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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar tudo sobre o conflito em Gaza neste link.

    Quatro palestinianos morreram na Cisjordânia, revelam as forças israelitas

  • Hezbollah diz que três combatentes morreram no sul do Líbano

    O grupo fundamentalista Hezbollah, que controla parte do Líbano, indicou no Telegram que três combatentes morreram num ataque de Israel em duas casas na aldeia de Kafr Kila, perto da fronteira sul do Líbano, segundo a Agence France-Presse.

    Israel, por sua vez, disse esta segunda-feira que atingiu vários alvos no Líbano, incluindo alvos militares onde o Hezbollah opera.

  • Israel retira tanques de alguns bairros em Gaza depois de anunciar nova fase na guerra

    As forças de Israel terão retirado tanques de alguns bairros da cidade de Gaza, esta segunda-feira, segundo relatos de residentes citados pela Reuters. Porém, os combates prosseguem noutros locais da Faixa de Gaza.

    Israel mantém que a guerra em Gaza ainda não está para terminar mas, segundo a Reuters, anunciou uma nova fase na ofensiva. Um alto funcionário indicou, esta segunda-feira, que o número de militares destacados dentro de Gaza vai diminuir este mês, passando a guerra para uma nova fase, que poderá durar meses, com operações mais localizadas para destruir alvos do Hamas. O anúncio foi feito no mesmo dia em que os EUA anunciaram o regresso ao porto de origem, na Virgínia, de um porta-aviões norte-americano destacado para o Mediterrâneo Oriental após os ataques de 7 de outubro do Hamas.

    A redução das tropas destacadas, segundo uma fonte israelita citada pela agência de notícias, permitirá que alguns soldados regressem à vida civil.

  • Procuradora-geral de Israel acusa ministro de interferir indevidamente no trabalho da polícia

    A procuradora-geral de Israel, Gali Baharav-Miara, acusa o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, de intervir “indevida e ilegalmente no trabalho da polícia” no que toca ao direito de manifestação dos cidadãos em Israel. Segundo a procuradora-geral, Ben Gvir “ultrapassou os limites” do que lhe é permitido enquanto ministro.

    O The Times of Israel explica que, enquanto ministro com a tutela da polícia, Ben Gvir pode definir políticas, mas não dar instruções à polícia sobre a aplicação de medidas específicas. Em novembro, um grupo de organizações pediu ao Supremo Tribunal que impedisse Ben Gvir de instruir a polícia sobre como reagir a determinados protestos, depois de se ter pronunciado contra uma manifestação organizada pelo partido Hadash, de maioria árabe, que apelava a um cessar-fogo em Gaza. De acordo com o jornal, Gvir defendeu, na altura, que o protesto não deveria ser permitido.

    O ministro também foi informalmente acusado de intervenção nos protestos contra a revisão judicial, ao, alegadamente, pressionar a polícia a responder de forma mais dura.

    Numa reação em comunicado, o gabinete de Itamar Ben Gvir acusa Baharav-Miara de ser “tendenciosa”, de nutrir “ódio” pelo ministro e de consecutivamente tomar posições públicas contra o governante. E assegura que o ministro “continuará a dar instruções à polícia para que cumpra a lei”.

  • Decisão do Supremo "deve ser respeitada", diz Benny Gantz, que faz parte do governo de emergência de Netanyahu

    Benny Gantz, o rival eleitoral de Benjamin Netanyahu que aceitou fazer parte do governo de emergência nacional, entende que a decisão do Supremo de chumbar a reforma judicial de Netanyahu “deve ser respeitada” e pede que se evite o discurso de ódio.

    “A lição do último ano deve ser aprendida. Somos irmãos e temos um destino comum”, afirmou, citado pelo The Times of Israel. E atira um “amplo acordo” para o pós-guerra.

    Depois do conflito, “será necessário decidir as relações entre os ramos do governo e legislar uma “Lei Básica”, que irá ancorar o estatuto das ‘Leis Básicas’. Fá-lo-emos com um amplo acordo”.

  • Israelitas retirados das casas junto à Faixa de Gaza vão poder regressar em breve

    Com os ataques do Hamas de 7 de outubro, vários israelitas foram retirados das suas casas perto da fronteira norte da Faixa de Gaza com Israel, mas segundo o ministro da Defesa, Yoav Gallant, vão poder regressar num futuro próximo.

    Numa conferência de imprensa, Gallant explicou que em causa estão moradores de comunidades que estão entre quatro a sete quilómetros a norte da Faixa de Gaza, segundo o The Guardian.

  • Decisão do Supremo não foi consensual: oito juízes votaram a favor do chumbo, sete contra

    O The Times of Israel apelida a decisão do Supremo Tribunal de Israel de chumbar a reforma judicial de Netanyahu como “altamente controversa” e diz que não houve consenso — nem perto disso: oito juízes votaram contra a lei que eliminava a “cláusula de razoabilidade”; sete a favor. Segundo o jornal, é a primeira vez na história de Israel que parte de uma das suas “Leis Básicas” é anulada.

    Em causa estava uma lei aprovada em julho que retirava poderes ao Tribunal para revogar decisões governamentais que considerasse pouco razoáveis — na chamada cláusula da razoabilidade.

    Esta cláusula foi, por exemplo, usada para vetar a nomeação de Aryeh Deri para o governo de Netanyahu por ter sido condenado por crimes de corrupção em funções públicas.

    Segundo o The Times of Israel, o acórdão do Supremo estabelece um “precedente jurídico” que lhe dá o direito, “em circunstâncias limitadas”, de anular as “Leis Básicas” de Israel, que servem como uma espécie de Constituição.

    A reforma judicial motivou várias manifestações em Israel na primeira metade do ano passado, dividindo a população israelita. Segundo especialistas então citados pela imprensa internacional, se fosse em frente poderia comprometer a separação de poderes no país, reforçando os poderes do governo na área judicial. Por exemplo, limitaria a capacidade de o Supremo Tribunal contestar decisões do parlamento e a seleção dos juízes também seria alterada. O Wall Street Journal escreve que a decisão conhecida esta segunda-feira pode reavivar esses protestos.

  • Ministros de Netanyahu criticam Supremo e apelam à união

    Começam a surgir as reações ao chumbo pelo Supremo Tribunal da reforma judicial proposta por Benjamin Netanyahu. O ministro da Justiça do país, Yariv Levin, um dos arquitetos da reforma, acusou os juízes de concentrar “nas suas mãos todas as autoridades que, numa democracia, estão divididas entre os três ramos do governo”, segundo o The Times of Israel. Garante que a decisão “não vai” limitar o governo, que “vai continuar a atuar com contenção e responsabilidade” durante a guerra.

    Já o ministro da Cultura e do Desporto, Miki Zohar, diz que “teria sido melhor que esta decisão tivesse sido tomada depois destes dias difíceis, nem que fosse para evitar o regresso do discurso divisionista”. E apela à união: “Devemos, neste momento, morder os lábios, mostrar responsabilidade e manter a união. É essa a nossa responsabilidade para com os que caíram [na guerra]”.

    Também o ministro da Imigração, Ofir Sofer, considera que o momento da decisão é “infeliz, ultrajante”. “Mas por favor mantenham as coisas em proporção. Ainda estamos no auge de uma guerra difícil”, pediu. Na mesma linha de argumentação, o ministro das Comunicações, Shlomo Karhi, afirmou: “Enquanto todos nós pomos de lado as nossas diferenças para nos unirmos e levarmos Israel à vitória completa sobre os nossos inimigos, os juízes do Supremo Tribunal insistem em provar-nos mais uma vez como estão desligados e não representam o povo”.

  • Supremo Tribunal em Israel chumba reforma judicial polémica de Netanyahu

    O Supremo Tribunal de Israel acaba de confirmar o chumbo ao polémico pacote de reforma judicial, lançado pelo governo de Netanyahu.

    A notícia está a ser avançada pela imprensa israelita e pela agência France Presse.

  • Situação de saúde na Palestina é "totalmente catastrófica", diz ministra

    A ministra da Saúde da Palestina, Mai al-Kaila, descreveu a situação do sistema de saúde na região como “totalmente catastrófica”.

    Em declarações à Al Jazeera, a responsável frisou que os hospitais e centros de saúde do país estão numa situação “totalmente catastrófica” e apelou ao desbloqueio de mais ajuda humanitária para a região

    “Não têm material médico e medicamentos suficientes, nem sequer eletricidade”, disse.

  • Hamas mata soldados israelitas em combates em Gaza

    O braço armado do Hamas, a brigada Qassam, anunciou ter morto um número não-confirmado de soldados israelitas ao longo dos últimos dias de combates.

    Um dos snipers (atiradores furtivos) do Hamas terá morto um membro das forças de Israel no campo de refugiados de Bureij; já três soldados foram mortos perto de Khan Younis.

    A estes junta-se ainda um número não-confirmado de combatentes israelitas mortos na sequência de ataques do lado palestiniano nos arredores da Cidade de Gaza, avança a Al Jazeera.

  • Crescente Vermelho partilha nascimento de bebé no norte de Gaza

    Não é o “bebé do ano”, mas não deixa de ser um nascimento especial. O Crescente Vermelho da Palestina, organização humanitária que está em Gaza a responder à crise desencadeada pela guerra, anunciou o nascimento de um bebé no dia de Ano Novo.

    O nascimento teve lugar num posto médico temporário do Crescente Vermelho em Jabalia, no norte de Gaza. Na rede social X, a organização partilhou uma fotografia do bebé, anunciando que o nascimento “utilizou recursos mínimos” e que “mãe e criança estão de boa saúde”.

  • Qatar retira centenas de palestinianos de Gaza

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar anunciou ter retirado 284 palestinianos de Gaza. Os cidadãos em causa teriam vistos de residência no Qatar e noutros países vizinhos, de acordo com o jornal The Guardian.

  • Troca de prisioneiros e cessar-fogo de várias semanas pode estar a ser discutido no Egipto

    A imprensa do mundo árabe está a avançar que uma delegação israelita está neste momento no Cairo a discutir uma possível troca de prisioneiros e acordo de cessar-fogo com o Hamas.

    De acordo com o The Times of Israel, que cita o jornal Asharq Al-Awsat, um periódico internacional árabe sediado em Londres, fontes anónimas dizem que estará em cima da mesa uma troca de 40 reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos, bem como uma trégua de algumas semanas nos combates.

  • Israel divulga vídeo do Hamas que diz mostrar supostos civis a usar lança-foguetes

    As Forças de Defesa de Israel divulgaram imagens que dizem ser de uma body-cam de um combatente do Hamas.

    No vídeo, que foi divulgado nas redes sociais, é possível ver aquilo que Israel diz ser um combatente do grupo extremista que, disfarçado de civil, esconde e utiliza lança-foguetes contra o lado israelita.

    A autenticidade das imagens não foi verificada por fontes independentes.

  • Número de mortos em Gaza aumenta para 21.978. 156 morreram nas últimas 24 horas

    O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, anunciou hoje que as operações militares israelitas no território causaram 21.978 mortos desde o início da guerra, em 7 de outubro.

    Este número inclui 156 pessoas mortas nas últimas 24 horas, segundo a mesma fonte, citada pela AFP, que também deu conta de 57.697 pessoas feridas desde 7 de outubro.

    No sábado, o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas disse que pelo menos 165 palestinianos tinham sido mortos nas 24 horas anteriores, mais 250 feridos, pelos ataques israelitas em Gaza.

  • Milhares de doses de vacinas para crianças entram em Gaza a partir do Egipto

    As autoridades palestinianas confirmaram que milhares de doses de vacinas para doenças infantis, incluindo poliomielite e sarampo, começaram hoje a entrar na faixa de Gaza.

    De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, citado pela Reuters, as doses que começam agora a chegar deverão garantir as vacinações por um período ente 8 e 14 meses. As vacinas estão a entrar no território através de Rafah, na fronteira com o Egipto, que também está a garantir o seu acondicionamento.

    A chegada das vacinas acontece numa altura em que o funcionamento regular dos serviços de saúde em Gaza está, efetivamente, parado, como consequência da guerra entre Israel e o Hamas e das operações e bombardeamentos israelitas no território.

  • Irão confirma envio de navio de guerra para o Mar Negro

    O Irão enviou um navio de guerra para o Mar Vermelho, no mais recente sinal do escalar nas tensões e na militarização da região.

    A notícia foi confirmada pela agência estatal iraniana. O IRIS Alborz (nome do navio) entrou no Mar Negro a partir do Iémen, atravessando o estreito de Bab al-Mandeb. É uma das embarcações que integra a 94ª frota naval da marinha iraniana.

    A notícia surge numa altura em que Teerão confirmou também que Ali Akbar Ahmadian, o responsável pela segurança do país, encontrou-se com um negociador Houthi, numa reunião que serviu sobretudo para elogiar o apoio que estes últimos têm dado à Palestina.

    O clima de crescente tensão no Mar Vermelho está a preocupar cada vez mais a comunidade internacional. A chegada do navio de guerra iraniano a estas águas acontece, de resto, um dia depois de as forças dos EUA terem afundado três embarcações Houthis que estariam a atacar um navio comercial dinamarquês.

    De acordo com o New York Times, em Washington aumenta a pressão sobre a administração de Joe Biden para intervir de forma mais direta sobre a ameaça Houthi, havendo mesmo quem defenda a possibilidade de uma operação terrestre no Iémen.

  • Sobe para 15 número de mortos em ataque israelita a campo de refugiados

    Subiu para 15 o número de vítimas mortais do ataque ao campo de refugiados de Maghazi, no centro de Gaza. Os primeiros relatos da Al Jazeera davam conta de pelo menos seis mortos. Há ainda vários feridos cujo estado é, para já, desconhecido.

  • Israel lança ataque aéreo contra Líbano e impede Hezbollah de lançar drones contra país

    As Forças de Defesa de Israel anunciaram ter atingido localizações do Hezbollah na fronteira com o Líbano. De acordo com Telavive, o ataque foi preventivo e visou impedir que os fundamentalistas islâmicos lançassem um ataque com drones contra Israel.

    “Uma aeronave da força aérea atacou a equipa [do Hezbollah] antes que esta conseguisse lançar [os drones], destruíndo os aparelhos que estavam a usar”, pode ler-se na publicação das forças israelitas na rede social X.

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