Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que acompanhou as eleições regionais cujo resultado levou à antecipação das próximas eleições gerais. Vão acontecer a 23 de julho, anunciou o chefe do Governo, Pedro Sánchez.

    Continue a seguir a atualidade da política espanhola no Observador. Muito obrigado.

  • Antonio Moreno, ex-ator pornográfico espanhol, eleito com maioria absoluta nas eleições regionais em Espanha

    Autarca recém-eleito na localidade de Carcelén, em Albacete, venceu as eleições com maioria absoluta. Sobre o seu passado, garante não estar arrependido.

    Antonio Moreno, ex-ator pornográfico espanhol, eleito com maioria absoluta nas eleições regionais em Espanha

  • Porque caiu o Governo em Espanha e o que se segue?

    A esquerda foi a grande derrotada nas eleições autonómicas e municipais. O presidente do governo espanhol avança para eleições legislativas antecipadas. Uma conversa com o investigador Diogo Noivo.

    Porque caiu o Governo em Espanha e o que se segue?

  • Alberto Núñez Feijóo. O galego sóbrio e moderado que espera unir a direita e tornar-se o próximo chefe de governo espanhol

    Foi sindicalista, trabalhou na administração pública e fez carreira na área da Saúde. Descrito como “sereno” e “experiente”, Feijóo tem PP rendido a seus pés para se tornar o próximo líder do governo.

    Alberto Núñez Feijóo. O galego sóbrio e moderado que espera unir a direita e tornar-se o próximo chefe de governo espanhol

  • A convocação de eleições antecipadas, o sonho de maioria "incontestável" e o anúncio de uma coligação: o day after das eleições espanholas

    Apenas 24 horas depois de ir votos, Espanha anuncia eleições antecipadas. O PP já sonha com uma maioria, enquanto o Vox quer alternativa a Sanchéz. Podemos e Sumar querem fechar coligação.

    A convocação de eleições antecipadas, o sonho de maioria “incontestável” e o anúncio de uma coligação: o day after das eleições espanholas

  • Conselho de ministros aprova dissolução do parlamento e convocação de eleições

    O conselho de ministros espanhol aprovou esta tarde o decreto para dissolver o parlamento e convocar eleições gerais antecipadas para o dia 23 de julho, avançou o El País e o RTVE, citando fontes do Palácio da Moncloa.

    Segundo as mesmas fontes, a reunião foi presidida por Pedro Sanchéz, que esta manhã anunciou a antecipação das eleições faces aos resultados obtidos pelos socialistas no domingo.

  • "Vamos VOX!" Viktor Orbán celebra "reconquista" da direita em Espanha

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, saudou hoje a “reconquista da direita” em Espanha, que “continua”.

    “Parabéns ao Santiago Abascal e ao VOX pelo seu excelente resultado nas eleições municipais de ontem”, escreveu hoje Viktor Orbán nas redes sociais.

    “O próximo passo: as eleições presidenciais em julho”, afirmou o líder do executivo húngaro. “Vamos Santiago [líder do VOX]! Vamos VOX!”

  • "Duraste menos que uma corrida de 100 metros": Luís Figo critica candidato do Podemos

    Conhecido pelos ataques frequentes ao partido Podemos, o antigo jogador de futebol Luís Figo voltou à carga. Desta vez dirigiu as críticas ao atleta Roberto Sotomayor, que se candidatou à presidência da Câmara de Madrid pelo partido Podemos.

    “Bla, bla, bla. Chegaste para ser parte da história, mas duraste menos que uma corrida de 100 metros”, escreveu na conta de Twitter.

  • Ayuso defende que Sánchez "está num beco sem saída"

    Isabel Díaz Ayuso, a presidente eleita da comunidade de Madrid, celebrou a antecipação das eleições gerais espanholas para julho, que vê como um sinal da “rendição” de Pedro Sánchez.

    “O projeto do PSOE está esgotado (…) Sánchez está num beco sem saída. É uma rendição”, defendeu em entrevista ao Telemadrid, citada pelo El País.

    Na opinião de Ayuso, Pedro Sánchez foi longe de mais e ninguém o seguiu, numa altura em que a Espanha decidiu que quer uma mudança. “Convocou as eleições porque não aguenta mais. Estes meses dissemos que, na realidade, estas eleições eram 8.000 moções de censura. Assim foi”, acrescentou.

  • Líder do PP confirma "contacto informal" com VOX, mas possíveis coligações só serão discutidas amanhã

    O líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, confirmou hoje que o partido já teve um “contacto informal” com o VOX. “Trocámos felicitações.”

    Para além disso, Alberto Núñez Feijóo adiantou que já falou esta manhã com o líder do VOX, Santiago Abascal. “Felicitou-me e eu agradeci. Também lhe disse que [o VOX] cresceu muito.”

    Sobre os possíveis acordos eleitorais com o VOX, Alberto Núñez Feijóo frisa que isso apenas acontecerá após a reunião do partido marcada para esta terça-feira.

  • Eleições são a "expressão mais potente" do desejo de mudança, diz Feijóo

    O líder do PP prossegue o seu discurso e diz ainda que Pedro Sánchez espera que os resultados das eleições de domingo passem despercebidos. As eleições de 28 de maio, sublinha, são “a expressão mais potente e limpa do grande desejo de mudança que existe na nossa sociedade”.

    “A Espanha suportou cinco de sanchismo e não pode consentir em mais quatro. Temos de responder aos que propõem uma legislatura de mais do mesmo”, sublinhou.

    “A Espanha não merece perder um só minuto numa política sem valor, na qual os espanhóis já não acreditam, que gera divisão e desconfiança (…) Peço ao meu país por uma oportunidade, em nome da moderação, serenidade e respeito institucional”, acrescentou. Alberto Núñez Feijóo apela a uma mudança de governo e ao fim das “políticas frívolas”.

  • Líder do PP pede maioria "clara, incontestável e contundente" nas eleições gerais

    Alberto Núñez Feijóo, líder do PP, já começou a discursar e começou por dizer que, apesar dos resultados das eleições de domingo, o sanchismo ainda não saiu completamente derrotado. “A Espanha é chamada a fazê-lo daqui a 54 dias”, nas próximas eleições gerais, sublinhou, antecipando o início de um novo ciclo político.

    “A Espanha tomou o primeiro passou ontem para abrir um novo ciclo político. A partir deste momento apelo a todos que completem este ciclo político que acaba a 23 de julho”, afirmou.

    Sobre a antecipação das eleições gerais, Alberto Núñez Feijóo teve apenas uma declaração: “Quero mostrar a minha satisfação de que os resultados [de domingo] se tenham traduzido na convocatória das eleições gerais. Quantos antes, melhor”. O líder do PP lembrou que, meses antes, já tinha pedido este passo a Sánchez, lamentando a perda de tempo.

    Alberto Núñez Feijóo pediu, desde já, “uma maioria clara e incontestável e contundente para iniciar novo rumo político” em Espanha. “Devemos deixar para trás e esquecer os cinco anos que passaram, para tentar recuperar os valores que são nossos como sociedade”, concluiu.

  • Líder do Sumar assume "desafio" de vencer eleições gerais: "Há que fazer as coisas de outra maneira"

    A vice líder do governo espanhol, Yolanda Díaz, assumiu o “desafio” de vencer as eleições gerais, inicialmente marcadas para dezembro e agora antecipadas para julho. “A mensagem de ontem à noite foi muito clara: há que fazer as coisas de outra maneira. Sem distrações”, escreveu no Twitter Díaz, que é também a líder do partido Sumar.

    “Desde este momento estamos a trabalhar para vencer as eleições do próximo 23 de julho”, sublinhou.

    Numa outra publicação escreveu que a Espanha é um país com “muito futuro”, garantindo que têm um projeto para dar respostas aos desafios sociais, ecológicos e económicos. “Frente à Espanha negra de Feijóo [líder do PP] saíamos a ganhar”, sublinhou.

  • Pablo Iglesias: “Podemos e Sumar devem ir juntos a eleições"

    O ex-secretário geral do Podemos, Pablo Iglesias, considera o resultado de domingo “um desastre” e aponta a “divisão” como uma das causas do fracasso nas urnas. “O espaço político da esquerda não se pode permitir a divisões”, acrescentou, citado pela Europapress.

    Para “umas eleições gerais que se apresentam extremamente difíceis” Iglesias defende que “Podemos e Sumar devem ir juntos a eleições”. “Enfrentamos um terreno em que a batalha ideológica e cultural é crucial. Tenho a sensação de que a esquerda não acabou de assumir alguns códigos políticos do presente (…) Há lugares onde o Vox se apresentou sem programa, nem candidato conhecido, nem propostas e teve bons resultados. Estamos numa época nova dominada por este tipo de discursos”, afirmou.

  • Podemos abre negociações com Sumar para possível coligação

    Ione Belarra, secretária-geral do Podemos, anunciou que o partido deu início às conversações para um acordo de coligação com a plataforma Sumar.

    “A nossa formação trabalha para dar à cidadania progressista a notícia que há muito aguarda. Para que este espaço político se apresente unido nas eleições e saiamos a ganhar. Não apenas com um Governo de coligação, mas também a governar com mais força”, afirmou a também ministra de Direitos Sociais.

    Como recorda o El País, os partidos dispõem apenas de 10 dias para decidir se concorrem em conjunto às eleições.

  • Vox: "Derrotar a esquerda é sempre um êxito para os espanhóis"

    Ignacio Garriga, secretário-general do Vox, reagiu aos resultados deste domingo e à convocatória de eleições antecipadas.

    “Derrotar a esquerda é sempre um êxito para os espanhóis. Sacámos-lhes várias capitais de distrito, municípios, algumas regiões… Agora é preciso começar a fazer o mais importante que é derrotar e abolir cada uma das suas políticas”, começou por dizer, numa declaração à imprensa citada pelo El País. “Foram resultados muito bons para Espanha, e foram resultados muito, muito, muito bons para o Vox”, acrescentou.

    Santiago Abascal, presidente do partido, também reagiu, não sem antes “valorizar a única notícia positiva que Pedro Sánchez deu nestes quatro anos, ou seja, a dissolução do Parlamento e a convocatória das eleições gerais a 23 de julho”. “Volta a ficar visível com toda a clareza que o Vox é quem confirma a possibilidade de uma alternativa em Espanha. Posso dizer que essa alternativa existirá quando outras forças políticas, também necessárias para a construção dessa alternativa, estejam disponíveis para falar connosco com respeito, responsabilidade e patriotismo”, frisou.

  • "Espanhóis devem ter a palavra para definir o rumo político do país", diz Sánchez

    Os “espanhóis devem ter a palavra para definir o rumo político do país”, afirmou Pedro Sánchez, chefe do Governo espanhol que acaba de anunciar a dissolução iminente do parlamento e a convocação de eleições para 23 de julho.

    “Assumo, pessoalmente, os resultados” das eleições regionais que levaram ao que a imprensa espanhola chamou de “derrocada” do PSOE.

    A derrocada socialista e a vitória “excecional” do PP (que precisa do VOX) numas eleições que fortalecem a direita

    Essa derrota assumida por Sánchez, embora tenha acontecido em eleições regionais, representa uma mudança do “sentido de voto cujo significado vai mais além”. “O método através do qual eliminamos as nossas dúvidas é a democracia”, afirmou.

  • Pedro Sánchez decide interromper legislatura e pedir novas eleições, após a derrota nas eleições regionais

    Pedro Sánchez decide interromper legislatura e pedir novas eleições, após a derrota nas eleições regionais.

    “Acabo de ter um encontro com Sua Majestade o Rei, onde lhe comuniquei a intenção de convocar um conselho de ministros esta mesma tarde para dissolver o parlamento e convocar eleições gerais, usando a prerrogativa que a Constituição atribui ao presidente do Governo”, começou por dizer Pedro Sánchez.

    As eleições serão marcadas para 23 de julho, uma antecipação de alguns meses da votação que estava planeada para o final deste ano.

    epa10257050 Spain's Prime Minister Pedro Sanchez gives a press conference at the end of the two-day EU Council meeting in Brussels, Belgium, 21 October 2022. EU leaders reached an agreement on Energy prices and agreed to work on measures to contain energy prices.  EPA/OLIVIER HOSLET

  • Eleições em Espanha: Imprensa espanhola fala em "descalabro" socialista

    A imprensa espanhola destaca hoje “o descalabro” do partido socialista (PSOE) e do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, nas eleições municipais e regionais de domingo em Espanha e como o PP “arrasou” com uma vitória “sem paliativos”.

    “O PP arrasa em Madrid e multiplica o seu poder territorial”, lê-se na manchete da edição impressa de hoje do jornal El País, que no editorial escreve que o Partido Popular (direita) conseguiu no domingo “um êxito sem paliativos”, embora enfrente agora a decisão de aceitar ou não alianças com o VOX (extrema-direita) para governar várias regiões autónomas e cidades espanholas.

    O jornal El Mundo escreve também que “o PP arrasa e o castigo a Sánchez apaga o PSOE do mapa”.

  • Comunidade Valenciana troca de mãos. PP pode obter maioria juntamente com Vox

    Como uma das maiores em Espanha, muitas das atenções estavam voltadas para a Comunidade Valenciana. Já estão contados 90% dos votos e o PP consegue juntamente com o Vox uma maioria de direita.

    Com 40 lugares assegurados, o PP pode assegurar uma maioria com os 12 garantidos pelo Vox nas eleições deste domingo.

    PP: 40
    PSOE: 33
    Compromis: 14
    Vox: 12

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