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    Encerramos este liveblog. Continue a acompanhar todas as informações mais importantes sobre o Afeganistão neste link.

    “Desespero” no aeroporto de Cabul. Mais de 10.000 pessoas ainda esperam para ser retiradas

  • António Guterres alarmado com "assédio" e "intimidações" a funcionários da ONU

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, mostrou-se alarmado perante as intimidações a funcionários da ONU no Afeganistão — “A segurança de todo o pessoal é a nossa prioridade.”

    António Guterres alarmado com “assédio” e “intimidações” a funcionários da ONU

  • Estados Unidos vão permanecer "vigilantes" a quaisquer ameaças terroristas que tenham "metastizado pelo mundo"

    Joe Biden garantiu que os Estados Unidos vão permanecer “vigilantes” a quaisquer ameaças terroristas que tenham “metastizado pelo mundo”. O Presidente repete que os norte-americanos cumpriram os objetivos que tinha delineado quando entraram no Afeganistão — atacar o grupo terrorista que os tinha atacado no 11 de setembro e impedir que o Afeganistão fosse a base para outros ataques terroristas —, mas assume que há novos desafios no horizonte.

  • Estados Unidos prometem participar na ajuda humanitária ao Afeganistão e acolher refugiados no país

    O G7 vai apoiar uma proposta de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, para garantir um apoio humanitário initerrupto à população do Afeganistão, adiantou Joe Biden, que também promete tornar os Estados Unidos num “líder” no esforço de proteger e acolher refugiados.

    O Presidente norte-americano elogiou as iniciativas de alguns países (e Portugal é um deles) para acolher afegãos que tenham ajudado diretamente as suas forças no terreno nos últimos 20 anos — incluindo tradutores, por exemplo. Os Estados Unidos pretendem fazer o mesmo.

  • "Nenhum de nós vai acreditar na palavra de honra dos talibãs", avisou Joe Biden

    Os Estados Unidos, as Nações Unidas, a NATO e a União Europeia concordaram que só reconheceriam a legitimidade de qualquer governo afegão dependeria do cumprimento de “obrigações internacionais”, incluindo a capacidade de impedir que o Afeganistão se torne o quartel-general de quaisquer ações terroristas.

    “Nenhum de nós vai acreditar na palavra de honra dos talibãs”, avisou Joe Biden: “Vamos julgá-los pelas suas ações e vamos continuar em coordenação apertada em quaisquer passos tomados daqui para a frente na resposta aos talibãs”.

  • Joe Biden teme outra ameaça além dos talibãs: ISIS-K, um ramo do Estado Islâmico

    O Presidente dos Estados Unidos demonstrou-se preocupado com a ameaça de um grupo terrorista chamado ISIS-K, um ramo do Estado Islâmico muito presente no Afeganistão que é, no entanto, inimigo dos talibãs. “Cada dia que estivermos no terreno é mais um dia em que sabemos que o ISIS-K está de olhos postos no aeroporto e pode atacar os Estados Unidos, forças aliadas e civis inocentes”, avisou Joe Biden.

    O líder norte-americano afirmou que os talibãs estão a trabalhar com os Estados Unidos e a contribuir para a retirada dos militares, mas é “uma situação delicada”, que já foi marcada por trocas de tiros: “Estamos em sério risco de a situação desabar à medida que o tempo passa”.

  • Joe Biden diz que militares americanos podem continuar no Afeganistão além de 31 de agosto se os talibãs impedirem acesso ao aeroporto

    Joe Biden promete que os Estados Unidos continuarão a cooperação para as pessoas saírem do Afeganistão da forma mais segura possível — preferencialmente até 31 de agosto porque “quanto mais depressa acabarmos, melhor”. No entanto, se os talibãs complicarem os acessos ao aeroporto em Cabul, os militares norte-americanos têm ordens para continuar no terreno depois dessa data como parte de um plano de contingência do país.

    Desde 14 de agosto, os Estados Unidos retiraram quase 71 mil pessoas do Afeganistão. Só nas últimas 12 horas, 19 voos militares norte-americanos retiraram mais de seis mil pessoas do país agora tomado pelo grupo islâmico fundamentalista.

  • Afeganistão: OMS avisa que só tem material médico para uma semana

    A OMS só tem recursos suficientes no Afeganistão para uma semana, sendo que mais de 500 toneladas de material médico para o país estão bloqueadas no Dubai, por ser impossível efetuar o transporte.

    Afeganistão: OMS avisa que só tem material médico para uma semana

  • Quatro militares portugueses a caminho de Cabul para retirar cidadãos afegãos que se refugiarão em Portugal

    Quatro militares portugueses estão neste momento a caminho de Cabul para se juntarem ao contingente espanhol destacado no Afeganistão para retirarem cidadãos afegãos do país, avançou o Expresso e confirmou a Rádio Observador junto do Ministério da Defesa. Leia mais aqui.

    Quatro militares portugueses a caminho de Cabul para retirar afegãos que se refugiarão em Portugal

  • Merkel confirma que missão de evacuação no Afeganistão não se prolongar depois de 31 de agosto

    A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, confirmou que a reunião dos líderes do G7 não levou a que a presença norte-americana no Afeganistão fosse prolongada.

    “A conferência não resultou em novas datas [quanto às operações de evacuação]”, disse Merkel, citada pela Reuters, em conferência de imprensa após a reunião.

  • Boris Johnson não terá conseguido convencer Joe Biden a manter tropas no Afeganistão

    O primeiro-ministro britânico foi uma das vozes mais que se destacou na defesa do prolongamento da presença militar norte-americana no Afeganistão, e um dos seus grandes desafios para a reunião do G7 era convencer Joe Biden.

    Questionado sobre se foi ou não bem sucedido, Boris Johnson tentou fugir à pergunta e respondeu que “a fase imediata da evacuação está, na verdade, a ser um sucesso considerável”.

    “O ponto que Joe Biden tem tentando enfatizar é que é muito difícil para as potências ocidentais tentarem impor um tipo de ordem a um país se esse país não estiver disposto a fazê-lo sozinho”, afirmou Boris Johnson. “Estamos confiantes de que podemos tirar milhares de pessoas. Mas a situação no aeroporto não está a melhorar. São cenas angustiantes para aqueles que estão a tentar sair”, lamentou o primeiro-ministro britânico.

  • Boris Johnson diz que G7 acordou "roteiro" para lidar com os talibãs

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou que os líderes do G7 chegaram a um acordo para um “roteiro para o relacionamento futuro com os talibãs”.

    Boris Johnson, que foi o anfitrião da reunião virtual, admitiu que os líderes do G7 estão numa “situação muito difícil”, mas reiterou que o grupo tem uma “vantagens consideráveis em termos económicos, diplomáticos e políticos”.

    “A condição número um, que estabelecemos com o G7, é que eles [os talibãs] têm de garantir, até 31 de agosto e depois, passagem segura. Passagem segura para quem queira sair”, afirmou Boris Johnson, citado pelo The Guardian.

  • Charles Michel defendeu prolongamento da presença dos EUA no Afeganistão

    A saída das tropas norte-americanas do Afeganistão no dia 31 de agosto foi um temas em discussão na reunião do G7, e a União Europeia voltou a insistir que esta data deveria ser alargada

    “Discutimos o fim do controlo do aeroporto pelos Estados Unidos no dia 31 de agosto. É importante tentar prolongar essa data”, defendeu Michel. “Em todo caso, é fundamental garantir a segurança das pessoas e dos afegãos”, afirmou Michel, insistindo na importância da ajuda humanitária. “Estamos a trabalhar para que a ajuda humanitária possa chegar ao país após essa data [31 de agosto]”, acrescentou.

  • Von der Leyen confirma que Comissão vai quadruplicar ajuda aos afegãos

    Ursula von der Leyen confirmou ainda que a Comissão Europeia quer quadruplicar a ajuda humanitária aoas afegãos. Assim, os 50 milhões de euros previstos para 2021, aumentam para mais de 200 milhões de euros.

    “Tal irá ajudar nas necessidades dos afegãos, tanto no Afeganistão como nos países vizinhos”, anunciou.

    Ursula von der Leyen disse ainda que a União Europeia tem um fundo de mil milhões de euros para ajudar o Afeganistão, mas que esse dinheiro está suspenso até que hajam garantias de que os direitos humanos, e em particular os direitos das mulheres, são respeitados pelos talibãs.

    “Temos mil milhões de euros para o Afeganistão, mas esta assistência está congelada até que tenhamos uma garantia sólida e ações credíveis no terreno de que as condições estão a ser cumpridas”, reiterou a presidente da Comissão Europeia.

  • Ursula von der Leyen: “É um dever moral ajudar o povo afegão"

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, referiu que durante a reunião do G7 foi discutida a retirada das pessoas que querem sair do Afeganistão, a ajuda humanitária imediata, maior desenvolvimento no tempo de assistência e cenários para os refugiados.

    “É um dever moral ajudar o povo afegão, fornecendo-lhe o máximo de apoio e condições tanto quanto for possível. A situação é uma tragédia para o povo afegão e um recuo para a comunidade internacional”, afirmou von der Leyen.

  • "Terminar a operação militar no Afeganistão não é o fim do nosso compromisso de promover o Estado de direito", assegura Charles Michel

    “Terminar a operação militar no Afeganistão não é o fim do nosso compromisso de promover o Estado de direito, a democracia e os direitos humanos no mundo. Pelo contrário, temos de ser mais determinados que nunca”, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em conferência de imprensa no final da reunião virtual do G7 dedicada ao Afeganistão.

    O presidente do Conselho Europeu garantiu ainda que a União Europeia vai fazer todos os possíveis para assegurar proteção aos afegãos que fogem do regime talibã, mas disse que “ainda é cedo para saber que tipo de relação vai existir com as novas autoridades afegãs”.

    “A UE fará o seu papel para garantir a segurança e as condições de evacuação dos afegãos que desejem e será assegura proteção internacional aos que enfrentam perseguição”, garantiu Michel.

  • Biden mantém retirada a 31 de agosto mas pede plano de contingência, diz fonte da Administração norte-americana

    O Presidente dos Estados Unidos parece ter resistido aos apelos dos seus aliados e vai mesmo manter a saída das tropas norte-americanas do Afeganistão no próximo dia 31 de agosto, seguindo a recomendação do Pentágono. A notícia é avançada pela Reuters, que cita fonte da Administração Biden sob anonimato.

    No entanto, de acordo com a Reuters, o Presidente norte-americano pediu ao Pentágono um plano de contigência caso seja necessário os Estados Unidos ficarem mais tempo no Afeganistão. Segundo a fonte ouvida pela Reuters, com esta decisão Washington quer transmitir aos talibãs que a retirada norte-americana está dependente da cooperação dos islamistas.

    A confirmar-se a decisão de Biden, os aliados norte-americanos vêem as suas pretensões serem rejeitadas, e nem a cimeira do G7 — que começou às 14h45 e terminou perto das 16h30 — foi suficiente para convencer o Presidente norte-americano, que abriu a reunião por videoconferência e falou durante sete minutos, de acordo com o The Guardian.

  • Putin garante que Rússia não pretende enviar militares para o Afeganistão

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu esta terça-feira que não pretende enviar tropas para o Afeganistão, uma vez que o país aprendeu as lições tiradas durante a invasão soviética (1979-1989).

    “A URSS teve sua própria experiência naquele país. Tirámos as lições necessárias”, afirmou Putin, num congresso do seu partido, o Rússia Unida, citado pelo The Guardian.

    Depois de várias anos de ocupação, com enorme resistência afegã, os soviéticos saíram do Afeganistão em 1989, com uma pesada derrota que contribui para, dois anos depois, a União Soviética ter chegado ao fim. Seguiu-se uma violenta guerra civil que culminou com a chegada ao poder dos talibãs, em 1996.

  • EUA vão mesmo sair do Afeganistão a 31 de agosto, assegura o Pentágono

    Enquanto se aguardam as conclusões da reunião do G7, o Pentágono veio dar força à tese de que os Estados Unidos vão mesmo abandonar o Afeganistão no próximo dia 31 de agosto.

    “Não houve mudanças no calendário da missão, que deve ser concluída até final do mês [de agosto]”, afirmou John Kirby, porta-voz do Pentágono, em conferência de imprensa. “Para todos os americanos que queiram sair… vamos retirá-los até esse dia”, acrescentou, referindo-se a 31 de agosto, o dia anunciado por Joe Biden como o final da presença norte-americana no Afeganistão, após 20 anos de ocupação.

    “Estamos absolutamente ainda a apontar para o final do mês”, reforçou o porta-voz do Pentágono.

    Apesar de todos os indícios apontarem no sentido contrário, vários aliados, nomeadamente o Reino Unido e a França, têm pressionado para que Joe Biden prolongue a presença militar no Afeganistão mais algum tempo, de forma a retirar todos os cidadãos estrangeiros bem como os afegãos que queiram deixar o Afeganistão.

    Esta hipótese, no entanto, é rejeitada pelos talibãs, que esta terça-feira reforçaram que não aceitam a continuação das tropas norte-americanas após o final de agosto. “Os talibãs têm sido muito claros sobre quais as suas expectativas”, sublinhou John Kirby.

  • Airbnb disponibiliza alojamento gratuito para refugiados afegãos

    O Airbnb vai disponibilizar alojamento temporário gratuito a 20 mil refugiados afegãos em todo mundo, em resposta a “uma das crises humanitárias mais sérias”, anunciou hoje o cofundador da plataforma de alojamento local, Brian Chesky.

    A plataforma “pagará pelas estadias”, mas “não poderá [receber os refugiados] sem a generosidade dos anfitriões [proprietários dos alojamentos locais]”, referiu Brian Chesky, através da sua conta no Twitter, apelando às pessoas que desejem acolher gratuitamente uma família de refugiados para que sinalizem a sua intenção junto da plataforma.

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