Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para atualizar as principais notícias sobre a guerra neste novo link.

    Kiev. “Dentro de dois anos” a Ucrânia estará pronta para aderir à União Europeia

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    Boa noite,

    estes foram os principais acontecimentos das últimas horas:

    • O procurador-geral ucraniano, Andrii Kostin, revelou hoje que cerca de 90% dos prisioneiros de guerra foram vítimas de tortura.

    • Caiu um drone numa zona industrial da Rússia, mais concretamente em Bryansk, tendo deflagrado um incêndio.
    • Pela primeira vez em oito meses, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou ao telefone com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

    • O dono da rede social X e da Tesla, Elon Musk, terá desligado, durante o ano de 2022, o sistema de satélites de comunicações Starlink para impedir um ataque da Ucrânia à frota naval da Rússia junto da Crimeia.

    • O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, discutiu a situação de ataques com recursos a drones por parte da Rússia que caem perto da fronteira romena — e que podem vir afetar a Roménia.

    • O Reino Unido anunciou uma série de medidas para combater o que Londres diz ser a “militarização dos cereais”.

    • A vice porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, elogiou as ações das tropas ucranianas.

  • Pentágono elogia tropas ucranianas: "São extremamente eficazes no campo de batalha"

    A vice porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, elogiou hoje as ações das tropas ucranianas.

    “Os ucranianos são extremamente eficazes no campo de batalha. Nós vimos como é que os progressos na contraofensiva estão a ser atingidos”, sinalizou Sabrina Singh.

    Para mais, a responsável, citada pelo Ukrainska Pravda, disse ainda que os Estados Unidos vigiam como é que os ucranianos usam as bombas de fragmentação.

    “Pensemos que eles as estão usar de forma eficaz e responsável”, disse Sabrina Singh.

  • Reino Unido vai vigiar atividades russas no Mar Negro e anuncia cimeira de segurança alimentar em novembro

    O Reino Unido anunciou hoje uma série de medidas para combater o que Londres diz ser a “militarização dos cereais”.

    De acordo com a Sky News, os serviços de informações britânicos vão vigiar de perto as atividades russas no Mar Negro, impedindo os ataques de Moscovo contra navios que transportem cereais.

    Adicionalmente, o Reino Unido anunciou que acolherá, a 20 de novembro em Londres, uma cimeira sobre segurança alimentar, com o objetivo de ajudar os países mais pobres.

    A cimeira juntará líderes mundiais, organizações internacionais e empresas, de forma a entender as causas da insegurança alimentar e da desnutrição no mundo.

    O anúncio de Downing Street surge a dias da realização da cimeira do G20. O primeiro-ministro britânico deverá apresentar o evento durante o encontro das 20 economias mais fortes do mundo.

  • EUA e Roménia discutem ataques com drones russos

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, discutiu hoje a situação de ataques com recursos a drones por parte da Rússia que caem perto da fronteira romena — e que podem vir afetar a Roménia.

    A Roménia faz parte da NATO e um ataque ao país podia representar a ativação do artigo 5.º da aliança atlântica, que levaria a uma resposta conjunta dos restantes 31 Estados-membros.

    Tendo em conta este cenário, Antony Blinken esteve reunida com a homóloga, Luminira-Teodora Odobescu, para discutir esta questão e também para falar sobre os destroços de drones que caíram na Roménia.

  • Estados Unidos anunciam segundo pacote de ajuda militar à Ucrânia em 24 horas

    O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou hoje um novo pacote de assistência militar à Ucrânia para enfrentar a invasão russa, o segundo anúncio de ajuda de Washington a Kiev nas últimas 24 horas.

    O pacote, no valor de 600 milhões de dólares (560 milhões de euros ao câmbio atual) e fornecido através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), inclui equipamento para aumentar as defesas aéreas e de desminagem, bem como munições de artilharia.

    “Os Estados Unidos continuarão a trabalhar com os seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia capacidades para satisfazer as suas necessidades imediatas no campo de batalha e as suas necessidades de assistência de segurança a longo prazo”, observou o Departamento de Defesa num comunicado.

  • Elon Musk terá desligado Starlink para impedir ataque ucraniano na Crimeia. Ucrânia deixa críticas, Medvedev elogia

    O dono da rede social X e da Tesla, Elon Musk, terá desligado, durante o ano de 2022, o sistema de satélites de comunicações Starlink para impedir um ataque da Ucrânia à frota naval da Rússia junto da Crimeia.

    A revelação é contada pela CNN internacional que divulgou um excerto da biografia oficial de Elon Musk escrita pelo jornalista Walter Isaacson — e que será publicada a 12 de setembro.

    Com isto, a Ucrânia, que planeava lançar um ataque com drones submarinos, não pôde fazê-lo, porque o Starlink perdeu acesso à internet e não conseguia atingir o alvo.

    Na base da decisão de Elon Musk, estava o receio do magnata de que a Rússia respondesse ao ataque com armas nucleares, receando um “mini-Pearl Harbor”.

    E esta revelação já motivou reações. O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-Presdiente da Rússia, Dmitry Medvedev, elogiou a decisão. “Ele estava preocupado com um ataque nuclear de retaliação. Se o que Isaacson escreveu no livro é verdade, parece que Musk é a última mente sã da América do Norte.”

    “Ou, pelo menos, numa América com género neutro, ele é o único com tomates”, escreveu Dmitry Medvedev na sua conta pessoal do X (antigo Twitter).

    Em sentido inverso, o conselheiro da presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak deixou duras críticas. “Às vezes, um erro é muito mais do que um erro. Ao não permitir que os drones ucranianos destruam parte da frota militar russa, permitiu que essa frota disparasse mísseis para cidades ucranianas.”

    “É o preço de um cocktail de ignorância e de ego grande”, atirou Mykhailo Podolyak a Elon Musk, que deixou uma questão no ar: “Porquê é que algumas pessoas querem defender desesperadamente criminosos de guerra e os seus desejos de cometer homicídios?”

  • Primeiro-ministro de Israel fala ao telefone com Zelensky

    Pela primeira vez em oito meses, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou hoje ao telefone com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Benjamin Netanyahu referiu que falou com o Chefe de Estado sobre a “ajuda israelita à Ucrânia”, incluindo a situação dos refugiados e da ajuda no que diz respeito aos sistemas de defesa.

  • Drone cai numa zona industrial da Rússia e deflagrado incêndio

    Caiu um drone numa zona industrial da Rússia, mais concretamente em Bryansk, tendo deflagrado um incêndio, relata a Sky News.

    Não houve feridos a registar.

  • Procurador-geral ucraniano revela que cerca de 90% dos prisioneiros de guerra foram torturados

    O procurador-geral ucraniano, Andrii Kostin, revelou hoje que cerca de 90% dos prisioneiros de guerra foram vítimas de tortura.

    Numa reunião com Alice Jill Edwards, relatora especial das Nações Unidas na área da Tortura, Andrii Kostin assinalou, segundo o Ukrainska Pravda, que estão a ser descobertas novas “provas” nos territórios libertados.

    Na província de Kherson, Andrii Kostin precisou que foram encontradas 11 câmaras de tortura. Por sua vez, em Kharkiv, já foram identificadas mais de 700 vítimas de tortura.

  • Eurodeputados têm razão em criticar NATO?

    O coronel Mendes Dias comenta as declarações de Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO sobre a guerra na Ucrânia: “devia estar calado sobre matérias que não são do seu foro”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Eurodeputados têm razão em criticar NATO?

  • O que aconteceu até agora no 561.º dia de guerra na Ucrânia?

    Boa tarde,

    se agora chegou ao nosso liveblog, saiba que o dia ficou marcado pelas garantias do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, de que a contraofensiva ucraniana está a avançar, rejeitando a ideia de lentidão.

    Para além disso, o dia ficou marcado por:

    • Jens Stoltenberg declarou esta manhã no Parlamento Europeu que não há qualquer indicação de que os destroços de um drone encontrados em território romeno tenham resultado de um ataque direto lançado por Moscovo sobre a Roménia.
    • O líder do departamento de planeamento Guarda Nacional ucraniana, Mykola Urshalovych, indicou que a Rússia está a transferir tropas estacionadas noutra parte da Ucrânia para o sul, de forma a travar a contraofensiva.

    • John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, avisou numa conferência de imprensa esta quarta-feira que a Rússia vai “obviamente” manipular os resultados das eleições nas regiões anexadas de Kherson, Lugansk, Donetsk e Zaporíjia.
    • A vice-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Kamala Harris, considera que a Rússia está “claramente muito desesperada” pela possibilidade que tem surgido recentemente de que a Coreia do Norte prestará ajuda militar a Moscovo.

    • Volodymyr Zelensky apresentou numa cerimónia oficial o novo ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov. “O mais importante é a transparência e a confiança”, declarou o Presidente ucraniano. “A confiança é a nossa principal arma nesta guerra.”

    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse que Moscovo mantém o seu compromisso com o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares e com o fortalecimento do regime de não-proliferação nuclear.
    • Os eurodeputados criticaram esta quinta-feira as declarações do secretário-geral da NATO sobre a guerra na Ucrânia, o apoio prestado ao país invadido, a falta de atenção dada a outras partes do planeta e a redefinição da estratégia para a China.

    • A Rússia voltou a atacar o porto de Izmail, na região ucraniana de Odessa, durante a madrugada. Este é o quarto dia de ataques sobre o local nos últimos cinco dias.

    • Drones ucranianos foram abatidos durante a madrugada de perto de Moscovo. Os equipamentos caíram nas regiões de Rostov-on-Don e Bryansk.

    • O secretário-geral das Nações Unidas quer “garantias mútuas” por parte da Ucrânia e da Rússia para que seja possível retomar a iniciativa do Mar Negro e exportar cereais com origem na Ucrânia.
    • Depois de Washington ter assumido a disponibilidade para equipar tanques ucranianos com munições de urânio empobrecido, a Rússia reagiu com críticas ao que diz ser uma prova de “desumanidade” dos EUA.

    • A empresa francesa Delair enviou 150 drones para a Ucrânia, um novo apoio que foi financiado pelo governo francês.
    • Emmanuel Macron rejeita a possibilidade de que a bandeira russa seja hasteada nos Jogos Olímpicos de 2024, que se vão realizar em Paris, salientando que a participação de atletas russos no evento é uma decisão que vai ser tomada pelo Comité Olímpico Internacional (COI).

  • Rússia declara que vai manter compromisso com tratado sobre testes nucleares

    Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse hoje que Moscovo mantém o seu compromisso com o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares e com o fortalecimento do regime de não-proliferação nuclear.

    Segundo um comunicado da diplomacia de Moscovo citado pela agência russa TASS, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, encontrou-se hoje com Robert Floyd, secretário executivo da Comissão Preparatória para a Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares, tendo manifestado “o compromisso da Rússia com o tratado e com o fortalecimento do regime de não-proliferação nuclear”.

    O ministério russo destacou que as partes discutiram a interação de Moscovo com a Comissão Preparatória do tratado, inclusive no que diz respeito à criação na Rússia de um segmento do Sistema de Monitorização Internacional, que é “um componente-chave do mecanismo de verificação” do tratado.

  • Guterres e primeiro-ministro chinês discutiram ação climática e paz e segurança regionais

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, reuniu-se com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, em Jacarta, onde discutiram “questões regionais de paz e segurança” e a necessidade de uma “ação climática urgente”, afirmaram hoje fontes oficiais.

    No encontro, que ocorreu na capital da Indonésia à margem da cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), foi também abordada a necessidade de “reformas institucionais”, disse o gabinete de Guterres em comunicado.

    “O secretário-geral agradeceu ao primeiro-ministro Li pela contribuição constante da China às Nações Unidas (ONU) e às suas atividades. O secretário-geral e o primeiro-ministro discutiram questões regionais de paz e segurança. Discutiram também a necessidade de uma ação climática urgente e de reformas institucionais, inclusive no âmbito da arquitetura financeira internacional”, diz a nota.

  • Rishi Sunak nega lentidão na contraofensiva: "Militares ucranianos estão a fazer um trabalho incrível"

    Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, rejeitou hoje que a contraofensiva ucraniana esteja a ser lenta. “O que claro é que os militares ucranianos estão a fazer um trabalho incrível contra um exército muito maior e devem ser louvados pelos seus esforços.”

    Citado pelo Guardian, o porta-voz de Downing Street salientou que a contraofensiva é uma prova “da bravura das forças armadas ucranianas e do apoio que eles receberam de todo o mundo, incluindo do Reino Unido”.

    Estas declarações surgiram após uma chamada de Rishi Sunak ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que deu mais atualizações da contraofensiva ao primeiro-ministro britânico.

    “O primeiro-ministro saudou o apoio do Reino Unido às forças armadas ucranianas pelos seus progressos no campo de batalha”, indicou ainda o porta-voz do primeiro-ministro britânico.

    Por sua vez, na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Volodymyr Zelensky também deu conta da chamada telefónica.

    “Focámo-nos no acordo de cereais. A Ucrânia tem tido sucesso a usar uma rota alterntiva”, escreveu Volodymyr Zelensky aludindo à saída de cereiais pelos portos da Croácia.

    “Precisamos de parceiros para nos ajudarem a fortalecer a defesa aérea da região de Odessa”, assinalou Volodymyr Zelensky, que agradeceu igualmetne a ajuda britânica.

  • Rússia está a transferir tropas para o sul da Ucrânia para travar contraofensiva, diz líder da Guarda Nacional ucraniana

    O líder do departamento de planeamento Guarda Nacional ucraniana, Mykola Urshalovych, indicou que a Rússia está a transferir tropas estacionadas noutra parte da Ucrânia para o sul, de forma a travar a contraofensiva.

    “As unidades que conduzem operações defensivas nas direções de Berdyansk e Melitopol estão a ser fortalecidas”, disse Mykola Urshalovych, citado numa publicação do Telegram da conta da Guarda Nacional.

    Para mais, o responsável referiu que a Rússia sofreu “perdas significativas”, mas, mesmo assim, continua “as ações ofensivas em direção de Lyman, Avdiiv e Marin” e “tenta contra-atacar em Bakhmut”.

  • Presidente do Kosovo diz que o país é um “sucesso histórico” da NATO, com indiretas à Sérvia e à Rússia

    A Presidente do Kosovo, Vjosa Osmani-Sadriu, disse nesta quinta-feira que o seu país constitui um “sucesso histórico” da NATO e denunciou as “forças malignas” que atuam na região, após um encontro em Bruxelas com o secretário-geral da Aliança Atlântica.

    Numa conferência de imprensa conjunta no quartel-general da aliança militar ocidental, após uma reunião com Jens Stoltenberg, a Chefe de Estado kosovar, de 41 anos e com formação jurídica nos Estados Unidos, assinalou que a NATO “é o futuro do Kosovo” e assegurou que o norte do território, onde se concentra a minoria sérvia kosovar, “permanecerá parte integrante da República do Kosovo”, em oposição aos que pretendem desestabilizar a região, numa referência velada à vizinha Sérvia e à Rússia.

  • Apoio da Coreia do Norte a Moscovo? "A Rússia está claramente muito desesperada", atira Kamala Harris

    A vice-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Kamala Harris, considera que a Rússia está “claramente muito desesperada” pela possibilidade que tem surgido recentemente de que a Coreia do Norte prestará ajuda militar a Moscovo.

    Citada pela Reuters em declarações à estação de televisão CBS à margem da cimeira da organização ASEAN, Kamala Harris considera que a Rússia cometeu uma “erro estratégico” ao invadir a Ucrânia.

    “Pense-se que, no começo da guerra, há um ano e meio, dizia-se que [conflito] iria acabar numa questão de dias. Bem, os ucranianos ainda estão a lutar”, notou Kamala Harris.

    Sobre a possibilidade de a Coreia do Norte entregar armas à Rússia, a vice-presidente voltou a repetir a mensagem de que isso seria um “grande erro”.

    “A ideia de que eles entregariam munições seria um grande erro. Eu também acredito fortemente que isso vá isolar ainda mais a Rússia e a Coreia do Norte”, garantiu Kamala Harris.

  • Ajuda à Ucrânia. Europa ultrapassa EUA, diz estudo

    Estudo do Instituto Kiel conclui que Estados Unidos “estão muito atrás”, face à Europa. Ainda os novos cursos na Ucrânia para ensinar a fabricar munições para drones. Formação dura seis semanas.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Ajuda à Ucrânia. Europa ultrapassa EUA, diz estudo

  • Rússia "elimina" mais de 100 mercenários da Ucrânia

    Rússia afirma que intercetou “mão-de-obra estrangeira” na linha da frente, ao serviço da Ucrânia. Ainda as perspetivas do Kremlin para as eleições regionais: “São extremamente importantes”.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Rússia “elimina” mais de 100 mercenários da Ucrânia

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