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  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog, continuamos a seguir tudo o que se passa na guerra da Ucrânia, aqui, nesta outra ligação. Obrigada por nos acompanhar, mantenha-se connosco.

    Zelensky assume “dia difícil” com mortos causados por ataques russos com mísseis causam nas regiões ucranianas de Donetsk e Zaporijia

    Até já!

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • A ministra da Defesa garantiu hoje que o apoio de Portugal à Ucrânia, dada a guerra causada pela invasão russa, não será afetado durante o período do Governo de gestão, devido às eleições de março, reafirmando “o compromisso” do país.
    • À saída da reunião com os ministros da Defesa da União Europeia em Bruxelas, o secretário-geral da NATO reafirmou o apoio à Ucrânia e defendeu que não podem permitir que Vladimir Putin vença a guerra.
    • O Washington Post divulgou que a refinaria grega que fornece o Pentágono mudou a rota de importação do petróleo, para que a origem deste não fosse conduzida até à Rússia.
    • O Parlamento da Turquia vai debater esta quinta-feira a proposta de adesão da Suécia à NATO, avançou a Sky News.
    • O chefe das forças terrestres ucranianas, general Oleksandr Syrskyi, denunciou que as tropas russas estão a recorrer cada vez mais aos drones kamikaze, à medida que avançam para o leste do país.
    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, alertou esta terça-feira que o Exército ucraniano está a enfrentar um “aumento do número de ataques” russos no leste do país, em particular em torno da cidade disputada de Avdiïvka.

  • Petróleo russo continua a chegar aos Estados Unidos apesar de sanções, denuncia Washington Post

    Jornal norte-americano divulgou que a refinaria grega que fornece o Pentágono mudou a rota de importação do petróleo, para que a origem deste não fosse conduzida até à Rússia.

    Petróleo russo continua a chegar aos Estados Unidos apesar das sanções

  • "Putin está disposto a matar o máximo dos seus homens para mostrar resultados táticos", diz Zelensky

    No seu discurso diário, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou a atenção para as recentes “táticas” de Vladimir Putin, o seu homólogo russo, nos combates em Avdiivka.

    Temos de perceber que Putin tem um objetivo político muito cínico e específico neste momento, e está disposto a matar tantos dos seus homens quantos forem necessários, porque quer mostrar pelo menos alguns resultados táticos na primeira metade de dezembro”, referiu Zelensky, dizendo que “é nessa altura que planeia anunciar as suas eleições”.

    “A Rússia já está a perder soldados e equipamento perto de Avdiivka mais rapidamente e em maior escala do que, por exemplo, perto de Bakhmut. É extremamente difícil resistir a este ataque”, sublinhou o Presidente, condecorando os seus soldados como “verdadeiros heróis”.

    Além disso, elogiou o trabalho de outras brigadas ucranianas e divulgou que continua a trabalhar “com os parceiros, especialmente os Estados Unidos, para assegurar o apoio à Ucrânia”.

  • Digitalização é arma de Kiev na luta pela liberdade

    O fundador da plataforma Kyiv Digital, Wladimir Klitschko, disse hoje na Web Summit em Lisboa que os ucranianos estão “do lado da liberdade e da digitalização”, ‘armas’ no conflito com a Rússia e no desenvolvimento do país.

    Na palestra “Ucrânia: dois anos depois”, com o editor-chefe do Kyiv Post, Bohdan Nahaylo, o antigo pugilista disse que a digitalização do país tem sido um importante fator na guerra, após a Rússia invadir em fevereiro de 2022, e que a Ucrânia tem investido no avanço tecnológico ao nível de combate e de proteção, o que tem tornou possível a reviravolta no conflito.

    “A digitalização no último ano e meio esteve mais presente que nunca e do lado oposto temos a Rússia. O que a Rússia faz – desligar internet, para não se ter acesso à verdade [bloqueando sites estrangeiros] — é basicamente uma regressão, em vez de desenvolver o seu povo e o seu país. Para nós, ucranianos, a nossa fronteira é uma fronteira de mundo livre. Estamos do lado da liberdade, digitalização, aprender com o passado e desenvolver o país”, defendeu Klitschko.

  • Zelensky alerta para aumento de ataques russos no leste do país

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, alertou esta terça-feira que o Exército ucraniano está a enfrentar um “aumento do número de ataques” russos no leste do país, em particular em torno da cidade disputada de Avdiïvka.

    As tropas de Moscovo tentam desde há um mês cercar esta cidade industrial que se tornou um dos pontos críticos do conflito, um esforço russo que se segue a meses de ofensivas ucranianas que não permitiram a Kiev libertar os territórios ocupados.

    A linha da frente oriental está no mesmo sítio praticamente há um ano, apesar de Zelensky, de um lado, e o Kremlin (Presidência russa), do outro, garantirem que a guerra não se encontra num impasse.

    “O Exército assinalou um aumento do número de ataques inimigos”, indicou o chefe de Estado ucraniano na plataforma digital Telegram, referindo as zonas de Avdiïvka, de Kupiansk e de Donetsk, no leste do país.

  • Dois feridos em ataque russo a Kherson, diz chefe da administração militar

    Um ataque russo à cidade de Korabelnyi, na região de Kherson, terá ferido duas mulheres, das quais uma idosa de 61 anos, que registou lesões numa mão e uma mulher de 51, comunicou o chefe da administração militar, Roman Mrochko.

    No Telegram, o chefe disse que “uma delas foi hospitalizada em estado moderado e a outra foi libertada para tratamento ambulatório após ter recebido cuidados médicos”.

    Além disso, referiu que “outro homem procurou tratamento médico hoje”, tendo sido “ferido ontem durante um bombardeamento maciço no centro de Kherson“.

  • Militar ucraniano diz que Rússia está a aumentar utilização de drones kamikaze

    O chefe das forças terrestres ucranianas, general Oleksandr Syrskyi, denunciou que as tropas russas estão a recorrer cada vez mais aos drones kamikaze, à medida que avançam para o leste do país.

    A notícia foi dada pela Reuters, citado pelo The Guardian, que acrescentou que o militar disse que, apesar das perdas, a ofensiva russa continua a atacar as posições ucranianas perto de Kupiansk.

    “A norte e a sul de Bakhmut, as tropas russas estão a tentar tomar iniciativa através de contra-ataques. No entanto, os nossos defensores quebram todos os planos e tentativas dos invasores para se apoderarem das nossas terras”, disse, no Telegram.

    As declarações ainda não foram verificadas por fontes independentes.

  • Rússia condena homem a seis anos de prisão por vandalizar cartazes de soldados russos

    A Rússia condenou hoje um homem, de 46 anos, cujo nome não foi divulgado, por ter vandalizado cartazes de soldados russos, descritos como “heróis” por terem lutado na Ucrânia.

    A notícia foi avançada pela AFP, citado pelo The Guardian, que disse que o Comité de Investigação Russo denunciou que o homem foi dado como culpado de “desacreditar o exército russo ao abrigo de uma lei utilizada para reprimir as críticas e o vandalismo”.

    Após a invasão da Ucrânia, Moscovo proibiu as críticas sobre a guerra.

  • Polónia e Ucrânia sem acordo para pôr fim à greve dos transportadores polacos

    A Polónia e a Ucrânia falharam um acordo para pôr fim à greve dos transportadores polacos, que bloqueiam a passagem de camiões ucranianos em protesto contra a falta de controlo das licenças concedidas aos camionistas do país vizinho.

    “As negociações com a Polónia ainda não conduziram a nada. Os transportadores polacos continuam a bloquear pelo menos três rotas principais”, afirmou o porta-voz do Serviço Nacional de Fronteiras ucraniano, Andrii Demchenko, citado pela agência noticiosa Ukrinform.

    Demchenko afirmou que as transportadoras polacas apenas permitem a passagem de um camião ucraniano por hora.

    Transportadoras polacas bloqueiam fronteiras com Ucrânia contra concorrência desleal

    “Os motoristas escolhem outras rotas, por isso vemos uma certa concentração de camiões em frente a outros postos de controlo”, referiu.

    Na segunda-feira, funcionários do Ministério do Desenvolvimento, Territórios e Infraestruturas da Ucrânia reuniram-se com representantes polacos na fronteira, com o objetivo de pôr termo aos bloqueios, mas a reunião foi inconclusiva.

  • Parlamento turco debate adesão da Suécia à NATO na quinta-feira

    O Parlamento da Turquia vai debater esta quinta-feira a proposta de adesão da Suécia à NATO, avançou a Sky News.

    No mês passado o Presidente turco Tayyip Erdogan apresentou ao parlamento a ratificação do projeto de lei que aprova a adesão da Suécia.

    Antes de ser votado pelo plenário da assembleia geral, o projeto de lei deverá ser aprovado pela comissão de negócios estrangeiros do Parlamento . Erdogan assinará depois a lei.

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO vão reunir-se em Bruxelas a 28 e 29 de novembro.

  • Borrell diz que UE pode não atingir o objetivo de enviar um milhão de munições à Ucrânia

    O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, admitiu que o bloco pode não atingir o seu objetivo de fornecer um milhão de munições à Ucrânia até abril do próximo ano, avançou o The Guardian. Ao início da manhã, também o ministro da Defesa alemão afirmou que o objetivo não vai ser alcançado.

    No entanto, Borrell avançou que os ministros da Defesa foram fortemente instados a “fazer mais e mais depressa” para atingir o objetivo, que, segundo ele, é completamente viável, mas depende dos Estados-Membros.

    Borrell disse ainda que a declaração do comissário europeu Thierry Breton de que o objetivo poderia ser cumprido estava correta, uma vez que há capacidade no sistema de defesa europeu.

    O objetivo “não significa que já tenhamos um milhão de armas prontas em março. Talvez não tenhamos um milhão até março. Mas isso dependerá da rapidez com que o pedido for feito à indústria e da rapidez com que a indústria reagir”, afirmou.

    “Se a indústria tem capacidade para produzir, cabe aos Estados-Membros fazer os pedidos para que essa produção seja desenvolvida”.

  • Eliminada quase toda a literatura ucraniana em Donetsk e Luhansk

    O exército russo eliminou quase toda a literatura ucraniana nos territórios ocupados de Donetsk e Luhansk, avançou o antigo procurador-geral adjunto da Ucrânia, Gyunduz Mamedov.

    Na rede social X, Mamedov afirmou que os livros ucranianos publicados entre 1994 e 2021 são considerados pela Rússia como “literatura extremista”. Já este ano, cerca de 2,3 milhões de livros russos foram introduzidos na Ucrânia.

    “Assim, a Rússia está a destruir a cultura ucraniana, o que pode ser um alegado sinal de genocídio”, acrescentou.

  • Um morto em ataque russo a Nikopol

    O governador da região de Dnipro avançou que ao longo do dia de hoje a cidade de Nikopol foi atingida 11 vezes por drones kamikaze e artilharia russa.

    No Telegram, Serhiy Lysak deu conta da morte de um homem de 26 anos.

    “Um edifício de nove andares, quatro casas, dois carros e uma linha elétrica foram danificados”, acrescentou.

  • David Cameron falou com Blinken sobre apoio à Ucrânia

    Um dia depois de voltar ao governo, o ex-primeiro ministro britânico David Cameron já avançou com o seu trabalho enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros.

    No X, o Ministério das Negócios Estrangeiros do Reino Unido avançou que David Cameron telefonou ontem à noite ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, com o objetivo de discutir o apoio continuo à Ucrânia.

    Os dois “expressaram o seu apoio contínuo à Ucrânia na sua luta contra a guerra de agressão ilegal da Rússia”.

  • "Não podemos permitir que Putin vença", diz Stoltenberg

    À saída da reunião com os ministros da Defesa da União Europeia em Bruxelas, o secretário-geral da NATO reafirmou o apoio à Ucrânia e defendeu que não podem permitir que Vladimir Putin vença a guerra.

    “A situação no campo de batalha é difícil, o que torna ainda mais importante a manutenção e o reforço do nosso apoio à Ucrânia, porque não podemos permitir que o Presidente Putin vença”, afirmou Stoltenberg, citado na Sky News.

    “A Ucrânia tem de prevalecer como nação soberana e independente na Europa e é do nosso interesse apoiar a Ucrânia”.

  • Finlândia considera encerrar a sua fronteira com a Rússia

    A Finlândia anunciou hoje que está a considerar restringir o tráfego fronteiriço ou mesmo encerrar os seus pontos de passagem com a Rússia, após um aumento no número da entrada de migrantes ilegais.

    O primeiro-ministro finlandês, Petteri Orpo, disse que a Rússia estava a deixar deliberadamente os migrantes atravessarem a fronteira, apesar da falta de documentos válidos, sugerindo que se tratava de uma tentativa de desestabilizar a Finlândia.

    “Parece ser uma decisão deliberada”, declarou o primeiro-ministro finlandês, frisando que “a mensagem do Governo é clara: queremos garantir a segurança das nossas fronteiras”.

    A Finlândia partilha uma fronteira de 1.340 quilómetros com a Rússia. O Kremlin prometeu em abril tomar “contramedidas” após a adesão da Finlândia à NATO, classificando o alargamento da Aliança Atlântica como um “ataque à segurança” da Rússia.

  • Ministra da Defesa garante que crise política não afeta apoio à Ucrânia

    A ministra da Defesa garantiu hoje que o apoio de Portugal à Ucrânia, dada a guerra causada pela invasão russa, não será afetado durante o período do Governo de gestão, devido às eleições de março, reafirmando “o compromisso” do país.

    “Não creio. Há um grande consenso nacional sobre a nossa ajuda à Ucrânia e, de uma forma geral, concordamos que é algo que tem de ser feito”, declarou Helena Carreiras, quando questionada sobre eventuais impactos de um Governo de gestão nos compromissos portugueses relativamente ao apoio à Ucrânia.

    “Aliás, nesta reunião de ministros da Defesa, acabei por reafirmar esse nosso compromisso de apoio à Ucrânia, dando conta daquilo que estamos a fazer e que vai sendo informado e disponibilizado na nossa página, também manifestando a nossa permanência nas coligações em que estamos de apoio à Ucrânia, o trabalho na missão Europeia […] e, portanto, a mensagem foi a de uma continuidade do apoio à Ucrânia”, elencou a governante, falando em declarações aos jornalistas portugueses em Bruxelas.

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • A União Europeia (UE) não vai atingir o objetivo de enviar um milhão de munições para a Ucrânia, admitiu hoje o ministro da Defesa alemão aos jornalistas.
    • O Instituto para o Estudo da Guerra avançou que o Ministério da Defesa russo está a tentar recrutar ex-mercenários do Grupo Wagner para missões em África. Mais de 120 terão recusado.
    • A chuva, o nevoeiro e a lama estão a começar a afetar a situação no campo de batalha na Ucrânia, com várias estradas na região de Donetsk a ficar intransitáveis. Oficiais afirmam que o contratempo não está a “parar as operações”.
    • O secretário-geral da NATO pediu hoje que os aliados mantenham o apoio militar a Kiev para ser possível conseguir uma solução negociada para a guerra na Ucrânia.

    • A Alemanha continua a enviar material militar para ajudar a Ucrânia a combater a Rússia. Esta segunda-feira, Berlim anunciou a entrega de mais tanques Leopard e outro material militar e de assistência médica.
    • A Presidência ucraniana reclamou hoje o estabelecimento de uma “presença consolidada” na margem oriental do rio Dnipro, na província de Kherson, que era controlada totalmente pelas forças russas.

    • O comissário para o mercado interno da UE contrariou as declarações do ministro da Defesa alemão, defendendo que o objetivo de enviar um milhão de munições para a Ucrânia “vai ser cumprido”.

  • Rússia intensifica ataques em torno de Donetsk, Kupiansk e Avdiivka, diz Zelensky

    O Presidente da Ucrânia avançou hoje que a Rússia está a intensificar os seus ataques na linha da frente. No Telegram, Volodymyr Zelensky escreveu que os militares ucranianos registaram um aumento do número de ataques inimigos em torno de Avdiivka, Kupiansk e Donetsk.

    “Estou grato aos nossos soldados que mantêm as suas posições e não param as operações ofensivas”, afirmou, acrescentando que “o inimigo continua a vingar-se da libertação de Kherson, bombardeando o centro da cidade sem qualquer necessidade militar”.

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