Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar tudo o que se passa na Ucrânia, neste Dia da Vitória, através deste link. Fique connosco.

    No Dia da Vitória, “o tópico principal” é o preço que será pago pela paz com a Rússia, diz Zelensky

  • Zelensky diz que Rússia vai mostrar a sua “solidão no mal e no ódio” no Dia da Vitória

    Presidente da Ucrânia denunciou bombardeamentos violentos em várias cidades na véspera do dia em que a Rússia celebra o fim da Segunda Guerra. “Exército russo não seria o mesmo se não matasse hoje.”

    Zelensky diz que Rússia vai mostrar a sua “solidão no mal e no ódio” no Dia da Vitória

  • Zelensky confirma morte de 60 pessoas em bombardeamento de escola

    O Presidente da Ucrânia confirmou, esta noite, a morte de 60 pessoas que até agora eram consideradas desaparecidas, depois de uma escola em Lugansk.

    A confirmação de que as 60 pessoas desaparecidas tinham perdido a vida foi dado pelo próprio líder ucraniano durante a intervenção que fez na reunião por videoconferência do G7, em que foi convidado a participar.

    Citado pela AFP, Zelensky terá feito referência ao ataque em Bilohorivka, na região de Lugansk, onde “uma bomba russa matou 60 civis”.

  • Putin "falseia a história" quando diz combater o nazismo, acusa chanceler alemão

    Com o argumento de que pretende “desnazificar” a Ucrânia, Vladimir Putin “falseia a história”, defende o chanceler alemão. Num discurso em que celebrava a rendição das tropas alemãs, a 8 de maio de 1945, Olaf Scholz reforçou o apoio à missão ucraniana de repelir a presença de militares russos no país.

    Não posso dizer-vos hoje em que momento ou de que forma a guerra cruel que a Rússia tem em curso contra a Ucrânia terminará. Mas uma coisa é certa: não haverá paz declarada pela Rússia. Os ucranianos não vão aceitá-lo — e nós também não”, declarou Scholz num discurso em que se dirigia aos cidadãos alemães.

    Antes, o chanceler alemão já tinha contestado um dos argumentos com que Putin tem justificado a ofensiva militar sobre a Ucrânia.

    “O Presidente Putin justifica a sua barbárica agressão bélica com a luta contra o Nacional Socialismo. Isto é falsear a história e é difamatório. É nosso dever dizer isto claramente”, disse Scholz, citado pelo The New York Times.

  • EUA: Novas restrições nos vistos abrangem militares envolvidos nos ataques em Bucha

    As novas restrições aos vistos atribuídos pelos EUA vão abranger 2.600 militares russos e bielorrussos, incluindo suspeitos de terem participado no alegado massacre em Bucha, onde foram descobertos centenas de cadáveres, alguns com sinais de tortura.

    Segundo a Reuters, quando Blinken anunciou as restrições a 2.596 militares russos e 13 bielorrussos, o secretário de Estado disse que esses números incluem pessoas que “alegadamente terão participado nas atividades militares russas em Bucha, cujos horrores chocaram o mundo”.

  • Mais 170 civis vindos de Azovstal e outras áreas de Mariupol chegam a Zaporíjia

    As Nações Unidas indicam que, este domingo, chegaram a Zaporíjia mais de 170 ucranianos vindos do complexo de Azovstal e de outras áreas de Mariupol. Os civis foram retirados numa operação conjunta entre a ONU e a Cruz Vermelha.

    Com esta missão sobe para mais de 600 o número de pessoas retiradas de Azovstal e Mariupol. A ONU assegura que vai continuar os esforços para retirar mais civis que queriam sair de Mariupol pelos corredores humanitários, mas foram impedidos de o fazer.

    “Vamos manter o nosso empenho com ambas as partes do conflito para garantir que aqueles que querem sair têm as garantias para o fazer em segurança e na direção da sua escolha, e que conseguimos chegar a pessoas em desespero por assistência humanitária em Mariupol e outras áreas de difícil acesso na Ucrânia”, lê-se num comunicado da ONU.

  • Biden reitera "empenho" na ajuda à Ucrânia

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, publicou uma fotografia da reunião que manteve com os restantes representantes do G7 e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    Biden reiterou “empenho” em continuar a ajudar a Ucrânia. “Hoje, falei com os líderes do G7 e o Presidente Zelensky sobre a nossa unidade e empenho robustos em continuar a fortalecer a Ucrânia e a aumentar o sofrimento sobre Putin”, lê-se na legenda.

  • Vice-primeiro-ministro da Rússia visitou Mariupol

    O vice-primeiro-ministro da Rússia, Marat Khusnullin, visitou a cidade sitiada de Mariupol este domingo. Segundo a CNN Internacional, trata-se do mais alto representante governamental a visitar a cidade do sul do país desde a ocupação.

    A visita foi anunciada pelo próprio na sua página de Telegram: “Visitei os territórios libertados da RPD [República Popular de Donetsk] e da RPL [República Popular de Lugansk]. Visitei Mariupol, Volnovakha, Lugansk e outras cidades e conversei com os locais”, refere.

    E acrescenta: “Nas regiões, o restabelecimento de uma vida pacífica inicia-se — muito trabalho. Nós iremos ajudar. Em particular, é preciso levar a cabo trabalho de larga escala para prestar assistência humanitária”.

    Um vídeo publicado pelo próprio no Telegram mostra um encontro com Denis Pushilin, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk. Petro Andrushenko, conselheiro do presidente ucraniano da Câmara de Mariupol, acrescentou que Khusnullin visitou o porto da cidade.

    O anúncio da visita surge na véspera da celebração do Dia da Vitória, celebrado pela Rússia a 9 de maio, e numa altura em que aumenta a apreensão da Ucrânia e do ocidente sobre uma possível escalada do conflito pelas forças russas naquela data. Nos últimos dias, têm surgido notícias de que a Rússia poderá estar a preparar um agravamento da ofensiva no dia em que celebra a vitória sobre a Alemanha nazi.

  • Odessa volta a ser alvo de ataques russos: registados dois bombardeamentos numa área residencial

    O The Kyiv Independent avança que dois rockets atingiram uma área residencial da cidade de Odessa, mas não há registo de vítimas. Um terceiro foi intercetado pela defesa aérea ucraniana. O jornal acrescenta que o fogo provocado pelos ataques já está extinto. Já no sábado a cidade tinha sido alvo de ataques russos.

  • Polícia de Berlim retira bandeira ucraniana colocada por manifestantes pró-Ucrânia junto a memorial da Segunda Guerra

    A polícia de Berlim tinha anunciado no sábado que iria proibir a exibição de bandeiras da Ucrânia e da Rússia nos memoriais dedicados à Segunda Guerra Mundial durante as comemorações da capitulação da Alemanha nazi, para evitar confrontos.

    Como resultado, num vídeo divulgado este domingo, agentes da polícia da capital alemã aparecem a retirar uma bandeira de grandes dimensões que foi estendida por apoiantes da Ucrânia junto ao memorial de guerra soviético, no parque Tiergarten, no centro de Berlim.

  • Kuleba critica Berlim por proibir símbolos ucranianos no Dia da Vitória. É um "ataque" a quem defende a Europa

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia criticou a decisão das autoridades de Berlim, que proibiram a ostentação de símbolos russos, mas também ucranianos, nos dia 8 e 9 de maio — em que se assinala o Dia da Vitória sobre as forças nazis, na Primeira Guerra Mundial. “Um erro”, defendeu.

    No Twitter, Dmytro Kuleba considera ser “profundamente errado” tratar os símbolos dos dois países de forma equivalente.

    Tirar uma bandeira ucraniana a manifestantes pacíficos é um ataque a qualquer pessoa que agora defende a Europa e a Alemanha da agressão russa com uma bandeira nas mãos”, considera o representante da Diplomacia de Kiev.

  • Trudeau anuncia reforço do apoio à Ucrânia

    O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou este domingo um reforço das ajudas à Ucrânia, além de confirmar que a embaixada em Kiev vai “retomar operações”. Pouco antes, Trudeau tinha presenciado o içar da bandeira canadiana na embaixada.

    Numa conferência de imprensa após a visita surpresa ao país, Trudeu revelou que vai reforçar o apoio a nível militar, com o envio de mais armamento, e nas operações de desminagem. Além disso, vai doar 25 milhões de dólares para assegurar a segurança alimentar no país e remover temporariamente as tarifas alfandegárias em todas as importações da Ucrânia para o Canadá.

    Entre as novas medidas estão também o reforço das sanções contra os oligarcas russos e o aumento do financiamento a organizações de defesa dos direitos das mulheres.

  • U2 também visitaram cidade de Bucha

    Além de um concerto-surpresa no metro de Kiev, o vocalista dos U2, Bono, e o guitarrista The Edge também visitaram Bucha, a cidade libertada no final de março onde foram descobertas centenas de corpos, alguns dos quais com sinais de tortura.

    As imagens da visita foram divulgadas pelas autoridades ucranianas no canal oficial de Telegram. “Bono tem estado envolvido em ações de caridade em diferentes partes do mundo durante décadas. Hoje viu com os seus próprios olhos as consequências da invasão russa em Bucha”, lê-se na publicação.

  • Diplomatas norte-americanos visitam embaixada dos EUA em Kiev pela primeira vez em dois meses e meio

    A encarregada de negócios dos EUA na embaixada em Kiev, Kristina Kvien, e a respetiva equipa, visitaram este domingo a embaixada na capital, dois meses e meio depois de terem abandonado Kiev por causa da invasão. A chegada da equipa foi agendada de forma a coincidir com as comemorações do Dia da Vitória, que no ocidente europeu se celebra este domingo (a Rússia marca a vitória na Segunda Guerra apenas no dia 9, segunda-feira).

    A confirmação foi feita pela própria embaixada no Twitter, que cita Kristina Kvien: “Acabo de chegar a Kiev”, afirma, acrescentando que a visita acontece no âmbito do Dia da Vitória. No mês passado, o secretário de Estado, Antony Blinken, já tinha assegurado que os EUA iriam reabrir a embaixada norte-americana na capital em breve.

    Embora esta seja uma visita para celebrar a vitória na Segunda Guerra Mundial, é também um passo para essa reabertura planeada, escreve o The New York Times, que diz que o objetivo é também enviar um sinal de força e união contra Vladimir Putin. O repórter do Politico Christopher Miller escreve, no Twitter, que não se trata de uma reabertura formal da embaixada e indica que, pouco depois da chegada, as sirenes aéreas começaram a tocar.

    A equipa é também a primeira delegação da administração Biden a visitar a capital desde o início da invasão, além da visita de Antony Blinken, secretário de Estado, no mês passado. Os diplomatas norte-americanos abandonaram o país no início da invasão, tendo depois regressado a Lviv, no ocidente do país.

    Até ao mês passado, os EUA estavam sem embaixador na Ucrânia. Biden nomeou, em abril, Bridget A. Brink como embaixadora no país, um cargo que estava vago há três anos. Mas, por agora, a representação dos EUA em Kiev será liderada pela encarregada de negócios, Kristina Kvien, que tem estado a trabalhar a partir da Polónia.

  • Impasse na negociação das sanções à Rússia. "Hungria luta em dois tabuleiros"

    O especialista em assuntos europeus Paulo Sande considera necessário que a União Europeia chegue o mais rapidamente possível a acordo para proibir a importação do petróleo russo. O professor defende que este impasse nas negociações do sexto pacote de sanções à Rússia é “um sinal muito negativo”.

    Paulo Sande aponta a Hungria como o grande responsável por este atraso, devido ao facto de estar “a lutar em dois tabuleiros.

    Ouça aqui o comentário do especialista em assuntos europeus.

    Impasse nas sanções? “Hungria é o grande opositor”

  • G7 confirma embargo "faseado" ao petróleo russo e fala em "vergonha" para a Rússia

    Um embargo “faseado” ao petróleo russo, mais apoio financeiro e plano de reconstrução da Ucrânia, bem como promessas de mais sanções ao regime russo.

    Estas foram as principais conclusões do encontro virtual dos países do G7 (EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão) com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    A informação foi divulgada pela Casa Branca em comunicado, onde se afirma que as ações de Putin “trazem vergonha à Rússia e aos sacrifícios históricos do seu povo”.

  • Presidente da Câmara de Melitopol diz que forças russas preparam ataques na cidade no Dia da Vitória

    O presidente da Câmara de Melitopol, Ivan Fedorov, diz que as forças russas estão a planear ataques na cidade a 9 de maio (segunda-feira), dia em que a Rússia celebra a vitória à Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial. Melitopol está, atualmente, ocupada pelos militares russos.

    Segundo as autoridades ucranianas no canal oficial de Telegram, Fedorov referiu-se a fontes das forças armadas da Ucrânia segundo as quais a Rússia planeia disparar contra civis, dispersar manifestantes durante as celebrações do Dia da Vitória e depois acusar os militares ucranianos dessas agressões.

    Fedorov pediu, por isso, aos residentes de Melitopol que cumpram o recolher obrigatório, que durará desde a noite de 8 de maio até à manhã de 10 de manhã.

  • G7 vai banir importações de petróleo russo, segundo esboço de acordo

    Os países do G7 vão banir importações de petróleo russo, segundo um esboço do comunicado que irá ser divulgado depois da reunião por videoconferência que acontece neste domingo.

    O compromisso dos líderes dos sete países será no sentido de acabar com as importações de petróleo russo de forma faseada eordeira“.

    (Em atualização)

  • Trudeau. Canadá volta a erguer bandeira na embaixada em Kiev

    Depois de estar no subúrbio de Irpin, muito castigado no início da invasão russa na Ucrânia, o primeiro-ministro Justin Trudeau foi à capital Kiev onde presenciou o içar da bandeira canadiana na embaixada.

    “Ter a bandeira canadiana a esvoaçar nas ruas de Kiev, uma vez mais, é um símbolo da força e da solidariedade que une os canadianos e os ucranianos”, afirmou o primeiro-ministro canadiano. A embaixada canadiana fechou no dia 13 de fevereiro, a poucos dias do início da invasão, mas estará prestes a reabrir.

  • UE sem acordo para proibir importação de petróleo russo

    Os Estados-membros da União Europeia (UE) não conseguiram chegar hoje a acordo para proibir as importações de petróleo da Rússia, devido à guerra na Ucrânia, perante a dependência energética de alguns países.

    Os embaixadores dos países da UE estiveram hoje reunidos, durante aproximadamente uma hora e meia, mas não conseguiram alcançar um acordo, mantendo-se o embargo petrolífero como o principal entrave ao sexto pacote de sanções contra o Kremelin, segundo fontes diplomáticas, citadas pela agência EFE.

    Em causa está, sobretudo, a dependência de alguns países face à importação de petróleo da Rússia.

    Contudo, alcançaram-se “avanços muito importantes”, apesar de ainda haver trabalho a fazer para chegar a um acordo.

    Em particular, Budapeste, Bratislava e Praga querem assegurar um abastecimento suficiente para quando deixarem de importar crude russo, do qual são dependentes.

    Na próxima semana, a UE vai continuar com os contactos “a todos os níveis” para chegar “o mais rápido possível” a um acordo, adiantaram as mesmas fontes.

1 de 3