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  • A partir de agora vamos concentrar neste novo liveblog todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia. Obrigada por nos ter acompanhado.

    NATO: Rússia pode atacar cabos de internet submarinos da Europa

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O ministro da Administração Interna da Ucrânia, Ihor Klymenko, anunciou a formação de novo oito batalhões — compostos por 40 mil homens — para a contraofensiva que se avizinha esta primavera.
    • Em entrevista à Fox News, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou que o sucesso militar da Ucrânia é a maneira mais eficaz de alcançar uma paz duradoura.
    • “Foram tirados do nada.” Foi assim que o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu aos dados apresentados ontem pela Casa Branca, que davam conta de 100 mil militares russos durante a guerra.
    • As forças do Kremlin bombardearam a vila de Kozatske, na região de Kherson, num ataque que resultou na morte de um civil, um homem de 66 anos.
    • Um comboio de carga russo descarrilou após uma bomba ter sido detonada nos carris na região de Bryansk, perto da fronteira com a Ucrânia, de acordo com o Moscow Times, que cita o governador da região.
    • O Presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou uma linha de metro de superfície em Mariupol, mas apenas à distância — facto que foi ridicularizado pelo conselheiro da Presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak.
    • Putin não foi convidado a estar presente na cerimónia de coroação do Rei Carlos III. A informação foi confirmada pela Reuters junto de fonte do governo britânico.
    • A Comissão Europeia vai apresentar na quarta-feira um mecanismo para incentivar a produção de munições entre Estados-membros, vocacionado para lidar com o apoio à Ucrânia na resistência à invasão russa, e possibilitando a utilização de fundos de coesão.
    • A Dinamarca vai enviar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de 228 milhões de euros, de acordo com a Sky News, que cita o ministro da Defesa do país nórdico, Troels Lundo Poulsen.

  • Zelensky garante negociações com aliados: “Estamos a preparar um pacote de sanções largo. A decisão será tomada em breve”

    No dia em que se encontrou com uma delegação do Parlamento liderada por Santos Silva, Zelensky disse esperar decisões dos parceiros europeus na cimeira da NATO em julho. E falou em novas sanções.

    Zelensky garante negociações com aliados: “Estamos a preparar um pacote de sanções largo. A decisão será tomada em breve”

  • União Europeia avança com mecanismo para apoiar produção europeia de munições

    A Comissão Europeia vai apresentar na quarta-feira um mecanismo para incentivar a produção de munições entre Estados-membros, vocacionado para lidar com o apoio à Ucrânia na resistência à invasão russa, e possibilitando a utilização de fundos de coesão.

    Os 27 estão a apoiar a Ucrânia desde o início da invasão da Federação Russa, em fevereiro do ano passado, mas o apoio às Forças Armadas da Ucrânia está a esgotar os stocks de munições dos Estados-membros da União Europeia (UE), levantou as questões de continuar a apoiar o país invadido e de assegurar que os 27 têm munições para a segurança do bloco, na eventualidade de ser necessário.

    Por isso, a Comissão vai apresentar o “Ato de Apoio à Produção de Munições” (Act to Support Ammunition Production, ASAP), que tem com objetivo estimular a criação de indústria para produzir munições que assegurem o apoio continuado à Ucrânia, o reabastecimento dos stocks dos Estados-membros e a sua preservação o futuro.

  • 1 morto e 1 ferido em ataque russo na região de Kherson

    As forças do Kremlin bombardearam hoje a vila de Kozatske, na região de Kherson, num ataque que resultou na morte de um civil, um homem de 66 anos. A informação foi avançada pelo Kyiv Independent, que cita a administração regional.

    Além da vítima mortal, os vários ataques da Rússia na região ao longo do dia feriram ainda uma idosa de 78 anos, na vila de Dinprovske.

  • EUA: sucesso militar da Ucrânia é caminho para uma "paz justa e duradoura"

    Em entrevista à Fox News, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou que o sucesso militar da Ucrânia é a maneira mais eficaz de alcançar uma paz duradoura.

    Blinken disse que Washington está a monitorizar os desenvolvimentos da contraofensiva ucraniana que, de acordo com Washington, poderá começar “nas próximas semanas”.

    “O sucesso da Ucrânia no campo de batalha é a forma mais fácil, e provavelmente mais rápida, de conseguir de facto uma negociação que produza uma paz justa e duradoura”, afirmou o responsável do governo dos EUA.

    Blinken acrescentou ainda que a Rússia tinha falhado em toda a linha os seus objetivos na Ucrânia, e que “não iria ter sucesso”.

  • Ataques, sabotagens e contraofensiva aumentam alerta em Moscovo

    Os últimos ataques e sabotagens em território russo e na Crimeia e os anúncios da contraofensiva iminente de Kiev aumentaram o nível de alerta na Rússia, a uma semana do desfile militar de 09 de maio na Praça Vermelha.

    “Estamos cientes de que o regime de Kiev está por detrás de uma série de ataques terroristas e planeia continuar as suas ações. Todos os nossos serviços especiais estão a fazer tudo o necessário para garantir a segurança e um trabalho intensivo está em andamento”, disse o porta-voz da Presidência russa, Dimitri Peskov.

    As autoridades russas já fecharam a Praça Vermelha, onde será realizado o desfile por ocasião da vitória soviética sobre a Alemanha nazi em 1945.

    Nos últimos dias, aumentaram ataques e sabotagens nas regiões russas e na Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo à Ucrânia em 2014.

  • Comboio descarrila na Rússia depois de explosivo ser detonado

    Um comboio de carga russo descarrilou hoje após uma bomba ter sido detonada nos carris na região de Bryansk, perto da fronteira com a Ucrânia, de acordo com o Moscow Times, que cita o governador da região.

    O aparente ataque acontece um dia depois de um bombardeamento por parte das forças ucranianas, que matou quatro pessoas numa vila na mesma região.

    “Um aparelho explosivo foi detonado, resultando no descarrilamento de uma locomotiva de carga”, referiu o governador de Bryansk, Alexander Bogomaz, no Telegram. A mesma fonte acrescentou que não houve vítimas a registar.

  • Vladimir Putin não foi convidado para a coroação de Carlos III

    O Presidente da Rússia não foi convidado a estar presente na cerimónia de coroação do Rei Carlos III. A informação foi confirmada pela Reuters junto de fonte do governo britânico.

    Putin junta-se aos líderes da Bielorrússia, Irão, Mianmar, Afeganistão e Venezuela, que também não foram convidados.

    Outros países, como a Coreia do Norte e Nicarágua, também não serão representados ao mais alto nível, mas vão fazer representar-se por diplomatas.

  • Reino Unido interceta caça russo perto da Escócia

    Dois aviões de combate Typhoon da Força Aérea Britânica (RAF, na sigla inglesa), interceptaram no domingo um caça Tu-142 russo perto da fronteira da Escócia.

    De acordo com a Sky News, a aeronave russa fez a sua abordagem a partir do Atlântico Norte e do Mar da Noruega, não chegando a entrar no espaço aéreo britânico.

  • Ucrânia anuncia formação de oito novos batalhões com 40 mil homens para a contraofensiva

    O ministro da Administração Interna da Ucrânia, Ihor Klymenko, anunciou hoje a formação de novo oito batalhões — compostos por 40 mil homens — para a contraofensiva que se avizinha esta primavera.

    Numa entrevista à agência de notícias Interfax, Ihor Klymenko ressalvou, contudo, que os oito batalhões necessitam de duas ou três semanas para ultimarem o treino necessário para o início da contraofensiva.

    “Estamos a rearmar as brigadas que estão formadas”, adiantou também Ihor Klymenko.

    Para além disso, o responsável político considera que o “sucesso” da contraofensiva dependerá dos esforços de cada brigada.

  • Conselheiro de Zelensky ridiculariza Putin, após este ter inaugurado linha de metro em Mariupol por videochamada

    O Presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou hoje uma linha de metro de superfície em Mariupol, cidade na Ucrânia ocupada pelas tropas russas desde maio de 2022, através de videoconferência, dá conta a agência de notícias RIA.

    O Presidente russo sublinhou que a abertura da linha tem um significado especial para a população, reforçando que a Rússia não poupará esforços para que a normalidade retome nas quatro regiões anexadas pela Rússia em território ucraniano.

    No entanto, o conselheiro da presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, não deixou de notar o facto de Vladmir Putin ter inagurado a linha de metro à distância.

    “De um player global à ‘pomposa abertura de linha de metro na cidade ucraniana destruída de Mariupol”, ridicularizou o conselheiro na sua conta pessoal do Twitte, notando que a vida e carreira “impecável” do Presidente russo pode terminar com um “fiasco final”.

  • Santos Silva e Zelensky discutiram adesão da Ucrânia à NATO e à União Europeia

    Na sua conta do Telegram, Volodymyr Zelensky, o Presidente ucraniano, deu mais detalhes sobre o encontro com o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.

    O chefe de Estado ucraniano adianta que foi discutido o processo de adesão “da Ucrânia na União Europeia e NATO”, assim como quais são as “principais necessidades” das tropas ucranianas.

    Segundo Volodymyr Zelensky, o início das negociações para adesão à União Europeia será um “poderoso incentivo” para a sociedade ucraniana. “Esperamos que o Governo e o Parlamento de Portugal saibam tomar as decisões necessárias para reforçar as capacidades das tropas ucranianas na linha da frente.”

    Para além disso, o Presidente ucraniano agradeceu ao Parlamento e ao Governo português por apoiarem a Ucrânia “desde o início da invasão”, assim como saúda a sociedade portuguesa que se “uniu ao país” e ao povo ucraniano. “É um sinal de fé muito importante.”

  • Ucrânia: Santos Silva falou com Zelensky sobre papel de Portugal no diálogo com hemisfério sul

    O presidente do parlamento português reuniu-se hoje em Kiev com o chefe de Estado ucraniano, com quem conversou sobre a adesão do país à União Europeia e o papel de Portugal na ligação aos países latino-americanos e africanos.

    Em declarações à Lusa, por via telefónica, a partir de Kiev, onde está entre hoje e quarta-feira em visita oficial, Augusto Santos Silva classificou a reunião com Volodymyr Zelensky como “bastante útil” e destacou o ponto “em que ficou mais claro o valor que Portugal acrescenta na gestão política e diplomática deste conflito”.

    “Talvez o ponto mais importante da reunião tenha tido a ver com o papel que Portugal desempenha – e pode ainda desempenhar mais – no diálogo com os países do hemisfério sul, em particular com os países latino-americanos e africanos, com os quais nós temos laços muito próximos e aos quais temos transmitido a nossa posição sobre esta guerra da Rússia contra a Ucrânia”, afirmou.

    O presidente da Assembleia da República salientou que “a clareza da posição portuguesa é conhecida desde o primeiro momento” de condenação à invasão da Ucrânia pela Rússia.

    “E são conhecidas as dúvidas que vários países latino-americanos e africanos têm exprimido, muitas vezes dizendo que esta é uma guerra que é da Europa e não deles. Convém manter o dialogo com estes países para mostrar-lhes que também está aqui em causa a ordem internacional baseada em regras que todos defendemos”, referiu.

    A reunião, que decorreu cerca das 15h00 locais (13h00 em Lisboa), durou perto de uma hora, segundo Santos Silva, e prolongou-se até mais do que o previsto, tendo estado também presentes os representantes do PS, PSD, IL e BE e o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, que Santos Silva já conhecia, uma vez que exerceu essas funções entre 2015 e 2022.

    No encontro, foi abordado o processo de candidatura da Ucrânia à União Europeia — que já tem o estatuto de país candidato -, tendo Santos Silva cumprimentado Zelensky pela forma como o país tem feito “a sua parte com muita determinação”, e outro dos pontos presentes na conversa foram as perspetivas de cooperação entre a Ucrânia e a Nato.

    “A maioria dos países da Aliança Atlântica e da União Europeia, Portugal incluído, têm apoiado bilateralmente a Ucrânia, e o país tem a perspetiva de considerar que o seu lugar é no Ocidente, é na Europa e isso significa, para além de pertencer à União Europeia, ter uma certa perspetiva em relação à Nato. Evidentemente, o foco neste momento é a guerra que temos de parar com a condição que é necessária: a cessação das hostilidades por parte da Rússia e a retirada do território ucraniano ocupado”, considerou.

    Finalmente, o presidente ucraniano agradeceu “muito enfaticamente” o apoio que Portugal tem prestado ao país e deu conta das necessidades mais prementes em matéria de equipamentos militares, de que Santos Silva tomou “boa nota para transmitir ao Governo”.

  • "Símbolo da esperança": o monumento ucraniano em Liverpool desenhado por uma jovem de 16 anos

    A cidade de Liverpool, mais concretamente em Strawberry Field, é palco de um novo monumento “símbolo da esperança” para a Ucrânia, isto num momento em que a cidade inglesa se prepara para receber o Festival Eurovisão da Canção — que este ano se realiza no Reino Unido, apesar de o certame do ano passado ter sido vencido pela Ucrânia.

    O monumento foi desenhado por uma jovem de 16 anos do México, Osbelit Garcia-Morales.

  • Embaixador dos EUA na China pressiona Pequim a influenciar Rússia para acabar com a guerra na Ucrânia

    O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) na China, Nicholas Burns, pressionou as autoridades chinesas a influenciar a Rússia para que esta termine com a guerra com a Ucrânia.

    “Precisamos de ver a China a pressionar a Rússia para que esta retire as suas tropas para que a Ucrânia possa ter todo o seu território de volta e ser soberana novamente em todos os aspetos da palavra”, disse Nicholas Burns.

    O embaixador considera que seria “útil” se a China pressionasse a Rússia para que Moscovo “parasse de bombardear escolas ucranianas e institutos ucranianos”. “Temos visto perdas de vida tremendas no mês passado sob os ataques aéreos russos com recurso a drones”, afirmou.

    Para Nicholas Burns, a conversa entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi um “bom primeiro passo”, mas ainda não é claro o que se seguirá.

    “Gostaríamos de ver uma ação [da China] para terminar a guerra o mais rápido possível em termos que o governo ucraniano possa aceitar”, rematou o embaixador norte-americano em Pequim, que também recusou que, por agora, a China tenha vendido armas à Rússia.

  • Dinamarca envia mais de 200 milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia

    A Dinamarca vai enviar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de 228 milhões de euros, de acordo com a Sky News, que cita o ministro da Defesa do país nórdico, Troels Lundo Poulsen.

    O governante referiu ainda que a Dinamarca planeia aumentar o seu contingente militar nos Balcãs a partir do início de 2024, aumentando as forças da NATO na região.

  • Porta-voz do Kremlin refuta dados dos EUA que dão conta da morte de 100 mil militares russos na guerra

    “Foram tirados do nada.” Foi assim que o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu aos dados apresentados ontem pela Casa Branca, que davam conta de 100 mil militares russos durante a guerra.

    Citado pela agência de notícias RIA, Dmitry Peskov diz que “Washington não tem” qualquer maneira de apurar — e avançar — esses dados. “Precisamos apenas de nos focar nos dados que o Ministério da Defesa russo partilha”, enfatizou.

  • Ucrânia lança "registo de pessoas desaparecidas"

    Governo de Kiev estima 23.000 desaparecidos desde o início da guerra. Serviço vai reunir dados das pessoas e ajudar famílias. Ainda neste episódio, o prolongamento da lei marcial e da mobilização.

    Ouça aqui o episódio de Guerra Traduzida, com a imprensa ucraniana

    Ucrânia lança “registo de pessoas desaparecidas”

  • Rússia alerta: contraofensiva de Kiev a 9 de maio

    É a data que celebra a vitória russa frente à Alemanha nazi em 1945. Autoridades russas falam em “provocação”. E Moscovo acusa Kiev de vários bombardeamentos esta manhã.

    Ouça aqui o episódio de Guerra Traduzida, com a imprensa russa

    Rússia alerta: contraofensiva de Kiev a 9 de maio

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