Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa tarde, encerramos aqui este liveblog onde temos estado a acompanhar as eleições na Madeira. Continuamos a seguir o que de mais relevante se passar neste domínio na região autónoma aqui, no nosso jornal, e aqui, na nossa rádio.

    Fique connosco, até já.

  • Antigo deputado do PSD acredita que "Albuquerque fez bem ao escolher o PAN"

    Guilherme Silva, antigo deputado do PSD eleito na Madeira, considera que acordo com o PAN dá “maior garantia de estabilidade”.

    Ainda assim, o antigo parlamentar afasta a entrada da deputada Mónica Freitas no Governo Regional de Miguel Albuquerque. acredita que o acordo vai ser apenas de “incidência parlamentar”.

    Guilherme Silva ouvido esta manhã na Rádio Observador, concorda com o parceiro escolhido por Miguel Albuquerque e diz que é “mais fácil negociar” com o PAN do que com a Iniciativa Liberal, na Madeira. Lembra que há uma “componente muito pessoal” nas negociações entre os cabeças de lista de IL e PAN e Miguel Albuquerque.

    O antigo deputado desvaloriza ainda a promessa de Miguel Albuquerque sobre maioria absoluta.

    Ouça aqui a entrevista na íntegra a Guilherme Silva, na Rádio Observador.

    “Albuquerque fez bem ao escolher o PAN”

  • Assembleia de Apuramento Geral dos votos decorre hoje no Funchal

    A Assembleia de Apuramento Geral dos votos das eleições legislativas da Madeira, que se realizaram no domingo, decorre hoje entre as 9h00 e as 17h00, no Palácio de São Lourenço, no Funchal.

  • Bolieiro felicita Albuquerque por "votação expressiva"

    O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, deu os parabéns ao líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, “por uma votação expressiva” nas eleições legislativas regionais da Madeira, realizadas no domingo.

    Numa publicação feita na rede social Facebook, o líder do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) endereçou a Albuquerque “as mais calorosas saudações pela decisão do povo que lhe dá o encargo de continuar o caminho de desenvolvimento da Madeira”.

    Bolieiro apelou ainda ao atual presidente do Governo Regional da Madeira para manter “uma frente autonómica de defesa das duas regiões autónomas, desde logo, no trabalho (…) relativo à revisão da Lei das Finanças [das] Regiões Autónomas”.

  • IL ou PAN? Nuno Melo não se decide por nenhum, deixa ao "pensamento sempre insondável dos dirigentes do PSD e CDS Madeira"

    O líder do CDS-PP admite que a solução para a estabilidade do governo na Madeira – IL ou PAN – “depende de Miguel Albuquerque e da coligação do PSD e do CDS”. Em declarações à Rádio Observador, Nuno Melo não se conseguiu pronunciar sobre nenhum dos dois partidos, deixando o assunto “para o pensamento sempre insondável dos dirigentes do PSD e CDS Madeira”. Sendo certo, sublinhou, que será encontrada uma solução que terá em conta as realidades da região da Madeira, “os relacionamentos entre as pessoas” e “a disponibilidade para o projeto”.
    Quanto à exclusão do Chega desta equação, realça a incompatibilidade com o partido de extrema-direita: “O que nos separa do Chega é a democracia e a liberdade”.
    Não tendo ficado “eufórico” com os resultados, queria a maioria absoluta da coligação PSD/CDS-PP, o presidente do CDS considera a vitória de Miguel Albuquerque “justa”.
    Apesar de não conseguirem eleger os 24 deputados pretendidos, Melo acredita que esta é uma grande vitória, marcada por uma “votação muito expressiva” a um ponto da maioria absoluta.
    O líder partidário diz que agora é “andar para a frente e partir para as europeias”, aquele que será o passo mais difícil. “Os portugueses terão agora a oportunidade de expressar se pensam que o CDS é um partido importante no regime democrático”, frisou.
    Sobre um possível acordo pré-eleitoral com o PSD para as legislativas de 2026, à semelhança do sucedido na Madeira, Melo adia o tema, referindo que o atual foco do partido é agora “ultrapassar a etapa das europeias”.
    Nuno Melo diz ainda que não sabe se irá encabeçar a lista do CDS-PP nessas eleições, já que o partido tem vários nomes disponíveis para o cargo e relembra que o congresso do próximo ano servirá para definir estratégias e candidatos.

  • Santana Lopes: "É mais fácil [um acordo] com o PAN do que com a IL"

    “Admito que com as exigências que Iniciativa Liberal coloque seja mais difícil chegar a um acordo do que com o PAN”, afirma Pedro Santana Lopes, ainda em declarações à Rádio Observador na manhã desta segunda-feira. “É mais fácil neste momento [um acordo] com o PAN e pelas indicações que tenho será mais provável do que com a IL. O que não exclui um acordo com os dois, talvez mais parlamentar”.

    Santana Lopes sobre regresso ao PSD: “Vamos ver se faço o caminho todo”

    Continua o antigo primeiro-ministro: “Há muito eleitor que diz que com IL nunca por como a IL vota no plano ético, no plano da organização social, da família e das liberdades individuais. Há aí barreiras a que muita gente deste setor diga isso. E o PAN não tem propriamente posições… É um partido que defende as causas do ambiente, dos animais, que tem estado encostado mais à esquerda, mas que no plano das opções concretas choca menos às vezes com o PSD do que a Iniciativa Liberal.”

    “A lição a retirar é que o centro-direita se fragmentou e que é uma realidade que parece ter vindo para ficar”, conclui.

  • Miguel Albuquerque teve "excesso de confiança" e "vai passar a legislatura a ouvir isto", diz Santana Lopes

    “Foi um exagero. Foi um excesso de confiança e depois contribui para que as pessoas no geral fiquem a torcer o nariz quanto à credibilidade da política”, comenta Pedro Santana Lopes à Rádio Observador sobre as palavras de Miguel Albuquerque, que garantiu várias vezes que se demitiria se falhasse a maioria absoluta nestas eleições.

    O antigo primeiro-ministro diz que a postura de Miguel Albuquerque foi “um erro”. “É evidente que vai passar a legislatura a ouvir isto”, acrescentou, sublinhando que a ida de Luis Montenegro à Madeira foi também “arriscada”. Ainda assim, diz que o resultado eleitoral do PSD foi “extraordinário” e que “o grande derrotado da noite foi o PS”.

  • "Enorme derrotado é o PS, PSD assombrado pelas declarações de Albuquerque"

    “Queda histórica” do PS, PSD “assombrado” por garantias de Albuquerque sobre maioria. “Difícil tirar ilações do panorama nacional”. Análise de Luís Aguiar-Conraria, Susana Peralta e José Filipe Pinto na emissão especial na Rádio Observador.

    “Enorme derrotado é o PS, PSD assombrado pelas declarações de Albuquerque”

  • "O que separa do Chega é democracia e liberdade"

    O presidente do CDS, Nuno Melo, espera que a vitória da coligação com o PSD seja “o 1º passo” do regresso ao Parlamento. Num comentário aos resultados das eleições, na Rádio Observador, diz que o Chega diz não está no “radar da escala de valores”.

    “O que separa do Chega é democracia e liberdade”

  • Montenegro ganha alguma coisa com a Madeira?

    O PSD fica a um deputado da maioria absoluta na Madeira e Miguel Albuquerque não se demite. Há leituras nacionais a fazer? Uma conversa com Rui Pedro Antunes, editor de Política do Observador poara ouvir aqui, no podcast “A História do Dia” da Rádio Observador.

    Montenegro ganha alguma coisa com a Madeira?

  • Os vencedores, os vencidos, o sobrevivente e o nim

    Albuquerque sobreviveu, Costa claudicou e Ventura teve vitória amarga. Na noite em que o parlamento regional da Madeira passou de cinco para nove partidos representados, também não faltam vencedores.

    Os vencedores, os vencidos, o sobrevivente e o nim

  • Onde derrapou o PS? O que explica o JPP? E o crescimento da IL e do Chega?

    O cenário na Madeira não está resolvido, Albuquerque ainda tem de encontrar um parceiro para levar o governo avante, mas no fim da noite fazem-se contas a pormenores que fizeram a diferença.

    Onde derrapou o PS? O que explica o JPP? E o crescimento da IL e do Chega?

  • Parlamento da Madeira passa de cinco para nove partidos

    Chega, a IL entram pela primeira vez no Parlamento regional, depois das eleições deste domingo, enquanto o PAN e o Bloco de Esquerda estão de regresso. Cada um dos quatro elegeu um deputado.

    Parlamento da Madeira passa de cinco para nove partidos

  • Livre diz que resultado foi castigo dos eleitores ao Governo Regional

    O partido Livre considerou no domingo que a abstenção foi a grande vencedora das eleições regionais na Madeira e que os eleitores voltaram a castigar o Governo Regional ao não dar maioria à coligação PSD/CDS-PP.

    “Esta é mais uma eleição em que a grande vencedora foi a abstenção, que se situou em mais de 46%”, sustentou o Livre num comunicado em reação aos resultados das eleições regionais que deram a vitória à coligação PSD/CDS-PP, mas sem maioria absoluta.

    No comunicado, o Livre demonstrou “preocupação com um sistema político no qual perto de metade dos eleitores não vota ou não lhes é dada possibilidade de votar, como no caso dos jovens que estudam fora da Madeira e para quem não estão criadas as condições para exercer este direito fundamental”.

    O resultado da votação em que a coligação Somos Madeira falhou por um deputado a maioria absoluta demonstrou, para o Livre, que os madeirenses “voltaram a castigar o Governo Regional” já que, depois de há quatro anos o PSD ter perdido a maioria absoluta, “também agora a coligação PSD/CDS não consegue garantir essa maioria”.

    Apesar da existência de “uma maioria de direita no parlamento regional, onde a extrema-direita se estreia com um grupo parlamentar e a IL (Iniciativa Liberal) também consegue eleger”, o Livre sustenta não estarem “reunidas as condições para um Governo que faça frente aos problemas sociais, tendo como prioridade a erradicação da pobreza e os problemas ambientais do arquipélago”.

    Naquelas que foram as primeiras eleições regionais para a Assembleia Legislativa da Madeira a que o Livre concorreu, conseguindo mais de 850 votos, mas não elegendo qualquer deputado, o partido considera que a votação representa, no Funchal, “uma melhoria face ao resultado das eleições autárquicas, o que demonstra a tendência de crescimento e consolidação dos resultados na região”.

    Por isso, promete, a partir destes resultados, “cimentar a presença do partido na Região Autónoma e levar o Livre ao parlamento regional daqui a quatro anos”, pode ler-se no comunicado.

    “Os madeirenses e porto-santenses podem contar com o Livre”, concluiu o partido, prometendo continuar a defender os interesses da Região Autónoma da Madeira “através de uma visão de esquerda, progressista e ecológica”.

  • PAN ou IL. Com quem vai "casar" Albuquerque?

    PSD e CDS cantam vitória e a IL e o PAN não negam que podem fazer parte da solução. O PS recusa leituras nacionais e o PCP afasta o cenário de desaparecimento. O debate com os partidos assento parlamentar.

    Ouça aqui o debate desta noite na Rádio Observador.

    PAN ou IL. Com quem vai “casar” Albuquerque?

  • Representante da República começa a ouvir partidos a partir de quarta-feira

    O representante da República para a Madeira tenciona ouvir os partidos entre quarta-feira e quinta-feira, na sequência das eleições regionais que decorreram hoje, antes de convidar o líder do PSD/Madeira a formar governo.

    A coligação PSD/CDS-PP venceu hoje as eleições legislativas regionais da Madeira, mas falhou por um deputado a maioria absoluta, quando estão apuradas todas as freguesias, segundo dados oficiais provisórios.

    Apesar do resultado, o líder do PSD/Madeira garantiu que está em condições de nos próximos dias apresentar um governo de maioria parlamentar e é com isso que o representante da República para a Madeira está a contar, depois de ouvir as declarações de Miguel Albuquerque.

    À agência Lusa, Ireneu Barreto adiantou que, para já, vai chamar para audições os partidos eleitos, que tenciona ouvir entre quarta-feira e quinta-feira.

    “Vou ouvir todos os partidos, conversar com eles, perguntar-lhes como entendem que deve ser organizado o próximo governo”, explicou, referindo que, “quando tiver uma ideia de como é possível governar”, convidará Miguel Albuquerque a apresentar governo, antecipou, tendo em conta as declarações do líder do PSD/Madeira, depois de conhecidos os resultados provisórios oficiais.

    “Não posso prever o resultado das minhas entrevistas com os partidos”, ressalvou, afirmando que só após as audições estará em condições de tomar uma decisão.

    A propósito dos resultados eleitorais, Ireneu Barreto desvalorizou a taxa de abstenção de 46,66%, apontando que “há eleitores a mais nos cadernos eleitorais”, pelo que a real abstenção será “perfeitamente razoável”.

    De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a coligação PSD/CDS-PP obteve 43,13% dos votos (58.399 votos) e 23 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados.

    Há quatro anos, o PSD elegeu 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinha desde 1976, e formou um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados).

    A segunda força política mais votada esta noite foi o PS, com 21,30% dos votos e 11 mandatos, quando há quatro anos tinha conseguido 36,59% dos votos e 19 mandatos.

    O JPP passou de três para cinco mandatos, enquanto a CDU conseguiu manter o deputado único que tinha.

    No hemiciclo regional haverá duas estreias — o Chega com quatro deputados e Iniciativa Liberal com um deputado — e o Bloco de Esquerda e o PAN regressam à Assembleia Legislativa Regional também com um deputado.

  • Deputada eleita do PAN também admite "diálogo e negociação"

    A candidata do PAN, Mónica Freitas, também disse ao Observador que para o PAN “é importante não haver maioria absoluta”, mas que está disponível para o “normal diálogo e negociação” a partir de amanhã. Revelou ainda que Miguel Albuquerque (ainda) não lhe tinha ligado.

  • Sousa Real diz que PAN "está disponível para diálogo" com o PSD

    A líder do PAN, Inês Sousa Real, disse em declarações ao Observador que está “disponível para ouvir” o PSD sobre soluções que deem “estabilidade” à região.

    Inês Sousa Real considera que uma maioria absoluta “não é saudável” e o PAN está disponível para aumentar a pluralidade “no contexto de reuniões entre partidos que são normais em democracia após resultados eleitorais”.

  • Rui Rocha: "Não será pela IL que Madeira não terá uma solução de estabilidade governativa"

    Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, reitera que o partido tem “total disponibilidade” para se sentar à mesa com a coligação PSD/CDS porque, justifica, “não será pela IL que Madeira não terá uma solução de estabilidade governativa para os próximos tempos”.

    O presidente liberal, que está na Madeira, sublinha que “a IL é o adulto na sala” e está “com todo o empenho e disponibilidade” para que haja uma solução de estabilidade, sublinhando que o partido “tem mensagens claras” e “não prescindindo” das mesmas na negociação.

    “Estamos com total disponibilidade para nos sentarmos. discutirmos e chegarmos a uma solução de estabilidade”, reiterou o líder da IL, referindo que os liberais vão “escutar” aquilo que a coligação que venceu as eleições tem para dizer e “conversar” — uma discussão que será tida com a “autonomia” da IL na Madeira.

    Questionado sobre se a IL está ou não disponível para entrar no Governo regional da Madeira, Rocha disse que “discussão é para começar amanhã”. “Não estamos nem aqui nem em nenhum outro lado à procura de cargos políticos”, sublinhou, frisando que essa é a “menor das preocupações”.

    “Creio que estas eleições marcam um novo ciclo para a política nacional. Fica claro quem faz parte das soluções e quem está completamente fora das soluções, quem existe apenas para fazer barulho e para impedir que as soluções se formem”, atira — numa referência ao Chega que se colocou de imediato fora das negociações com Miguel Albuquerque.

  • Militantes do PSD na sede assobiam jornalistas por fazerem questões sobre demissão de Albuquerque

    Os militantes do PSD assobiam jornalistas na sede de campanha da maioria PSD/CDS por fazerem questões sobre demissão de Albuquerque.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

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