Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog ficará arquivado, mas poderá continuar a seguir ao minuto os desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog que o Observador abriu na manhã desta quinta-feira.

    Putin cancela ataque à siderurgia Azovstal e diz que domina Mariupol

  • Mapa de guerra. Ponto de situação: O que se passou durante a tarde e a noite?

    Se chegou agora ao nosso liveblog, fica aqui um resumo do que se passou durante a tarde e noite deste 56.º dia de guerra. Acompanhe aqui tudo o que se passa ao longo do dia.

    • O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que a Rússia apresentou à Ucrânia uma proposta de acordo que explicita os seus pedidos no âmbito das conversações da paz.

    • Volodymyr Zelensky contrariou as afirmações dizendo que Kiev não viu, nem ouvir falar do suposto documento sobre as negociações da paz que a Moscovo alega ter enviado.

    • O Presidente da Ucrânia salientou que a Rússia “deve ser reconhecida como um Estado-patrocinador do terrorismo” devido à invasão do país e aos crimes cometidos contra civis.

    • Zelensky anunciou hoje que o país está pronto para trocar prisioneiros russos por um corredor humanitário para retirada de civis em Mariupol.

    • O negociador ucraniano Mykhailo Podolyak salienta que a Ucrânia está preparada para realizar uma “ronda especial de negociações” com a Rússia em Mariupol.

    • O secretário-geral da ONU, António Guterres, enviou cartas a Putin e Zelensky para visitar Moscovo e Kiev com o objetivo de “discutir medidas urgentes para a paz”.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse que “só depende da Ucrânia” o sucesso das negociações.

    • A Rússia testou com sucesso o míssil balístico intercontinental Sarmat. Putin disse que a revelação deverá fazer os inimigos do Kremlin “pensar duas vezes”.

    • O Pentágono afirmou que a Rússia notificou os Estados Unidos do teste do míssil.

    • Os organizadores de Wimbledon confirmaram oficialmente que os tenistas russos e bielorrussos não vão jogar a próxima edição do torneio.

    • Os EUA anunciaram mais sanções a mais de 40 personalidades e instituições russas, incluindo bancos e uma empresa de mineração de criptomoedas, a BitRiver.

    • Boris Johnson comparou Vladimir Putin a um “crocodilo” e sentenciou que as negociações entre a Rússia e a Ucrânia estão “destinadas a falhar”.

    • Uma comitiva do parlamento francês está a viajar esta noite de Lviv para a capital ucraniana, de comboio, para um encontro com o presidente da Câmara Municipal de Kiev, confirmou um dos elementos da equipa ao Observador.

    • Em Portugal, o PCP confirmou que não vai participar na sessão com Zelensky, esta quinta-feira no Parlamento português.

    • A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, insiste que é preciso uma “solução negociada” e pacífica para a guerra, rejeitando a “corrida aos armamentos” e até à aplicação de sanções — “o contrário do que está a ser feito”.

    • A Assembleia da República está em alerta por causa da segurança da rede cibernética no dia de amanhã, por causa da intervenção de Zelensky no Parlamento português, e a tomar medidas de prevenção.

    • O Centro Nacional de Cibersegurança (CNSC) emitiu um aviso, na sua página de internet, desaconselhando a participação ativa de cidadãos portugueses em ataques informáticos à Rússia.

  • Putin pondera uso limitado de armas nucleares se começar a perder guerra na Ucrânia

    Alguns oligarcas russos consideram que invasão à Ucrânia foi um erro catastrófico, mas Putin não quer desistir. Foi Abramovich quem convenceu Presidente russo de que Zelensky não fugiria de Kiev.

    Putin pondera uso limitado de armas nucleares se começar a perder guerra na Ucrânia

  • Boris Johnson compara Putin a um "crocodilo" e acredita que Moscovo pode lançar outro ataque a Kiev

    Boris Johnson comparou hoje Vladimir Putin a um “crocodilo” e sentenciou que as negociações entre a Rússia e a Ucrânia estão “destinadas a falhar”.

    “Como é que se consegue negociar com um crocodilo que tem a tua perna nas suas mandíbulas”, atirou o primeiro-ministro britânico, que acredita que “essa é a dificuldade que os ucranianos enfrentam”.

    Citado pelo Guardian, Boris Johnson considera “muito difícil” que os ucranianos possam “negociar com Putin”, devido à sua “manifesta falta de boa-fé”.

    Para se alcançar um cessar-fogo, o primeiro-ministro indica que a Ucrânia teria de perder uma parte significativa do seu território, referindo que essa seria a única maneira que levaria a Vladimir Putin a concordar com o fim da guerra.

    Além disso, Boris Johnson é da opinião de que a Rússia pode “lançar outro ataque a Kiev”, cidade que não é ocupada pelas forças russas desde o final de março.

  • Zelensky: Rússia deve ser "reconhecida como um Estado-patrocinador do terrorismo"

    O Presidente da Ucrânia salientou hoje que a Rússia “deve ser reconhecida como um Estado-patrocinador do terrorismo” devido à invasão do país e aos crimes cometidos contra civis. As tropas russas devem “ser reconhecidas como uma organização terrorista”, disse.

    Charles Michel e Zelensky discutiram também hoje como é que a UE e a Ucrânia podem trabalhar juntas para diminuir as ameaças da Rússia em relação à segurança alimentar e energética na Europa e no resto do mundo.

    Os líderes conversaram ainda sobre o fortalecimento de sanções, com a Ucrânia a pedir que o sexto pacote seja “realmente doloroso para a máquina de guerra russa e o estado russo em geral”.

    “Estamos a trabalhar para garantir que todos — enfatizo — todos os oficiais russos que apoiam esta guerra vergonhosa recebam uma resposta lógica de sanções por parte do mundo democrático.”

    Enfatizando que a situação no leste e no sul da Ucrânia continua o “mais grave possível” uma vez que os “ocupantes não desistem de tentar obter pelo menos alguma vitória para si”, o Presidente ucraniano afirma que “as minas” continuam a ser uma ameaça para a população.

    “Mais uma vez, exorto os nossos cidadãos que regressam às cidades libertadas [do domínio russo] a serem muito cuidadosos”, apela Zelensky pedindo que a população faça uma denúncia à polícia se vir “algo parecido com uma mina”.

  • 80% da região de Lugansk está controlada pela Rússia, diz governador

    Serhiy Gaidai, governador do oblast (região) de Lugansk, disse que a área controlada pelas forças russas aumentou por causa da conquista da cidade de Kreminna (com 18 mil habitantes) a 18 de abril. Neste momento, 80% do território está já nas mãos das tropas da Rússia.

  • Zelensky: Ucrânia já provou ser eficaz "o suficiente para resistir até mesmo ao teste da guerra"

    Volodymyr Zelensky disse hoje ter discutido com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, formas específicas através das quais a União Europeia pode ajudar a Ucrânia, particularmente através de sanções.

    “O segundo grande tema das conversações é nosso movimento em direção à integração europeia”, afirmou o Presidente da Ucrânia na habitual comunicação diária, publicada na página oficial da presidência da Ucrânia.

    Já provámos que o Estado ucraniano e as instituições públicas são eficazes o suficiente para resistir até mesmo ao teste da guerra”, salientou.

    Zelensky acrescentou ainda que o que a Ucrânia tem feito para “proteger a liberdade no continente europeu”, as “outras nações nunca fizeram”.

  • Comitiva francesa encontra-se com autarca de Kiev para demonstração simbólica de apoio

    Uma comitiva do parlamento francês está a viajar esta noite de Lviv para a capital ucraniana, de comboio, para um encontro com o presidente da Câmara Municipal de Kiev, confirmou um dos elementos da equipa ao Observador.

    Em causa estará um encontro não oficial, para uma demonstração simbólica de apoio em relação ao conflito que o país enfrenta.

    Não foi possível confirmar se na comitiva seguem representantes de outros países europeus.

    Com João Porfírio

  • Noruega doa 100 mísseis à Ucrânia

    A Noruega doou cerca de 100 mísseis de defesa aérea Mistral para a Ucrânia.

    Citado num tweet, o ministro da Defesa norueguês, Bjørn Arild Gram, disse que o sistema seria uma “arma eficaz” e um “grande benefício” para a Ucrânia. Os mísseis já foram enviados para as forças ucranianas.

  • Ucrânia pronta para realizar “ronda especial de negociações” em Mariupol

    O negociador ucraniano e conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak disse que, “sem quaisquer condições”, a Ucrânia encontra-se preparada para realizar uma “ronda especial de negociações” da paz com a Rússia em Mariupol.

    “Para salvar os nossos homens, o [batalhão] Azov, os militares, os civis, as crianças, os vivos e os feridos. Todos. Porque são nossos. Porque estão no meu coração. Para sempre”, escreveu numa publicação no Twitter.

  • EUA anunciam novas sanções contra a Rússia e atingem pela primeira vez uma empresa de criptomoedas

    Os Estados Unidos anunciaram mais sanções a mais de 40 personalidades e instituições russas, incluindo bancos, oligarcas e uma empresa de mineração de criptomoedas, a BitRiver. É a primeira vez que as sanções são dirigidas a uma instituição dedicada a moedas virtuais.

    “O Tesouro terá como alvo aqueles que evadem, tentam evadir ou ajudam na evasão das sanções dos Estados Unidos contra a Rússia, pois estão a ajudar a apoiar a brutal guerra escolhida por Putin”, disse em comunicado o subsecretário de terrorismo e vigilância financeira, Brian Nelson.

  • Novo míssil da Rússia fica disponível para as forças armadas até ao outono

    Sarmat, o míssil balístico intercontinental com capacidade nuclear testado pelo regime de Vladimir Putin esta quarta-feira, vai ficar disponível para as Forças Armadas este outono, adiantou Dmitry Rogozin, chefe da agência espacial Roscosmos. A notícia foi avançada à agência russa Tass.

  • Centenas de pessoas reunidas em Lisboa para alertar para situação em Mariupol

    Cerca de três centenas de pessoas, a maioria ucranianas, juntaram-se hoje em Lisboa para alertar para a situação em Mariupol, cidade ucraniana cercada pelas tropas russas que invadiram o país.

    No Rossio, em frente ao Teatro Nacional Dona Maria II, os manifestantes juntaram-se hoje, ao princípio da noite, em redor de uma cartolina colocada no chão com a palavra crianças escrita em ucraniano e que era rodeada por velas, roupas infantis e brinquedos.

    Por perto, um cartaz exibido por um dos manifestantes dizia que 205 crianças foram assassinadas naquela cidade.

  • Regulador diz que situação na central nuclear de Chernobyl continua "desafiante"

    O regulador ucraniano que recuperou ontem a comunicação direta com a central nuclear de Chernobyl disse à Agência Internacional de Energia Atómica que a situação continua “desafiante”. O regulador afirma que ainda não teve oportunidade de visitar a central nuclear e inspecioná-la diretamente.

  • Canadá e Reino Unido abandonam reunião do G20 durante intervenção da Rússia

    A ministra das Finanças do Canadá, Chrystia Freeland, abandonou uma reunião do G20 Finanças, como protesto pela participação da Rússia face à invasão da Ucrânia.

    “As reuniões desta semana em Washington são para apoiar a economia mundial — e a invasão ilegal da Ucrânia pela Rússia é uma grave ameaça à economia global”, escreveu Chrystia Freeland numa sequência de publicações no Twitter.

    O The Guardian avança que o presidente do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, também deixou a sessão em Washington enquanto os delegados russos falavam.

    Já na segunda-feira, a Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, que representa o país no G20 Finanças, afirmou que iria boicotar algumas sessões se a Rússia participasse.

  • Sirenes têm estado a tocar em Lviv neste final de tarde

    O enviado especial do Observador à Ucrânia, Carlos Diogo Santos, relata que as sirenes têm estado a tocar em Lviv neste final de tarde. Ainda assim, os alertas têm sido encarados com normalidade por parte dos ucranianos.

  • Oligarca russo Oleg Tinkov pede fim da “guerra louca” na Ucrânia

    O oligarca russo Oleg Tinkov denunciou o “massacre” da Rússia na Ucrânia e pediu o fim da “guerra louca” no país.

    Um dos empresários mais conhecidos da Rússia, depois de em 2006 ter fundado o Tinkoff Bank, tornou-se num dos russos mais críticos da invasão militar da Ucrânia.

    Oleg Tinkov, que vive há alguns anos fora da Rússia, disse que “qualquer pessoa de pensamento correto tem o dever de se manifestar contra esta guerra terrível e o crescente autoritarismo de Vladimir Putin”, escreveu numa publicação no Instagram.

    “90% dos russos são contra a guerra.” Oligarca russo Oleg Tinkov pede fim do conflito “louco” na Ucrânia

  • Militares e civis prontos para retirada de Mariupol. Corredor humanitário "não funcionou"

    O vice-comandante do batalhão Azov, Sviatoslav Palamar, disse que os defensores de Mariupol estavam prontos para sair com armas pequenas, pegar nos feridos e retirar corpos dos mortos da cidade portuária para seputá-los.

    Os militares e os civis dizem estar prontos para ser retirados com o apoio de uma terceira parte. Ainda assim, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, anunciou que a abertura de um corredor humanitário para retirada de civis de Mariupol “não funcionou”, avança a Sky News.

  • "A história não vai esquecer crimes de guerra". Charles Michel visita Kiev de surpresa

    O Presidente do Conselho Europeu esteve em Kiev, numa visita que não estava agendada, e reuniu com Volodymyr Zelensky. Foram discutidas as sanções à Rússia, o apoio financeiro e a adesão à UE.

  • Pentágono: Rússia notificou EUA de teste de míssil balístico intercontinental

    O porta-voz do Pentágono, John Kirby, afirmou hoje que a Rússia notificou os Estados Unidos do teste do míssil balístico intercontinental Sarmat.

    “Este teste é rotineiro e não foi uma surpresa”, disse John Kirby, que é citado pelo jornal The Guardian. Os Estados Unidos consideram então que o teste do míssil balístico intercontinental não é uma ameaça para o país.

1 de 4