Momentos-chave
- Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?
- Zelensky elogia "contribuição" da formação de pilotos de F-16 na Roménia
- Zelensky: "Para a Ucrânia, é uma questão de princípio implementar todas as recomendações da Comissão Europeia" para garantir adesão à UE
- União Europeia "pode não conseguir" fornecer um milhão de munições à Ucrânia "até ao final do ano", avisa Borrell
- Empresa de energia ucraniana importa 70 mil toneladas de carvão da Polónia, para se preparar para o inverno
- Novo pacote de sanções contra a Rússia "incluirá novas proibições de exportação, como a dos diamantes", garante Josep Borrell
- Rússia prende preventivamente Ksenia Fadeyeva, deputada e aliada do opositor Alexei Navalny
- Rússia envia para destacamentos militares "que abusam de álcool e drogas"
- Hungria reitera bloqueio de apoio à Ucrânia, enquanto não houver garantias de que empresas húngaras não serão sancionadas
- Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?
- 100.º navio de cereais passa pelo corredor ucraniano no Mar Negro
- União Europeia: plano de ajuda militar de longo-prazo à Ucrânia pode vir a ser revisto
- Rússia responde a notícias que envolvem comandante ucraniano no ataque ao NordStream: “É alarmante”
- Ministério da Defesa russo desmente "reagrupamento" a leste do Rio Dnipro: "é uma provocação"
- Chefes da diplomacia da UE reunidos em Bruxelas para discutir posição sobre duas guerras
- Pelo menos três oficiais russos mortos em explosão em Melitopol
- Filho de Prigozhin lidera elementos do grupo Wagner na guarda nacional
Histórico de atualizações
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Bom dia, vamos continuar a seguir o que se passa na guerra da Ucrânia aqui, nesta outra ligação.
“Putin está disposto a matar o máximo dos seus homens para mostrar resultados táticos”, diz Zelensky
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Até já!
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Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?
- O ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, garantiu hoje que o país vai continuar a bloquear o financiamento de ajuda militar à Ucrânia, ao abrigo Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, enquanto Kiev não “garantir” que o OTP Bank (banco da Hungria) e outras empresas húngaras não estarão na lista de “patrocinadores internacionais da guerra”, que poderão ser alvo de sanções.
- Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, participou hoje no Conselho de ministros da União Europeia e lançou vários apelos, nomeadamente para que se aumentasse a ajuda militar à Ucrânia, para que, em dezembro, se tomasse uma decisão sobre o início das negociações de adesão e para que se acelerasse a aprovação do 12.º pacote de sanções contra a Rússia.
- Os serviços secretos do Reino Unido indicaram hoje que comandantes russos estão a enviar militares “que abusam de álcool e drogas” para unidades que funcionam como “destacamentos de castigo”.
Londres diz que Rússia envia para “destacamentos de castigo” militares que abusam de álcool e drogas
- O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, garantiu hoje que já estão a ser finalizados “os últimos pormenores” do 12.º pacote de sanções contra a Rússia, acrescentando que este irá certamente incluir as restrições à exportação de diamantes.
- O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, alertou hoje que o bloco “pode não atingir o objetivo” de entregar um milhão de munições à Ucrânia “até ao final do ano”.
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Zelensky elogia "contribuição" da formação de pilotos de F-16 na Roménia
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky defendeu hoje que a abertura do Centro Europeu de Formação de F-16, onde serão treinados pilotos ucranianos mas também da NATO, é “uma contribuição prática significativa” para esta coligação de aviação.
“A abertura de um centro de formação de pilotos de F-16 na Roménia, onde serão treinados pilotos ucranianos, é uma contribuição prática significativa para a nossa coligação de aviação”, destacou o chefe de Estado ucraniano, numa nota na rede social X (antigo Twitter).
The opening of an F-16 pilot training center in Romania, where Ukrainian pilots will be trained, is a significant practical contribution to our aviation coalition. Our agreements with ????????@KlausIohannis and ????????@MinPres Mark Rutte are being implemented. Thank you, partners!
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) November 13, 2023
Zelensky frisou ainda que os acordos da Ucrânia com a Roménia e os Países Baixos estão a ser implementados.
Os governos da Roménia e dos Países Baixos e a empresa aeroespacial norte-americana Lockheed Martin inauguraram hoje numa base militar romena o centro onde os pilotos ucranianos irão treinar com caças F-16 que serão utilizados na defesa contra a invasão russa daquele país.
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Zelensky: "Para a Ucrânia, é uma questão de princípio implementar todas as recomendações da Comissão Europeia" para garantir adesão à UE
No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que reuniu com diplomatas, oficiais do governo e representantes do Parlamento (Verkhovna Rada) para discutir as preparações do país para “a decisão política do Conselho Europeu de começar as negociações para a adesão à União Europeia”.
Para a Ucrânia, é uma questão de princípio implementar todas as recomendações da Comissão Europeia, todas as sete recomendações, e cumprir tudo o que é necessário nesta altura do nosso caminho para a União Europeia”, garantiu.
Como tal, Zelensky disse que a Ucrânia está “a reforçar gradualmente as instituições e a legislação, mesmo durante uma guerra em grande escala”. “Estou grato a todos os que contribuem para isso, que aprovam as decisões relevantes, que as põem em prática”, sublinhou.
Além disso, Zelensky disse que o centro de treinos de pilotos para caças F-16, na Roménia, já “começou com as operações”.
We are working to get an unconditioned political decision by the European Council to open accession talks with Ukraine.
It is a matter of principle for Ukraine to implement all seven European Commission recommendations and fulfill everything that is required at this point of… pic.twitter.com/ShE7jYb8Ri
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) November 13, 2023
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União Europeia "pode não conseguir" fornecer um milhão de munições à Ucrânia "até ao final do ano", avisa Borrell
O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, alertou hoje que o bloco “pode não atingir o objetivo” de entregar um milhão de munições à Ucrânia “até ao final do ano”.
Os Estados-membros comprometeram-se a enviar esta quantia até março de 2024, tendo já entregue “300 mil munições dos seus stocks existentes”, revelou Borrell aos jornalistas, à saída do Conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, citado pelo jornal Euractiv.
Apesar de “já estarem a produzir mais munições e de as linhas já terem começado a trabalhar”, avisou que o objetivo pode não ser cumprido.
The #EU will not be able to supply #Ukraine with 1 million shells by the end of the year
This was stated by the head of the European diplomacy, Josep Borrel. According to him, 300,000 shells have been delivered so far. pic.twitter.com/beeQ5SRCa4
— NEXTA (@nexta_tv) November 13, 2023
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Empresa de energia ucraniana importa 70 mil toneladas de carvão da Polónia, para se preparar para o inverno
A empresa de energia ucraniana DTEK importou mais 70 mil toneladas de carvão da Polónia, para se preparar para a ameaça russa ao sistema energético no inverno, disse, num comunicado, noticiado pelo Kyiv Independent.
Tal surge depois de a empresa ter dito, no mês passado, que ia importar 210 mil toneladas de carvão, de forma a garantir o funcionamento das centrais no inverno. Desde setembro, já comprou 280 mil toneladas à Polónia, tendo entregado 78 mil às centrais.
A nossa própria extração de carvão continua a ser uma prioridade para nós, mas os carregamentos adicionais de combustível provenientes do estrangeiro permitir-nos-ão atravessar a estação de aquecimento com mais confiança. Estamos a fazer tudo para ultrapassar este inverno difícil e fornecer luz e calor aos ucranianos”, afirmou o Diretor-Geral da DTEK Energy, Ildar Saleev, citado pelo mesmo jornal.
Desde setembro, a DTEK importou 280 mil toneladas de carvão da Polónia, tendo já sido entregue 78 mil às centrais térmicas
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Novo pacote de sanções contra a Rússia "incluirá novas proibições de exportação, como a dos diamantes", garante Josep Borrell
O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, garantiu hoje que já estão a ser finalizados “os últimos pormenores” do 12.º pacote de sanções contra a Rússia, acrescentando que este irá certamente incluir as restrições à exportação de diamantes.
MNE espera nas próximas semanas novas sanções da UE à Rússia, incluindo diamantes russos
Além de ter dito que a Comissão Europeia estará pronta para aprovar o pacote na quarta-feira, quando é apresentado ao Conselho da UE, referiu os vários setores que serão afetados pelo mesmo.
Este 12.º pacote incluirá novas proibições de exportação, entre as quais diamantes, ações para reforçar o limite máximo do preço do petróleo, a fim de diminuir as receitas que a Rússia obtém com a venda do seu petróleo — não a nós, mas a outros”, reforçou, citado pelo The Guardian.
O 12.º pacote inclui cerca de 1.800 pessoas e entidades e tem como objetivo diminuir a capacidade do Kremlin de financiar a guerra na Ucrânia.
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Rússia prende preventivamente Ksenia Fadeyeva, deputada e aliada do opositor Alexei Navalny
Após dois meses em prisão domiciliária, um tribunal russo em Tomsk decidiu prender preventivamente Ksenia Fadeyeva, deputada independente da Duma e ex-coordenadora da sede de Alexei Navalny, opositor russo.
Fadeyeva está a ser acusada de se aproveitar do seu cargo oficial para organizar uma comunidade extremista, juntamente com os coordenadores do quartel-general de Navalny. Além disso, segundo a Radio Free Europe/Radio Liberty, também está indiciada pela participação em atividades de uma organização que invade a personalidade e direito dos cidadãos.
O tribunal justificou a decisão, dizendo que a deputada violou algumas condições da prisão domiciliária, mas não justificou quais, sendo que o processo decorre à porta fechada.
Fadeyeva foi adicionada à lista de “terroristas” da Rússia em janeiro de 2022, tendo sido julgada em agosto, revela o The Guardian.
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Rússia envia para destacamentos militares "que abusam de álcool e drogas"
Os serviços secretos do Reino Unido indicaram hoje que comandantes russos estão a enviar militares “que abusam de álcool e drogas” para unidades que funcionam como “destacamentos de castigo”.
“O media independente russo Vertska informou em setembro de 2023 que 15% dos militares russos na Ucrânia consomem drogas, incluindo anfetaminas e canábis, e que é fácil obtê-las inclusive na linha da frente”, referiram.
“Os comandantes russos castigam de forma frequente quem abusa de álcool e de drogas, enviando-os aos destacamentos de assalto Storm-Z, que se converteram em destacamentos de castigo”, sublinharam, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa britânico através da sua página na rede social X.
Os serviços secretos britânicos também assinalaram que “um dos principais elementos da pobre disciplina russa e do abuso deste género de substâncias é provavelmente a contínua falta de oportunidades para que as tropas de combate circulem fora da linha da frente”.
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Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano apela ao aumento da ajuda militar à Ucrânia e ao início das negociações de adesão à UE
Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, participou hoje no Conselho de ministros da União Europeia e lançou vários apelos, nomeadamente para que se aumentasse a ajuda militar à Ucrânia, para que, em dezembro, se tomasse uma decisão sobre o início das negociações de adesão e para que se acelerasse a aprovação do 12.º pacote de sanções contra a Rússia.
“Temos de ter sempre presente quem é o principal ator na guerra russo-ucraniana. Cujas ações definem o rumo da história europeia. Cujo êxito garantirá a vitória da Ucrânia e de toda a Europa. Trata-se de um soldado de infantaria ucraniano”, disse, citado pelo The Guardian.
Todos os tipos de tropas são importantes, mas só quando um soldado de infantaria faz outro desembarque ou entra numa aldeia é que é considerado libertado. O que acaba por alterar a situação na linha da frente, os cabeçalhos dos meios de comunicação social e, mais tarde, as decisões políticas.
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Hungria reitera bloqueio de apoio à Ucrânia, enquanto não houver garantias de que empresas húngaras não serão sancionadas
O ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, garantiu hoje que o país vai continuar a bloquear o financiamento de ajuda militar à Ucrânia, ao abrigo Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, enquanto Kiev não “garantir” que o OTP Bank (banco da Hungria) e outras empresas húngaras não estarão na lista de “patrocinadores internacionais da guerra”, que poderão ser alvo de sanções.
Segundo a Reuters, citado pelo The Guardian, o ministro disse ainda que a Hungria foi “pressionada” a apoiar o financiamento de 500 milhões de euros para ajudar a Ucrânia, mas que assegurou que, sem essas garantias, não o fará.
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Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano felicita o seu novo homólogo no Reino Unido
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, fez uma publicação a felicitar a nomeação do ex-primeiro-ministro britânico David Cameron como o novo ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido.
“Estou ansioso por trabalhar lado a lado com ele para fazer avançar a parceria entre a Ucrânia e o Reino Unido, aproximar a vitória da Ucrânia e restaurar a paz e a segurança no continente europeu”, escreveu, numa publicação no X, antigo Twitter.
Congratulations to @David_Cameron on his appointment as Foreign Secretary of the United Kingdom. I am looking forward to working side by side to advance the Ukrainian-UK partnership, bring Ukraine’s victory closer, and restore peace and security on the European continent.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) November 13, 2023
O regresso de David Cameron à política surgiu de uma remodelação, que também levou à demissão da ministra da Administração Interna britânica, Suella Braverman, após críticas à atuação da polícia numa manifestação pró-palestiniana.
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Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?
- Boa parte dos elementos do grupo Wagner terão sido assimilados na Rosgvardiya, a guarda nacional russa, e estão a ser liderados por Pavel Prigozhin, filho do fundador e antigo líder do grupo mercenário, Yevgeny Prigozhin.
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A Rússia comentou a notícia avançada pelo Washington Post no fim de semana de que o comandante ucraniano Roman Chervinsky seria o responsável por coordenar o ataque ao gasoduto NordStream, cuja autoria está há muito por apurar. “Vestígios desta sabotagem ucraniana, deste ato terrorista, estão a aparecer com cada vez mais frequência nos media e em reportagens de investigação”, referiu Dmitry Peskov em declarações aos jornalistas. O porta-voz do Kremlin considerou que os relatos são “alarmantes”, particularmente dadas as asserções do jornal norte-americano de que Volodymyr Zelensky não estaria a par da situação.
- A proposta da União Europeia para a criação um pacote de 20 mil milhões de euros em ajuda militar para a Ucrânia pode vir a cair na sua forma atual, avança o The Guardian, que cita alguns diplomatas próximos das negociações.
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Desde agosto deste ano, 100 embarcações já passaram pelo corredor humanitário estabelecido no mar Negro pela Ucrânia. O marco foi assinalado pela embaixadora norte-americana na Ucrânia, Bridget Brink, que, numa publicação na rede social X, sublinhou que a iniciativa — que visa mitigar os efeitos do fim do acordo dos cereais entre Rússia e Ucrânia — já permitiu a exportação de 3,7 milhões de toneladas de cereais e outros bens para todo o mundo.
- A proposta da União Europeia para a criação um pacote de 20 mil milhões de euros em ajuda militar para a Ucrânia pode vir a cair na sua forma atual, avança o The Guardian, que cita alguns diplomatas próximos das negociações.
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Ataques russos matam três pessoas em Kherson
Três pessoas morreram e outras seis ficaram feridas durante um bombardeamento russo no sul da cidade de Kherson, disse hoje o governador da região, Oleksandr Prokudin.
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100.º navio de cereais passa pelo corredor ucraniano no Mar Negro
Desde agosto deste ano, 100 embarcações já passaram pelo corredor humanitário estabelecido no mar Negro pela Ucrânia.
O marco foi assinalado pela embaixadora norte-americana na Ucrânia, Bridget Brink, que, numa publicação na rede social X, sublinhou que a iniciativa — que visa mitigar os efeitos do fim do acordo dos cereais entre Rússia e Ucrânia — já permitiu a exportação de 3,7 milhões de toneladas de cereais e outros bens para todo o mundo.
Today the 100th ship departed the Black Sea humanitarian corridor – an export lifeline for Ukraine that has delivered 3.7 million tons of food & goods to the world. pic.twitter.com/rL0Xv1rxQY
— Ambassador Bridget A. Brink (@USAmbKyiv) November 13, 2023
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União Europeia: plano de ajuda militar de longo-prazo à Ucrânia pode vir a ser revisto
A proposta da União Europeia para a criação um pacote de 20 mil milhões de euros em ajuda militar para a Ucrânia pode vir a cair na sua forma atual, avança o The Guardian, que cita alguns diplomatas próximos das negociações.
A ideia remonta ao mês de julho e foi inicialmente proposta por Josep Borrell, o chefe da diplomacia de Bruxelas. O pacote seria repartido em tranches de cinco mil milhões de euros, a serem disponibilizadas anualmente durante quatro anos, como parte do compromisso do Ocidente em ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia.
No entanto, numa altura em que os ministros da Defesa dos 27 se preparam para discutir a proposta esta terça-feira, sabe-se que vários países, incluindo a Alemanha, não estão convencidos quanto à ideia de comprometer milhares de milhões de euros a longo-prazo a Kiev, o que poderá necessitar uma revisão do plano inicial.
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Rússia responde a notícias que envolvem comandante ucraniano no ataque ao NordStream: “É alarmante”
A Rússia comentou hoje a notícia avançada pelo Washington Post no fim-de-semana de que o comandante ucraniano Roman Chervinsky seria o responsável por coordenar o ataque ao gasoduto NordStream, cuja autoria está há muito por apurar.
“Vestígios desta sabotagem ucraniana, deste ato terrorista, estão a aparecer com cada vez mais frequência nos media e em reportagens de investigação”, referiu Dmitry Peskov em declarações aos jornalistas. O porta-voz do Kremlin considerou que os relatos são “alarmantes”, particularmente dadas as asserções do jornal norte-americano de que Volodymyr Zelensky não estaria a par da situação.
“É um sinal muito alarmante, não só para nós mas também para os países do Ocidente. (…) Se o regime de Kiev não está a conseguir controlar a situação no seu próprio país, isto é alarmante e tem de ser lembrado”, disse.
Ex-coronel ucraniano terá coordenado ataque ao gasoduto Nord Stream
O relato do Washington Post indica que Chervinsky, um ex-coronel das forças de operações especiais ucranianas, que está atualmente detido ao abrigo de um outro processo, coordenou a operação que danificou o gasoduto, sem o aval das chefias militares, mas com o consentimento secreto de quadros superiores, que respondem diretamente a Valery Zaluzhny, o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas.
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Ministério da Defesa russo desmente "reagrupamento" a leste do Rio Dnipro: "é uma provocação"
O Ministério da Defesa da Rússia veio desmentir publicamente notícias desta manhã, veiculadas pela imprensa estatal do país, dando conta de que as forças russas ao redor do rio Dnipro estariam a ser recolocadas para posições “mais favoráveis” a leste.
De acordo com o portal online russo RBC, a Defesa russa descreveu os relatos como “falsos” e uma “provocação” levada a cabo pelos inimigos de Moscovo.
A transmissão de uma notícia falsa sobre o ‘reagrupamento’ de tropas na área de Dnipro, alegadamente partindo do departamento de comunicação do Ministério da Defesa, é uma provocação”, disse a tutela.
A notícia foi rapidamente apagada das agências que a avançaram inicialmente. A confirmar-se, representaria um grande avanço das forças de Kiev, que têm tentado expulsar os russos da margem do Dnipro, região que há muito serve como base de operações do Kremlin em Kherson.
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Chefes da diplomacia da UE reunidos em Bruxelas para discutir posição sobre duas guerras
Os chefes da diplomacia da União Europeia reúnem-se hoje para discutir a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa e o conflito entre Israel e Hamas, numa altura em que a Comissão Europeia prepara novas sanções à Rússia.
Ao mesmo tempo, Bruxelas está a preparar uma proposta jurídica sem precedentes para utilizar os lucros gerados pelos bens estatais russos congelados na UE para a reconstrução da Ucrânia.
Além deste conflito, em discussão entre os 27 estará também um outro, o entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, considerado como terrorista pela UE, após a Casa Branca ter anunciado que Telavive concordou em implementar pausas humanitárias diárias de quatro horas nos seus ataques no norte da Faixa de Gaza.
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Pelo menos três oficiais russos mortos em explosão em Melitopol
Pelo menos três oficiais russos terão morrido na região de Melitopol sob controlo da Rússia após uma explosão que, de acordo com os serviços de informação ucranianos, terá partido de grupos de resistência locais.
A explosão aconteceu durante um encontro das chefias militares russas em Melitopol. O “ato de vingança”, assim descrito por Kiev, terá acontecido “nos postos de correio controlados pelos russos”, segundo o The Guardian.