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    Mal que parecia derrotado em 1945 “renasceu das cinzas”, diz Zelensky

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    O Conselho de Segurança da ONU debateu à porta fechada as acusações da Rússia de que a Ucrânia está a fabricar uma “bomba suja”, alegações rejeitadas por Kiev e pelos seus aliados.

    Após o encontro, o embaixador britânico junto da ONU, James Kariuki, disse que juntamente com os representes da França e dos Estados Unidos “foram claros nas suas posições de que tudo não passam de alegações falsas” de Moscovo. Já o representante adjunto russo, Dmitry Polyanskiy, garantiu que saiu “satisfeito” do encontro, uma vez que “conseguiu alertar para a questão”.

    • O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a garantir que península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, será libertada.

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou que as acusações de Moscovo sobre o possível uso de uma “bomba suja” pela Ucrânia encaixam numa tática clássica da Rússia de “culpar os outros pelo que pretendem fazer”.

    • O Presidente da Ucrânia já conversou com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Os líderes discutiram novo capitulo na relação entre os dois países.

    • O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse que a Rússia estaria a cometer um “erro sério” se recorresse a armas nucleares táticas na Ucrânia. Os comentários surgem numa altura em que a Rússia diz que a Ucrânia está a planear lançar uma “bomba suja” no próprio território, alegação que as autoridades ucranianas negam.

    • Governo de Joe Biden está a estudar usar lei que permite contornar o Congresso para oferecer sistema de defesa aérea ao exército ucraniano.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia falou com o homólogo britânico, James Cleverly, que apesar da mudança de primeiro-ministro no Reino Unido se mantém nas mesmas funções.

    • O secretário-adjunto do Conselho de Segurança russo disse que é “urgente” que um dos objetivos da operação militar especial seja a “dessatanização” da Ucrânia. “Igreja de Satanás espalhou-se pelo país.”

    • A primeira-ministra da Sérvia, Ana Brnabic, disse que o país ambiciona entrar na União Europeia, mas observou que isso agora depende do alinhamento na política externa e se adere às sanções à Rússia pela guerra na Ucrânia.

    • A Comissão Europeia apelou aos Estados-membros e empresas da União Europeia que aumentem os apoios financeiros e materiais ao setor energético ucraniano, após os recentes ataques russos a este tipo de infraestruturas.

  • "Bomba suja" é Rússia a "culpar os outros pelo que pretendem fazer", avisa NATO

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou que as acusações de Moscovo sobre o possível uso de uma “bomba suja” pela Ucrânia encaixam numa tática clássica da Rússia de “culpar os outros pelo que pretendem fazer”.

    “A Rússia continua a acusar falsamente a Ucrânia de fabricar uma bomba suja. Isto é um absurdo: por que a Ucrânia usaria uma bomba suja nos seus territórios que deseja libertar?”, questionou Stoltenberg em entrevista à France-Presse. O Ocidente não aceitará “falsos pretextos para uma nova escalada da guerra na Ucrânia”, acrescentou.

    Há vários dias que a Rússia está a acusar a Ucrânia de preparar uma “bomba suja”, composta por explosivos convencionais rodeados por material radioativo, destinado a serem disseminados durante a explosão, e de querer utilizá-la para acusar a Rússia.

  • Zelensky garante que Crimeia será devolvida à Ucrânia e à Europa

    O Presidente da Ucrânia voltou a garantir esta terça-feira que península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, será libertada.

    “Vamos devolver esta parte do nosso país não só a um espaço totalmente ucraniano, mas também a um espaço totalmente europeu”, sublinhou, lembrando que a Plataforma da Crimeia começou a trabalhar no Parlamento da Croácia. “Estou agradecido a todos os nossos parceiros – quase 50 estados e organizações internacionais – que ajudaram no formato parlamentar”, afirmou no discurso diário.

    Esta terça-feira, o líder ucraniano desdobrou-se em contactos internacionais, tendo discursado por vídeochamada na conferência de Berlim sobre a reconstrução e modernização do país e conversado com representantes da comunidade judaica. Também recebeu o Presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, de visita a Kiev pela primeira vez desde o início da guerra, e falou com o novo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

  • EUA, Reino Unido e França qualificam de desinformação alegações russas de "bomba suja"

    O embaixador britânico junto da ONU, James Kariuki, disse que as alegações russas sobre a preparação de “bombas sujas” por parte da Ucrânia são apenas um novo capítulo na desinformação e propaganda da Rússia.

    Após uma reunião à porta fechada no Conselho de Segurança para debater as acusações russas, o diplomata do Reino Unido indicou que ele e os representantes de França e dos EUA nas Nações Unidas “foram claros nas suas posições de que tudo não passam de alegações falsas” de Moscovo.

    “São alegações falsas. Desinformação como a que vimos antes. Não foi apresentada nenhuma prova. A Ucrânia tem sido clara de que não tem nada a esconder e inspetores da Organização Internacional de Energia Atómica (OIEA) estão a caminho”, disse Kariuki.

    Já o representante adjunto russo, Dmitry Polyanskiy, garantiu que saiu “satisfeito” do encontro, uma vez que “conseguiu alertar para a questão”. “Nós explicamos que uma ‘bomba suja’ não é um dispositivo sofisticado para se ser criado. É muito difícil detetar a criação destas bombas, mas nós temos informações dos nossos serviços, que partilhamos numa carta enviada ao secretário-geral. Indicamos que há, pelo menos, duas instalações que têm capacidades científicas para fabricar estas bombas na Ucrânia”, disse Polyanskiy.

  • Grupo que detém a Zara vende lojas e sai do mercado russo

    O grupo espanhol Inditex, dono de marcas como a Zara e líder mundial de venda de roupa a retalho, vai sair da Rússia e vender o negócio naquele país, anunciou a empresa.

    A Inditex “alcançou um acordo inicial para a venda do seu negócio na Federação Russa ao grupo Daher, que conta com participações relevantes nos setores da distribuição e imobiliário”, lê-se num comunicado do grupo espanhol.

    Esta transação levará “ao cessar das operações da Inditex na Federação Russa”, onde a atividade comercial do grupo já estava suspensa desde 5 de março, na sequência da invasão russa da Ucrânia. A Inditex fechou naquele dia as 502 lojas e as vendas online na Rússia, um dos seus maiores mercados, a seguir a Espanha.

    A empresa disse hoje que se no futuro houver “novas circunstâncias que, no seu entender, permitam o regresso das marcas do grupo” ao mercado russo, o acordo entre a Inditex e a Daher (um grupo de origem libanesa) contempla “a possibilidade de uma colaboração” através de “um contrato de franquia”.

  • Zelensky já falou com Sunak. Discutiram novo capitulo na relação entre Ucrânia e Reino Unido

    O Presidente da Ucrânia teve uma “conversa excelente” com o novo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

    “Concordamos escrever um novo capitulo nas relações entre a Ucrânia e o Reino Unido, mas a história é a mesma: apoio total contra a agressão russa”, disse numa publicação no Twitter.

  • Biden avisa Rússia. Seria um "erro sério" usar armas nucleares táticas

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse que a Rússia estaria a cometer um “erro sério” se recorresse a armas nucleares táticas na Ucrânia.

    Os comentários surgem numa altura em que a Rússia diz que a Ucrânia está a planear lançar uma “bomba suja” no próprio território, alegação que as autoridades ucranianas negam. As acusações criaram receios de que as forças russas possam estar a preparar terreno para lançar um ataque como pretexto para escalar o conflito.

    Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre “bombas sujas”: o que são estes dispositivos de dispersão radioativa?

    “Deixem-me só dizer que a Rússia estaria a cometer um erro incrivelmente sério se fosse usar uma arma tática nuclear. Não estou a dizer para já que é uma operação de bandeira falsa. Não sabemos. Seria um erro muito sério”, disse à CNN.

    Na segunda-feira as autoridades norte-americanas já tinham dito que até agora não viram evidências de que a Rússia se está a preparar para usar este tipo de armas na Ucrânia.

  • Ministros da Energia da UE em reunião extraordinária a 24 de novembro

    Os ministros da Energia da União Europeia vão reunir-se num encontro extraordinário a 24 de novembro para votar as propostas da Comissão Europeia para enfrentar os elevados preços da energia, continuando divididos sobre tetos temporários no gás.

    Fontes europeias ouvidas pela agência Lusa indicaram que, na reunião que decorreu hoje em Luxemburgo, os ministros europeus da Energia apenas fizeram uma primeira discussão, devendo, num encontro a realizar no dia 24 de novembro em Bruxelas, dar ‘luz verde’ às propostas apresentadas há uma semana pelo executivo comunitário de regulamento para reforço da solidariedade através de uma melhor coordenação das compras de gás, trocas transfronteiriças e preços de referência fiáveis e para preparar a UE para uma eventual emergência energética.

    As mesmas fontes indicaram que os 27 Estados-membros continuam divididos em assuntos como limites temporários aos preços de referência no gás e regras de solidariedade no bloco comunitário para disponibilização de gás a todos os Estados-membros em caso de emergência.

  • EUA consideram enviar sistema de defesa aérea HAWK para a Ucrânia

    Governo de Joe Biden está a estudar usar lei que permite contornar o Congresso para oferecer sistema de defesa aérea ao exército ucraniano.

    EUA consideram enviar sistema de defesa aérea HAWK para a Ucrânia

  • Kuleba diz que apoio do Reino Unido vai permanecer "inabalável"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia falou esta terça-feira com o homólogo britânico, James Cleverly, que apesar da mudança de primeiro-ministro no Reino Unido se mantém nas mesmas funções.

    “Os governos podem mudar, mas o apoio dos nossos amigos do Reino Unido vai permanecer inabalável pelo tempo que for preciso para a Ucrânia vencer”, escreveu Dmytro Kuleba no Twitter após o telefonema.

  • "Igreja de Satanás espalhou-se pelo país." Dirigente russo diz que é "urgente dessatanizar" a Ucrânia

    O secretário-adjunto do Conselho de Segurança russo diz que é “urgente” que um dos objetivos da operação militar especial seja a “dessatanização” da Ucrânia. “Igreja de Satanás espalhou-se pelo país.”

    “Igreja de Satanás espalhou-se pelo país.” Dirigente russo diz que é “urgente dessatanizar” a Ucrânia

  • Sérvia observa que não haverá aproximação à UE se não sancionar a Rússia

    A primeira-ministra da Sérvia, Ana Brnabic, disse que o país ambiciona entrar na União Europeia, mas observou que isso agora depende do alinhamento na política externa e se adere às sanções à Rússia pela guerra na Ucrânia.

    A Sérvia condenou a guerra, mas até agora recusou-se a aplicar sanções e até denunciou a pressão da UE para o fazer.

    Num discurso perante o Parlamento, Brnabic afirmou que os progressos em direção à UE já não dependem tanto da aprovação de reformas que aproximem a Sérvia das normas políticas e económicas do bloco europeu.

    Agora, declarou, depende de o país decidir sancionar a Rússia e normalizar as relações no Kosovo, província que se tornou independente em 2008 e cuja soberania Belgrado ainda não reconhece.

  • UE pede mais apoios para o setor energético da Ucrânia

    A Comissão Europeia apelou aos Estados-membros e empresas da União Europeia que aumentem os apoios financeiros e materiais ao setor energético ucraniano, após os recentes ataques russos a este tipo de infraestruturas.

    “O que está em jogo é a proteção e bem-estar de milhares e dezenas de milhares de casas, pessoas vulneráveis, crianças e idosos antes do inverno chegar”, disse a comissária de energia da UE, Kadri Simson, segundo o The Guardian.

    Em declarações aos jornalistas após uma reunião dos ministros da energia da UE, no Luxemburgo, Simson reforçou a “urgência” da situação, uma vez que grande parte das infraestruturas energéticas foram afetadas nos ataques.

    Esta terça-feira, o Presidente Volodymyr Zelensky disse que os ataques russos destruíram mais de um terço do setor energético ucraniano, apelando aos líderes europeus que se comprometam com a reconstrução da Ucrânia.

  • Ucrânia diz que forças russas estão a preparar posições defensivas em Kherson

    As tropas russas lançaram 15 mísseis na Ucrânia nas últimas 24 horas e estão a conduzir operações ofensivas nas frentes de Bakhmut e Avdiivka, avança o Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia na mais recente atualização sobre o conflito.

    Numa publicação no Facebook, as autoridades ucranianas dizem ainda que as forças russas estão a preparar posições defensivas na região de Kherson, colocando minas ao longo da margem esquerda do rio Dnieper.

  • Conselho de Segurança da ONU vai discutir "bomba suja"

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se em privado esta terça-feira para discutir as alegações russas de que a Ucrânia estará a criar uma “bomba suja”.

    A informação foi dada por dois diplomatas da ONU à CNN.

  • Gazprom anuncia testes para aumentar exportação de gás a partir da Sibéria

    O grupo russo Gazprom anunciou que começou a fazer testes no campo de gás de Kovykta, na Sibéria, com o intuito de aumentar a capacidade de exportação de gás para a China nos próximos meses.

    “É uma etapa importante para pôr em prática o projeto ‘Força da Sibéria’ e a criação de novos centros de produção de gás no leste do país”, afirmou em comunicado o líder da Gazprom, Alexei Miller.

    Esta intervenção foi anunciada numa altura em que o fornecimento de gás russo aos países europeus baixou bastante nos últimos meses, no meio de uma crise geopolítica causada pela guerra na Ucrânia.

  • Primeiro-ministro polaco quer usar bens de oligarcas russos para reconstruir Ucrânia

    Os bens dos oligarcas russos são um “grande pote de ouro” e devem ser usados na reconstrução da Ucrânia, considera o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki.

    “Temos de garantir que os infratores pagam pela reconstrução. A Rússia deve pagar os danos da guerra na Ucrânia”, afirmou, segundo a ABC News, durante uma conferência de imprensa em Berlim sobre a reconstrução do país.

    Em declarações aos jornalistas, Morawiecki disse ainda que a Europa tem de construir uma arquitetura de segurança nova e mais forte, se quer prevalecer sobre a Rússia.

    “A Europa é muito mais forte do que a Rússia, mas o facto de que não ter conseguido ainda parar Putin só prova que é, em certa medida, ou foi um tigre de papel”, referiu. Segundo o governante, se a Europa não vencer a guerra, arrisca-se não só a perder a Ucrânia, mas também a “marginalizar todo o continente”.

  • "Haverá boas notícias em breve", anuncia chefe de gabinete do presidente ucraniano

    Sem adiantar mais detalhes, Andriy Yermak, o chefe de gabinete do Presidente Zelensky, anunciou que podem ser esperadas novidades.

    “Haverá boas notícias em breve”, escreveu numa publicação na conta oficial do Twitter.

  • Rússia diz que proposta para criar zona de segurança na central de Zaporíjia é "razoável"

    Moscovo considera “razoável” a proposta da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) para criar uma zona de segurança em torno da central nuclear de Zaporíjia.

    “É uma ideia razoável que apoiamos na generalidade. A questão, como sempre, está nos detalhes”, afirmou o embaixador russo Mikhail Ulyanov.

    A central nuclear de Zaporíjia, a maior na Europa, está ocupado pelas forças russas praticamente desde o início da guerra na Ucrânia. Face ao receio de um desastre nuclear, o diretor-geral da AIEA encontrou-se recentemente com os líderes russo e ucraniano para discutir a situação no complexo.

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