses interlocutores ainda não votam.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Livre alerta que aposta na ferrovia leva décadas de atraso e defende mais investimento

    Francisco Paupério diz que a aposta na ferrovia é “aquilo que devíamos ter feito na década de 1980 e de 1990”: “Devíamos ter prescindido do investimento em autoestradas e investido na ferrovia.”

    Livre alerta que aposta na ferrovia leva décadas de atraso e defende mais investimento

  • Marcelo alerta que é preciso estar "atentos" à inflação

    No Porto o Presidente da República também foi questionado sobre o aumento da inflação. “Temos de estar atentos a isso. Nós sabemos que o aumento dos preços é um dos argumentos usados normalmente para subir juros ou pelo menos para não descer juros, o que toca a vida de muita gente”, afirmou.

    Marcelo Rebelo de Sousa também falou sobre as trocas de argumentos entre partidos sobre a gestão orçamental no início do ano. Lembrou que o cálculo da situação orçamental pode ser feito com base em critérios diferentes. “Para a União Europeia o que vale é aquele que esteve presente na posição do governo anterior. Na perspetiva do novo governo vale um critério diferente”, apontou.

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    “Deixava assentar a poeira. Deixava ver o que o Banco de Portugal diz, o que a União Europeia diz”, acrescentou o Presidente da República.

  • "Já me podes tratar por tu". Montenegro fala em "campanha notável" de Bugalho enquanto oposição "fala, fala, fala"

    Em Santa Maria da Feira, Luís Montenegro discursa agora num comício ao ar livre ao lado do cabeça de lista da AD nas Europeias. Começa por criticar os ataques da oposição, ao contrário da AD que tem tido “respeito maior” e diz a Sebastião Bugalho: “Bem vindo ao clube dos que têm de ter resiliência para saber distinguir o que dizem e não tem importância nenhuma daquilo que temos de dizer às pessoas.”

    Aproveita as críticas à idade de Bugalho para falar de si mesmo e dizer que é como ele “até há um mês e meio não tinha experiência nenhuma. Agora tenho experiência, agora a minha experiência é que sou capaz de fazer muito mais do que suporiam que fizesse e até pedem que não faça tanto porque não têm ritmo para isso”.

    “Eles falam, falam, falam e nós estamos concentrados, concentrados, concentrados em governar e olhar pela vida das pessoas”, afirmou ainda

    Acredita que também o seu candidato, no fim do mandato em Bruxelas, “continuará a ser um jovem mas ninguém vai falar disso mas daquilo que ele vai fazer”.

    Diz a Bugalho, que começou hoje a tratar por tu — “o Sebatião deve estar a estranhar, mas a partir de hoje podes tratar-me por tu” –, que tem feito “campanha notável”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Mariana Mortágua: suspender autorizações de residência só significa "mais imigrantes irregulares"

    A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, também se juntou a Catarina Martins no Mercado do Bolhão, no Porto, para denunciar como “em Portugal as pessoas têm sido castigadas pela inflação e duplamente castigadas pelo aumento dos juros, que são um imposto que toda a gente paga aos bancos e que têm permitido lucros astronómicos da banca”.

    Mariana Mortágua repetiu o apelo de Catarina Martins para que seja usada a Caixa Geral de Depósitos para baixar os preços da habitação.

    “Temos defendido, que a nível europeu, quer a nível nacional, uma política para baixar os juros da habitação. Através da Caixa Geral de Depósitos, que é um banco público, que pode esclarecer os critérios, a norma do mercado, boas práticas de mercado. É permitido a nível europeu, não há razão para que Portugal não adote esta política para baixar, talvez, o bem mais essencial, e cujo preço mais aumentou, que é o preço da casa”, assinalou.

    Mortágua também falou do tema da imigração, defendendo que a suspensão das autorizações de residência “só quer dizer que vai haver mais imigrantes indocumentados”.

    “Ou seja, mais imigrantes irregulares, porque simplesmente não se vão poder regularizar. Eles vão continuar a chegar, porque a agricultura continua a precisar deles, o turismo continua a precisar deles, o setor dos cuidados, os lares, os restaurantes continuam a precisar deles”, destacou Mortágua.

  • Marcelo: é tempo de partidos conquistarem votos, mas ultrapassadas as eleições é preciso "negociar"

    Depois do apelo ao diálogo entre Governo e a oposição para viabilizar Orçamento de Estado, o Presidente da República assumiu que por esta altura, e a oito dias das eleições europeias, os partidos competem mais do que dialogam.

    Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no Porto depois de ser questionado sobre o seu pedido de diálogo e entendimento. “É a pior altura para estar a falar nisso. Os partidos têm de conquistar votos. Estando a disputar votos provavelmente neste período competem mais do que dialogam”, afirmou.

    Presidente da República apela ao diálogo entre Governo e oposição para viabilizar Orçamento

    “Ultrapassadas as eleições europeias é natural que um governo que está minoritário, que não tem minoria tenha de negociar com as oposições”, acrescentou, traçando um paralelo com a situação que passou com António Guterres. “O engenheiro Guterres estava em minoria e percebeu que tinha de dialogar e fazer concessões. Eu na oposição e percebi que tinha de negociar concessões para se chegar à viabilização do Orçamento. E o Presidente Sampaio insistia com um e com outro para que nos entendêssemos. E nós acabamos por nos entender três vezes”, afirmou.

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