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    Qatar rejeita acusação norte-americana de que paga ao Hamas “30 milhões de dólares por mês desde 2018”

  • Invasão de Rafah "levanta questões" sobre objetivo das negociações, diz porta-voz do Hamas

    Sami Abu Zahry, porta-voz do Hamas, disse à Al Jazeera que o anúncio de Benjamin Netanyahu de que “há data” para o início da operação militar em Rafah pode pôr em causa as negociações para um cessar-fogo e a libertação de reféns.

    A declaração de Netanyahu “levanta questões sobre o objetivo de retomar as negociações”, afirmou.

    “O sucesso de quaisquer negociações depende do fim da agressão”, defendeu, acrescentando que as reivindicações do Hamas “são claras: o fim da agressão contra o nosso povo”.

  • Familiares de reféns israelitas dizem que Papa está a "trabalhar" para os libertar

    O Papa Francisco expressou esta segunda-feira a sua solidariedade a um grupo de familiares dos reféns israelitas do Hamas, tendo-lhes ainda dito, segundo informaram, que está “a trabalhar” na sua libertação através do contacto com a igreja de Gaza.

    “Foi muito emocionante. O papa foi muito claro na sua solidariedade com a libertação dos reféns”, afirmou em conferência de imprensa Ashley Waxman Bakshi, que integrou o grupo de familiares dos reféns que foi esta manhã recebido pelo sumo pontífice.

    Ashley, que é prima de uma das pessoas sequestradas no ataque do dia 7 de outubro, o que desencadeou a ofensiva israelita na Faixa de Gaza, garantiu que o papa “está obviamente em contacto com a igreja católica de Gaza” e que está a tentar contribuir para a libertação.

    “Está a trabalhar, através dos seus canais, para ajudar na libertação dos reféns, está comprometido com isso e definiu o Hamas como o mal, que é o que eles são”, disse Ashley na conferência de imprensa realizada na embaixada de Israel em Roma, citada pela agência Efe.

    Estes familiares acompanharam o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, numa visita oficial a Roma para exigir a Itália e ao Vaticano a libertação destas pessoas — numa altura em que se estima que haja ainda 133 reféns nas mãos dos islamitas palestinianos.

  • Número recorde de camiões com ajuda humanitária entram esta segunda-feira em Gaza

    A autoridade militar israelita responsável pelos territórios palestinianos (COGAT) anunciou que 419 camiões com ajuda humanitária foram inspecionados e vão entrar na Faixa de Gaza esta segunda-feira.

    De acordo com o COGAT, é o número mais elevado de camiões a entrar em Gaza desde o início da guerra, a 7 de outubro. O número segue-se ao recorde anterior, registado no domingo, de 322 camiões.

    Outros 29 camiões vão entrar no norte de Gaza durante a noite. Também foram lançados por via aérea 258 pacotes com “centenas de milhares de refeições”, de acordo com o COGAT.

  • Mais de metade dos edifícios em Khan Younis estão danificados ou destruídos

    Uma análise de imagens de satélite feita por investigadores Universidade de Nova York e pela Universidade do Estado de Oregon concluiu que mais de metade (mais de 55%) do edifícios da cidade estavam, na semana passada, danificados ou destruídos.

    Segundo a Sky News, que menciona o estudo, cerca de 45 mil edifícios estarão danificados.

    Depois da retirada das tropas israelitas, os moradores de Khan Younis puderam voltar à cidade, que está em grande parte destruída. Ainda assim, o nível de destruição não será tão significativo quanto no norte de Gaza, onde os investigadores estimam que 70% dos edifícios estejam danificados ou mesmo destruídos.

  • Crescente Vermelho Palestiniano diz que foram encontrados "danos significativos" no hospital Al-Amal

    Depois das forças israelitas se terem retirado da cidade de Gaza, o Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS) aponta que as suas equipas encontraram “danos significativos no hospital e no equipamento médico, bem como mensagens em hebraico nas paredes”.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano acusa Estados Unidos de darem “luz verde” a ataque israelita em Damasco

    O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano acusou esta segunda-feira os Estados Unidos de darem “luz verde” a Israel para o ataque ao consulado do Irão na Síria que matou há uma semana sete oficiais militares da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais.

    “Gostaria de dizer em voz alta, daqui de Damasco, que a América tem responsabilidade pelo que aconteceu e deve ser responsabilizada”, disse Hossein Amirabdollahian aos jornalistas durante uma visita à capital síria, onde se encontrou com o seu homólogo, Faisal Mekdad.

    Amirabdollahian também se avistou com o Presidente sírio, Bashar Al-Assad, com quem discutiu a situação na Faixa de Gaza e a situação mais ampla na região, de acordo com um comunicado do gabinete da presidência da Síria.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano inaugurou a abertura de uma nova secção consular num edifício próximo do que foi bombardeado há uma semana e justificou as suas afirmações dizendo que Washington e “dois países europeus” não condenaram o ataque às instalações diplomáticas.

  • Departamento de Estado abre investigação a alegados crimes de guerra de Israel em Gaza

    Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, adiantou também que aquela entidade abriu várias investigações a alegados crimes de guerra praticados por Israel em Gaza. Porém, ainda não chegou a uma conclusão sobre se as Forças de Defesa de Israel (FDI, no original) violaram a lei internacional em Gaza.

    “Temos vários peritos de todos os nossos gabinetes que analisam os factos, aplicam-no ao direito internacional e fazem avaliações. Essas avaliações estão a decorrer”, afirmou.

    E acrescentou: “Ainda não chegámos à conclusão de que Israel violou o direito internacional humanitário, mas temos avaliações em curso em várias frentes”.

  • Fontes do Hamas defendem que não há progressos nas negociações. Nova proposta rejeitada

    Fontes do Hamas defenderam ao Haaretz que não houve avanços nas negociações para um acordo. As mesmas fontes não identificam uma mudança séria nas conversações.

    Nas últimas horas, têm surgido versões contraditórias sobre os avanços das negociações para um acordo que vincule Israel e o Hamas e permita a libertação de reféns.

    O líder do Hamas no Líbano, Ali Baraka, indicou à Reuters que o grupo rejeitou a nova proposta que lhes foi entregue no Cairo.

  • EUA dizem não conhecer data para operação militar em Rafah

    Depois de Benjamin Netanyahu ter revelado que já há uma data para o início da operação militar em Rafah, o Departamento de Estado dos EUA disse não ter conhecimento do dia.

    Segundo Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, os EUA não foram informados sobre a data e condenam o anúncio. “Deixámos claro a Israel que pensamos que uma invasão em larga escala de Rafah teria um efeito extremamente prejudicial para os civis e que, em última análise, prejudicaria a segurança de Israel”, disse Miller, citado pela Al Jazeera.

  • Israel rejeita pedido da Turquia para lançar ajuda aérea sobre Gaza

    O pedido da Turquia para lançar ajuda humanitária sobre Gaza foi recusado por Israel e, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, a Turquia vai tomar medidas como resposta, escreve a Reuters, citada pelo Haaretz.

    A Turquia tem pedido um cessar-fogo imediato em Gaza e já enviou ajuda humanitária ao enclave desde o início da guerra. Agora, fez um pedido para se juntar a países como EUA, Países Baixos, França, Espanha e outros, para lançar ajuda por via aérea.

    “O nosso pedido foi rejeitado por Israel, apesar da abordagem positiva pelas autoridades jordanas”, disse Hakan Fidan.

  • Nova proposta de acordo prevê libertação de 900 prisioneiros

    A proposta mais recente que chegou ao Hamas para um acordo com Israel, apresentada pelos EUA e o Egito, inclui na primeira fase a libertação de 900 prisioneiros, nomeadamente 100 que cumprem pena de prisão perpétua. Também abrange um acordo para que civis deslocados regressem ao norte de Gaza, independentemente da idade.

    A notícia é avançada pela Al Jazeera, citada pelo Haaretz. Israel também terá concordado em abrir a estrada costeira de Gaza e a estrada Salah al-Din e em permitir a entrada diária de 500 camiões de ajuda humanitária no enclave.

    A segunda fase da proposta deverá incluir a libertação de todos os reféns e um cessar-fogo permanente, mas o Haaretz refere que não há uma proposta concreta sobre o número de pessoas a serem libertados nesta fase.

    Nas últimas horas, têm surgido versões contraditórias sobre o andamento das negociações.

  • Netanyahu diz que já há data para a operação militar em Rafah

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, indicou esta segunda-feira que “há data” para a entrada das tropas de Israel em Rafah, segundo o The Times of Israel.

    O jornal adianta que Netanyahu revelou que recebeu um novo ponto de situação sobre as negociações no Cairo para a libertação de reféns. “Estamos a trabalhar para atingir os nossos objetivos sempre”, disse, “principalmente libertar todos os nossos reféns e alcançar a vitória total sobre o Hamas”, acrescentou.

    Não foi revelada a data do início da operação. Mais de um milhão de palestinianos deslocados estão abrigados em Rafah.

  • Líder da oposição israelita discutiu solução para Gaza com Blinken

    O líder da oposição israelita, Yair Lapid, disse que discutiu a necessidade de ser encontrada uma solução para Gaza, incluindo para a libertação dos reféns do Hamas, durante uma reunião com o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken.

    De acordo com o Haaretz, Yair Lapid afirmou ainda que um acordo com o Hamas para a libertação de reféns é difícil, mas “fazível”.

  • Conselho de Segurança da ONU encaminha pedido de adesão da Autoridade Palestiniana para comité

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas remeteu o pedido da Autoridade Palestiniana para se tornar membro de pleno direito da ONU ao comité de admissões.

    O comité deverá reunir-se, segundo a Sky News, às 15h de Nova Iorque, cerca das 20h em Lisboa.

    A Autoridade Palestiniana não conseguiu obter o reconhecimento da ONU como estado-membro independente em 2011. No ano seguinte, ficou decidido que manteria o estatuto de “estado observador não-membro”.

  • Casa Branca aguarda resposta do Hamas sobre proposta de libertação de reféns

    John Kirby, porta-voz da Casa Branca, disse que aguarda por uma resposta do Hamas acerca de uma proposta para a libertação de reféns.

    Em declarações citadas pela Sky News, Kirby afirmou que as negociações que decorreram ao longo do fim de semana no Cairo foram “uma ronda séria”. Além disso, notou que os EUA esperam que um acordo para a libertação de reféns seja alcançado o mais rápido possível.

    Por outro lado, John Kirby disse que “não há sinais” de que uma operação terrestre em larga escala esteja iminente em Rafah.

    Ao longo desta segunda-feira têm existido diversas versões sobre o andamento das negociações para a libertação de reféns. O Hamas já disse que a proposta de Israel que lhes foi apresentada não inclui “um cessar-fogo” permanente, condição de que o grupo não tem abdicado.

  • Israel compra 40 mil tendas para preparar evacuação de Rafah

    Israel está a comprar 40 mil tendas para preparar a evacuação de Rafah, cidade onde planeia lançar uma ofensiva. De acordo com um oficial israelita, que falou com a Associated Press sob condição de anonimato, a aquisição faz parte das preparações para uma operação na cidade no Sul de Gaza.

    A agência noticiosa indica que a retirada das forças israelitas de Khan Younis, para onde os palestinianos estão a regressar, pode ajudar a aliviar a pressão sobre Rafah. Porém, existem muitas famílias que não têm casas às quais regressar.

  • Nova proposta de acordo inclui pausa temporária no conflito e libertação de 40 reféns

    Fontes egípcias, que falaram com o jornal Al-Araby Al-Jadeed e que são citadas pelo The Times of Israel, revelaram novos detalhes acerca da proposta, redigida pelos EUA, para um cessar-fogo e para a libertação de reféns.

    O documento, que está a ser examinado por Israel e pelo Hamas, coloca em cima da mesa uma pausa de seis semanas no conflito, a libertação de 40 reféns e o regresso parcial de civis deslocados ao Norte de Gaza.

    A proposta continua sem incluir, contudo, um cessar-fogo permanente, uma condição de que o Hamas tem mostrado não abdicar.

  • IDF estão "cautelosas" quanto aos alegados progressos no acordo para cessar-fogo

    Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, no original), Peter Lerner, diz-se “cauteloso em aceitar qualquer ruído que surja” sobre o alegado progresso nas negociações para um cessar-fogo. “Até haver acordo, não há acordo”, defendeu, à Sky News.

    “O nosso papel é continuar a aumentar a pressão sobre o Hamas para que haja vontade de negociar”, acrescentou.

    Peter Lerner lembrou que ainda há 133 israelitas detidos como reféns pelo Hamas e diz que o seu regresso pode ser feito “através de negociações ou de operações”.

  • Encontrados 56 corpos em Khan Younis após retirada de Israel

    A Al Jazeera avança que os trabalhadores dos serviços de emergência encontraram, pelo menos, 56 corpos em Khan Younis após a retirada das forças israelitas da cidade do sul de Gaza.

    Khan Younis esteve sob fogo durante várias semanas e, de acordo com relatos à AFP, há corpos a serem retirados dos escombros.

    Os palestinianos deslocados pela guerra começaram a regressar à cidade de Khan Younis após a notícia de que milhares de soldados das Forças de Defesa de Israel foram retirados de Gaza.

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