Histórico de atualizações
  • Bom dia! Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que arquivamos agora para atualizar as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Rússia duvida de promessa de paz rápida feita por Donald Trump

  • Administração Biden vai permitir a especialistas de empresas militares norte-americanos trabalharem na Ucrânia

    A administração Biden vai permitir a especialistas de empresas militares norte-americanos trabalharem na Ucrânia a “manter e reparar” artilharia providenciada pelos Estados Unidos, avança a Reuters.

    Uma fonte anónima do governo norte-americano afirmou que os contratantes serão um número reduzido e estarão longe da linha da frente, não ficando diretamente envolvidos no combate.

    Desde o início da guerra que artilharia ucraniana, muita da qual providenciada pelos EUA, tem vindo a ser transportada até países fronteiriços para ser reparada. Agora, o governo norte-americano levanta o banimento da restrição que tinha imposto para ajudar o esforço de guerra ucraniano.

  • Rússia atinge "infraestrutura crítica" em Sumy

    Um ataque de mísseis da Rússia atingiu uma “infraestrutura crítica” do município de Sumy, cidade ucraniana fronteiriça a noroeste de Kharkiv, segundo afirma a Administração Militar da região, no Facebook.

    “Os serviços de emergência estão a desenvolver operações no local. Os danos causados pelo ataque russo estão a ser averiguados”, acrescentam.

  • Para além de Trump, Zelensky também falou com Elon Musk

    Uma chamada que inicialmente tinha o objetivo de congratular o Presidente eleito dos Estados Unidos da América, acabou com uma possível pista sobre o papel que Elon Musk terá na administração de Donald Trump.

    A “excelente conversa” que Voloydymyr Zelensky teve com o seu futuro homólogo norte-americano, onde terá recebido a garantia de apoio dos EUA para o conflito com a Rússia, terá também recebido palavras do homem mais rico do mundo.

    De acordo com a Axios, que avançou a informação sobre a presença de Musk nesta conversa, o magnata de origens sul-africanas terá assegurado a continuidade das operações da sua empresa Starlink — que fornece o serviço dos seus satélites à Ucrânia.

    A publicação afirma que não teve acesso a mais detalhes desta conversa a três, como medidas discutidas ou mesmo planos futuros, mas em 25 minutos de chamada, Zelensky sentiu que “correu tudo bem e não aumentou a sua ansiedade diante a vitória de Trump”.

  • "É excelente ideia" produzir armamento em Portugal

    O Major-General Isidro Morais Pereira diz que produzir armas é atividade “altamente lucrativa”. Acrescenta que os incidentes com adeptos de futebol na Holanda podem repetir-se em outros países.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “É excelente ideia” produzir armamento em Portugal

  • Foto de mãe e bebé mortos encontrada nos escombros

    A imprensa ucraniana fala num “ataque assustador” a Zaporíjia. Foto de mãe e bebé que morreram foi encontrada nos escombros de uma casa atacada. Ainda a eleição de Trump e as negociações com Putin.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida

    Foto de mãe e bebé mortos encontrada nos escombros

  • Erdoğan acredita que Trump pode resolver guerra

    A imprensa estatal russa dá hoje destaque às declarações do presidente da Turquia, que está confiante que Trump pode “acelerar a resolução” do conflito. Ainda as imagens dos ataques a Kharkiv.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida

    Erdoğan acredita que Trump pode resolver guerra

  • Rússia entrega restos mortais de 563 soldados ucranianos

    As autoridades ucranianas anunciaram que a Rússia entregou hoje os restos mortais de 563 soldados ucranianos que morreram em combate, a maioria na frente de Donetsk, na maior operação militar de repatriamento de falecidos desde o início da invasão russa.

    A confirmação veio do Centro de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra, cujo relatório refere que, dos falecidos, 320 foram devolvidos do lado russo da frente de Donetsk, outros 89 da frente de Bakhmut (também na região de Donetsk, mas identificados como um teatro de combate separado) e que os outros 154 restantes estavam em centros forenses em território russo.

    “As Forças Armadas da Ucrânia vão transferir os corpos repatriados e os restos mortais para instituições estatais designadas. Os representantes das forças de segurança e dos especialistas médicos identificarão as vítimas”, fez saber o Centro de Coordenação.

    A anterior operação deste tipo ocorreu em 18 de outubro, quando a Ucrânia recebeu os restos mortais de 501 soldados que morreram em combate.

  • Drone russo atinge casa da embaixadora da Estónia em Kiev

    Um drone russo atingiu o prédio onde reside a embaixadora da Estónia em Kiev, Annely Kolk. A diplomata não ficou ferida, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros estónio afirma que “ninguém está seguro na Ucrânia enquanto a Rússia continuar a sua agressão”.

    Nesta publicação na rede social X, o chefe da diplomacia da Estónia lança ainda um apelo aos aliados, para que continuem a disponibilizar mais meios de defesa anti-aérea para a Ucrânia. Esta manhã, Talin confirmou um novo pacote de mísseis com este propósito.

  • Ucrânia acusa Rússia de usar armas químicas 323 vezes em outubro

    As Forças Armadas da Ucrânia acusam as forças russas de ter recorrido a armas químicas no campo de batalha em 323 ocasiões, ao longo do mês de outubro.

    Numa publicação na rede social X, registam um total de 4.613 casos desde o início do conflito. No relatório, indicam que a Rússia utiliza munições como K-51 e RG-VO, que afirmam estar carregadas com químicos nocivos, sendo proibidas enquanto armas de guerra, de acordo com a Convenção de Armas Químicas.

  • "Se não estás na mesa geopolítica, vais estar no menu". Borrell reforça apoio pela soberania da Ucrânia

    “Se não estás na mesa geopolítica, vais estar no menu. A Ucrânia tem de estar na mesa, não no menu”, afirmou Josep Borrell, durante um encontro informal entre líderes europeus em Budapeste, citado pela Ukrinform.

    O chefe da diplomacia da União Europeia reforça a necessidade de apoiar a independência e soberania da Ucrânia e que, “independentemente do que acontecer”, têm de continuar a cumprir os compromissos estabelecidos com Kiev.

    Nestas mesmas declarações, Borrell admitiu que, perante a incerteza das políticas defendidas por Donald Trump, a Europa tem de “se construir como uma entidade soberana”. “Ninguém vai encarregar-se da nossa segurança. Temos de ser capazes de agir”, sublinha, referindo que continuará a contar com o apoio da NATO.

  • Estónia vai fornecer mísseis de defesa anti-aérea à Ucrânia

    “O nosso objetivo é ajudar a Ucrânia a vencer a guerra”, disse Kusti Salm, CEO da Frankenburg Technologies, a empresa de armamento da Estónia. Com a oferta de “novos mísseis de baixo custo para abater alvos aéreos”, Talin responde aos pedidos de Zelensky para reforçar as defesas anti-aéreas ucranianas.

    As primeiras amostras para testes devem chegar nos próximos meses, avança o The Kyiv Independent, e têm como objetivo primário a interseção de drones, podendo atingi-los até uma altitude de 2 km.

  • Conselho Europeu prolonga missão de apoio militar à Ucrânia por dois anos

    Em cooperação com a NATO, o Conselho Europeu anunciou, via comunicado, a extensão de dois anos da missão de apoio militar à Ucrânia (EUMAM).

    Este programa visa a formação e reforço da capacidade militar das Forças Armadas ucranianas, com o objetivo de “permitir a defesa da integridade territorial da Ucrânia, dentro das suas fronteiras reconhecidas internacionalmente”.

    O EUMAM já formou 63 mil soldados ucranianos e, com esta extensão, vão treinar mais 15 mil durante os próximos meses. Cerca de 409 milhões de euros serão alocados para o programa.

  • EUA garantem apoio por uma negociação de paz entre Zelensky e Putin

    Os Estados Unidos da América vão apoiar Volodymyr Zelensky, se decidir começar a negociar um acordo de paz com Vladimir Putin, garante Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

    “Não é algo que nós ou qualquer outro país deva pressionar, mas apoiaríamos qualquer processo que tenha o objetivo de assegurar uma paz justa e duradoura”, afirma Miller. Considerando as exigências já reiteradas múltiplas vezes por Putin, o porta-voz sublinha o direito da Ucrânia em manter as suas fronteiras, integridade territorial e soberania, de acordo com a Carta das Nações Unidas.

  • Rússia interrompe avanços ucranianos na região de Kursk

    “As Forças Armadas da Rússia preveniram uma tentativa das Forças Armadas da Ucrânia de atravessar a fronteira perto de Novi Put”, confirma o Ministério da Defesa russo.

    Adiantam que morreram 80 soldados ucranianos e outros dois renderam-se diante as forças russas na região de Kursk. Nas últimas 24 horas, o ministério revela a morte de mais de 300 militares da Ucrânia na região.

  • Banco Mundial apoia Ucrânia com quase 700 milhões de euros

    Cerca de 700 milhões de euros foram alocados pelo Banco Mundial para o projeto SURGE, que visa apoiar as reformas institucionais necessárias para a entrada da Ucrânia na União Europeia, informa o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal no Telegram.

    “A implementação deste programa vai ajudar a fortalecer o trabalho de instituições públicas em condições de guerra”, escreve o líder do Executivo ucraniano.

    Bob Saum, diretor do Banco Mundial na Europa de leste, diz, em comunicado, que é “notável verificar que, apesar dos danos devastadores que a Ucrânia está a sofrer, todas as instituições do Estado funcionam sem interrupções e os serviços essenciais são prestados aos cidadãos em plena capacidade”. Afirma ainda a importância de preparar a adesão à UE e gerir as infraestruturas públicas de uma forma eficaz.

    Desde o início do conflito, a Ucrânia recebeu mais de 34 mil milhões de euros em apoios do Banco Mundial, noticia o The Kyiv Independent.

  • Polónia responsabiliza Rússia por explosão de pacotes na Europa

    “As provas reunidas indicam uma elevada probabilidade dos atos de sabotagem terem sido inspirados pelos serviços secretos russos”, acusou a Procuradoria-geral da Polónia (PGP), citado pela Reuters.

    O caso em questão ocorreu em julho, quando vários pacotes explodiram em armazéns no Reino Unido, França e Polónia. Uma das explosões aconteceu num avião, o que levou a acusações de várias autoridades ocidentais à Rússia, indicando o objetivo de tentar desestabilizar os aliados da Ucrânia.

    Já foram detidas quatro pessoas em ligação a estes incidentes e outras duas estão a ser investigadas. Com a cooperação de várias agências policiais europeias, a PGP afirma que estão a decorrer “atividades intensas” para identificar os indivíduos envolvidos.

  • Kremlin diz que abertura para diálogo com Ucrânia não muda os objetivos da Rússia

    A Rússia está disposta para negociar a paz com a Ucrânia, mas os objetivos da operação militar mantêm-se inalterados, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência estatal russa TASS.

    “Os objetivos mantêm-se. São coisas que afetam os interesses de segurança no país e dos russos a viver nos territórios em questão e, por isso, não se falou de quaisquer alterações neste domínio”, afirma Peskov, revelando que a abertura de Vladimir Putin ao diálogo não muda a sua posição sobre a ocupação de regiões na Ucrânia.

  • Orbán defende que, com Trump, guerra na Ucrânia não teria começado

    “Se Donald Trump tivesse ganho as eleições há quatro anos, a guerra na Ucrânia não teria começado porque os EUA teriam um líder forte”, afirmou Viktor Orbán, acreditando que o Presidente eleito norte-americano vai parar de financiar a Ucrânia.

    Em entrevista à rádio húngara Kossuth, o primeiro-ministro da Hungria refere que a posição de Trump sobre o conflito vai afetar a Europa, uma vez que os países europeus “não vão conseguir financiar a guerra sozinhos”. Nos últimos quatro anos, Orbán diz que a comunidade europeia pagou um “preço elevado” devido à administração de Biden mas, agora, com o republicano de volta na Casa Branca, tudo vai melhorar.

  • Nove mortos e 75 feridos em ataques russos na Ucrânia. Zelensky reforça pedido de apoio militar ao Ocidente

    “Ao longo da noite, terroristas atacaram as nossas cidades e comunidades”. Volodymyr Zelensky afirma que mísseis e drones russos atingiram as regiões de Odessa, Kharkiv e Kiev. No total, morreram 9 pessoas e mais de 70 registaram ferimentos.

    Em Odessa, uma pessoa morreu e outras nove ficaram feridas. O governador da região, Oleg Kiper, informa no Telegram que a vítima mortal, de 46 anos, estava a conduzir na hora do ataque e que seis pessoas foram hospitalizadas.

    26 pessoas ficaram feridas em Kharkiv, na sequência de um bombardeamento num prédio residencial de 12 andares, informa o governador Oleg Sinehubov.

    O Presidente da Ucrânia atualizou ainda o número de mortos resultantes do ataque em Zaporíjia durante a tarde de ontem, que subiu para oito e o número de feridos alcançou os 40, incluindo quatro crianças.

    Na mesma nota confirma ainda a interceção de 60 drones e quatro mísseis anti-aéreos ao longo da noite, reforçando o apelo ao Ocidente por mais apoio militar. “Esta é a única forma de alcançar uma paz justa e acabar com a morte da nossa população”, escreve.

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