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Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog. Para acompanhar as principais notícias sobre a guerra esta quinta-feira, abrimos agora outro liveblog, que poderá acompanhar neste link.

    Situação torna-se mais crítica em Sloviansk. “A melhor solução é a evacuação”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante esta tarde e noite?

    Nas últimas horas, ficou ainda mais evidente a difícil situação na região de Donbass, principal foco, neste momento, das forças russas. O governador de Lugansk, num novo balanço, disse que as tropas de Moscovo já controlam 80% de Severodonetsk. Entretanto, Zelensky, de forma a assinalar o Dia da Criança, avançou que em 98 dias de invasão russa, 446 crianças ficaram feridas, 243 morreram e 139 desapareceram. Fique com o essencial das últimas horas:

    • Com a região de Donbass no centro do conflito, o governador de Lugansk confirmou, citado pela CNN, que as forças russas controlam atualmente cerca de 80% da cidade de Severodonetsk. Serhiy Hayday garantiu ainda que seis soldados russos foram capturados.
    • O senado irlandês qualificou a invasão das tropas de Moscovo à Ucrânia como um “ato de genocídio”.
    • Desde o início da guerra, segundo Zelensky, 446 crianças ficaram feridas, 243 morreram e 139 desapareceram. No seu discurso diário, vincou: “Diz-se que a consciência humana não compreende grandes números. Quanto maior o número, mais difícil é para uma pessoa perceber o que está por trás dele. Famílias destruídas. Pequenas personalidades que nem tiveram tempo de ver como é a vida”.
    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou que haverá uma reunião “nos próximos dias”, em Bruxelas, entre os altos dirigentes finlandeses, suecos e turcos.
    • O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que a Ucrânia deu “garantias” de que não usaria os sistemas de longo alcance fornecidos por Washington “contra alvos localizados em território russo”.
    • Cerca de 38.000 ucranianos já pediram a Portugal o regime de proteção temporária, revelou hoje o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes.
    • O secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, alertou que muitas das armas enviadas para a Ucrânia podem eventualmente acabar nas mãos de grupos de crime de organizado que, consequentemente, irão ficar fortalecidos.
    • A Hungria travou esta quinta-feira a adoção do embargo petrolífero e de novas sanções europeias contra Moscovo, para obter a retirada do chefe da Igreja Ortodoxa russa da lista negra da União Europeia, indicaram várias fontes diplomáticas.
    • Segundo o governador da região de Lugansk, Serhiy Haidai, há civis a se protegerem dos ataques das tropas de Moscovo no interior de uma fábrica de produtos químicos em Severodonetsk. Cenário faz recordar fábrica de Azovstal.
    • Zelensky acusou Putin de “fraqueza”: “Quando se quer que aconteça alguma coisa à família de um líder de um país, então isso é a uma inabilidade política”. Ucrânia perde 60 a 100 soldados por dia.

  • Vídeo mostra projétil a atingir edifício em Kharkiv

    Um vídeo, divulgado pela televisão bielorrussa Nexta no Twitter, mostra um projétil a atingir um prédio em Kharkiv.

  • Pelé diz que invasão russa é "preserva e injustificável"

    O jogo de hoje, em que a Ucrânia saiu vencedora, foi a “oportunidade” para Pelé se pronunciar sobre a guerra que o país de Zelensky enfrenta.

    Yarmolenko tirou o chapéu a quem luta por um país: Ucrânia volta a jogar, vence na Escócia e está a 90 minutos do Mundial

    Caracterizou o atual conflito como “perverso e injustificável”, acrescentando que “não traz nada além de dor, medo, terror e angústia”. “A guerra só existe para separar nações, e não ideologia que justifique” os ataques que “enterram sonhos de crianças”.

    Devemos evoluir”, considerou o homem que prometeu levantar a voz, sempre que conseguir, a favor da paz.

    E rematou, numa referência a Putin: “O poder de dar um fim a este conflito está nas suas mãos. As mesmas que apertei em Moscovo, no nosso último encontro em 2017″.

  • "A consciência humana não compreende grandes números." Zelensky conta como morreram 10 crianças no dia que é dedicado às mesmas

    O Dia da Criança foi o mote do discurso desta quarta-feira do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Em 98 dias de invasão russa, 446 crianças ficaram feridas, 243 morreram e 139 desapareceram.

    Diz-se que a consciência humana não compreende grandes números. Quanto maior o número, mais difícil é para uma pessoa perceber o que está por trás dele. Famílias destruídas. Pequenas personalidades que nem tiveram tempo de ver como é a vida”, vincou Zelensky.

    De seguida, deu nomes a estes dados: Anya, de Bucha e com 14 anos, que morreu durante um ataque a um autocarro; ou Polina com apenas um ano, que morreu na sequência de um tanque contra “uma casa ordinária”.

    Nomeou dez crianças, ressalvando: “Nesta lista há aqueles sobre os quais nada se sabe, nem mesmo o nome”.

  • Primeira-dama da Ucrânia diz que ceder territórios à Rússia é como abrir mão de "uma liberdade"

    Nos quase 100 dias de guerra, a primeira-dama da Ucrânia deu uma entrevista à ABC News, em que disse que a guerra não acabaria com a cedência de territórios à Rússia.

    Olena Zelenska comparou ceder territórios a ceder “uma liberdade”.

    Olena Zelenska, de argumentista da série de Zelensky a primeira-dama da Ucrânia

  • Yarmolenko tirou o chapéu a quem luta por um país: Ucrânia volta a jogar, vence na Escócia e está a 90 minutos do Mundial

    Preparação sem adversários, alguns jogadores parados, um plantel destruído. Tudo jogava contra a Ucrânia mas seleção amarela e azul deu uma demonstração de força. Yaremchuk também marcou (1-3).

    Yarmolenko tirou o chapéu a quem luta por um país: Ucrânia volta a jogar, vence na Escócia e está a 90 minutos do Mundial

  • Para o Senado irlandês, a invasão da Rússia à Ucrânia é "genocídio"

    “As ações protagonizadas pelo exército russo atendem aos critérios de genocídio estabelecidos na Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, e, como tal, a invasão ilegal da Ucrânia pela Federação Russa é um ato de genocídio”, refere o documento hoje aprovado, citado pelo The Guardian.

  • Tropas de Moscovo já controlam 80% de Severodonetsk. Seis soldados russos capturados

    As tropas de Moscovo já controlam 80% da cidade de Severodonetsk. Quem o adiantou foi o governador da região de Lugansk, Serhiy Haidai, cita-o a CNN.

    Seis soldados russos foram capturados, adiantou ainda.

  • Ucrânia: UE tem de aproveitar oportunidade para acelerar transição energética

    A eurodeputada Margarida Marques defendeu hoje que a União Europeia (UE) tem de aproveitar a oportunidade criada pela necessidade de ser independente energeticamente da Rússia, para acelerar a transição para uma energia ‘verde’.

    Esta posição foi expressa pela eurodeputada do Partido Socialista (PS), que pertence ao Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu (S&D), em declarações a jornalistas portugueses à margem de um seminário sobre o pacote Objetivo 55 (Fit for 55), no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

  • Zelensky agradece ajuda militar polaca e acolhimento de refugiados

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje à Polónia o seu apoio militar e o acolhimento aos cidadãos ucranianos que se viram obrigados a sair do país devido à guerra.

    Falando num encontro com o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, e o vice-primeiro-ministro, Jaroslaw Kaczynski, o chefe de Estado ucraniano saudou o que descreveu como um “apoio na defesa sem precedentes” por parte de Varsóvia.

    Também expressou gratidão à Polónia por acolher tantos refugiados de guerra ucranianos, elogiando a sua “atitude calorosa e humana” para com o seu povo.

  • Avanço russo em Lugansk obriga tropas de Kiev a retirar

    O avanço das tropas russas em Severodonetsk, na região de Lugansk, forçou parte das forças ucranianas a retirarem, hoje, com queixas de chegada tardia e insuficiente de armas à frente de combates.

    O Estado-Maior da Ucrânia afirmou, no seu relatório de guerra diário, que a Rússia teve “sucesso parcial” no ataque a Severodonetsk, onde “estabeleceu o controlo sobre a parte oriental da cidade”.

    O porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano, Oleksandr Motuzyanyk, disse que a Rússia empregou “todo o seu potencial para chegar à fronteira da região de Lugansk”.

  • Há civis abrigados dos ataques das tropas de Moscovo numa fábrica de produtos químicos na cidade de Severodonetsk

    Segundo o governador da região de Lugansk, Serhiy Haidai, há civis a se protegerem dos ataques das tropas de Moscovo no interior de uma fábrica de produtos químicos em Severodonetsk.

    Há civis abrigados ali [na fábrica de produtos químicos], ainda são bastantes, mas não estamos perante uma segunda Azovstal”, garantiu, cita-o o The Guardian.

    É possível que ali ainda existam vestígios de químicos perigosos.

  • Hungria bloqueia o sexto pacote de sanções. A razão? Não quer o patriarca Cirilo I na lista negra

    A Hungria quer a exclusão do patriarca russo Cirilo I da lista de sanções da União Europeia.

    Patriarca Cirilo I. O bispo amigo de Putin que terá passado pelo KGB e que está na mira das sanções europeias

  • Ucranianos estão no Kosovo a aprender desminagem

    Civis e pessoal militar da Ucrânia estão no Kosovo a aprender como desminar. O treino tem a duração de quatro semanas, como conta a Reuters.

  • Não há internet em quase todos os territórios ocupados pelas tropas russas

    A Rússia bloqueou o acesso às operadoras ucranianas de rede móvel e à internet em quase todos os territórios ocupados pelas tropas de Moscovo, segundo o The Kyiv Independent.

  • "Até ver, quem fala pelo PSD somos nós, os que aqui estão". Como Montenegro já entrou no debate parlamentar

    No debate sobre o acolhimento de refugiados em Setúbal e no pedido de comissão de inquérito, André Ventura lembrou que Montenegro defende a ideia, mas Coelho Lima esclareceu quem ainda lidera o PSD.

    “Até ver, quem fala pelo PSD somos nós, os que aqui estão”. Como Montenegro já entrou no debate parlamentar

  • Interpol avisa que a atual disponibilidade de armas "resultará na proliferação de armas ilícitas na fase pós conflito”

    O secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, alertou que muitas das armas enviadas para a Ucrânia podem eventualmente acabar nas mãos de grupos de crime de organizado que, consequentemente, irão ficar fortalecidos.

    A alta disponibilidade de armas durante o conflito atual resultará na proliferação de armas ilícitas na fase pós conflito”, cita-o o The Guardian.

  • Putin e Erdogan acordam ajuda turca em desminagem de portos da Ucrânia para se exportar cereais

    Os Presidentes russo e turco acordaram que a Turquia ajudará nas operações de desminagem dos portos da Ucrânia para permitir a exportação de cereais do país, indicou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

    Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, que falaram na segunda-feira por telefone, chegaram “a um acordo” nos termos do qual a Turquia tentará “ajudar a organizar a desminagem dos portos ucranianos para libertar os barcos que ali permanecem como reféns, com mercadorias de que os países em vias de desenvolvimento necessitam”, afirmou o chefe da diplomacia russa numa conferência de imprensa em Riade.

    Segundo Lavrov, cujas palavras foram transmitidas pela televisão pública russa a partir da Arábia Saudita, as operações de desminagem com cooperação turca deverão realizar-se “sem tentativas de reforçar o poder bélico da Ucrânia e prejudicar a Rússia”.

  • Guterres pede “ações rápidas” para fim da crise alimentar e energética global

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu hoje em Estocolmo uma “ações rápidas e decisivas” para garantir “um fluxo constante de alimentos e energia”, enquanto a guerra na Ucrânia desestabiliza os mercados globais de matérias-primas.

    A guerra provocada pela Rússia, além de devastar a Ucrânia, “também alimenta uma crise global tridimensional, de alimentos, energia e finanças, que sobrecarrega povos, países e economias mais vulneráveis”, disse Guterres numa conferência de imprensa em Estocolmo, na Suécia.

    Guterres salientou a necessidade de “ações rápidas e decisivas que visem garantir um fluxo regular de alimentos e energia”, como “o levantamento das restrições à exportação, a atribuição de excedentes às populações vulneráveis e a adoção de medidas contra o aumento dos preços dos alimentos, para acalmar a turbulência dos mercados”.

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