Momentos-chave
- Nove mortos e 75 feridos em ataques russos na Ucrânia. Zelensky reforça pedido de apoio militar ao Ocidente
- Erdoğan confiante que administração de Trump poderá terminar o conflito
- Ex-ministro das Finanças da Alemanha aponta a sua proposta de envio de mísseis Taurus para a Ucrânia com um dos motivos para demissão
Atualizações em direto
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Nove mortos e 75 feridos em ataques russos na Ucrânia. Zelensky reforça pedido de apoio militar ao Ocidente
“Ao longo da noite, terroristas atacaram as nossas cidades e comunidades”. Volodymyr Zelensky afirma que mísseis e drones russos atingiram as regiões de Odessa, Kharkiv e Kiev. No total, morreram 9 pessoas e mais de 70 registaram ferimentos.
Em Odessa, uma pessoa morreu e outras nove ficaram feridas. O governador da região, Oleg Kiper, informa no Telegram que a vítima mortal, de 46 anos, estava a conduzir na hora do ataque e que seis pessoas foram hospitalizadas.
26 pessoas ficaram feridas em Kharkiv, na sequência de um bombardeamento num prédio residencial de 12 andares, informa o governador Oleg Sinehubov.
O Presidente da Ucrânia atualizou ainda o número de mortos resultantes do ataque em Zaporíjia durante a tarde de ontem, que subiu para oito e o número de feridos alcançou os 40, incluindo quatro crianças.
Na mesma nota confirma ainda a interceção de 60 drones e quatro mísseis anti-aéreos ao longo da noite, reforçando o apelo ao Ocidente por mais apoio militar. “Esta é a única forma de alcançar uma paz justa e acabar com a morte da nossa população”, escreve.
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Erdoğan confiante que administração de Trump poderá terminar o conflito
Recep Tayyip Erdoğan revelou estar confiante que a administração de Donald Trump poderá “acelerar a resolução” do conflito, cita a agência Anadolu.
O Presidente da Turquia sublinhou que o caminho para a paz segue pela via diplomática e não com “mais armas, bombas e caos”. Com isto, Erdoğan admite que não concorda com a abordagem ocidental de abastecer militarmente a Ucrânia e, se Trump apoiar o método turco, então acredita que “facilmente” conseguem terminar o conflito.
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Ex-ministro das Finanças da Alemanha aponta a sua proposta de envio de mísseis Taurus para a Ucrânia com um dos motivos para demissão
O ex-ministro das finanças da Alemanha, demitido esta semana por Olaf Scholz (Partido Social Democrata — SPD), terá proposto uma ajuda militar à Ucrânia — com o envio dos mísseis de cruzeiro Taurus — em vez de um ajuda financeira de 3 mil milhões de euros, o que foi rejeitado categoricamente pelo chanceler alemão Olaf Scholz, noticia o jornal alemão Berliner Zeitung, acrescentando que nessa sequência foi comunicada a decisão de o demitir.
Segundo Lindner (Partido Democrático Liberal — FDP), “a Alemanha deveria tomar a decisão de equipar a Ucrânia com os sistemas que os ucranianos necessitam para defender a sua liberdade, nomeadamente os mísseis Taurus”. Mas, acrescenta, “não houve vontade de fazer isso”.
As notícias já davam conta de uma tensão entre os parceiros de coligação, tendo sido conhecido logo após a demissão que a causa principal da demissão teriam sido divergências orçamentais e sobre o rumo que a Alemanha deve seguir em termos económicos — Lindner era contra exceder o teto constitucional da dívida, posição diferente da de Olaf Scholz.
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Bom dia, abrimos este liveblog para acompanhar as principais notícias sobre a guerra na Ucrânia, num contexto em que Donald Trump venceu as eleições nos EUA e em que a Alemanha vive uma crise política, que afinal pode ter tido origem em divergências sobre o apoio a dar a Kiev.
Neste outro artigo, pode acompanhar tudo o que aconteceu ontem.
Zelensky desconhece detalhes sobre plano de Trump para acabar com a guerra