Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • IDF retiram tropas do sul de Gaza, deixando apenas uma brigada

    As Forças de Defesa israelitas (IDF) retiraram durante a noite todas as tropas do sul do Gaza, onde, durante quatro meses, se registaram fortes combates, especialmente na área de Khan Younis.

    Segundo o Times of Israel, as IDF deixaram apenas a brigada de Nahal, responsável por segurar o corredor de Netzarim, bloqueando assim o acesso ao norte de Gaza e facilitando as operações no centro e norte.

    Com Lusa*

  • Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar todas as notícias sobre a a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog, que agora abrimos. Até já.

    Netanyahu diz que já há data para a operação militar em Rafah. “Estamos a trabalhar para atingir os nossos objetivos sempre”

  • Resistência Islâmica no Iraque diz que fez dois ataques contra posições militares israelitas

    A Resistência Islâmica no Iraque diz que fez dois ataques na manhã deste domingo a posições militares israelitas, avança o Times of Israel.

    O grupo avança que disparou drones contra uma base nos Montes Golã e uma base no interior de Israel.

  • “Não há palavras para descrever o horror” que a população de Gaza vive

    O comissário-geral da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês), Lazzarini Philippe, disse este domingo que “não há palavras para descrever o horror” vivido pela população de Gaza.

    “A vida de dois milhões de pessoas foi virada do avesso, mesmo de um dia para o outro. A maioria perdeu o que há de mais precioso: os entes queridos. Falta tudo, exceto corações de luto”, sublinhou numa mensagem publicada na rede social X.

    Lazzarini Philippe destacou o “elevado número de crianças mortas, trabalhadores humanitários, jornalistas e profissionais de saúde” em “ataques sem paralelo”, com “destruição de hospitais e edifícios da ONU em flagrante desrespeito pelo direito internacional humanitário”.

    “Todas as linhas foram ultrapassadas, incluindo as linhas vermelhas. Esta guerra foi agravada pelas tecnologias utilizadas pelos seres humanos para ferir outros seres humanos, em massa”, afirmou.

    Lazzarini também denunciou “a fome nascida do bloqueio imposto por Israel que parece ser de outra época”.

    “A fome causada pelos seres humanos está a comer os corpos de bebés e crianças pequenas”, disse.

    Quanto à UNRWA, acrescentou Lazzarini, “a maior organização humanitária” ativa em Gaza, “os ataques continuam a desmantelá-la e a negar o estatuto de refugiado a milhões de palestinianos”.

    O chefe da UNRWA apelou a um cessar-fogo imediato, à libertação dos reféns e à abertura de mais passagens para a entrada de ajuda humanitária no enclave palestiniano.

  • Milhares protestam frente ao parlamento israelita a exigir libertação de reféns

    Milhares de pessoas manifestaram-se este domingo em frente ao Knesset (parlamento israelita) para exigir o regresso de 133 reféns, seis meses após o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 e do início da guerra em Gaza.

    “Devolvam-nos a casa, já!” foi a frase mais ouvida durante o protesto, em que muitos manifestantes se embrulharam na bandeira israelita ou usaram t-shirts com a mesma frase, que se tornou o ‘slogan’ do movimento pela libertação dos reféns.

    Segundo os organizadores, cerca de 50 mil pessoas participaram no protesto, que começou solenemente com a projeção de um vídeo que mostrava o momento em que alguns dos 105 reféns libertados durante a única trégua no final de novembro se reuniram com as suas famílias.

    Em seguida, um grupo de mulheres – familiares dos reféns – juntou-se no palco para gritar um longo grito, ao qual se juntaram progressivamente os restantes manifestantes.

    Alguns abraçaram-se e outros choraram durante o minuto de silêncio para recordar os reféns.

    A manifestação ocorre poucos dias depois de mais de 100 mil israelitas terem exigido eleições antecipadas em Jerusalém, num protesto de quatro dias que, pela primeira vez, uniu as forças de familiares dos reféns, ativistas e críticos do Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

    A manifestação deste domingo, que se centrou exclusivamente na questão dos reféns, fez eco a essas reivindicações.

  • Exército de Israel diz que atacou lançador de rockets do Hezbollah

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que atacaram o lançador de rockets do Hezbollah, no sul do Líbano.

    O jornal Haaretz contextualiza que antes tinham sido intercetados rockets disparados contra Israel.

  • Palestinianos regressam a Khan Younis após retirada do exército israelita

    Após a saída dos militares israelitas de Khan Younis, vários palestinianos estão a regressar à zona sul da Faixa de Gaza. As movimentações são relatadas pelo Times of Israel e por várias agências noticiosas.

    Até aos confrontos em Khan Younis, viviam quase 400 mil pessoas nesta zona.

    O Times of Israel escreve que a maior parte desta zona está em ruínas após meses de bombardeamentos e confrontos.

  • "Relação Israel-EUA nunca esteve tão crispada"

    Seis meses depois, os “objetivos de guerra de Netanyahu não foram atingidos”. A resposta da comunidade internacional, o papel do Irão e o futuro do conflito na análise da investigadora Diana Soller.

    Ouça aqui esta edição especial de “Guerra na Terra Santa”:

    “Relação Israel-EUA nunca esteve tão crispada”

  • Gaza. "Os fantasmas ficam connosco para sempre"

    Bruno Neto, especialista em assuntos humanitários, fala numa “missão maior do que nós próprios”. Mas “nem sempre é fácil manter a frieza”. Análise à situação humanitária ao fim de 6 meses de conflito.

    Ouça aqui esta edição especial de “Guerra na Terra Santa”:

    Gaza. “Os fantasmas ficam connosco para sempre”

  • Faixa de Gaza: "É uma questão de tempo até todos morrermos". Testemunhos de trabalhadores humanitários no terreno nos seis meses de conflito

    Têm experiência em cenários de guerra, mas dizem que nunca viram nada como Gaza. Fazem cirurgias e partos em tendas com explosões do lado de fora e apegam-se aos pacientes: “É de partir o coração”.

    Faixa de Gaza: “É uma questão de tempo até todos morrermos”. Testemunhos de trabalhadores humanitários no terreno nos seis meses de conflito

  • Ministro da Defesa de Israel diz que soldados saíram de Khan Younis para se preparar para operação em Rafah

    Yoav Gallant, o ministro da Defesa de Israel, diz que o exército saiu da zona de Khan Younis, no sul de Gaza, para se preparar para a operação em Rafah.

    “As forças saíram [de Gaza] e estão a preparar-se para as suas futuras missões”, cita o Times of Israel. O ministro deu como exemplo outras “missões, como no Hospital de Shifa”. Agora, os soldado “preparam-se para a sua futura missão na zona de Rafah”, especifica o ministro.

    “Vamos chegar a um ponto em que o Hamas não controla a Faixa de Gaza e em que Gaza não funciona como um quadro militar que representa um risco para os cidadãos do Estado de Israel.”

  • Guerra contra o Hamas está longe de terminar, diz chefe do Estado-Maior de Israel

    Herzi Halevi, o chefe do Estado-Maior de Israel, diz que, apesar da retirada da Faixa de Gaza, a guerra contra o Hamas está longe de terminar.

    “Estamos a travar esta guerra de forma diferente e é diferente das antecessoras”, disse Halevi num comunicado que está a ser citado pelo Times of Israel.

    “A guerra em Gaza continua e estamos longe de parar. Os oficiais do Hamas ainda estão escondidos. Vamos chegar até eles mais cedo ou mais tarde”, continua o militar.

    O exército israelita “está a fazer progressos”, diz o militar. “Continuamos a matar mais terroristas e comandantes e destruir mais infraestruturas de terror”, cita o Times of Israel.

    O comunicado, que é divulgado no dia em que se assinalam seis meses desde os ataques de 7 de outubro, também aborda a questão dos reféns. Halevi diz que se sente “responsável por fazer regressar os reféns, tal como os outros comandantes das IDF e os seus soldados”.

  • Comando Central dos EUA e Força Aérea da Jordânia lançam ajuda humanitária sobre Gaza

    O Comando Central dos EUA (CENTCOM) e a Força Aérea da Jordânia lançaram em conjunto ajuda humanitária sobre a Faixa de Gaza. De acordo com o anúncio, o lançamento foi feito este domingo, às 13h30 locais, 12h30 em Lisboa.

    Foram lançadas “mais de 38 mil equivalentes a refeições”. Até agora, os EUA indicam que já lançaram 739 toneladas de ajuda humanitária.

  • "As mortes e ferimentos de milhares de crianças em Gaza são uma mancha para toda a Humanidade", diz diretor-geral da OMS

    Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que “as mortes e os ferimentos graves de milhares de crianças em Gaza vão continuar a ser uma mancha para toda a Humanidade”.

    O diretor-geral da OMS escreve na rede social X, antigo Twitter, que embora “condene o ato bárbaro de violência e exija a libertação dos reféns” que ainda estão em Gaza, “esta atrocidade não justifica o bombardeamento em horrível que está em curso, o cerco e a demolição do sistema de saúde que Israel está a fazer em Gaza”.

    O líder da OMS considera que impedir o acesso a necessidade básicas, como alimentos, combustível, abrigo, segurança e saúde, “é desumano e intolerável”.

  • Mortágua desafia MNE a abandonar “posições irresponsáveis” e a reconhecer Estado da Palestina

    A coordenadora do BE defendeu ser um dever de Portugal reconhecer o Estado da Palestina e desafiou o ministro dos Negócios Estrangeiros a abandonar “posições irresponsáveis em que negava o genocídio” em Gaza.

    “É muito importante que o ministro do Negócios Estrangeiros [Paulo Rangel], que tinha posições irresponsáveis no passado, que negou o genocídio em Gaza do povo palestiniano, mude a sua posição e adote uma posição responsável em defesa da paz”, afirmou Mariana Mortágua, que participou na marcha Abril pela Palestina, em Lisboa.

    Em declarações aos jornalistas, no dia em que passam seis meses do início da guerra entre Israel e o Hamas, a líder do BE salientou que o “dever de Portugal” é o de reconhecer o Estado da Palestina, colocando-se ao lado da comunidade internacional e do secretário-geral da ONU, António Guterres.

    “É importante que, seis meses depois do início dos ataques de Israel a Gaza, estejamos aqui para lembrar aquilo que está a acontecer em Gaza. Israel matou mais de 30 mil pessoas e quase metade são crianças”, lamentou Mariana Mortágua.

    Esses números demonstram que está em curso em Gaza uma “política de genocídio e de extermínio”, considerou a dirigente bloquista, para quem isso faz com que seja “tão importante que os diferentes países da União Europeia reconheçam o Estado da Palestina como um movimento para a paz”.

    “O reconhecimento do Estado da Palestina é hoje um movimento político para travar o genocídio e para dizer a Israel que tem de reconhecer a legitimidade de um Estado e de um povo que está a ser massacrado às suas mãos”, disse.

    Segundo Mariana Mortágua, o que “faz sentido” é que Portugal se junte aos países que, unilateralmente, já prometeram reconhecer o Estado da Palestina, apontando os casos da Eslovénia, Espanha, Malta e Irlanda.

  • Marcha pela Palestina arranca em Lisboa com várias centenas de pessoas

    A marcha Abril pela Palestina partiu da Praça do Município, em Lisboa, pouco depois das 15h30 em direção ao Largo do Intendente, com passagem pelo Largo do Carmo para entoar a canção símbolo “Grândola Vila Morena”.

    Esta manifestação realiza-se quando passam seis meses do início da guerra na Faixa de Gaza, com a organização – a Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina – a estimar a participação de “várias centenas” de pessoas.

    Com bandeiras da Palestina, o lenço símbolo da luta palestiniana, cartazes, palavras de ordem a pedir um “fim da ocupação e um cessar fogo imediato” em português e em inglês, a marcha iniciou-se pelas 15h40.

    Este domingo assinalam-se seis meses desde o ataque do Hamas em território israelita, que fez cerca de 1.200 mortos e 250 reféns, segundo Israel.

    A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) convocou a manifestação “Abril pela Palestina”, evocando os 50 anos da Revolução dos Cravos.

    “No ano em que Portugal celebra 50 anos de Liberdade e do fim do fascismo, na Palestina a ocupação colonial e a limpeza étnica continuam, sob o olhar passivo da comunidade internacional”, segundo a organização.

    Em resposta ao ataque, Israel respondeu com ataques na Faixa de Gaza, causando a morte de mais de 33 mil pessoas, segundo o Hamas.

  • Papa Francisco deverá encontrar-se amanhã com familiares de reféns, no Vaticano

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita anunciou que o Papa Francisco vai encontrar-se amanhã com os familiares dos reféns israelitas, no Vaticano.

    Segundo o Times of Israel, os familiares vão juntar-se ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, na sua visita a Roma e ao Vaticano.

    Em comunicado, Katz agradeceu ao Papa Francisco por ter concordado em encontrar-se com os familiares, “de forma a dar-lhes força e para apoiar o regresso dos reféns a casa”.

    O ministro deverá encontrar-se com o arcebispo Paul Gallagher para discutir a importância de pressionar o Hamas a libertar os reféns.

  • MNE iraniano reúne-se com porta-voz dos houthis

    O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, reuniu-se hoje com o porta-voz dos houthis Mohammed Abdulsalam, divulgou o MNE iraniano numa publicação no X.

    Segundo a Al Jazeera, o ministro iraniano viajou hoje para Omã, naquela que é a sua primeira visita na viagem à região desde o ataque à embaixada.

    Os dois oficiais condenaram o ataque israelita à embaixada iraniana na Síria e acusaram os EUA e o Reino Unido de defenderem Telavive.

  • Houthis reivindicam ataque contra cinco barcos entre mar Vermelho e Índico

    Os rebeldes houthis reivindicaram hoje vários ataques com mísseis e drones que lançaram nas últimas 72 horas contra cinco embarcações “inglesas, norte-americanas e israelitas” que navegavam entre os mares Vermelho, Arábico e o oceano Índico.

    O porta-voz militar houthi, Yahya Sarea, afirmou que o grupo atacou no mar Vermelho a embarcação ‘Hope Island’ “com uma série de mísseis navais adequados e o impacto foi direto”.

    Sarea identificou a embarcação como sendo britânica, apesar de navegar com uma bandeira das Ilhas Marshall (Oceânia).

    Os rebeldes também atacaram “com uma série de mísseis balísticos e de cruzeiro” o bargo ‘MSC Grace F’, no oceano Índico e o barco ‘MSC Gina’ no mar Arábico, ambos com a bandeira do Panamá e que os houthis apontaram como israelita.

    Segundo o porta-voz, as embarcações dirigiam-se para “portos da Palestina ocupada”, tendo os houthis incluído o ataque como parte das suas operações contra navios supostamente ligados a Israel.

    Sarae acrescentou que o ataque “atingiu os objetivos com êxito”, embora não tenha explicado os possíveis danos.

  • Casa Branca diz que retirada de tropas do sul é para militares poderem "descansar" e não para se prepararem para nova ofensiva

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, já reagiu à retirada das tropas terrestres das IDF do sul de Gaza, tendo apontado que tal aconteceu para que pudessem “descansar e reequipar-se” e não para avançar para uma nova operação.

    “Estão no terreno há quatro meses, e o que nos dizem é que estão cansados, que precisam de se reequipar”, disse, citado pelo Times of Israel, destacando que é “difícil saber exatamente” o significado desta decisão neste momento.

1 de 2