Histórico de atualizações
  • Fechamos aqui a nossa cobertura do Congresso do PS. Até breve.

  • 10 opiniões rápidas sobre o que vem aí para Costa

  • PS. Os vencedores, os vencidos e os espectadores

  • Os 9 “Espinhos de Ouro” do Congresso do PS

  • Easy, baby. Isto ainda é sobre mim

  • A cinco ideias que Costa deixa para o combate que se segue (e um corretivo)

  • CGTP. Arménio Carlos quer menos palavras e mais ação

    O líder da CGTP, Arménio Carlos, diz que o discurso de Costa sobre o emprego, os salários e os jovens não é suficiente, uma vez que é preciso “incentivar o seu Governo a apresentar propostas.” Para o dirigente sindical “é preciso juntar a ação às palavras”. Segundo Arménio Carlos — depois do discurso e das propostas que Costa apresentou — o Governo “tem de reformular a proposta que apresentou na concertação social”.

  • PS quer regresso dos emigrantes. Só se "enfrentar Bruxelas", diz o Bloco

    Marisa Matias ouviu um discurso “muito auto-centrado” do líder do PS e que deixou por responder uma questão fundamental:

    Como se compatibilizam os desafios no trabalho e o regresso dos emigrantes com o cumprimento das metas orçamentais impostas por Bruxelas?”, questiona-se a eurodeputada do Bloco de Esquerda.

    Marisa lembra que concretizar os objetivos a que Costa se propôs “exige um aumento do investimento público, e isso não é possível a não ser que se enfrente Bruxelas”.

  • Costa fala "de um país que não é aquele em que vivemos", diz Morais Sarmento

    António Costa esteve a falar de um país que não é o Portugal de maio de 2018, diz Nuno Morais Sarmento. Em representação do PSD, na delegação que os sociais-democratas enviaram à Batalha, Sarmento diz que “falou de um país que não é aquele em que vivemos, é outro”.

    Costa até teve uma intervenção “diferente” daquelas que passaram pelo palco e que se dedicaram a falar “mais do futuro do PS que do futuro de Portugal”. Mas ainda assim não convenceu o dirigente social-democrata. Um discurso em que “o PS faz promessas e juras de compromissos com os mais novos e procura garantir o retorno a Portugal” falha “quando não tem uma palavra para os 100 mil jovens que continuam a sair todos os anos” do país, nota Morais Sarmento.

    O social-democrata pediu, por isso, “honestidade política” a António Costa, lembrando que Portugal “apresenta o pior resultado [económico] de toda a União Europeia”. Como está, “reafirmando uma viragem à esquerda como sendo a opção que se deseja repetir por muitos e bons anos é garantia” de que os socialistas “continuarão a ter um Governo que não é mais que a soma dos desequilíbrios que é possível ter entre os três partidos” que sustentam o executivo.

  • PCP avisa que voto no Orçamento "não está no bolso de Costa nem no totobola"

    O dirigente do PCP que liderou a comitiva comunista ao Congresso do PS, Carlos Gonçalves, avisou que “a posição do PCP relativamente ao Orçamento do Estado não está no bolso de António Costa nem no totobola, é uma decisão do PCP”. Ainda assim, os comunistas estão disponíveis para “aprofundar” as negociações com o PS. Quanto a eventuais acordos no futuro, “logo se vê”.

    O PCP diz ainda que a “oportunidade de desenvolvimento do país” e de progresso “não passa certamente por uma maioira absoluta do PS”. O PCP não quis responder se aceitaria apoiar um Governo maioritário do PS, mas disse que também era necessário saber “se o PS, com maioria, na realidade, e não na propaganda, quereria discutir questões estruturais para o país com o PCP”. O dirigente comunista disse ainda que as discussões sobre o futuro do país “não são abstrações de 20/30”, são “coisas reais”. Criticou ainda as “convergências com o PSD”, as “cedências à UE” e a falta de investimento de resposta à precariedade.

  • Costa reforça a ideia: "A minha reforma pessoal ainda está longe"

    Antes mesmo de passar o pano para fora do recinto, António Costa reforçou o que tinha dito no discurso: “A minha reforma pessoal ainda está longe“. Disse ainda que o Congresso é sempre um momento que serve para “recarregar baterias”

  • O ministro das Finanças, Mário Centeno, considerou — em breves declarações à saída do Congresso — natural que António Costa tenha elogiado o caminho da finanças públicas, uma vez que este “é um caminho que está a garantir um Portugal melhor”.

  • CDS. Nuno Melo sentiu que estava "no pavilhão da fantasia, na Disneyland"

    O vice-presidente do CDS, Nuno Melo, disse que teve “uma sensação estranha” ao estar no Congresso do PS, tendo a sensação “de quem está no pavilhão da fantasia, da Disneyland, em Paris”. O eurodeputado do CDS criticou, por exemplo, o facto do PS dizer que “governou melhor as finanças que a direita”, uma vez que muitos dos membros do Governo de António Costa são os “mesmo que trouxeram a troika”.

    Nuno Melo disse ainda que ao conceder “um dos maiores aplausos do Congresso a José Sócrates“, o PS “mostra que não aprendeu com os erros“. O centrista acrescentou ainda que foi “talvez por isso que não houve uma palavra para a dívida”, que o Governo de Sócrates recebeu a 60% e deixou a mais de 100%.

    Uma nota que aqui registamos, significa tudo aquilo que se jogará já em 2019 em Europeias e legislativas

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Costa para a nova geração do PS: “Aviso já que não meti os papéis para a reforma”

    Já na reta final do discurso, António Costa resrerva uma nota mais pessoal: “É ótimo senir sempre este pulsar do PS”, diz, elogiando o facto de “cada um pensar pela sua cabeça sobre o passado, o presente e o futuro” e ser possível perceber que “é muitíssimo superior aquilo” que une as várias sensibilidades que coexistem no PS “do que aquilo que as separa.

    O líder socialista fala depois sobre o futuro do partido e elogia os quadros mais jovens, todos “com grande qualidade política” e um garante de “tranquilidade”. Mas Costa falava do futuro e não do presente. “Aviso já que não meti os papéis para a reforma”. Era um recado para Pedro Nuno Santos e outros potenciais sucessores? Muito provavelmente.

    E foi com essa nota que encerrou o discurso. Terminaram os trabalhos do 22º Congresso do PS, mas o Observador ainda vai ficar por aqui a acompanhar todas as reações.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Costa quer ajudar os emigrantes a regressar

    Costa lança uma prioridade para o Orçamento do Estado de 2019: “Adotar um programa que fomente a possibilidade de jovens que partiram sem vontade e que querem, terem liberdade de voltar” a Portugal. O Congresso levantou-se para aplaudir.

    O líder do PS recordou a “crise dificílima” que o país atravessou entre 2010 e 2015 (depois de Sócrates pedir ajuda financeira ao estrangeiro) e o “fluxo migratório” que o país não tinha desde a década de 1960. Nos anos da crise, Portugal perdeu anualmente entre 100 e 110 mil pessoas.

  • Costa quer "grande acordo de concertação social" para conciliar vida profissional e pessoal dos trabalhadores

    Num discurso muito virado para fora, Costa fala agora de demografia e da necessidade de conciliar a vida profissional e profissional dos trabalhadores. “Faço aqui um apelo aos nossos parceiros sociais, às confederações sindicais e patronais: temos de olhar para o desafio demográfico do nosso país, e construir um grande acordo de concertação social para a conciliação da vida pessoal e profissional para, nos próximos anos, podermos ter uma geração com mais confiança no futuro que pode ter os filhos e as filhas que desejar ter”.

    Essa conciliação implica que sejamos inventivos, diz Costa: isso passa por mais creches, mas também por alargar aos avós e avôs os direitos de assistência à família, e mudar o horário de trabalho.

  • "Não basta ter mais emprego. Temos de ter melhor emprego e melhores salários"

    O líder socialista chega agora às prioridades para a Educação. António Costa recorda a evolução positiva na redução da taxa de desemprego, mas aponta para outro objetivo: “Não basta ter mais emprego, temos de ter melhor emprego. O combate à precariedade é absolutamente essencial”, sublinha o secretário-gerald o PS.

    Nesse sentido, Costa explica que o Governo vai avançar no sentido de acabar com os contratos a prazos sempre que se tratam de candidatos a prazo. “O primeiro emprego não significa ser candidato a precariedade”, defendeu o socialista.

    Mas não chega. O líder socialista afirma que é urgente aumentar os salários que os trabalhadores recebem em Portugal. “Não podemos convergir só para União Europeia na consolidação das nossas contas europeias. Temos de convergir para a União Europeia também do ponto de vista social”, notou.

  • Habitação. Mercado livre promove "segregação", diz Costa

    Segunda condição de autonomia para os jovens: habitação. Não podemos ter nova geração como foi a minha condenada ao endividamento para podermos ter acesso à habitação”, diz Costa. “É preciso dinamizar o mercado rendimento”.

    Dinamizar, mas não liberalizar. Porque “o mercado deixado solto e livre não promove o acesso, promove discriminação, segregação e exclusão do acesso à habitação”, daí que o Governo tenha para apresentar a sua nova lei de bases da habitação e “uma nova geração de políticas de habitação”.

  • Costa manda recado a Merkel: "O discurso de que tínhamos licenciados a mais era um discurso fracassado"

    Costa fala agora daquele que é o “grande desígnio para Portugal”: a educação. “É preciso garantir a esta nova geração, que está na casa dos 20 e 30, que vai ter aqui em Portugal todas as oportunidades de se realizar plenamente quer no ponto de vista profissional quer pessoal”, diz.

    “É um desígnio que motiva os jovens, mas que se dirige aos pais, aos avós, aos filhos desses jovens, ao conjunto do país, a todos nós, porque não teremos um território mais coeso, uma economia mais competitiva se não conseguirmos aproveitar a melhor geração que o país já produziu e que é a chave do sucesso de século XXI”, afirma, justificando que é por isso que “a educação é a nossa paixão”: “é a chave e a base da sociedade do conhecimento”.

    Costa promete que em 2020 a taxa de abandono escolar não vai ser superior a 10%.

    E congratula-se por haver hoje 80 mil novos alunos no ensino superior, deixando no caminho um recado a Angela Merkel: “significa que a estratégia de reposição de rendimentos devolveu liberdade às famílias, e que as famílias perceberam que aquele discurso que lhes foi feito de que tínhamos licenciados a mais e que não valia a pena estudar, era um discurso que só conduzia ao fracasso do país e ao fracasso individual”, disse, referindo-se a declarações da chanceler alemã em 2014, que disse que Portugal e Espanha tinham licenciados a mais, o que impedia, no seu entender, que os dois países valorizassem o ensino vocacional. Costa enaltece o ensino profissional.

  • António Costa elege conquista da Madeira ao PSD como prioridade

    O secretário-geral do PS assume sem rodeios que o objetivo do partido é conseguir a vitória nas eleições para o Governo regional da Madeira.

    “Sim, queremos ganha as eleições europeias. Sim, queremos ganhar as eleições legislativas. Chegou também a hora de termos uma maior ambição. A nossa ambição tem de ser de provar que somos capazes de fazer uma excelente governação da Região Autónoma da Madeira”, afirmou António Costa, antes de rematar:

    “Queria anunciar ao Paulo Cafôfo [presidente da Câmara do Funchal] que vai ser ele o primeiro a ganhar as eleições na Região Autónoma da Madeira em nome do PS.”

    Antes, António Costa tinha anunciado que o PS vai organizar uma convenção no final do ano para preparar as eleições europeias de maio. Em junho, haverá nova convenção para definir o programa eleitoral para as legislativas.

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