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  • Bom dia, fechamos aqui este liveblog, mas continuamos a seguir o que se passar no 611º dia da guerra na Ucrânia, aqui. Obrigada por nos acompanhar.

    Medvedev: “Ocidente está cansado da Ucrânia. Passou a apoiar Israel com entusiasmo”

    Fique connosco. Até já.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, defendeu o seu encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin, e disse estar “orgulhoso” por continuar com a “porta aberta” ao diálogo com o Kremlin, apesar da invasão à Ucrânia.
    • Um tribunal em Berlim, na Alemanha, recebeu um dossier realizado pela Clooney Foundation for Justice (CFJ), a detalhar diversas provas de que a Rússia cometeu crimes de guerra contra a Ucrânia.
    • Kremlin criticou a cimeira da fórmula da paz organizada pela Ucrânia, que decorre em Malta este fim de semana e que contará com vários conselheiros de governos e presidentes de todo o mundo, dizendo que as discussões sem a participação da Rússia seriam “contraproducentes”.
    • Uma sondagem feita pelo International Republican Institute revelou que 94% dos ucranianos acredita na vitória da Ucrânia e 68% acredita no restabelecimento da integridade territorial e soberana do Estado.
    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita fez um apelo para que a Rússia expulse a delegação do Hamas que está de visita a Moscovo, afirmando que o convite feito é “deplorável”.
    • A Dinamarca vai fornecer à Ucrânia equipamento militar no valor de 3,7 mil milhões de coroas (495 milhões de euros) e os Estados Unidos um novo pacote de armamento avaliado em 150 milhões de dólares (142,3 milhões de euros), foi anunciado.
    • A União Europeia forneceu apenas um terço do milhão de munições que tinha prometido à Ucrânia em março.

  • Líder liberal pede a Putin que aceite acordo de cessar-fogo na Ucrânia

    O líder liberal russo Grigory Yavlinsky reuniu-se esta quinta-feira com o Presidente russo, Vladimir Putin, a quem pediu que aceite um acordo de cessar-fogo na Ucrânia.

    “O principal tema da conversa foi a necessidade de um acordo sobre um cessar-fogo na operação militar especial”, disse através de um comunicado o Yabloko, o único partido legal no campo da oposição na Rússia.

    Yavlinsky, nascido na Ucrânia, considera que “é necessário iniciar negociações sobre o cessar das hostilidades o mais rapidamente possível e está disposto a participar nelas pessoalmente”.

    Conhecido pelas suas posições pacifistas desde a primeira guerra da Chechénia (1994-96), o Yabloko nunca reconheceu a anexação da península ucraniana da Crimeia, em 2014, e o mesmo aconteceu com a anexação, em setembro de 2022, de quatro outras regiões ucranianas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporiyia).

    “Pela paz e pela liberdade” foi o mote sob o qual a formação liberal participou nas eleições municipais de setembro, nas quais se recusou a fazer campanha nas regiões anexadas.

    Putin afirma há meses que está disposto a negociar com Kyiv, mas apenas se esta aceitar as suas condições e a realidade no terreno, ou seja, a ocupação de uma parte do território ucraniano.

    O chefe de Estado russo acusa ainda o seu homólogo ucraniano, Volodymir Zelensky, de ser a favor de uma guerra longa, e assinou um decreto que proíbe negociações com o inimigo.

  • EUA dizem que a Rússia está a "sofrer perdas significativas" em Avdiivka

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA afirmou que, de acordo com as avaliações de Washington, a Rússia está a sofrer perdas significativas contra a cidade de Avdiivika, na região de Donetsk, e que as tropas russas estão a ficar com o moral em baixo, avançou o Kyiv Independent.

  • Zelensky agradece ao EUA e Dinamarca pelo novo pacote de armas para a Ucrânia

    No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky agradeceu aos EUA e à Dinamarca pelos novos pacotes de armas anunciados hoje.

    A Dinamarca vai fornecer à Ucrânia equipamento militar no valor de 3,7 mil milhões de coroas (495 milhões de euros) e os Estados Unidos um novo pacote de armamento avaliado em 150 milhões de dólares (142,3 milhões de euros.

    “É muito importante que os inimigos da liberdade não tenham a ilusão de que a defesa da liberdade não pode resistir a uma maratona defensiva”, disse o Presidente ucraniano.

    Zelensky avançou ainda que hoje assinou uma lei importante no caminho para o início das negociações da adesão da Ucrânia à UE: “a lei sobre PEPs, pessoas politicamente expostas”.

    “Esta lei reforça o controlo financeiro da vida dos principais funcionários do Estado e dos membros do Parlamento”, explicou.

    “A sua adoção é um sinal claro da seriedade com que a Ucrânia encara a tarefa de aderir à União Europeia e de tornar o trabalho das suas instituições públicas verdadeiramente transparente.”

  • EUA dizem que Rússia está a executar soldados que recusam ordens para combater

    As forças russas estão a “executar soldados” que tentam recuar de uma nova ofensiva sangrenta no leste da Ucrânia, onde estão a sofrer perdas significativas, afirmou hoje a Casa Branca.

    “Temos informações de que os militares russos estão a executar soldados que se recusam a obedecer a ordens”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em conferência de imprensa.

    O responsável norte-americano indicou que Washington está também em posse de informações de que “os comandantes russos estão a ameaçar executar unidades inteiras se tentarem escapar ao fogo da artilharia ucraniana”, embora não tenha fornecido detalhes nem a forma com estes dados chegaram a Washington.

    A cidade industrial de Avdiivka, localizada na província de Donetsk, tem sido alvo nas últimas semanas de intensos ataques por parte das tropas russas, que procuram cercá-la à custa de pesadas perdas.

    “O exército russo parece estar a usar o que chamaríamos de táticas de ondas humanas”, nas quais centenas ou mesmo milhares de combatentes se movem em direção a um único ponto simultaneamente, criando um efeito de massa que é difícil de ser contido pelos inimigos, declarou Kirby, dando conta de numerosas baixas de soldados de Moscovo.

    “Não é, portanto, surpreendente que as forças russas estejam afligidas por um moral baixo”, argumentou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

    As informações divulgadas pela Casa Branca surgem no mesmo dia em que as forças ucranianas reclamaram cinco mil baixas das tropas de Moscovo nas últimas duas semanas junto às localidades de Avdiivka e Maryinka, e igualmente indicando que soldados russos estão a recusar-se a combater.

  • Zelensky anuncia no Conselho Europeu avanços rumo à adesão

    O Presidente ucraniano anunciou hoje que o país avançou na integração europeia com a promulgação de uma lei para pessoas politicamente expostas, apresentando progressos a dois meses de uma cimeira importante no processo de adesão.

    “Promulguei uma importante lei relacionada com a integração europeia, a lei para pessoas politicamente expostas. Isto é uma das principais leis adotadas para preencher as recomendações da Comissão Europeia para abrir as negociações sobre a adesão ucraniana à União Europeia [UE]”, disse Zelensky, logo na abertura da sua intervenção, por videoconferência, na reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.

    Zelensky acrescentou que esta legislação vai “fortalecer significativamente a monitorização financeira das figuras públicas”, cumprindo um dos requisitos de Bruxelas.

  • Pilotos ucranianos já treinam em caças F-16 nos Estados Unidos

    Os pilotos ucranianos já estão a receber formação nos Estados Unidos em caças F-16, cuja chegada à Ucrânia está prevista para o primeiro semestre de 2024.

    “No dia 25 de outubro, os pilotos ucranianos já começaram a voar nos F-16. Até então, utilizavam simuladores que reproduziam integralmente o ‘cockpit'”, disse um porta-voz da Força Aérea dos Estados Unidos, citado pela agência independente ucraniana Unian.

    Os pilotos ucranianos treinam da base de Morris da Guarda Aérea Nacional norte-americana em Tucson, estado do Arizona, que já formou pilotos de mais de vinte países. A formação deverá durar “vários meses”.

  • Fadiga da guerra. “Revelador e preocupante”

    Eslováquia vai deixar de dar apoio militar à Ucrânia e, no Conselho Europeu, conversas sobre o cansaço da guerra. E ainda o recrutamento de prisioneiros pela Rússia e uma “má notícia” no Mar Negro.

    Ouve aqui o Gabinete de Guerra da Rádio Observador.

    Fadiga da guerra. “Revelador e preocupante”

  • UE entregou apenas um terço das munições que tinha prometido à Ucrânia

    A União Europeia forneceu apenas um terço do milhão de munições que tinha prometido à Ucrânia.

    Segundo o Telegraph, foram entregues cerca de 300.000 munições de 155mm desde março, quando os 27 Estados-membros acordaram com o envio de um milhão de projéteis de grande calibre para o Ucrânia no espaço de 12 meses.

    Passados mais de seis meses, a iniciativa atingiu cerca de 30% do seu objetivo global até à data.

  • Dinamarca e Estados Unidos fornecem novos pacotes de armas

    A Dinamarca vai fornecer à Ucrânia equipamento militar no valor de 3,7 mil milhões de coroas (495 milhões de euros) e os Estados Unidos um novo pacote de armamento avaliado em 150 milhões de dólares (142,3 milhões de euros), foi hoje anunciado.

    “Esta doação inclui tanques, veículos de combate de infantaria, munições de artilharia, ‘drones’ e armas ligeiras”, informou o Ministério da Defesa dinamarquês em comunicado, dois dias após uma visita do titular da pasta, Troels Lund Poulsen, a Kiev.

    A décima terceira doação dinamarquesa, em cooperação com a Alemanha, “confirma que a Ucrânia pode contar com o apoio inabalável da Dinamarca na sua luta pela liberdade”, afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros, Lars Lokke Rasmussen, citado no comunicado.

    “Esta doação também envia um sinal importante à Ucrânia e à Rússia de que não perderemos de vista o nosso objetivo, mesmo que a atenção do mundo esteja atualmente focada em Israel e na Palestina”, acrescentou.

  • Israel apelou a Rússia para expulsar delegação do Hamas

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita fez um apelo para que a Rússia expulse a delegação do Hamas que está de visita a Moscovo, afirmando que o convite feito é “deplorável”.

    “O Hamas é uma organização terrorista pior do que o ISIS. As mãos das figuras de topo do Hamas estão cobertas com o sangue de mais de 1400 israelitas que foram chacinados, assassinados, executados e queimados, e são responsáveis pelo rapto de mais de 220 israelitas, incluindo bebés, crianças, mulheres e idosos”, pode ler-se no comunicado do ministério israelita, citado no The Guardian.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo revelou hoje que a delegação do grupo Hamas está numa visita a Moscovo. Apesar de não ter fornecido quaisquer detalhes, fontes da delegação palestiniana confessaram à agência russa RIA que Abu Marzook, membro sénior do Hamas, está entre os visitantes.

  • Maioria dos ucranianos acredita na vitória e na conquista de todos os territórios

    Uma sondagem feita pelo International Republican Institute revelou que 94% dos ucranianos acredita na vitória da Ucrânia e 68% acredita no restabelecimento da integridade territorial e soberana do Estado. Menos de 1% acredita que a Ucrânia será completamente ocupada pela Rússia.

    Segundo o Pravda, 2% dos inquiridos prefere não acreditar na vitória da Ucrânia e 1% não acredita definitivamente.

    Desde abril de 2022, a opinião dos ucranianos sobre a vitória da Ucrânia sobre a Rússia não sofreu grande alteração, tendo passado de 97% para 94%.

  • Sistema político e económico de Putin "é eficaz"

    Neste episódio, os elogios do presidente do parlamento russo a Putin, as últimas atualizações do terreno e ainda a reportagem sobre Avdiivka, “o ponto mais quente da guerra” neste momento.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Sistema político e económico de Putin “é eficaz”

  • Ucrânia vai aumentar produção de armas

    A produção vai ser feita por empresas estatais e privadas e autoridades ucranianas falam em “operação poderosa”. Ainda o apoio dos Estados-membros à Ucrânia e a nova sondagem sobre Zelensky.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Ucrânia vai aumentar produção de armas

  • Ucrânia quer retirar 275 crianças da região de Kharkiv

    O Ministério da Reintegração da Ucrânia avançou que está a planear retirar 275 crianças ucranianas de 10 colónias do distrito de Kupiansk, em Kharkiv.

  • Blinken anuncia novo apoio militar e financeiro à Ucrânia

    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou hoje um novo apoio à Ucrânia de 142 milhões de euros (aproximadamente 150 milhões de dólares), revelou a Reuters, citado pelo The Guardian.

    O novo pacote inclui ainda munições, sistemas avançados de mísseis, mísseis antiaéreos e outro tipo de artilharia.

  • Forças ucranianas reclamam cinco mil baixas russas nas batalhas de Avdiivka e Maryinka

    A Rússia perdeu cerca de cinco mil soldados nas últimas duas semanas junto às localidades de Avdiivka e Maryinka, no leste da Ucrânia, afirmaram hoje as forças ucranianas, indicando que alguns militares de Moscovo recusam-se a lutar.

    “Desde 10 de outubro, o inimigo perdeu mais de cinco mil pessoas nos setores Avdiivka e Maryinka, entre mortos e feridos [em combate]. Também podemos dizer que o número de veículos blindados [russos perdidos] se aproxima de 400”, disse o porta-voz das forças de defesa ucranianas, Oleksandr Stupun, citado pelo diário digital independente Euromaidan.

    Stupun afirmou que as forças russas estão a tentar retirar e redistribuir reservas de outras áreas e dirigi-las para o setor de Avdiivka, na província de Donetsk, mas, em particular, os combatentes das unidades Storm-Z, referiu o porta-voz, recusam-se a lutar.

  • Rússia oficializa acusação contra jornalista norte-americana detida por não se ter registado como "agente estrangeiro"

    A Rússia formulou a acusação contra a jornalista norte-americana Alsu Kurmasheva, editora da Radio Free Europe/Radio Liberty, que foi detida por não se ter registado “como agente estrangeiro”.

    A notícia foi avançada pela AFP, citado pelo The Guardian, que disse que o Comité de Investigação russo oficializou a acusação contra a segunda jornalista norte-americana a ser detida desde o início da invasão russa — depois de Evan Gershkovich, repórter do Wall Street Journal, ter sido preso por alegada espionagem em março.

    Segundo jornalista norte-americano detido na Rússia este ano

    Se Kurmasheva for condenada, pode enfrentar até cinco anos de prisão. A jornalista vai aguardar por julgamento em prisão preventiva, pelo menos, até dia 5 de dezembro.

    A norte-americana vive em Praga com o marido e os dois filhos, mas visitou a Rússia por motivos familiares, onde acabou por ser detida, tendo as autoridades confiscado os seus passaportes russo e norte-americano quando tentou embarcar.

  • Rússia critica cimeira da Fórmula da Paz de Zelensky, descrevendo-a como "evento flagrantemente anti-russo"

    O Kremlin criticou a cimeira da fórmula da paz organizada pela Ucrânia, que decorre em Malta este fim de semana e que contará com vários conselheiros de governos e presidentes de todo o mundo, dizendo que as discussões sem a participação da Rússia seriam “contraproducentes”, revelou a AFP, citado pelo The Guardian.

    “Obviamente que estas reuniões não têm qualquer fundamento e são simplesmente contraproducentes”, disse aos jornalistas a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova.

    A Rússia comentou ainda o objetivo da cimeira, dizendo que “não tem nada a ver com a procura de uma resolução pacífica”, e atacou Malta por ter aceitado acolher um “evento flagrantemente anti-russo”.

    A reunião de Malta será a terceira organizada pela Ucrânia neste formato. As duas reuniões anteriores, realizadas este ano na Dinamarca e na Arábia Saudita, contaram com a presença de dezenas de conselheiros de governos e presidentes de todo o mundo, convocados pelo chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak.

    Zelensky anuncia cimeira em Malta para discutir plano de paz para a Ucrânia

    A Ucrânia pretende organizar uma cimeira para aprovar a Fórmula de Paz com a presença do maior número possível de líderes mundiais, mas muitos dos líderes que enviaram os conselheiros para a reunião têm relações estreitas com a Rússia e não se mostraram disponíveis.

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