A polícia de Berlim está a investigar um ataque a um edifício que pertence ao Instituto Robert Koch, o organismo governamental responsável pela controlo de doenças e pelo acompanhamento da situação pandémica na Alemanha.

Segundo as autoridades, citadas pela AFP, “várias pessoas ainda por identificar” foram vistas durante a noite a atirar “dispositivos incendiários” e garrafas contra o prédio. O ataque provocou um pequeno incêndio que foi extinguido pelo segurança de serviço. O incidente não provocou feridos.

A polícia não excluiu eventuais motivações políticas, tendo em conta o papel desempenhado pelo instituto na comunicação da evolução da pandemia de Covid-19 na Alemanha, refere a AFP.

Várias centenas de pessoas protestaram este domingo em Berlim contra as novas medidas tomadas pelo governo para conter a propagação do novo coronavírus (GettyImages)

Este domingo, as autoridades foram obrigadas a dispersar uma multidão — que protestava contra as medidas de restrição impostas pelo governo alemão para tentar conter a propagação do novo coronavírus –, porque os manifestantes não cumpriam o distanciamento social e não usavam máscara.

De acordo com a AFP, o protesto juntou cerca de duas mil pessoas e coincidiu com o primeiro dia de uma cimeira online de três dias da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Berlim, onde se discutirá, entre outros temas, a atual pandemia de Covid-19.

Covid-19. Grupo de atacantes tenta deitar fogo a edifício do Instituto Robert Koch em Berlim

O primeiro-ministro da Búlgara, Boyko Borissov, testou positivo para o novo coronavírus, informou este domingo o seu gabinete.

Borissov irá permanecer em isolamento em casa de acordo com as recomendações médicas, mas irá continuar a trabalhar, mantendo o contacto com os seus ministros, numa altura em que a região dos Balcãs regista um aumento no número de casos, à semelhança de outras zonas da Europa.

O líder do governo búlgaro está em casa desde sexta-feira, quando foi informado que tinha estado em contacto com um doente com Covid-19, conta a Reuters.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou este domingo à solidariedade internacional no que diz respeito à vacinação contra a Covid-19, rejeitando aquilo a que chamou o “nacionalismo da vacinação”.

No discurso de abertura de uma cimeira de três dias em Berlim, Alemanha, Tedros Adhanom Ghebreyesus começou por dizer que “é natural que os países queiram proteger os seus próprios cidadãos em primeiro lugar mas, quando tivermos uma vacina eficaz, temos de a usar de forma eficaz”.

Contudo, “a melhor forma de o fazer é vacinar algumas pessoas em todos os países em vez de vacinar todas as pessoas em alguns países”, explicou, citado pelo The Guardian, acrescentando de seguida: “Deixem-me ser claros: o nacionalismo da vacinação não vai encurtar a pandemia, vai prolongá-la”.

França voltou a registar um novo máximo diário de casos de Covid-19. Este domingo, foram anunciadas 52.010 novas infeções pelo novo coronavírus. Ontem tinham sido 45.422.

De acordo com o jornal Le Figaro, a percentagem de testes positivos continua a subir, encontrando-se agora fixada nos 17% (ontem era 16%). No início do mês de setembro era bem menor — 4,5%.

São agora 1.138.507 as pessoas infetadas pelo vírus em França desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas, foram ainda confirmadas mais 116 mortes, elevando o total para 34.645.

Covid-19. Países europeus endurecem medidas em resposta a aumento de casos diários

França é um dos países europeus que decretou esta semana novas medidas de restrição para conter a propagação do vírus, numa altura em que o número de casos diários continua a crescer em toda a Europa.

Um recolher obrigatório foi imposto em várias cidades francesa e a Assembleia Nacional votou no sábado a prorrogação, até 16 de fevereiro, do estado de emergência sanitária, que deverá ser aprovada definitivamente em novembro.

Anthony Fauci admitiu em entrevista à BBC que poderá haver uma vacina nos Estados Unidos da América até ao final do ano se se provar que é “segura e eficaz”.

Fauci explicou que as primeiras doses da vacina serão distribuídas por pessoas consideradas prioritárias e que mesmo que esteja pronta no final deste anos, demorará vários meses até estar acessível de uma forma mais geral.

Covid-19. Fauci admite que pode haver uma vacina nos Estados Unidos da América até ao final deste ano

Mais uma pessoa morreu vítima de Covid-19 em Moçambique nas últimas 24 horas, aumentando o número de óbitos pelo novo coronavírus para 86, anunciou este domingo o Ministério da Saúde (Misau) em comunicado.

“A vítima mortal tinha 25 anos, era de nacionalidade moçambicana e encontrava-se internada numa das unidades sanitárias da cidade de Maputo”, indica o comunicado.

O Misau avança que, de sábado para domingo, mais 91 pessoas testaram positivo para a Covid-19, elevando para 11.986 o número de casos positivos registados no país, desde março.

Os casos positivos diagnosticados nas últimas 24 horas resultaram de 1.986 testes realizados nos laboratórios do Sistema Nacional de Saúde e privados.

Ainda nas últimas 24 horas, mais nove pessoas recuperaram totalmente de Covid-19, subindo para 9.253 o total de pessoas nessa condição.

Atualmente, o país conta com 2.643 casos ativos do novo coronavírus. Um total de 53 pessoas encontram-se internadas nas diversas unidades hospitalares do país, devido à pandemia, de um cumulativo de 400 pessoas que foram internadas desde março por causa da doença.

A China lançou uma nova campanha de triagem em larga escala no noroeste do país, onde 137 casos de infeção por coronavírus foram detetados em Kashgar, indica a agência AFP.

Os testes, que se iniciaram na noite de sábado, vão abranger 4,75 milhões de pessoas dentro e nos arredores de Kashgar, na província de Xinjiang, depois de um jovem trabalhador de uma fábrica têxtil testar positivo ao Covid-19.

A China, país onde o coronavírus foi oficialmente detetado pela primeira vez no final de dezembro de 2019, antes de se espalhar pelo mundo, tem conseguido conter a pandemia no seu território com muitos testes, medidas de contenção e restrições de circulação, mas surtos locais têm surgido esporadicamente.

Os novos casos positivos, todos assintomáticos, estão ligados a uma fábrica no condado de Shufu, onde uma jovem e os seus pais trabalham, revelou a Comissão de Saúde de Xinjiang.

Até ao momento, mais de 2,8 milhões de amostras já tinham sido recolhidas na região afetada e os restantes testes estão programados para os próximos dois dias, adiantou o município local.

Kashgar – perto da fronteira com o Paquistão, Afeganistão, Tadjiquistão e Quirguistão – é uma cidade da Região Autónoma Uigur de Xinjiang.

Muitos uigures dizem ser alvo de perseguição política e religiosa pelas autoridades chinesas, o que Pequim tem vindo a negar sistematicamente.

Itália registou um novo recorde de novos casos de Covid-19. Nas últimas 24 horas, foram confirmadas 21.273 novas infeções pelo novo coronavírus, mais 1.629 do que ontem. Ao todo, já testaram positivo para o vírus 222.241 pessoas neste país.

A região da Lombardia permanece a mais afetada pela pandemia do coronavírus, refere o La Repubblica. Dos 21.273 novos casos, 5.762 foram registados nesta região.

Foram ainda anunciadas 128 mortes devido à Covid-19. Destas, 24 foram na Lombardia. O número total de óbitos é agora 37.338.

O número de internados em unidades de cuidados intensivos também subiu — são agora 1.208 os doentes internados nestas unidades hospitalares, mais 80 do que neste sábado, adianta o La Repubblica.

Este aumento acontece no dia em que o primeiro-ministro de Itália, Giuseppe Conte, anunciou novas medidas restritivas para combater a subida dos novos casos de Covid-19, alertando que estes começam a ter um impacto negativo nos hospitais italianos.

De acordo com o The Guardian, estas incluem o encerramento de ginásios, piscinas e salas de cinema. O serviço às mesas em bares e restaurantes terá de terminar pelas 18h, mas estes poderão continuar a servir os clientes em regime de take-away.

O governo aconselhou os italianos a não saírem de suas casas a não ser por motivos de força maior, como para trabalhar, para ir às aulas ou por razões de saúde. No ensino secundário, 75% das aulas passarão a ser dadas online para limitar o número de alunos nas salas de aula.

O Reino Unido confirmou hoje 19.790 casos de Covid-19. O número é inferior ao deste sábado, quando foram anunciadas 23.012 novas infeções pelo novo coronavírus. São agora 873.800 as pessoas que foram infetadas desde o início da pandemia.

Também o número de óbitos é inferior ao de ontem — foram 151 as mortes confirmadas nas últimas 24 horas, menos 23 do que no dia anterior. A Covid-19 já provocou a morte de 44.896 pessoas no Reino Unido.

United Kingdom Daily Coronavirus (COVID-19) Report · Sunday 25th October.

19,790 new cases (people positive) reported, giving a total of 873,800.

151 new deaths reported, giving a total of 44,896. pic.twitter.com/p9lAMxzwgA

— UK COVID-19 (@UKCovid19Stats) October 25, 2020

A GNR deteve dois homens por violação do dever de confinamento obrigatório decretado pela autoridade de saúde pública devido à pandemia de covid-19, na vila de Redondo, distrito de Évora, no Alentejo, foi hoje anunciado.

Os homens, um com 57 e outro com 63 anos, foram detidos na passada sexta-feira e constituídos arguidos por militares do Posto Territorial de Redondo do Comando Territorial de Évora da GNR, refere a força de segurança, indicando que remeteu os factos para o Tribunal Judicial de Redondo.

Segundo a GNR, após uma informação de que um dos homens estaria a consumir bebidas alcoólicas na esplanada de um estabelecimento de restauração e bebidas, no centro da vila, infringido o dever de confinamento obrigatório decretado pela autoridade de saúde pública, militares da força de segurança desenvolveram diligências no sentido de o localizar.

Quando acompanhavam o primeiro detido até à sua residência, a GNR verificou um segundo desrespeito às regras de confinamento obrigatório decretado pela autoridade de saúde pública, o do outro homem, que também foi detido e acompanhado à sua habitação.

O Hospital de Santarém pediu para encaminhar situações críticas de urgência de grávidas para outros hospitais, tendo em conta que uma médica anestesista teve resultado positivo ao novo coronavírus.

Anestesista infetada com covid-19 obriga Hospital de Santarém a desviar grávidas urgentes