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    Escolas nos Estados Unidos podem reabrir, mesmo se professores não tiverem ainda sido vacinados, diz CDC

  • São João garante “disponibilidade total” para acolher mais doentes de fora

    O presidente do Hospital de São João garantiu hoje “disponibilidade total” para continuar a receber doentes de outros hospitais, isto numa noite em que estão a chegar ao equipamento do Porto 15 doentes Covid-19 do Amadora/Sintra.

    A disponibilidade do hospital é total. Vamos rever as necessidades dia a dia e tentaremos dar uma resposta cabal (…). Não fugimos às nossas responsabilidades e se for necessário receber um número tão elevado quanto este amanhã ou nos próximos dias temos capacidade para o fazer”, disse Fernando Araújo.

    O presidente do concelho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ) acompanha esta noite a operação de acolhimento de 15 doentes infetados com o novo coronavírus do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), no concelho da Amadora (distrito de Lisboa).

    Oriundos do mesmo hospital são aguardados outros cinco no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E).

  • Presidente do São João elogia “enorme dignidade” de Francisco Ramos

    O presidente do Hospital de São João, Porto, Fernando Araújo, elogiou hoje o anterior coordenador da task force para a vacinação contra a Covid-19 pela “enorme dignidade” em “assumir responsabilidades, mesmo quando não se tem responsabilidade direta nos erros”.

    Fernando Araújo, que falava aos jornalistas esta noite em frente às urgências do Hospital de São João, onde decorria neste hospital do Porto a operação de acolhimento de 15 doentes do Hospital Amadora/Sintra, foi convidado a comentar a nomeação do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo que substitui Francisco Ramos.

    Não o conheço. Respeito a decisão. Precisamos de gente com capacidade e competência. Mas aproveito para deixar uma nota ao doutor Francisco Ramos que, com enorme dignidade, assumiu os erros que a instituição que dirige teve e teve a capacidade de ler e apresentar a sua decisão”, referiu o presidente do concelho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de São João.

    O dirigente deste equipamento do Norte do país defendeu que “às vezes é necessária a capacidade de assumir responsabilidades, mesmo quando não se tem responsabilidades diretas sobre o assunto”.

  • Francisco George podia ter tomado a vacina, mas rejeitou

    Francisco George revelou que esteve para tomar a vacina contra a Covid-19 devido a uma sobra, mas rejeitou, tendo comunicado a decisão a Francisco Ramos.

    Além disso, o presidente da Administração da Cruz Vermelha quis fazer uma “nota de apreço e solidariedade e afirma que Francisco Ramos é de uma “integridade absoluta” e que é “um bom gestor”, “apesar de fazer parte de governos com maioria do Partido Socialista”.

    Contudo, Francisco George revela que este caso de vacinação indevida pode trazer um “problema reputacional” à Cruz Vermelha, atingindo o seu “bom nome”, mas frisa que o hospital não está “interligado” com a associação, que neste momento está com uma angariação de fundos ativa.

  • Francisco George avança que profissionais de saúde de outros hospitais vacinaram-se no Hospital da Cruz Vermelha

    Francisco George, presidente da Administração da Cruz Vermelha, revelou que os critérios de vacinação no Hospital da Cruz Vermelha não foram “inteiramente observados” e relata que houve profissionais de saúde que não foram vacinados em outros hospitais e que tomaram a vacina no Hospital da Cruz Vermelha.

    Francisco George contraria a informação avançada pelo diretor clínico do Hospital da Cruz Vermelha que reconhece que a sua demissão teve como uma base um lapso (em que um cirurgião tomou a vacina em vez de um médico da especialidade de medicina interna). Segundo o ex-diretor da Direção Geral de Saúde, não “foi um, dois, três casos” e diz que é necessário que haja “um auditoria interna para esclarecer a questão”. “Não foi apenas um médico”, frisa.

    Tenho informações que me transmitiram informalmente de colegas que não foram eleitos para tal em outros estabelecimentos hospitalares públicos [para tomarem a vacina] e que compareceram no Hospital da Cruz Vermelha para esse fim”, disse Francisco George em entrevista à TVI.

    Francisco George ressalvou também que a Cruz Vermelha Portuguesa não gere o Hospital da Cruz Vermelha, sendo este gerido pela Santa Casa da Misericórdia.

  • Grândola e Elvas arrancam a vacinação no Alentejo na próxima semana

    A vacinação no Alentejo vai iniciar-se na próxima semana, em “dois centros de saúde da região, considerados piloto, o Centro de Saúde de Grândola e o Centro Saúde de Elvas”, disse fonte oficial da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo ao Observador.

    “As marcações serão efetuadas ainda esta semana, estando prevista o início da vacinação durante a próxima semana”, disse fonte da ARS Alentejo. A operacionalização das convocatórias será feita em conjunto entre os centros de saúde e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

    Depois do ensaio feito com estes dois centros de saúde, a vacinação será alargada as restantes unidades no Alentejo.

  • Francisco Ramos colocou lugar à disposição, mas Hospital da Cruz Vermelha rejeitou

    A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) revelou hoje que mantém Francisco Ramos na presidência da comissão executiva do Hospital da Cruz Vermelha, no mesmo dia que este se demitiu da coordenação do plano de vacinação contra a Covid-19.

    “A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa confirma que Francisco Ramos colocou o lugar à disposição, não tendo sido aceite”, afirmou à agência Lusa a assessoria de imprensa da SCML.

    O coordenador da task force para o plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal, Francisco Ramos, demitiu-se do cargo, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

  • Hospital Cruz Vermelha. Diretor clínico e de enfermagem demitem-se. Dizem que em causa está colocação de um médico na lista de prioritários

    O diretor clínico e a enfermeira diretora do Hospital da Cruz Vermelha (HCV) colocaram os lugares à disposição, justificando com um lapso na seleção dos profissionais a vacinar contra a Covid-19, revelou hoje o médico. Em causa, dizem, esteve o facto de ter sido colocado um médico na lista de prioritários a ser vacinados, quando na verdade não deveria lá estar.

    A decisão foi conhecida no mesmo dia em que o coordenador da task force para o plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, Francisco Ramos, se demitiu do cargo. Francisco Ramos é, também, presidente da comissão executiva do HCV.

    À agência Lusa, o diretor clínico, Manuel Pedro Magalhães, explicou que juntamente com a enfermeira diretora se “responsabilizaram pela seleção dos profissionais do Hospital da Cruz Vermelha a vacinar contra a Covid-19, respeitando os critérios pré-estabelecidos pela Direção-Geral da Saúde, numa informação divulgada no dia 31 de janeiro”.

    Estes dois elementos reconhecem que cometeram um lapso, tendo sido atribuída a especialidade de cirurgião a um médico da especialidade de medicina interna, o que permitiu que este fosse incluído na lista de profissionais do HCV a vacinar prioritariamente”, esclareceu Manuel Pedro Magalhães.

    Segundo o médico, “perante isto, foi discutido o assunto com a administração do hospital, incluindo o seu presidente”.

  • Secretário de Estado Jorge Botelho apresenta queixa contra bastonária dos enfermeiros

    O secretário de Estado que coordena no Algarve o combate à Covid-19 disse hoje ter apresentado uma queixa por difamação contra a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, que o acusou a si e à mulher de terem sido vacinados indevidamente.

    A queixa foi enviada por correio para o Tribunal Judicial da Comarca de Tavira, onde deverá ter dado entrada hoje ou dará amanhã [quinta-feira]”, afirmou à Lusa o secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho.

    O governante adiantou que a queixa interposta é pelo “crime de difamação agravada”, e prevê que siga, agora, “os seus trâmites normais, na sequência das declarações da senhora bastonária escrita nas redes sociais”.

    No sábado à noite, Ana Rita Cavaco fez uma publicação numa rede social em que classifica Jorge Botelho e a mulher, Margarida Flores, como “fura filas e chicos espertos” por alegadamente terem sido vacinados indevidamente contra a Covid-19.

  • Henrique Gouveia e Melo. Francisco Ramos teve uma decisão "honrada e muito nobre"

    Sobre a demissão de Francisco Ramos de cargo de coordenador da task force, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo revelou que só soube hoje de manhã da decisão do antecessor.

    Henrique Gouveia e Melo recusou tecer qualquer comentário sobre se Francisco Ramos tinha condições para continuar no cargo. Mas salientou que “face ao que aconteceu na instituição em que tinha responsabilidade [Hospital da Cruz Vermelha]” e na task-force” foi uma decisão “honrada e muito nobre”.

    Francisco Ramos demitiu-se após irregularidades no processo de seleção para vacinação dos profissionais de saúde no hospital da Cruz Vermelha.

  • Henrique Gouveia e Melo: "É necessário analisar as falhas e tentar evitar que elas se repitam"

    O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo diz que “é prioritário atuar em todas as áreas até aquelas em que não houve falhas”. E também que é importante “analisar as falhas e tentar evitar que elas se repitam”.

    Questionado sobre o papel das forças armadas no combate à pandemia, o vice-almirante afirma que os militares “têm ajudado o ministério da Saúde” em várias vertentes e exemplificou com o facto de ter havido uma duplicação da capacidade de internamento nos hospitais militares do Porto e de Lisboa.

    Henrique Gouveia e Melo revelou que deverá ser nomeado amanhã e deverá mesmo começar as suas funções esta quinta-feira. E diz que a “prioridade é continuar o esforço da vacinação”.

  • Henrique Gouveia e Melo: "Vamos apertar mais as regras"

    Momentos após ser oficializado como novo coordenador do plano de vacinação à Covid-19, Henrique Gouveia e Melo admite que vai haver um maior controlo na vacinação indevida, que considera “lamentável”.

    “Claro que vamos apertar as regras. Vai haver um aperto do controlo e da consciencialização”, disse aos jornalistas na saída de uma reunião com membros do ministério da Saúde.

    Gouveia e Melo considera que o processo de vacinação indevida é “lamentável”. “Um desvio que fosse é lamentável”, frisa. Mas salienta que é necessário haver uma “análise estatística”. Neste momento, segundo o novo coordenador, apenas uma em cada 1000 vacinas é que o seu rastreamento “não foi completamente clarificado”.

  • IGAS investiga "eventuais irregularidades" na vacinação do Hospital da Cruz Vermelha

    O Hospital da Cruz Vermelha diz que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) se encontra a investigar as as “irregularidades” detetadas na vacinação dos profissionais de saúde do Hospital da Cruz Vermelha.

    “Nos procedimentos de seleção dos profissionais a vacinar, foram detetadas eventuais irregularidades“, refere o Hospital, em comunicado, tal como já tinha confirmado ao Observador. Este “facto foi reportado à Inspeção Geral das Atividades em Saúde [IGAS], estando já a decorrer uma inspeção a cargo daquela entidade nos termos dos procedimentos de inspeção à execução das normas previstas no Plano de Vacinação contra o SARS-CoV-2″, acrescenta.

    O processo de vacinação contra a Covid-19 naquele Hospital decorreu terça-feira e quarta-feira, tendo sido vacinados 230 profissionais de saúde. O Hospital da Cruz Vermelha “reafirma a sua disponibilidade para estar ao serviço do doente na prestação dos melhores cuidados de saúde”.

  • PCP pede mais rapidez no processo de vacinação

    Paula Santos, do PCP, pede ao Governo a “aceleração do processo de vacinação” em Portugal. Nesse sentido — “e no quadro da soberania” do país — defende uma vez mais que haja “uma intervenção do Estado para a diversificação da aquisição das vacinas”, desde que “sejam aprovadas do ponto de vista científico”.

    O PCP defende um levantamento das patentes, para que Portugal não fique “refém da indústria farmacêutica”.

    Questionada diretamente sobre a escolha do vice-almirante Gouveia e Melo para liderar a task force da vacinação contra a Covid-19 (notícia ainda não oficial), o PCP diz apenas que é importante que “este acontecimento não constitua um obstáculo ao processo de vacinação”.

  • Um militar a coordenar a task force para a vacinação? BE entende que “não altera grandemente o seu funcionamento”

    Se se confirmar que o vice-almirante Gouveia e Melo é o novo coordenador do processo de vacinação contra a Covid-19, o Bloco de Esquerda entende que “uma pessoa que já estava na task force passar a coordenador da task force não altera grandemente o seu funcionamento”.

    Moisés Ferreira, deputado do BE, em declarações aos jornalistas no Parlamento, captadas pela RTP Notícias, recorda que “muito do plano de logística e distribuição já era garantido pelas Forças Armadas”.

    Mas, “mais do que o nome de quem fica a coordenar”, para Moisés Ferreira “importante mesmo é o plano” de vacinação. O BE entende que este plano tem de ter “critérios claros, que não podem ser furados de nenhuma forma”, e “precisa de ter mais rapidez na sua aplicação”, o que depende das vacinas que Portugal recebe da UE. Reitera, por isso, que deve haver “levantamento de patentes e produção descentralizada” de vacinas.

  • Governo confirma vice-almirante Gouveia e Melo como novo coordenador do plano de vacinação à Covid-19

    O Ministério da Saúde confirmou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo é como novo coordenador do plano de vacinação à Covid-19. O militar era o representante do Ministério da Defesa na equipa nomeada pelo Governo para preparar a vacinação, tendo sido responsável pela parte da logística da distribuição. Segundo a RTP, foi chamado ao Ministério da Saúde.

    O seu nome surge depois da demissão de Francisco Ramos, que saiu do cargo após detetar irregularidades no processo de seleção para vacinação dos profissionais do hospital da Cruz Vermelha.

    A indicação de Henrique Gouveia e Melo surge no momento em que aumenta a pressão sobre o Governo para dar aos militares um papel determinante na gestão logística do processo de vacinação, cuja credibilidade tem sido abalada por dezenas de irregularidades na atribuição de vacinas.

  • França regista segundo maior número de casos diários em 2021

    França registou nas últimas 24 horas mais 26.362 casos de Covid-19. É o segundo dia com mais casos em 2021, apenas superado pelo dia 20 de janeiro em que foram reportados 26.784 infeções do novo coronavírus.

    Também foram registados, de acordo com dados do ministério da Saúde francês, mais 357 óbitos resultantes da doença, menos 90 do que na véspera.

    Desde o início da pandemia, o país já contabilizou 3.251.160 casos de SARS-CoV-2 e 77.595 mortes resultantes da doença.

  • França regista segundo maior número de casos diários em 2021

    França registou nas últimas 24 horas mais 26.362 casos de Covid-19. É o segundo dia com mais casos em 2021, apenas superado pelo dia 20 de janeiro em que foram reportados 26.784 infeções do novo coronavírus.

    Também foram registados, de acordo com dados do ministério da Saúde francês, mais 357 óbitos resultantes da doença, menos 90 do que na véspera.

    Desde o início da pandemia, o país já contabilizou 3.251.160 casos de SARS-CoV-2 e 77.595 mortes resultantes da doença.

  • PS garante que “vacinação está a decorrer ao ritmo que estava previsto”

    A vacinação está a decorrer ao ritmo que estava previsto, tendo em conta o ritmo a que as vacinas vão chegando da UE”, garante a deputada Sónia Fertuzinhos, do Partido Socialista.

    Os portugueses podem ter confiança na forma como o plano [de vacinação] está a ser executado”, diz ainda a deputada, que diz confiar na “capacidade do SNS de implementar com sucesso até ao fim o plano de vacinação”.

    O nosso SNS é reconhecido a nível internacional como um caso de sucesso historicamente nos planos de vacinação que fomos fazendo no nosso país”.

  • PS defende que Francisco Ramos “era uma das pessoas no país mais capazes para a tarefa”

    A deputada Sónia Fertuzinhos, do PS, deixou hoje uma “palavra de reconhecimento” ao trabalho de Francisco Ramos como coordenador da task force para a vacinação contra a Covid-19. “Sabemos que era uma das pessoas no país mais capazes para a tarefa que tinha em mãos”, disse aos jornalistas no Parlamento, em declarações captadas pela SIC Notícias.

    “Não sabemos os contornos da sua demissão”, diz Sónia Fertuzinhos, embora sublinhe que “aquilo que se sabe não tem que ver diretamente com o plano de vacinação no seu conjunto”.

    E assume a posição do Governo, dizendo que a demissão “não põe em causa o trabalho da task force, nem põe em causa o ritmo de vacinação, tal como está previsto no plano”, tendo em conta “aquilo que está previsto na UE”.

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