Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog onde seguimos a atualidade política portuguesa. Continuamos a acompanhar o que de mais relevante se passar no dia de hoje, o segundo da discussão do Orçamento de Estado no Parlamento e as vésperas do congresso do PSD, nesta outra ligação.

    Congresso do PSD conta com ex-ministros Morais Sarmento, Arnaut, Maria Luís e Poiares Maduro

    Fique connosco, até já.

  • Apoios para estudantes e dinheiro para advogados; mais estudos e planos a caminho. No primeiro dia de votações do OE, PS preferiu a esquerda

    As votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2023 começaram. O PS votou mais ao lado da esquerda, mas só Chega e IL ficaram em branco. Houve rebuçados para Carneiro, Centeno e Araújo.

    Apoios para estudantes e dinheiro para advogados; mais estudos e planos a caminho. No primeiro dia de votações do OE, PS preferiu a esquerda

  • PS: José Luís Carneiro incita candidatos ao debate

    O candidato à liderança do PS José Luís Carneiro incitou hoje, em Torres Vedras, Pedro Nuno Santos ao debate, pedindo-lhe para reavaliar a sua decisão, ao defender que o debate fortalece a democracia.

    “Os monólogos não são próprios das democracias. Apresentámos propostas e o Partido Socialista sairia mais forte e sairá mais forte se houver debate entre todos os candidatos”, defendeu José Luís Carneiro.

    O candidato socialista falava aos jornalistas, à entrada de uma sessão com militantes da Federação Regional do Oeste.

    José Luís Carneiro pediu a Pedro Nuno Santos para “reavaliar a sua decisão”, depois deste ter recusado participar em debates com os restantes candidatos à liderança, considerando que esses confrontos iriam “dar argumentos à direita” e alegando já existem “muitos espaços” para discutir internamente.

    José Luis Carneiro recordou anteriores disputas internas para concluir que “o debate serve para apresentarem as propostas que têm para o país e e será um debate que fortalece a democracia e que os habilita a ir ao encontro dos portugueses e poder ganhar as eleições”.

  • As votações na especialidade no primeiro dia terminaram. A discussão volta amanhã no Plenário às 10 horas.

  • Decisão sobre atribuição de produtos para pessoas com deficiência têm de ser tomada em 60 dias

    Vai haver um prazo para as entidades que decidem a atribuição de produtos de apoio a pessoas com deficiência e incapacidade temporária comunicarem as decisões, de deferimento ou indeferimento. Mas têm de o dizer em 60 dias. Agora não há prazos.

  • Transferências para municípios pelo IRS atingem 556 milhões

    O montante a transferir para as autarquias pela participação no IRS passa a ser de 556,566 milhões de euros, face aos 508,272 milhões que estava na proposta do Governo.

    Em 2023 ficou orçamentada a transferência de 524,54 milhões de euros.

  • Aprovadas propostas do PS para contratação de doutorados e plano contra insucesso escolar no Algarve

    Foi aprovada a proposta do PS para o desenvolvimento, em 2024, de “projetos de promoção do sucesso educativo numa lógica regional, com incidência específica na região do Algarve”.

    Além disso, por proposta do PS, o Governo fica obrigado a concluir o processo de regularização do património imobiliário das instituições de ensino superior públicas até 31 de dezembro de 2024, “transferindo para estas os imóveis do domínio privado do Estado que estejam afetos ao desempenho das suas atribuições e competências”.

    Foi também aprovada uma linha de financiamento adicional para apoiar a contratação por tempo indeterminado de doutorados para a carreira de investigação científica, até à dotação global anual de 20 milhões de euros.

  • Estudantes deslocados vão ter apoio de 40 euros por mês nos meses que não estejam na residência. Valor máximo anual de 400 euros

    Os estudantes bolseiros que estejam deslocados do seu local de residência vão ter um apoio adicional para essa deslocação nos meses em que estejam fora da residência.

    Terão direito a 40 euros, num valor máximo anual de 400 euros.

    Esta foi uma proposta foi apresentada pelo PS que “faz depender a atribuição deste novo apoio à condição de estudante beneficiário do complemento de alojamento”.

    Além disso, foi aprovado um complemento ao financiamento de cada estabelecimento do ensino superior para assegurar um apoio de 40 euros por mês por cama ocupada por estudante bolseiro em residência e um euro por refeição que pode ser majorado em caso de soluções de partilha de serviços pelas várias instituições.

  • Governo tem de rever taxas e emolumentos no ensino superior

    O Governo deve, durante 2024, iniciar diálogo com as instituições de ensino superior públicas para regulamentar as taxas e emolumentos para vigorarem. Uma medida que a ministra do Ensino Superior, Elvira Fortunato, já tinha dito que iria avançar. O PS coloca, no entanto, o compromisso no orçamento.

    Adiada, entretanto, foi a votação de proposta do Bloco para a eliminação de taxas e emolumentos relativos a entregas de tese ou dissertação.

    Também aprovada foi a proposta do PS para que a Agência Nacional para a Gestão do Programa Erasmus+Educação e Formação e a Agência Nacional para a Gestão do Programa Erasmus+Juventude em Ação, atualmente designada por Agência Nacional Erasmus+Juventude/Desporto e Corpo Europeu de Solidariedade disponham de autonomia administrativa e financeira para poderem assegurar a gestão de fundos europeus.

  • Governo tem de fazer levantamento "exaustivo" e a inventariação de instalações do Estado que possam ser residências estudantis

    A proposta do Livre para que o Governo fala o levantamento “exaustivo e inventariação” das instalações e infraestruturas do Estado para que possam ser adapadas e ocupadas para residências estudantis temporárias ou definitivas foi aprovada por unanimidade.

    Tendo sido aprovada a criação de um grupo de trabalho interministerial para proceder às diligências necessárias à adaptação e operacionalização do uso a dar às infraestruturas.

    A proposta do Livre ainda tinha uma terceira alínea que foi rejeitada e que determinava que o Governo apresentasse à Assembleia da República um plano “circunstanciado e realista” de adaptação e ocupação do património do Estado com residências estudantis.

    O PS pediu a desagregação do artigo para votação para poder votar contra esta alínea, o que, mesmo depois de votado, levou Duarte Pacheco, do PSD, a questionar a motivação para este chumbo. Ficou sem resposta.

  • Aprovada proposta do PAN para reforçar a segurança nas universidades

    Os socialistas viabilizaram a proposta do PAN que prevê a implementação do programa “universidade segura” e alarga o seu âmbito territorial. Entre as medidas que serão articuladas com os municípios estão a iluminação e higienização de espaços públicos adjacentes a contextos universitários, incluindo as ligações a redes de transportes públicos.

    Os espaços concessionados de apoio aos contextos universitários tambem deve ter iluminação adequada. A proposta prevê ainda o reforço dos recursos necessários à vigilância da segurança nestes contextos. Mas sem referir montantes.

  • Governo obrigado a rever financiamento da rede de apoio às vítimas de violência doméstica

    O Bloco conseguiu ver aprovada pelo PS uma proposta para que, em 2024, o Governo, em diálogo com as associações feministas e de apoio às vítimas de violência sexista e sexual, faça uma revisão do modelo de financiamento da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica bem como “das demais respostas de prevenção e combate à violência sexista de modo assegurar fontes de financiamento estáveis e regulares, com programação e processamento dos recursos financeiros em horizontes temporais de médio prazo”. PSD e IL votaram contra.

  • Mais dinheiro para associações humanitárias de bombeiros

    As associações humanitárias de bombeiros (AHB) vão ter mais dinheiro das dotações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) face ao que o Governo tinha proposto.

    Segundo proposta do PS, com a abstenção da IL, as associações vão ter 33,246 milhões de euros, mais meio milhão de euros, face aos 32,655 milhões que constavam da proposta do Governo.

    Em 2023 tiveram 31,70 milhões.

  • Livre volta a ver rejeitada proposta para testar rendimento básico universal

    Tal como nos últimos dois anos, o Livre voltou a apresentar uma proposta para que o Governo criasse um projeto-piloto para estudar a implementação de um rendimento básico universal. Também mais uma vez, o PS voltou a rejeitar.

    A proposta do Livre previa que, “em 2024, o Governo cria um grupo de trabalho, composto por especialistas contratados para o efeito, com vista à elaboração de um estudo para a implementação de um rendimento básico incondicional e universal, a concluir até final do ano”.

  • Luz vermelha do PS a um sistema de descontos nas portagens para carros elétricos

    Os socialistas chumbam a proposta do PSD para implementar um sistema de descontos nas portagens para veículos elétricos e não poluentes que está previsto na lei desde 2010, mas que ainda não terá sido operacionalizado por razões técnicas.

    O PS já aprovou um diploma para introduzir descontos adicionais de 30% nas portagens do interior e do Algarve em 2024.

    Pelo caminho fica também a realização de um estudo e avaliação pelo Governo do custo por quilómetro pago em todas as autoestradas do território nacional, como primeiro passo para determinar a criação de um mecanismo de compensação para os territórios de baixa densidade, que promova a coesão territorial.

  • Seguros de crédito à exportação reforçados

    O montante disponível para os seguros de créditos à exportação para mercados dentro e fora da OCDE vai ser reforçado, tendo-se promovido uma alteração para que as garantias dadas pelo Estado para estes seguros subam.

    Assim, de acordo com proposta do PS, as garantias do Estado para os seguros de crédito à exportação aumentam (face à proposta de governo) 100 milhões de euros, para 2,6 mil milhões de euros.

    Face a este aumento de garantias, o Estado fica com a determinação de proceder ao “reforço da facilidade de seguro de créditos à exportação para mercados dentro e fora da OCDE”.

  • Só o Livre foi contra a exceção dada à empresa do Banco de Portugal que fabrica notas

    Foi aprovada proposta socialista para excluir a empresa do Banco de Portugal que emite moeda da obrigação de cumprir o príncipio da unidade de tesouria do Estado.

    Só o Livre votou contra a proposta que libra a empresa Valora da obrigação de ceder a autonomia de aplicação de recursos financeiro ao IGCP, o instututo que gere a dívida públoca.

    Esta exceção é justificada pelo estatuto de independência do Banco de Portugal e porque, na qualidade de centro de fabrico de notas, tem uma ligação funcional que se enquadra nas funções típicas dos bancos centrais da zona euro.

  • Regressa o programa que apoia empresas a tornar efetivos trabalhadores com contrato a prazo

    Foi aprovada a proposta do PS para que o Governo renove, em 2024, o programa CONVERTE+, que existiu em 2020 de apoio à conversão de contratos a termo em contratos sem termo, reabrindo as candidaturas. São elegíveis os contratos a termo celebrados até 14 de novembro deste ano.

    O PS sublinha que o programa “teve um enorme sucesso”, ao receber 48 mil candidaturas na primeira edição. “A conversão destes contratos implica, para os beneficiários, uma maior perspetiva de estabilidade laboral e um maior acesso, designadamente, ao crédito à habitação, constituindo um fator relevante de melhoria das condições de vida das pessoas”, defendem os socialistas.

    Só o PCP votou contra a renovação do programa. Chega, IL e Bloco abstiveram-se.

  • Livre consegue reforço de meios para apoio pedagógico a crianças e jovens em acolhimento, mas sem valor definido

    É aprovada por unânimidade a proposta do Livre para reforçar os programas de apoio pedagógico para crianças e jovens em acolhimento. O texto refere que em 2024 o Governo reforça os meios financeiros e humanos dos programas de apoio pedagógico para crianças e jovens em acolhimento. Este reforço inclui o Plano CASA, considerando a necessidade de afetação de meios vocacionados para crianças e jovens estrangeiros e de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão universais.

    Mas o texto da proposta não refere valores.

    Igualmente com luz verde, tendo apenas a abstenção do Chega, a proposta do Livre para criar um grupo de trabalho interministerial, multidisciplinar e participado por especialistas e entidades da sociedade civil com experiência na promoção e proteção de crianças e jovens em risco, para desenvolvimento de respostas alternativas à sua institucionalização.

  • Governo tem de aprovar estratégia para integração de pessoas em situação de sem abrigo e criar programa de formação e emprego

    O PS fez aprovar a proposta do Livre que determina ao Governo que no primeiro trimestre de 2024 aprove a nova Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação Sem Abrigo 2024-2030. Esta proposta foi aprovada por unanimidade.

    Tal como a do PAN que aponta também para que no primeiro semestre de 2024 o Governo leve “a cabo diligências no sentido de assegurar a aprovação de uma Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2024-2030”.

    Mas o PAN conseguiu aprovar uma proposta que pretende que o Governo, no segundo semestre do próximo ano, crie um programa de formação e emprego para pessoas em situação de sem abrigo e que crie programas de financiamento e apoio técnico especializado a empresas e entidades que criem postos de trabalho, com o objetivo de contratação de pessoas em situação de sem abrigo.

    Já a proposta do Livre que inclua reforços das verbas para alargar a capacidade de alojamento em projetos Housing First e Apartamentos Partilhados; criar respostas de alojamento, seja no formato de alojamento específico, alojamento temporário ou quartos alugados, nos concelhos que atualmente ainda não dispõem de respostas próprias; aumentar a nível nacional o número de respostas específicas para mulheres, famílias – incluindo as monoparentais -, e para pessoas LGBTI+ foi chumbada.

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