Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter feito companhia.

    Acompanhe os desenvolvimentos do conflito ao longo de domingo neste novo liveblog.

    Netanyahu. “Não morram por Sinwar (o líder do Hamas em Gaza). Rendam-se já”

  • Centenas de pessoas manifestam-se emTelavive pela libertação dos reféns

    Centenas de pessoas reuniram-se hoje à noite em Telavive para pedir a libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, constatou um jornalista da agência de notícias francesa AFP no local.

    Segundo o jornalista, pessoas anónimas e familiares de reféns reuniram-se na Praça dos Reféns, carregando cartazes com mensagens como “eles confiam em nós para tirá-los do inferno” ou “tragam-nos para casa agora”.

    “Queremos pressionar o governo a chegar a um acordo para os libertar”, disse Eli Eliezer, familiar de um dos 137 reféns que as autoridades israelitas estimam que ainda estão detidos em Gaza.

    “Eles deveriam ter chegado a um acordo mais cedo. É função do governo garantir a segurança da sua população e das suas terras”, disse o engenheiro de 61 anos.

  • Netanyahu sauda EUA por travarem resolução sobre cessar-fogo e promete mais guerra

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, saudou hoje “a posição apropriada” dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU e insistiu que a guerra de Israel na Faixa de Gaza para eliminar o Hamas vai continuar.

    “Os outros países devem entender que não se pode, por um lado, apoiar a eliminação do Hamas e, por outro lado, pedir o fim da guerra, o que impediria a eliminação do Hamas”, disse Netanyahu, um dia depois de os EUA vetarem uma resolução da ONU que pedia um “cessar-fogo humanitário imediato” na Faixa de Gaza.

    “Portanto, Israel continuará a sua guerra justa para eliminar o Hamas”, afirmou o primeiro-ministro israelita, num vídeo divulgado pelo seu gabinete, enquanto prossegue o 64.º dia da ofensiva militar na Faixa de Gaza.

  • EUA dão autorização preliminar para venda de 100 milhões de euros em munições a Israel

    Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, anunciou hoje que deu o seu acordo preliminar à possível venda a Israel de munições explosivas no valor de quase 100 milhões de euros.

    “Os Estados Unidos estão comprometidos com a segurança de Israel e a assistência a Israel favorece os seus interesses regionais”, lê-se num comunicado da Agência de Cooperação para a Segurança Defensiva (DSCA), o departamento do Pentágono encarregue da venda de material militar a países aliados dos EUA.

    Em causa estão munições explosivas antitanque M830 A1, de calibre 120 milímetros, e mais equipamento relacionado, no valor de 106,5 milhões de dólares, cerca de 98 milhões de euros.

  • Novas imagens mostram bandeira israelita na praça em Gaza onde foram libertados reféns no cessar-fogo

    A praça da Palestina na Faixa de Gaza ficou conhecida por ser o local onde foram libertados alguns reféns israelitas durante o cessar-fogo e, desde o início da semana, foi oficialmente tomada pelas Forças de Defesa de Israel.

    Tal como reporta o The Times of Israel, nos últimos dias, as forças armadas israelitas levaram vários meios de comunicação social para a zona, tendo sido publicadas este sábado novas imagens que mostram uma bandeira israelita no centro da praça.

  • Número de mortos na Faixa de Gaza chega aos 17.700, revela Hamas

    O número de mortos em Gaza subiu para pelo menos 17.700 no território palestiniano, segundo o Ministério da Saúde do território palestiniano controlado pelo Hamas. Desde 7 de outubro, 48.780 pessoas ficaram feridas em resultado dos ataques israelitas.

    “Os crimes e o genocídio contra o povo de Gaza estão além de qualquer descrição… Acabar com a existência dos palestinianos com o apoio americano e europeu é desumano”, afirmou este sábado o porta-voz do ministério, Ashraf al-Qudra, citado pela Aljazeera.

  • Estudo israelita revela que 61% das mortes em Gaza são de civis devido a ataques aéreos

    Uma análise do jornal israelita Haaretz aponta para uma percentagem de civis mortos na Faixa de Gaza superior à registada em todos os conflitos mundiais do século XX. Mais de 61% das mortes desde 7 de outubro são de civis e causadas por ataques aéreos.

    O jornal israelita conclui que a campanha de bombardeamento aéreo de Israel em Gaza é a mais indiscriminada em termos de vítimas civis dos últimos anos. A análise do Haaretz surge enquanto as forças israelitas tentam consolidar o seu controlo sobre o norte de Gaza.

  • Blinken falou ao telefone com presidente da Cruz Vermelha e sublinhou necessidade de acesso imediato aos reféns

    Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, falou ao telefone com Mirjana Spoljaric Egger, presidente da Cruz Vermelha. A chamada aconteceu na sexta-feira, indicou um comunicado do Departamento de Estado.

    Durante a conversa, Blinken sublinhou a “importância da resposta humanitária da Cruz Vermelha no conflito em Gaza” e reiterou que a associação deve ter acesso aos reféns que continuam em cativeiro na Faixa de Gaza.

  • Brigada Qassam do Hamas diz que refém de 25 anos morreu em operação de resgate das forças de Israel

    A Al Jazeera e a Reuters referem que o refém Sahar Baruch, que morreu em cativeiro do Hamas, em Gaza, terá morrido na sequência de uma operação de resgate que não foi bem sucedida.

    A Al Jazeera cita um comunicado da Brigada Qassam, um braço armado do Hamas, em que é dito que o jovem foi morto durante uma operação sem sucesso levada a cabo pelo exército israelita.

    Na sexta-feira, o grupo Hamas divulgou um vídeo com imagens do jovem israelita, raptado a 7 de outubro de Israel.

    Até ao momento, não há informação de quando é que Baruch terá morrido. Ainda há 138 reféns em Gaza.

  • Erdogan denuncia Conselho de Segurança como "conselho de proteção de Israel"

    O Presidente da Turquia deplorou hoje o veto norte-americano a uma resolução que apelava para um cessar-fogo em Gaza e qualificou o Conselho de Segurança da ONU como o “conselho de proteção de Israel”.

    “Desde 7 de outubro [dia do ataque do Hamas], o Conselho de Segurança tornou-se um conselho de proteção e defesa de Israel”, afirmou Recep Tayyip Erdogan num discurso sobre o 75.º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos.

    “Será isto justiça?”, questionou Erdogan, reafirmando que “o mundo é maior do que cinco”, numa alusão aos membros permanentes do Conselho de Segurança (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia).

    “Hoje em dia, o local onde a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU é flagrantemente violada é Gaza e os territórios palestinianos ocupados” afirmou, segundo a agência turca Anadolu.

    Erdogan disse que a islamofobia e a xenofobia, que atribuiu às sociedades ocidentais, estão no topo das ameaças aos direitos humanos.

    O grupo mais vitimado por práticas xenófobas, racistas, discriminatórias e fascistas é, sem dúvida, o dos muçulmanos, que constituem a maioria dos imigrantes”, afirmou.

    Lembrou também que os conceitos de terrorista e de terrorismo são atribuídos ao Islão.

    “Tornou-se um disfarce para atacar muçulmanos, insultar muçulmanos e massacrar inocentes”, declarou.

    O líder turco afirmou ainda que pode haver um mundo justo, “mas não com a América”, que disse estar ao lado de Israel.

  • Abbas: veto dos EUA é posição "agressiva e imoral" e arrisca tornar país cúmplice de "crimes de guerra"

    Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, comentou o veto dos EUA à resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    “O presidente descreveu a posição americana como agressiva e imoral, uma violação clara de todos os princípios humanitários e valores”, é dito num comunicado divulgado pelo gabinete de Abbas.

    Assim, o veto “torna os EUA responsáveis pelo derramamento de sangue de crianças, mulheres e idosos palestinianos na Faixa de Gaza”.

    A votação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, feita esta sexta-feira à noite, pedia um cessar-fogo em Gaza. O Reino Unido absteve-se, enquanto 13 membros do Conselho, incluindo França e a Rússia, votaram a favor da resolução. Só os EUA votaram contra a resolução.

  • "Depois do veto, EUA vão pôr pressão em Israel"

    Estados Unidos vetaram cessar-fogo e podem agora passar a batata-quente a Israel. Ainda Nicolás Maduro, que tenta conquistar e dividir ao mesmo tempo, numa possível guerra à espreita.

    Ouça aqui mais um episódio do “5 Continentes”.

    “Depois do veto, EUA vão pôr pressão em Israel”

  • Kibbutz Be'eri anuncia a morte de Sahar Baruch, jovem de 25 anos que foi raptado pelo Hamas a 7 de outubro

    O Kibbutz Be’eri emitiu um comunicado onde anuncia a morte de Sahar Baruch, de 25 anos, que foi raptado pelo Hamas a 7 de outubro.

    O jornal Haaretz cita o comunicado, emitido em conjunto com o fórum das famílias de reféns e desaparecidos nos ataques. “É com grande tristeza e com o coração partido que anunciamos o assassinato de Shar Baruch, que foi raptado da sua casa pelos terroristas do Hamas e levado para Gaza no Sábado Negro e assassinado lá.”

    O comunicado não dá informações sobre a data de morte de Baruch ou causa de morte.

    Na sexta-feira, o Hamas terá divulgado um vídeo onde mostra o jovem. “Vamos exigir o regresso do seu corpo, tal como em qualquer acordo de reféns. Não vamos parar até estar toda a gente em casa.”

  • IDF pedem a residentes no norte de Gaza que saiam com urgência da região

    Avichay Adraee, o porta-voz das IDF para a imprensa árabe, escreveu no X, antigo Twitter, que as forças israelita estão a operar “com força contra o Hamas, especialmente na área de Khan Yunis e norte da Faixa de Gaza”. Por isso, fez um “apelo urgente” a que os residentes de Jabalia, Al-Shuja’iya, Al-Zaytoun e da Cidade Velha de Gaza saiam “com urgência dos locais” em direção aos abrigos a oeste da cidade.

    Devido aos confrontos em Khan Yunis, não são permitidas movimentações de civis nas seções norte e leste da cidade, através de Salah al-Din. “Constitui um campo de batalha” nesta altura, alerta o porta-voz das IDF.

  • IDF relatam vários lançamentos vindos de território Líbano

    Na rede social X, antigo Twitter, Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, diz que “há pouco tempo foram detetados vários lançamentos do território libanês em direção à região de Mashgav”, indicando que não foram registadas vítimas.

    “As IDF atacaram as fontes do tiroteio com fogo”, acrescentou.

  • Três membros do Hezbollah mortos em ataque de Israel na Síria

    Um ataque de drone feito por Israel na Síria esta sexta-feira matou três membros do grupo libanês Hezbollah.

    A informação é avançada pela Reuters, citando duas fontes locais.

    O exército israelita não comentou o ataque, que aconteceu em Quneitra, nota a agência.

  • IDF relatam confrontos no norte de Gaza durante a noite

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) relatam que houve confrontos durante a noite na região norte da Faixa de Gaza.

    Soldados da Brigada Kfir lutaram e mataram membros do Hamas nas proximidades de uma escola, no bairro de Shejaiya. O Haaretz escreve que os soldados israelitas encontraram armas de assalto, granadas e munições dentro das salas de aula.

    Já em Beit Hanoun, também na região norte, as IDF indicam que houve confrontos com mais membros do Hamas, que atacaram as forças israelitas a partir de uma mesquita e de uma escola das Nações Unidas.

  • Irão deixa avisos sobre o risco de "explosão incontrolável" no Médio Oriente

    O Irão avisa que existe a ameaça de uma “explosão incontrolável” na situação do Médio Oriente. Esta é uma reação ao veto dos Estados Unidos ao projeto de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para um cessar-fogo em Gaza.

    “Desde que a América apoie os crimes do regime Zionista [referindo-se a Israel] e à continuação da guerra (…) existe a possibilidade de uma explosão incontrolável da situação na região”, disse Hossein Amir-Abdollahian, diplomata do Irão. A declaração foi feita durante uma chamada com António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, e tornada pública através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, citado pelo Times of Israel.

    A decisão de Guterres de invocar o Artigo 99, que prevê que o secretário-geral pode chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer assunto que possa ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais, foi bem vista pelo Irão. “É uma ação corajosa para manter a paz internacional e a segurança”, disse o Irão.

  • IDF dizem que atingiram vários alvos do Hezbollah no Líbano

    Os aviões israelitas atingiram uma série de alvos do Hezbollah no Líbano durante a noite, dizem as Forças de Defesa de Israel.

    Entre os alvos estiveram vários centros operacionais do grupo terrorista, que é apoiado pelo Irão, lembra o jornal Times of Israel.

    O exército israelita indica que conseguiu também identificar vários projéteis disparados do Líbano para Israel. As IDF responderam atingindo a origem dos projéteis.

    Não há registo de mortes na sequência deste confronto.

  • Bom dia, bem-vindo ao liveblog onde vamos acompanhar os principais desenvolvimentos do conflito entre Israel e o Hamas.

    Pode também recuperar os pontos mais relevantes de sexta-feira no liveblog anterior.

    Estados Unidos vetaram um cessar-fogo imediato em Gaza em votação no Conselho de Segurança da ONU

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