Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador sobre a guerra entre Israel e o Hamas pode continuar a ser acompanhada aqui:

    Supremo Tribunal em Israel chumba reforma judicial polémica de Netanyahu

  • Hamas dispara série de rockets contra Israel à entrada no novo ano

    Mais de 20 rockets terão sido disparados contra o centro e o sul de Israel, muito perto do momento em que Telavive entrou no novo ano.

    Não há feridos a registar, para já, com a larga maioria dos projéteis lançados pelo Hamas a serem intercetados pelo sistema de “Cúpula de Ferro”.

  • Israel está a fazer "ajustes" na presença militar em Gaza. Alguns soldados vão voltar para casa

    Israel está a fazer “ajustes” no posicionamento das suas forças na Faixa de Gaza, revelou este domingo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, que antecipa uma longa guerra contra o Hamas, que se estenderá por todo o próximo ano.

    “Estamos a fazer ajustes nos métodos de combate em cada área de Gaza, bem como as forças necessárias para cumprir a missão da melhor forma possível. Cada área tem características e necessidades operacionais diferentes”, afirmou Daniel Hagari.

    Esta noite, 2024 começará. Os objetivos da guerra exigem combates prolongados e estamos preparados para isso”, acrescentou o porta-voz das forças armadas de Israel.

    Na prática, o que está a ser feito é uma “gestão inteligente” das forças militares, permitindo que os reservistas regressem a casa para ajudar a recuperar a economia e permitindo que as tropas permanentes do exército treinem para se tornarem comandantes.

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    “Continuamos o treino de oficiais e comandantes… após a experiência em combate, eles estão a voltar ao treino e irão juntar-se à linha de comandantes do Exército quando terminarem”, diz Hagari. “Alguns dos reservistas irão voltar para as suas famílias e irão trabalhar esta semana”.

    “Isso irá resultará num alívio considerável para a economia e irá permitir que [os soldados] ganhem força para as operações no próximo ano, em que os combates irão continuar e precisaremos deles”, afirma.

  • Autoridade Palestiniana diz que não há paz sem o fim da ocupação israelita

    Nabil Abu Rudeineh, porta-voz da Autoridade Palestiniana, disse que não poderá haver paz ou estabilidade sem o fim da ocupação israelita em todos os territórios palestinianos.

    “Os Estados Unidos têm a responsabilidade de implementar resoluções de legitimidade internacional e obrigar Israel a parar a sua agressão”, afirmou, citado pela Al Jazeera.

    Rudeineh disse ainda que, em vez de dar armas a Israel, a administração norte-americana deve garantir a segurança e a estabilidade na Palestina e “evitar a escalada das tensões na região”.

  • Crescente Vermelho pede que mundo não esqueça os 2 milhões de palestinianos que lutam pela sua "sobrevivência"

    Num dia marcado pelas celebrações do Ano Novo, a organização Crescente Vermelho Palestiniano apelou à população mundial se recorde dos dois milhões de cidadãos da Faixa de Gaza que “lutam diariamente pela sua sobrevivência”.

    “Vamos fazer de 2024 o ano de compaixão, empatia e mudanças positivas”, sublinhou a porta-voz Nebal Farsakh num vídeo partilhado na rede social X (antigo Twitter).

  • Pelo menos 120 jornalistas mortos em 2023, a maior parte em Gaza

    O ano de 2023 fecha com pelo menos 120 jornalistas e profissionais de informação mortos, dois terços dos quais em resultado do conflito na Faixa de Gaza, contabiliza a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

    Onze dos 119 assassinados (a que se soma uma morte acidental) são mulheres e 71 por cento ocorreram no Médio Oriente, com claro predomínio de palestinianos (75), a que se somam quatro israelitas, três libaneses e três sírios.

  • UNRWA diz que 1,4 milhões de palestinianos vivem nas suas instalações

    A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) revelou que 1,4 milhões de palestinianos deslocados estão agora a viver nas suas instalações espalhadas pela Faixa de Gaza.

    “As instalações no norte estão cada vez mais lotadas a cada hora que passa, as pessoas continuam a entrar”, disse a porta-voz Juliette Touma à BBC. A responsável acrescentou que os locais estão acima da capacidade e que há pessoas a refugiarem-se em parques e a dormir nos carros.

    Touma disse ainda que vários espaços da UNRWA foram atingidos. “Registámos 180 ataques nas nossas instalações, alguns foram atingidos diretamente… Pelo menos 300 pessoas que estavam abrigadas nestas instalações morreram e cerca de 1.000 ficaram feridas”, afirmou.

  • Casa Branca diz que não quer conflito com os Houthis

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca sublinhou que os Estados Unidos não querem um conflito alargado no Médio Oriente, nem estão à procura de um conflito com os Houthis.

    Horas depois de um helicóptero norte-americano ter destruído barcos operados pelo grupo militante islâmico, em resposta a um tentativa de ataque a um navio de uma companhia dinamarquesa, John Kirby disse que Washington vai continuar a agir em legítima defesa.

    “O melhor resultado seria os Houthis pararem os seus ataques”, disse Kirby à ABC News.

  • Hezbollah ameaça com “grande resposta” se continuarem bombardeamentos a libaneses

    O secretário-geral adjunto do partido xiita libanês Hezbollah, Naim Qassem, ameaçou hoje com uma “grande resposta” se o exército israelita “insistir em bombardear civis libaneses” e considerou “indispensável” pôr fim aos ataques contra a Faixa de Gaza.

    Segundo a Europa Press, Naim Qassem sublinhou que os ataques de 07 de outubro levados a cabo pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) marcaram “o início de uma nova era”, o que levou a um aumento do apoio ao Hezbollah.

    Qassem criticou as tentativas de Israel de “permitir o regresso dos residentes ao norte em pleno conflito”, algo que “não terá nenhum benefício”. “Parar a guerra é crucial para acabar com as hostilidades no Líbano”, realçou.

  • Ministro das Finanças israelita defende regresso dos colonos a Gaza

    O Ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, defendeu o regresso dos colonos judeus à Faixa de Gaza após a guerra, argumentando que a população palestiniana deveria ser “encorajada” a emigrar para outros países.

    “Para ter segurança, precisamos de controlar o território e, para controlar o território militarmente a longo prazo, precisamos de uma presença civil”, afirmou Smotrich numa entrevista à rádio militar, em resposta a uma pergunta sobre a possibilidade de restabelecer os colonatos na Faixa de Gaza.

    Em 2005, Israel retirou o seu exército e os cerca de 8.000 colonos deste território palestiniano ocupado desde 1967, no âmbito do plano de retirada unilateral do então primeiro-ministro Ariel Sharon.

    Smotrich, líder do partido “Sionismo Religioso”, que faz parte da coligação governamental, considerou também que Israel deveria “encorajar” os 2,4 milhões de palestinianos de Gaza a abandonar o território para outros países. “Se agirmos estrategicamente e encorajarmos a emigração, se houver 100 ou 200 mil árabes em Gaza e não 2 milhões, todo o discurso do pós-guerra será completamente diferente”, sustentou.

  • Dez mortos no ataque dos EUA a barcos dos Houthis

    Pelo menos dez rebeldes Houthis morreram este domingo num ataque das forças norte-americanas no Mar Vermelho, revelaram à AFP duas fontes no porto de Hodeida, no Iémen.

    Durante a manhã a marinha norte-americana já tinha anunciado a destruição de vários pequenos barcos operados pelos Houthis, alegando que estes teriam tentado atacar um navio da companhia dinamarquesa Maersk.

    “Dez morreram e dois ficaram feridos no ataque dos EUA aos barcos Houthi, que tentaram deter um navio no mar ao largo de Hodeida”, disse uma fonte no porto controlado pelos rebeldes, citado pela Al Jazeera. Uma outra acrescentou que quatro sobreviventes foram recebidos no porto e dois feridos foram levados para um hospital na região.

  • Ex-ministro da Autoridade Palestiniana morre em Gaza

    Youssef Salama, um antigo ministro da Autoridade Palestiniana, morreu num ataque aéreo israelita na Faixa de Gaza, divulgou o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, e a agência Wafa.

    Segundo escreve o The Guardian, Salama, de 68 anos, foi morto durante um ataque ao campo de refugiados de al-Maghazi, no centro da Faixa de Gaza, informaram a agência de notícias Wafa e o ministério.

    Considerado próximo do Fatah, o partido do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, Salama serviu como ministro entre 2005 e 2006.

  • Papa pede aos intervenientes nas guerras que escutem "a voz da consciência"

    Francisco lançou o desafio: “Tenhamos a coragem de nos perguntar quantas vidas foram ceifadas pelos conflitos armados, quantos mortos, quanta destruição e sofrimento ou quanta pobreza.”

    Papa pede aos intervenientes nas guerras que escutem “a voz da consciência”

  • Guerra na Síria provocou 4.360 mortos este ano

    No ano passado, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos apresentou um balanço de 3.825 mortos, o mais baixo desde o início do conflito no país.

    Guerra na Síria provocou 4.360 mortos este ano

  • Israel diz que corredor humanitário marítimo entre Chipre e Gaza pode começar "imediatamente"

    Israel está preparado para começar “imediatamente” a deixar entrar ajuda humanitária em Gaza por via marítima, disse este domingo o ainda ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Eli Cohen, numa entrevista a uma rádio israelita citada pelo The Guardian.

    Em causa está a proposta de abertura de um corredor marítimo humanitário entre Chipre e a Faixa de Gaza — uma distância de cerca de 400 quilómetros. A carga será inspecionada no porto de Larnaca, em Chipre, antes de seguir para a Faixa de Gaza.

    Na quinta-feira, Israel já tinha anunciado que concordava “em princípio” com a proposta, embora ainda houvesse dúvidas relacionadas com questões práticas e de segurança dos navios e das tripulações no percurso até à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.

    A ajuda humanitária destinada a Gaza será descarregada em Chipre, inspecionada e colocada em navios com destino a Gaza. Trata-se da primeira vez que Israel permite alguma flexibilidade no rigoroso bloqueio naval à Faixa de Gaza.

    Em declarações a uma rádio israelita, o ministro Eli Cohen assegurou que o corredor “pode começar imediatamente”.

    A criação de um corredor marítimo entre Chipre e Gaza poderá facilitar significativamente a entrada de ajuda humanitária no território. Até agora, a pouca ajuda humanitária tem entrado em Gaza a partir de Rafah, no sul, na fronteira com o Egipto.

  • Netanyahu defende “justiça e moralidade” de “guerra defensiva” contra Hamas

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garante que Israel tem exibido “moralidade” na guerra com o Hamas, que classifica como “guerra defensiva”.

    Na reunião do conselho de ministros que decorre hoje para discutir a possibilidade de um novo acordo de troca de reféns e prisioneiros, Netanyahu garantiu que a guerra vai continuar.

    “Vamos continuar a nossa guerra defensiva, cuja justiça e moralidade não têm igual”, afirmou, em declarações citadas pelo The Guardian.

    Na última sexta-feira, a África do Sul anunciou ter movido um processo junto do Tribunal Internacional de Justiça (organismo da ONU) contra Israel por atos de genocídio em Gaza, uma acusação entretanto secundada pelos vários países árabes.

    Netanyahu, por seu turno, recusa a acusação. “Não, África do Sul, não somos nós que estamos a cometer genocídio. É o Hamas”, declarou, citado pelo mesmo jornal.

    “[O Hamas] iria matar-nos a todos, se pudesse. Em contraste, as Forças de Defesa de Israel estão a agir com a maior moralidade possível”, afirmou.

  • EUA impedem ataque de Houthis a cargueiro no Mar Vermelho

    A marinha dos Estados Unidos impediu este domingo um ataque dos Houthis a um navio cargueiro no Mar Vermelho, anunciaram através do Twitter as forças americanas.

    Os Houthis, grupo militante islâmico com raízes no Iémen que tem usado os ataques no Mar Vermelho para manifestar apoio à Palestina, procuraram atacar um navio da companhia dinamarquesa Maersk com quatro barcos.

    Mar Vermelho. De olhos na situação no Iémen, os Houthis usam Gaza e perturbam o comércio mundial

    O cargueiro emitiu um sinal de alerta e um grupo de helicópteros da marinha norte-americana respondeu ao alerta, disparando sobre os barcos dos Houthis. Três dos quatro barcos afundaram, enquanto um quarto fugiu.

    Devido aos ataques dos Houthis, várias empresas de transporte de mercadorias estão a suspender as operações no Mar Vermelho e a seguir rotas mais longas, o que aumenta custos e tempos de transporte.

  • Perto de 22 mil mortos em Gaza desde o dia 7 de outubro

    Os ataques israelitas já mataram pelo menos 21.822 pessoas na Faixa de Gaza desde o início da atual fase do conflito, em 7 de outubro, de acordo com números revelados pelas autoridades de saúde de Gaza, controladas pelo grupo extremista Hamas.

    Segundo os dados, citados pela Al Jazeera, 56.451 pessoas ficaram feridas nos ataques.

    Só nas últimas 24 horas morreram 150 pessoas e 286 ficaram feridas.

  • Israel troca de ministro dos Negócios Estrangeiros a meio da guerra

    O conselho de ministros de Israel aprovou a nomeação de Israel Katz, atual ministro da Energia do país, como ministro dos Negócios Estrangeiros, substituindo o atual titular da pasta, Eli Cohen, nas funções.

    Israel muda assim o seu chefe da diplomacia durante um momento especialmente sensível, com uma guerra em curso, mas a mudança já estava prevista ao abrigo de um acordo interno do Likud (partido de Netanyahu) para a rotação de membros do executivo assinado o ano passado, ainda antes da guerra e da criação de um gabinete de guerra.

    Segundo o Times of Israel, a rotação ainda precisa de ser aprovada pelo parlamento israelita.

    Cohen, que tomou posse o ano passado, mantém o seu lugar no gabinete de guerra e deverá substituir Katz na pasta da energia durante dois anos, antes de os dois ministros voltarem a trocar de posições.

    O jornal escreve também que a nomeação de Katz num momento tão sensível para a diplomacia israelita reflete a política de Netanyahu de retirar protagonismo ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, centralizando no seu gabinete grande parte da diplomacia.

  • Governo israelita reúne-se ao final do dia para discutir nova troca de reféns e prisioneiros

    O gabinete de guerra de Israel vai reunir-se ao final do dia deste domingo, o último dia do ano, para discutir a possibilidade de uma troca de prisioneiros e reféns com o Hamas, está a noticiar a Al Jazeera.

    Segundo o The Guardian, as negociações entre Israel e o Hamas continuam com objetivo de tornar possível um novo acordo como aquele que foi alcançado no final de novembro, que permitiu uma trégua de uma semana e a libertação de 110 reféns israelitas por parte do Hamas (maioritariamente mulheres, crianças e estrangeiros) em troca de 240 prisioneiros palestinianos (sobretudo mulheres e adolescentes).

    O The Guardian regista ainda que meios de comunicação como o Axios e o Ynet estão a dar conta de que os mediadores do Qatar que estão a facilitar as negociações já disseram a Israel que os líderes do Hamas estão disponíveis para retomar as negociações para a libertação de reféns, com a condição de um cessar-fogo.

    O conflito atual entre Israel e o Hamas prolonga-se desde o dia 7 de outubro, dia em que o grupo extremista Hamas levou a cabo um ataque em território israelita. Em resposta, Israel deu início a uma campanha militar sobre a Faixa de Gaza que já provocou milhares de mortes e deslocados internos entre a população palestiniana.

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