Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui, mas já está disponível uma nova ligação onde poderá acompanhar as principais notícias desta terça-feira sobre a guerra na Ucrânia.

    Pela primeira vez, Joe Biden acusa Rússia de “genocídio” na Ucrânia. “Putin é um criminoso de guerra”

  • Guerra pode cortar a meio o crescimento do comércio internacional

    Segundo análise divulgada pela Organização Mundial do Comércio (OMC), metade do crescimento das transações internacionais esperado para 2022 pode ser anulado devido a guerra na Ucrânia.

    Ucrânia. Guerra pode cortar a meio o crescimento do comércio internacional

  • Portugal vai enviar "em breve" mais de 99 toneladas de material médico e militar

    A ministra da Defesa indicou que Portugal enviará, “em breve”, 99 toneladas de material médico e militar para a Ucrânia, reafirmando o apoio de Portugal “à resistência dos ucranianos”.

    Portugal vai enviar “em breve” mais de 99 toneladas de material médico e militar

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite

    As últimas horas do conflito na Ucrânia ficaram marcadas pela alegada denúncia feita pelo batalhão Azov de que a Rússia terá utilizado pela primeira vez armas químicas na Ucrânia desde o início da invasão. A informação não foi confirmada oficialmente, mas já foi comentada por oficiais britânicos e norte-americanos.

    Este é o atual ponto de situação:

    • O batalhão Azov acusou a Rússia de ter utilizado armas químicas em Mariupol. Segundo esta organização militar, o exército russo terá espalhado uma substância venenosa sobre a cidade através de um drone. Três pessoas apresentarão sintomas “claros” de envenenamento, mas sem “consequências desastrosas” para a sua saúde, disse o líder do batalhão num vídeo publicado na rede social Telegram.
    • A informação não foi, até ao momento, confirmada oficialmente. O governo do Reino Unido disse estar a trabalhar no sentido de “verificar os detalhes” da informação; e o Pentágono que não é possível “neste momento” confirmar a veracidade dos dados divulgados pelos Azov, garantindo que vai continuar a monitorizar “de perto a situação”.
    • Volodymyr Zelensky, que divulgou pelas 22h (hora de Lisboa) uma nova mensagem, não fez qualquer referência ao alegado ataque, comentando apenas que a Rússia pode vir a usar armas químicas contra a população ucraniana.
    • Na mesma mensagem, o Presidente ucraniano lamentou que a Ucrânia seja “atualmente um dos sítios mais contaminados por minas do mundo”, afirmando que os russos deixaram minas “em todo o lado” para “matar ou mutilar” o máximo de ucranianos possível.
    • Lyudmyla Denisova, responsável por investigar violações dos direitos humanos na Ucrânia, disse ao The New York Times ter conhecimento de vários casos de violência sexual perpetrados por soldados russos contra mulheres ucranianas em Bucha e outros locais. Um desses casos envolve um grupo de mulheres e jovens que foram mantidas numa cave durante 25 dias.
    • Três pessoas morreram e oito ficaram feridas em bombardeamentos na região de Donetsk, afirmou o governador regional, Pavlo Kyrylenko, no Telegram. Segundo Kyrylenko, foi ainda possível confirmar mais sete vítimas mortais em Mariupol.
    • Mais de quatro mil pessoas foram retiradas hoje de cidades ucranianas através de nove corredores humanitários, informou a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuck. Destas, mais de 550 saíram de Mariupol.

  • Zelensky lamenta que Ucrânia seja "atualmente um dos sítios mais contaminados por minas do mundo"

    Volodymyr Zelensky disse que as forças russas deixaram minas “em todo o lado” para “matar ou mutilar” o máximo de ucranianos possível. Presidente não confirma uso de armas químicas em Mariupol.

    Zelensky lamenta que Ucrânia seja “atualmente um dos sítios mais contaminados por minas do mundo”

  • Pentágono "não consegue confirmar" alegada utilização de armas químicas em Mariupol

    O Pentágono “não consegue confirmar neste momento” a veracidade das informações que referem que o exército russo terá usado armas químicas em Mariupol.

    Em comunicado, o porta-voz do Departamento da Defesa norte-americano, John Kirby, disse que o Pentágono “tem conhecimento dos relatos que circulam nas redes sociais” e que “vai continuar a monitorizar de perto a situação”

  • Governo britânico está a tentar verificar informação sobre alegada utilização de armas químicas por russos

    O governo do Reino Unido está a trabalhar com os seus parceiros para tentar “verificar os detalhes” da alegada utilização de armas químicas em Mariupol pelo exército russo, afirmou a ministra britânica dos Negócios Estrangeiros.

    “Qualquer uso de tais armas seria um escalar insensível deste conflito”, declarou Liz Truss, garantindo que, case se confirme a informação, “Putin e o seu regime serão responsabilizados”

  • Responsável por investigar violações dos direitos humanos na Ucrânia denuncia casos de violência sexual em Bucha

    Lyudmyla Denisova, responsável por investigar violações dos direitos humanos na Ucrânia, disse ao The New York Times ter conhecimento de vários casos de violência sexual perpetrados por soldados russos contra mulheres ucranianas em Bucha e outros locais.

    A responsável relatou ao jornal norte-americano o caso de um grupo de mulheres e jovens, nove delas grávidas, que foram mantidas na cave de uma casa durante 25 dias.

    Denisova especulou que, para os russos, a violência sexual é uma forma de vingança, e uma arma usada pelas forças invasoras contra as mulheres ucranianas.

  • Líder dos Azov diz que três pessoas têm sinais claros de envenenamento químico

    Andriy Biletsky, líder do batalhão Azov, disse que há três pessoas com sinais claros de envenenamento químico, refere o The Kyiv Independent.

    De acordo com o jornal ucraniano, Biletsky afirmou ainda que o “envenenamento” não provocou “consequências desastrosas” para a saúde dos indivíduos alegadamente afetados.

  • Zelensky não refere alegado ataque químico em Mariupol na sua última comunicação

    Volodymyr Zelensky não confirmou o alegado ataque químico a Mariupol no último vídeo divulgado nas redes sociais.

    Na mensagem, publicada pelas 22h no Facebook e Telegram, o Presidente ucraniano referiu que a Rússia pode vir a usar armas químicas na Ucrânia, mas não fez qualquer referência ao que terá acontecido em Mariupol, refere o The Telegraph.

    Esta noite, o batalhão Azov divulgou uma mensagem em que acusa as forças russas de ter usado, pela primeira vez, armas químicas na Ucrânia.

  • Soldado russo chama "imbecil" a Putin em conversa com a mulher

    Além do fracasso militar na Ucrânia, o soldado queixou-se à mulher sobre a comida servida às tropas e a ineficácia das suas armas.

    Soldado russo chama “imbecil” a Putin em conversa com a mulher

  • Eslováquia pronta a enviar caças MiG-29 a Kiev caso aliados garantam segurança

    A Eslováquia está disponível para enviar para a Ucrânia alguns dos seus 14 aviões de combate MiG-29, caso os aliados ofereçam garantias de proteção do seu espaço aéreo, revelou hoje o primeiro-ministro Eduard Heger.

    O governante eslovaco adiantou que este país está em “conversações intensas” com os aliados da NATO sobre a proteção do seu espaço aéreo.

    “Depois podemos considerar este equipamento em relação à Ucrânia”, referiu Eduard Heger, após uma reunião com o homólogo belga, Alexander De Croo, que decorreu em Bratislava.

  • Batalhão Azov acusa Rússia de ter usado armas químicas em Mariupol

    As forças russas terão utilizado, pela primeira vez desde o início do conflito, armas químicas na Ucrânia. De acordo com o órgão ucraniano Kyiv Independent, que cita fontes do batalhão Azov, a Rússia espalhou esta substância venenosa através de um drone que sobrevoou Mariupol, cidade que estará cercada pelo exército de Moscovo.

    O mesmo jornal dá conta de que as vítimas deste ataque estão a sofrer de falta de ar e de problemas de coordenação motora.

    Esta informação, também citada pelo Telegraph, não foi oficialmente confirmada, mas vários deputados ucranianos partilharam os mesmos dados nas suas redes sociais. A deputada ucraniana Kira Rudik dá conta da utilização de uma “substância desconhecida” na referida cidade, tal como Roman Hryshchuk referiu que “os russos usaram armas químicas em Mariupol”.

  • Mais de 4 mil pessoas retiradas hoje através de corredores humanitários, informou vice-primeira-ministra da Ucrânia

    Irina Vereshchuk informou que 4.354 pessoas foram retiradas de cidades ucranianas através dos nove corredores humanitários abertos hoje.

    Destes, mais de 550 ucranianos foram retirados de Mariupol.

    A vice-primeira-ministra disse ainda que o exército russo bloqueou a evacuação de cidadãos através de autocarros em Donetsk.

  • Três mortos e oito feridos em Donetsk

    Três pessoas morreram e oito ficaram feridas na sequência de bombardeamentos na região de Donetsk, disse o governador local, Pavlo Kyrylenko, no Telegram.

    Kyrylenko adiantou que foi ainda possível confirmar mais sete vítimas mortais em Mariupol e dois feridos em Luhansk.

  • Opositor russo Kara-Murza detido

    A AFP revelou, esta segunda-feira, que um dos principais opositores de Putin e forte crítico da guerra na Ucrânia, Vladimir Kara-Murza, foi detido na Rússia.

    Até ao momento, desconhecem-se as razões da detenção.

  • Itália confisca propriedades a Nikita Mazepin

    O governo italiano confiscou várias propriedades a Dmitri Mazepin e ao seu filho, o ex-piloto russo de Fórmula 1 Nikita Mazepin, como consequência das sanções impostas a vários oligarcas russos devido à invasão da Ucrânia.

    Segundo a Reuters, os imóveis têm um valor de 105 milhões de euros. Uma das propriedades é a mansão Rocky Ram, no norte da Sardenha.

  • Ucrânia: Rússia declara alerta terrorista na Crimeia e em três regiões limítrofes da Ucrânia

    Forças de segurança e os serviços secretos vão intensificar as suas patrulhas, enquanto se recomenda à população que seja “mais cautelosa” e que informe a polícia sobre a mínima suspeita.

    Rússia declara alerta terrorista na Crimeia e em três outras regiões limítrofes da Ucrânia

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde

    Foram vários os acontecimentos que marcaram a tarde do 47.º dia do conflito na Ucrânia, com destaque para o encontro do chanceler austríaco com Putin e a expulsão de seis espiões russos de França que operavam sob disfarce diplomático.

    Este é o atual ponto de situação:

    • França expulsou seis diplomatas russos envolvidos numa “operação clandestina conduzida pelos serviços de inteligência russos” no país. A “operação” foi desmantelada pela Direção-Geral da Segurança Interna (DGSI) depois de uma “muito longa operação”.
    • O chancelar austríaco, que esteve reunido com Vladimir Putin em Moscovo, disse não ter saído otimista da reunião. Em conferência de imprensa, Karl Nehammer alertou para uma “ofensiva” de “escala massiva” na zona de Donbass e pediu o fim do conflito.
    • A Rússia acusou a Ucrânia de trabalhar com o Reino Unido e Estados Unidos da América na preparação de evidências “encenadas” de crimes cometidos pelo exército russo contra a população ucraniana, noticiou a Reuters.
    • Os separatistas pró-russos de Donetsk afirmaram que controlam totalmente a zona portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, cercada há mais de um mês.
    • Mais de dez mil civis terão morrido em Mariupol desde o início da invasão russa, disse o autarca da cidade à Associated Press, alertando para o facto de o número real poder ser muito maior, ultrapassando os 20 mil.
    • Sima Bahous, diretora executiva da ONU Mulheres, apelou hoje à abertura de uma investigação aos relatos de abusos sexuais de mulheres por soldados russos. “Cada vez ouvimos mais relatos de violações e de violência sexual. Estas alegações têm de ser investigadas independentemente para assegurar justiça e apuramento de responsabilidades”, afirmou, durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU.
    • Cerca de 1,7 milhões de crianças ucranianas podem estar em risco de fome, anunciou o diretor dos Programas de Emergência da UNICEF. Manuel Fontaine, que participou na reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, alertou para os efeitos do conflito junto da população civil, sobretudo nas crianças, que vão piorando à medida que este avança.
    • A ONU confirmou a morte de 1.842 civis desde o início da invasão da Ucrânia. Destes, 142 são crianças.
    • O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, anunciou que Portugal vai retomar a atividade diplomática na Ucrânia.

  • Rússia declara alerta terrorista na Crimeia e em três regiões limítrofes da Ucrânia

    A Rússia declarou hoje um alerta terrorista no norte da península da Crimeia, anexada em 2014, e em outras quatro regiões do sul do país, três das quais limítrofes da Ucrânia, que invadiu a 24 de fevereiro.

    O nível de alerta “amarelo” entrou em vigor às 20:00 locais (18:00 em Lisboa) e permanecerá em vigor durante duas semanas, informaram as autoridades locais.

    No caso das regiões vizinhas de Belgorod, Kursk e Voronezh, fronteiriças à Ucrânia e que acolheram numerosos refugiados, o estado de alerta vai afetar todo o território.

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