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    Vice-ministro da Defesa ucraniano diz que Rússia “vai entrar em pânico” quando contraofensiva começar

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A defesa anti-aérea de Kiev abateu um drone que sobrevoou hoje a capital ucraniana, confirmou a administração militar da cidade;
    • Em entrevista à Sky News, Mikhail Kasyanov, antigo primeiro-ministro de Vladimir Putin e atual crítico do regime russo, disse acreditar que o ataque com um drone ao Kremlin na madrugada de quarta-feira foi uma “operação encenada”;
    • O caso do alegado ataque de drones contra o Kremlin, que Moscovo atribui a Kiev, para assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin, “é no mínimo estranho”, disse hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros da França;
    • Josep Borrell apelou à Rússia para que não use o alegado ataque sobre o Kremlin como “desculpa para continuar a escalada da guerra”;
    • Os bombardeamentos russos contra a Ucrânia nos últimos quatro dias provocaram mais de 100 mortos e feridos civis, incluindo pelo menos cinco crianças, disseram hoje os EUA;
    • A NATO acredita que a Rússia pode vir a atacar a infraestrutura submarina da Europa, nomeadamente os cabos marítimos de internet, como forma de desestabilizar o continente;
    • A embaixadora dos EUA na Rússia visitou hoje Paul Whelan, o cidadão norte-americano detido na Rússia e acusado de espionagem;
    • As autoridades ucranianas detiveram hoje o presidente da Câmara de Odessa, Hennadii Trukhanov, por suspeitas de corrupção. A detenção é o mais recente passo de Kiev na luta contra a corrupção no país, como parte dos esforços para cumprir com as normas de adesão à União Europeia;
    • No final de uma visita ao Brasil, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas disse ver com bons olhos a ida de um enviado brasileiro à Ucrânia, mas avisou que uma futura negociação não pode “recompensar” a Rússia pela invasão.

  • Ataques russos vitimaram mais de 100 civis ucranianos nos últimos quatro dias

    Os bombardeamentos russos contra a Ucrânia nos últimos quatro dias provocaram mais de 100 mortos e feridos civis, incluindo pelo menos cinco crianças, disseram hoje os EUA.

    “Os EUA nunca vão fazer vista grossa ao que se está a passar na Ucrânia”, disse Vedant Patel, um dos porta-vozes do Departamento de Estado norte-americano, citado pela Sky News.

    A maioria das vítimas foram registadas na quarta-feira na região de Kherson, numa série de ataques que provocou mais de 20 mortos e quase 50 feridos.

  • França diz que caso dos drones no Kremlin é "no mínimo estranho"

    O caso do alegado ataque de ‘drones’ contra o Kremlin, que Moscovo atribui a Kiev, para assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin, “é no mínimo estranho”, disse hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros da França.

    Os comentários da ministra Catherine Colonna à rádio France Inter despertaram, no mesmo dia, a ira da diplomacia russa para a qual a Rússia e a França são agora “adversários irreconciliáveis”.

    Moscovo acusou na quarta-feira a Ucrânia de atacar o Presidente russo no Kremlin com dois drones, uma alegação que Kiev negou.

  • NATO: Rússia pode atacar cabos de internet submarinos da Europa

    A NATO acredita que a Rússia pode vir a atacar a infraestrutura submarina da Europa, nomeadamente os cabos marítimos de internet, como forma de desestabilizar o continente.

    Citado pela CNN Internacional, o secretário-geral adjunto para a Informação e Segurança, David Cattler, “há preocupações acrescidas que a Rússia possa atacar cabos submarinos e outras infraestruturas críticas”. De acordo com responsável da aliança atlântica, mais de 95% dos tráfego internacional de internet é transmitido através de cerca de 400 cabos submarinos.

    Estes cabos, sustentou Cattler, são “um pilar económico” fundamental, já que são responsáveis por “cerca de 10 biliões de dólares [cerca de 908 mil milhões de euros] em transações financeiras todos os dias”.

  • Projeto desenvolvido por casal da Figueira da Foz apoiou 12 mil refugiados

    Projeto From to Ukraine desenvolvido por um casal da Figueira da Foz, em que a mulher é da Ucrânia, já apoiou 12 mil refugiados ucranianos desde o primeiro dia da invasão russa, a 24 de fevereiro de 2022.

    “No primeiro dia criámos um ‘site’ que fornecia toda a informação necessária para os refugiados, que lhes permitia viajar dentro da Ucrânia até às fronteiras que estavam abertas, saber como atravessar as fronteiras e como chegar a Portugal e se instalarem cá”, explicou à agência Lusa David Carvalhão, de 45 anos, um dos mentores do projeto.

  • Defesa anti-aérea ucraniana destrói drone que sobrevoava Kiev

    A defesa anti-aérea de Kiev abateu um drone que sobrevoou hoje a capital ucraniana, confirmou a administração militar da cidade, de acordo com a CNN Internacional. Há minutos tinha sido acionado um alerta para um ataque aéreo iminente na cidade, após terem sido ouvidas uma série de explosões.

    “Durante o recente alerta, um veículo aéreo não-tripulado foi visto sobre a cidade de Kiev. O objeto foi abatido pelas forças de defesa aérea. Não há informação de vítimas ou de danos a residências ou infraestruturas”, confirmou a administração através de uma publicação no Telegram.

    O momento em que o drone é abatido foi captado em vídeo, e as imagens estão a circular nas redes sociais

  • Mais de uma dezena de explosões registadas em Kiev

    Mais de uma dezena de fortes explosões foram ouvidas hoje pouco depois das 19h00 locais (15h00 em Lisboa) no centro de Kiev, minutos depois de soarem os alarmes antiaéreos que alertam os cidadãos ucranianos para ataques russos.

    “O inimigo está a atacar a capital, as defesas antiaéreas estão a funcionar”, escreveu o Centro de Comunicação Estratégica do Governo ucraniano numa nota publicada no Telegram, citando a Administração Militar da região.

    A cidade de Kiev é atacada quase todas as semanas pela Rússia com drones suicidas de fabrico iraniano, mas as investidas costumam acontecer de madrugada e não à tarde, como aconteceu hoje.

    Os ataques de hoje podem estar relacionados com uma retaliação das autoridades russas, que acusaram Kiev de ser responsável pela explosão de dois drones contra o Kremlin, visando assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin.

  • De visita ao Brasil, embaixadora norte-americana na ONU diz que paz não pode "recompensar" a Rússia

    No final de uma visita ao Brasil, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas disse ver com bons olhos a ida de um enviado brasileiro à Ucrânia, mas avisou que uma futura negociação não pode “recompensar” a Rússia pela invasão.

    Citada pelo The Guardian, Linda Thomas-Greenfield referiu que ambas as partes reafirmaram a sua vontade “em resolver este problema dos dois lados”, e garantiu que Washington “não vai dizer ao Brasil como agir no que toca à paz”. Ainda assim, a diplomata aproveitou para lembrar que a prioridade deve ser sempre o apoio à Ucrânia”.

    “O que sempre dissemos é que esses esforços devem ter a Ucrânia em conta, e não podem ser uma negociação baseada em recompensar a Rússia por ocupar território ucraniano durante esta guerra não-provocada”, referiu.

    Depois das críticas de que foi alvo, Lula da Silva anunciou que iria enviar o seu antigo ministro Celso Amorim numa visita à Ucrânia.

  • Ouvidas explosões em Kiev. Cidade está em alerta

    As autoridade locais acionaram o alerta em Kiev depois de se ouvirem explosões e tiros na capital ucraniana.

    Os residentes foram instruídos a dirigirem-se para os abrigos da cidade. De acordo com a Sky News, alguns relataram ter visto drones a sobrevoar Kiev.

  • De regresso de Kiev, Parlamento vinca apoio à Ucrânia

    Jorge Paulo Oliveira, do PSD, integrou a delegação que visitou Kiev e, já no regresso, dá conta das parcerias feitas e diz que Santos Silva “clarificou que o apoio é de 224 dos 230 deputados”.

    [Ouça aqui o Sofá do Parlamento com o deputado Jorge Paulo Oliveira]

    De regresso de Kiev, Parlamento vinca apoio à Ucrânia

  • Embaixadora norte-americana na Rússia visita Paul Whelan, cidadão norte-americano detido por espionagem

    A embaixadora dos EUA na Rússia visitou hoje Paul Whelan, o cidadão norte-americano detido na Rússia e acusado de espionagem. A visita de Lynne Tracy foi confirmada nas redes sociais pela embaixada norte-americana.

  • Ex-PM de Putin diz que ataque ao Kremlin foi "encenação" russa

    Em entrevista à Sky News, Mikhail Kasyanov, antigo primeiro-ministro de Vladimir Putin e atual crítico do regime russo, disse acreditar que o ataque com um drone ao Kremlin na madrugada de quarta-feira foi uma “operação encenada”.

    Kasyanov, que chefiou o governo russo entre 2000 e 2004, afirmou que a Rússia encenou um ataque a si mesma como forma de incentivar mais pessoas a alistarem-se no exército.

    “Putin precisa disto antes do Dia da Vitória”, disse o ex-político russo, numa referência às comemorações do 9 de maio, que na Rússia assinalam o triunfo do Exército Vermelho sobre a Alemanha nazi. Kasyanov abandonou a Rússia no ano passado e é um dos maiores críticos da guerra na Ucrânia.

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  • Moçambique solidariza-se com vítimas na Ucrânia e Japão condena ameaça nuclear

    O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou esta quinta-feira solidariedade para com “as vítimas inocentes” da invasão russa da Ucrânia e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, condenou as ameaças de Moscovo de recurso a armas nucleares no conflito.

    “As populações estão a morrer, as cidades estão a ser destruídas sem nenhuma razão palpável e nós, Moçambique, deixamos a nossa mensagem de solidariedade para com as populações vítimas inocentes”, afirmou Nyusi.

  • Kiev testa novo sistema de alerta de mísseis desenvolvido por Israel

    A Ucrânia está a testar no terreno um novo sistema de deteção e alerta de mísseis desenvolvido por Israel, que permitirá a Kiev aumentar as capacidades de defesa anti-aérea e melhor proteger a população.

    De acordo com o embaixador ucraniano em Israel, o sistema poderá estar 100% operacional nos próximos dois meses, e é capaz de acionar automaticamente os alarmes nos locais sobre ataque, bem como enviar alertas para os telemóveis dos cidadãos, dando-lhes mais tempo para se abrigarem.

    “Vai permitir identificar diferentes objetos, incluindo mísseis balísticos, e calcular para onde eles estão a ir, o que basicamente nos permitirá fechar partes específicas do território, em vez de todo o país”, elencou o embaixador, Yevgen Korniychuk.

    O sistema israelita começará por ser implementado em Kiev, e, se for bem sucedido, será instalado em cinco outras cidades ucranianas.

  • Autarca de Odessa detido por suspeitas de corrupção

    As autoridades ucranianas detiveram hoje o presidente da Câmara de Odessa, Hennadii Trukhanov, por suspeitas de corrupção.

    Eleito em 2014, o autarca estava a ser investigado desde 2017 por, alegadamente, ter desviado mais de 92 milhões de grívnias (cerca de 105 milhões de euros) em fundos estatais – uma acusação que sempre negou.

    De acordo com a Reuters, Trukhanov cumprirá uma pena de prisão preventiva mandatória de 60 dias por não ter conseguido pagar o valor da fiança (equivalente a cerca de 759 mil euros). A detenção é o mais recente passo de Kiev na luta contra a corrupção no país, como parte dos esforços para cumprir com as normas de adesão à União Europeia.

  • Ucraniana de 13 anos recusa cantar em competição internacional

    Sofia Samoliuk decidiu não atuar na competição musical Sanremo Junior, em Itália, depois de descobrir apenas algumas horas antes que também iriam receber uma artista russa.

    Quando chegou a sua vez de atuar, a cantora ucraniana de 13 anos apareceu com um papel na mão, anunciando que “não conseguia cantar no mesmo palco de uma representante de um estado terrorista”. E acrescentou: “Obrigada a todos por compreenderem. Acredito que no próximo ano o país terrorista não vai estar aqui. Por favor, apoiem a Ucrânia.”

  • Josep Borrell: "Apelamos à Rússia para que não use este ataque como desculpa"

    Josep Borrell apelou à Rússia para que não use o alegado ataque sobre o Kremlin como “desculpa para continuar a escalada da guerra”. O chefe da diplomacia europeia prestou declarações à imprensa enquanto se preparava para entrar numa reunião com os ministros europeus em Bruxelas.

    “É isso que nos preocupa, que isto possa ser usado para justificar mais recrutamento de pessoas, mais soldados, mais ataques sobre a Ucrânia”, declarou. “O Presidente Zelensky disse com clareza que a Ucrânia não está envolvida nos ataques, que estão a defender o seu país mas a lutar no seu solo, que não estão a atacar o solo russo.”

  • Bélgica prepara novo pacote de apoio militar à Ucrânia

    Alexander De Coo anunciou esta quinta-feira que a Bélgica está a preparar um novo pacote de apoio militar à Ucrânia. As declarações foram feitas à imprensa junto de Volodymyr Zelensky e Mark Rutte, primeiro-ministro neerlandês em Haia.

    A Bélgica já enviou mais de 2 milhões de euros de apoios militares à Ucrânia desde o início da guerra, incluindo munições, armas de defesa anti-aérea e combustível.

  • "Não tivemos nada que ver com isso" e "declaração absurda". Casa Branca nega envolvimento no ataque ao Kremlin

    O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA negou que a Casa Branca tenha tido qualquer envolvimento no ataque ao Kremlin, depois de Moscovo acusar Washington de estar “definitivamente por detrás” do incidente. “Obviamente é uma acusação absurda”, disse John Kirby em declarações ao canal de notícias MSNBC.

    “Não tivemos nada que ver com isso (…) Peskov está a mentir, pura e simplesmente”, acrescentou, sublinhando que o governo norte-americano não apoia nem condena ataques ucranianos fora das fronteiras do país. “Temos sido claros com eles publicamente e em privado, de que não encorajamos ou os capacitamos para atacarem fora da Ucrânia.”

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