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  • Bom dia, obrigada por nos ter acompanhado ontem, estamos agora a seguir a crise política e a discussão do Orçamento neste outro liveblog.

    PS: José Luís Carneiro incita candidatos à liderança socialista ao debate

    Continue connosco, até já!

  • Carneiro quer acordo com setor social na Saúde e privatização da TAP "sem pressa"

    Carneiro defende agora as suas medidas para a Saúde, dizendo ter “vontade” de incluir na sua moção um acordo com as misericórdias e instituições particulares de solidariedade para que trabalhem em articulação com o SNS, assim como que haja uma contratualização de cuidados de saúde nessas instituições e um reforço das unidades de saúde familiar modelo B e das unidades locais de saúde.

    Quanto à privatização da TAP, diz que as decisões tomadas pelo Conselho de Ministros são “para respeitar” e que é preciso garantir que o hub de Lisboa é salvaguardado no caderno de encargos e as ligações com a diáspora. A privatização, “como tem dito o primeiro-ministro”, deve ser feita “sem pressa”, “quando seja possível sem colocar em causa o seu valor”.

    Sobre se está disponível debater com Pedro Nuno Santos, diz que sim e deixa esse “convite” ao adversário e também ao terceiro candidato que surgiu, Daniel Adrião.

  • Carneiro diz que militantes devem escolher quem tem melhores condições para "disputar centro político"

    Carneiro desvaloriza os apoios a Pedro Nuno Santos, dizendo que “todos gostam” de ter consigo os líderes de federações e concelhias mas que na hora de votar os votos são todos iguais. “Acredito na capacidade de avaliação dos nossos eleitores. A escolha é simples: quem dos candidatos tem melhores condições para disputar o centro político? É essa disputa que permite ganhar o centro no país”.

    “Quando faço estas perguntas aos militantes eles são claros. Uns dizem, bom eu já assumi um compromisso porque me formularam um convite há um ou dois anos”, dispara, em referência à preparação do aparelho que Pedro Nuno Santos fez ao longo de anos.

  • Sobre cenários de governação, Carneiro puxa pelo exemplo de Costa: "Consultarei os órgãos do meu partido" após as eleições

    Questionado de novo sobre se viabiliza um governo minoritário do PSD para evitar que o Chega chegue ao poder, Carneiro recorda que António Costa, antes da geringonça ouviu os órgãos do partido. “É o que farei, consultarei democraticamente os órgãos do meu partido” após as eleições, explica.

    Sobre a hipótese de fazer uma nova geringonça, Carneiro repete que o principal competidor é o PSD, mas a esquerda “também é”.

    “Estou convencido, pela expressão de apoios que tenho tido, que o PS volte a ir a eleições e tenha uma ampla maioria” que lhe permita ter a sua “autonomia”, garante. E diz que quem o conhece sabe que é capaz de construir “amplos consensos para encontrar soluções em cada momento”. Quanto a possíveis geringonças, remete para o pós-eleições.

  • Carneiro dispara contra Pedro Nuno: "Eu não demonizo o centro político e social, o eleitorado e os cidadãos do centro"

    “Verifiquei que o meu camarada na entrevista que vos deu fez um grande esforço para vir neste caminho. Há uma coisa que nos separa: eu não demonizo centro político e social, o eleitorado e os cidadãos do centro, foram esses cidadãos que decidiram dar maiorias absolutas”, dispara contra Pedro Nuno Santos, referindo-se à negociação sobre matérias de soberania que o adversário admitiu.

    “Nos momentos decisivos, os portugueses sabem que têm em mim alguém com muitas provas dadas, sem falsas modéstias”, frisa.

  • Carneiro não responde se viabiliza governo do PSD: "Estou convencido de que vou ganhar as eleições"

    Carneiro recusa ter lançado ataques diretos ao adversário. E diz que as contas certas não são uma “obstinação” sua ou de Fernando Medina, mas um compromisso com as futuras gerações.

    Sobre a eventual viabilização de um Governo do PSD, Carneiro corrige o que disse antes e diz apenas que se candidata para ganhar as eleições, no PS e no país. Repete: “Estou convencido de que vou ganhar às eleições”.

    “O meu principal competidor é o PSD”, reafirma. Dito isto, frisa, “há um espaço político que permite em determinadas circunstâncias” que seja imperativo colocar os partidos ao serviço do país. “No momento de decidir estaremos ao lado dos democratas, humanistas, europeístas, que defendem uma economia de mercado”. Ou seja, em questões como SNS e Estado social faz sentido “construir soluções” à esquerda, explica; mas há matérias, como as funções de soberania ou a reforma da Justiça e do sistema eleitoral que têm de ser acertadas com o PSD.

  • "O carisma vê-se nos resultados eleitorais", atira Carneiro, recordando vitórias autárquicas

    Carneiro diz que é preciso “honrar compromissos” como o Orçamento do Estado, que tem aspetos “muito relevantes” como os aumentos dos rendimentos das famílias.

    Questionado sobre se parte em desvantagem, Carneiro diz estar convencido de que está a “criar condições” para ganhar o PS e depois colocar-se ao serviço do país. E envia um “abraço fraterno” aos milhares de cidadãos que lhe têm feito chegar mensagens “todos os dias, a todas as horas”.

    “O carisma vê-se nos resultados eleitorais. O meu carisma provou-se com uma eleição que ganhei com 50%, outra com 68% e outra com 71,2%”, atira sobre as eleições que ganhou como autarca em Baião.

  • Carneiro diz que recebeu abraço "amigo e leal" de Costa

    Carneiro, agora em entrevista à CNN, não responde diretamente se sempre teve a ambição de ser primeiro-ministro, mas diz que entendeu que era importante haver candidatura que representasse o “grande espaço” que é a “base” eleitoral do PS.

    Diz que “não” pensou nesta hipótese nunca, nem quando Costa lhe deu a tarefa de fechar o debate do Estado da Nação. E diz que como secretário de Estado das Comunidades demonstrou estar “sempre próximo” dos portugueses mesmo nas circunstâncias mais difíceis, por querer colocar-se ao serviço do Estado e do país. Recorda, por exemplo, as sete idas à Venezuela para edificar apoios médicos e sociais para os portugueses no país.

    Defende a sua “experiência política acumulada” e a experiência como “um dos mais jovens autarcas do país” com provas dadas na ajuda às pessoas (exemplifica a “transformação profunda” que deixou na redução do abandono escolar na sua autarquia, Baião). “Não é como adotar uma teoria política”, atira.

    No abraço que Costa lhe deu na Comissão Nacional do PS viu a prova de uma profunda “amizade e lealdade”, diz Carneiro. E deixa elogios ao homem “sereno, competente e capaz” que liderou o país, António Costa.

  • "Sou o candidato com condições para garantir segurança, estabilidade e previsibilidade", diz Carneiro, sem responder sobre cenários com PSD

    Carneiro diz que, apesar de já ter dito que não será por ele que um Governo com o Chega passa, isso não significa que viabilize um Governo minoritário do PSD: “Isso é uma dedução”. Vários dos seus apoiantes têm tentado corrigir essa afirmação nos últimos dias.

    Agora, Carneiro lembra as guerras que se desenrolam atualmente e a “polarização” da vida “social e cívica”, as dificuldades económicas e o “extremismo”. “Sou o candidato com condições para garantir segurança, estabilidade e previsibilidade”, promete. E também o candidato que pode ganhar o país com uma “ampla maioria”. Diz estar a receber muitas mensagens de pessoas que não são do PS mas que o apoiarão numa corrida para primeiro-ministro.

    Considera “simplista” a distinção em relação a Pedro Nuno Santos, o “impetuoso”, como classifica José Alberto Carvalho. “Não me candidato em oposição” a Pedro Nuno, assegura.

    Explica a sua candidatura com a necessidade de Portugal adotar uma atitude de segurança e previsbilidade, para cumprir o Orçamento. E lembra a sua proposta para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas.

    Questionado sobre as lições que retira da instabilidade deste Governo, diz que todos tiraram “ilações”, lembrando o questionário criado por este Executivo para futuros governantes.

    A entrevista termina por agora na TVI, mas vai continuar por volta das 22h na CNN.

  • Carneiro vai propor "debate alargado" sobre reforma da Justiça. E quer discutir "cultura de prestação de contas" no poder judicial

    Carneiro diz que vai incluir a proposta de um “debate alargado”, que responsabilize os partidos democráticos — acrescenta que o Chega tem “procurado minar a confiança dos cidadãos nas instituições” e ser “beneficiário disso” — sobre a reforma da Justiça. O poder judicial e o MP devem ser incluídos nessa discussão “holística”, frisa.

    E aponta aspetos como a celeridade dos processos ou as dificuldades que os megaprocessos, assim como “uma cultura de prestação de contas”, a que todos os órgãos de soberania devem estar sujeitos, que devem ser incluídos nessa “reflexão”.

    Esta será uma das áreas que deverá ter um acordo entre os “principais partidos” com representação parlamentar, defende.

  • PGR deve dar explicações? "Tudo o que possa ser feito para esclarecer e tranquilizar a sociedade" é "adequado", diz Carneiro

    O candidato à liderança do PS diz que tem tido grande cordialidade e cooperação com a procuradora-geral da República enquanto ministro. Mas acrescenta que “tudo o que possa ser feito para esclarecer e tranquilizar a sociedade” em relação à sua confiança nas instituições é “adequado”, frisa.

    “Temos de salvaguardar a independência e autonomia do MP, mas tem uma hierarquia, e essa hierarquia tem um comando”, recorda.

  • Carneiro pede "rigor" e "celeridade" à Justiça: "As pessoas não podem ter a sua vida suspensa indefinidamente sem que a Justiça se faça"

    Sobre o caso judicial que levou à demissão de António Costa, faz “afirmações de princípio”: diz que é uma circunstância que tem “impacto político interno e externo” e na imagem das instituições.

    “Deve merecer das autoridades judiciais toda a ponderação e cuidado no que diz respeito ao rigor de procedimentos”, avisa, defendendo princípios como a “celeridade” e, ao mesmo tempo, a independência da Justiça.

    “As pessoas não podem ter a sua vida suspensa indefinidamente sem que a Justiça se faça. Não podemos aceitar isso”, atira. O caso do primeiro-ministro é de “especial sensibilidade” pelo risco de alarme social e para a imagem das instituições, avisa.

  • Começa agora a entrevista de José Luís Carneiro à TVI, que recusa comentar o que “desconhece”, no caso do alegado favorecimento das gémeas luso-brasileiras, e diz que há mecanismos para “esclarecer” o assunto. “Não me quero substituir a essas instituições”, diz, admitindo que Parlamento e instituições judiciais podem fazê-lo. E reafirma que não quer “formular juízos” nesta altura.

  • Balsemão defende “silêncio profundo” sobre o que se passa no Conselho de Estado

    O fundador do PSD Francisco Pinto Balsemão defendeu hoje que enquanto conselheiro de Estado deve “guardar silêncio profundo” sobre o que se passa nesse órgão de consulta e discordou da eventual divulgação de alguma ata.

    O antigo primeiro-ministro e presidente do grupo Impresa falava em resposta aos jornalistas à saída da livraria Buchholz, em Lisboa, onde apresentou hoje um livro sobre os 50 anos do jornal Expresso.

    Interrogado sobre as trocas de palavras dos últimos dias relacionadas com possíveis declarações do primeiro-ministro, António Costa, na última reunião do Conselho de Estado, e se vê motivos para se divulgar a ata dessa reunião, Francisco Pinto Balsemão respondeu: “Como conselheiro de Estado compete-me guardar silêncio profundo sobre o que se passa no Conselho de Estado, de maneira que não me vou pronunciar”.

    “E as atas do Conselho de Estado serão libertadas daqui a 30 anos, se não me engano”, acrescentou.

  • Hugo Carneiro, deputado do PSD: "António Costa já não comanda a vida interna do PS"

    O “vice” da bancada do PSD diz que as alterações do PS provam que “António Costa já não comanda a vida do PS”, que está a ser gerido “pelos candidatos, com Pedro Nuno Santos na dianteira”.

    [Ouça aqui a entrevista a Hugo Carneiro]

    Hugo Carneiro, deputado do PSD: “António Costa já não comanda a vida interna do PS”

  • Pedro Nuno almoça com Álvaro Beleza e prepara-se para somar mais um apoio de um dos moderados do PS

    Pedro Nuno Santos vai almoçar com Álvaro Beleza esta quinta-feira e no final estão previstas declarações lado a lado, sendo esperado um apoio de mais uma figura da ala mais moderada, próximo de Francisco Assis. Este foi o grupo que mais criticou a “geringonça”, que Pedro Nuno coordenou no Governo entre 205 e 2019.

    O presidente da Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social vai ter primeiro um almoço com Pedro Nuno, no Hospital Santa Maria, em Lisboa, onde é médico. Beleza tinha estado presente, há duas semanas, num almoço em Cantanhede que reuniu a ala direita do PS e onde disse que “chegou o tempo dos moderados” no partido.

    Nesse almoço, o socialista que fez parte da direção de António José Seguro disse também que, neste momento no PS, “é preciso cavalheirismo” e “adultos na sala”. Auto-denomina-se como um “socialista liberal” e faz parte do grupo dos moderados, como Assis ou Sérgio Sousa Pinto, preperando-se agora para dar o seu apoio a Pedro Nuno Santos que é uma figura da ala esquerda do PS.

    Recorde-se que no dia da apresentação da candidatura, Pedro Nuno entrou na sede nacional do PS ao lado de Assis, num sinal de tentativa de apaziguamento com uma ala que sempre criticou a sua linha política no partido.

  • João Cravinho junta-se à lista de apoiantes de Pedro Nuno Santos

    O antigo ministro e histórico socialista João Cravinho apoia Pedro Nuno Santos na disputa interna pela liderança do PS.

    Além de outros nomes já conhecidos, a candidatura de Pedro Nuno Santos recolhe os apoios de governantes como os secretários de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Correia; da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado; da Justiça, Pedro Tavares; das Pescas, Teresa Pedro; e da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues.

    Pedro Nuno contará também com o apoio dos ex-ministros da Cultura, Gabriela Canavilhas e Luís Castro Mendes, e da ex secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino.

  • Ferro Rodrigues critica "cultura justicialista" do MP

    Em entrevista ao Observador, o antigo presidente da AR diz que demissão de Costa foi uma “precipitação”, queria que Marcelo o tivesse segurado e fala em “ofensiva” do MP nas buscas a São Bento.

    Ouça aqui a entrevista na íntegra.

    Ferro Rodrigues critica “cultura justicialista” do MP

  • Marcelo em Belém: "Não senti falta de uma pessoa próxima do PS nos primeiros cinco anos"

    Ainda sobre Marcelo Rebelo de Sousa, Ferro Rodrigues diz que “as coisas correram muito bem com geringonça e menos bem com maioria absoluta” e realça não ter sentido “falta de uma pessoa próxima do PS nos primeiros cinco anos” de mandato — deixando no ar uma ideia sobre o presente, sendo que apenas termina em 2024, mas já depois de ter dito que o Presidente se “precipitou” em aceitar a demissão do primeiro-ministro.

  • Ferro Rodrigues admite futuro político de Costa em Belém ou na Europa

    A terminar, sobre o futuro político de António Costa, Ferro Rodrigues disse que “falta muito tempo” para as eleições presidenciais, mas admite esse cenário, bem como um “futuro europeu se as coisas se resolverem a nível judicial”, desejando que tema sejam “resolvido antes das eleições europeias”.

    O ex-líder do PS viu como uma “surpresa negativa” que Costa tenha assumido que pode não vir a ter mais nenhum cargo público, e espera que “aconteça o contrário” por ser uma pessoa que preza pela “coerência e defesa do estado, uma pessoa como há poucas no país”.

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