Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • "Estamos prontos para atacar rapidamente, em todo o Médio Oriente", garante líder das IDF

    O líder das IDF visitou hoje uma base aérea do exército, onde falou sobre a preparação israelita para se defender de ataques dos seus inimigos e da retaliação. “Vamos ser capazes de lançar um ataque muito rápido em qualquer zona do Líbano, de Gaza ou do Médio Oriente, acima do solo ou por baixo. Vamos enviar uma mensagem muito clara aos nossos inimigos, àqueles que nos atacarem, àqueles que em todos os discursos falam como querem destruir o Estado de Israel. Vamos atingi-los e vamos continuar a fortalecer-nos“, garantiu o general Herzi Halevi.

    Assumiu ainda que a prioridade é matar o novo líder político do Hamas, que assumiu o lugar de Ismail Haniyeh. “Yahya Sinwar recebeu um novo título, é o chefe do ramo político do Hamas. Este título político não o absolve do facto de ser um assassino que esteve envolvido no planeamento e execução do 7 de outubro e, por isso, uma mudança no seu título não só não nos impede de o procurar, como nos motiva a fazê-lo. Vamos esforçar-nos para o encontrar e atingir”, assegurou Halevi às tropas presentes em Tel Nof, em declarações citadas pelo Times of Israel.

    [Já saiu o segundo episódio de “Um rei na boca do Inferno”, o novo podcast Plus do Observador que conta a história de como os nazis tinham um plano para raptar em Portugal, em julho de 1940, o rei inglês que abdicou do trono por amor. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no YouTube. Também pode ouvir aqui o primeiro episódio. ]

  • Este liveblog fica por aqui.

    Pode continuar a acompanhar todos os acontecimentos do conflito no Médio Oriente neste outro artigo em direto.

    “Conduta anti-israelita tem um preço”. Israel revoga acreditação de diplomatas noruegueses em TelaviveIsrael revoga acreditação de diplomatas noruegueses em Telavive

  • Embaixadores dos EUA, da UE, Reino Unido não vão estar em Nagasaki, porque Israel não foi convidado

    Na sexta-feira o Japão vai assinalar os 79 anos do bombardeamento de Nagasaki, mas Israel não foi convidado para o evento. Por esse motivo, os embaixadores dos Estados Unidos, do Reino Unido, da União Europeia, França, Alemanha, Itália, Austrália e Canadá também não vão marcar presença, relata a agência AFP.

    O presidente da câmara de Nagasaki explicou que o convite não foi estendido a Israel, por medo que fossem organizados protestos pró-Palestina que criassem “uma atmosfera sombria” no evento. Já a embaixada dos Estados Unidos no Japão classificou esta atitude como uma tentativa deliberada de politizar o evento.

  • UE condena declarações de Smotrich sobre matar civis à fome

    A diplomacia europeia condenou hoje as declarações do ministro das Finanças israelita sobre a justificação moral para deixar morrer à fome dois milhões de civis.

    “Ninguém nos deixa matar 2 milhões de civis à fome, ainda que seja justificado e moral”, afirma Smotrich

    Josep Borrell notou que “provocar fome a civis é um crime de guerra” e apelou ao governo que se distancie das declarações de Bezalel Smotrich. “Demonstra, mais uma vez, o seu desprezo pelo direito internacional e pelos princípios básicos da humanidade”, declarou o alto-representante europeu para os negócios estrangeiros. Para além disso, a UE exigiu ao executivo israelita uma investigação transparente sobre os relatos de tortura na prisão de Sde Teiman, um apelo que os Estados Unidos também fizeram hoje.

  • Macron fala ao telefone com Netanyahu e pede ao primeiro-ministro de Israel para "evitar um ciclo de represálias"

    O Presidente de França, Emmanuel Macron, apelou ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanayhu, para “evitar um ciclo de represálias” no Médio Oriente, segundo a Agence France-Presse.

    Os dois líderes falaram esta noite ao telefone.

    Antes disso, Emmanuel Macron ligou ao Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, e também lhe pediu para “evitar um ciclo de represálias que colocaria as populações e a estabilidade da região em risco”.

    A mesma ideia foi transmitida pelo Chefe de Estado francês ao primeiro-ministro israelita.

  • Após vídeo, EUA avisam Israel: IDF devem ter "tolerância zero" a abusos sexuais a prisioneiros palestinianos

    O canal 12 israelita publicou um vídeo que sugere que soldados israelitas terão abusado sexualmente de prisioneiros palestinianos. Os Estados Unidos já estão a par da situação e pedem às Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) para tenham uma polícia de “tolerância zero” sobre este assunto.

    “Vimos o vídeo e os relatórios de abuso sexual dos detidos são horríveis. Devem ser investigados pelo governo de Israel e pelas IDF”, assinalou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado.

    Para o diplomata norte-americano, citado pela Reuters, deve haver “tolerância zero para abusos sexuais, violações”. “Se há detidos que foram abusados sexualmente ou violados, o governo de Israel e as IDF têm de investigar esses atos e responsabilizar alguém de acordo com a lei”, insistiu Matthew Miller.

  • Presidente do Irão terá pedido ao aiatolá para que o país não ataque diretamente Israel

    O recém-eleito Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, terá apelado ao aiatolá Ali Khamenei para que não avance com a ameaça de atacar Israel diretamente, apurou o jornal Iran Internacional.

    Masoud Pezeshkian terá avisado o aiatolá das potenciais repercussões que poderiam ter para o Irão um ataque a Israel — e como poderia afetar os primeiros dias da presidência.

    Na ótica do Chefe de Estado, um ataque direto a Israel pode levar a que Telavive prejudique diretamente as infraestruturas iranianas, incluindo as energéticas. Isso poderia afundar a economia iraniana e, em último recurso, levar ao colapso do regime.

    Apesar dos avisos, refere o Iran Internacional, Ali Khamenei não se comprometeu a responder aos apelos de Masoud Pezeshkian.

  • Médio Oriente: "EUA podem não conseguir acordo"

    O politólogo Jaime Nogueira Pinto faz referência à liderança de Biden e fala nas negociações de cessar-fogo que já falharam. No entanto, considera excelente caso os Estados Unidos consigam o acordo.

    Ouça aqui a entrevista na íntegra.

    Médio Oriente: “EUA podem não conseguir acordo”

  • Egito emite aviso a companhias aéreas para evitarem o Irão

    As autoridade egípcias pediram às companhias aéreas que evitem sobrevoar o espaço aéreo do Irão durante a próxima madrugada, entre as 2h00 e 5h00 (hora portuguesa). Teerão transmitiu o aviso ao Egito, declarando que o exército ia conduzir manobras militares durante esse período.

  • Fogo deflagra no norte de Israel depois de ataque do Líbano

    As autoridades de resgate israelitas relataram vários focos de incêndio na cidade de Safed, no norte de Israel, depois de um ataque esta tarde com rockets lançados do Líbano. O fogo já está a ser combatido pelos bombeiros.

    Contudo, as autoridades não especificaram se os fogos começaram devido ao impacto direto dos mísseis libaneses ou devido a destroços que caíram depois de os mísseis terem sido destruídos pelo sistema de defesa anti-aéreo israelita, relata o jornal Haaretz.

  • Grupos pró-Israel apresentam processo contra Biden por sanções a colonos israelitas

    Duas ONG religiosas, vários líderes da comunidade israelita e dois cidadãos com dupla nacionalidade, israelita e norte-americana apresentaram hoje uma queixa contra Joe Biden num Tribunal do Texas. Acusam o Presidente de violar o seu direito à liberdade de expressão e do exercício religioso.

    Em causa está o programa de sanções que a administração democrata apresentou em fevereiro contra colonos israelitas na Cisjordânia, que tivessem atacado ou ocupado territórios a palestinianos. As sanções levam ao congelamento dos bens e ao cancelamento de vistos de viagem para os EUA aos colonos que se enquadrem nesta definição. Os dois cidadãos individuais que fazem parte da acusação vivem na Cisjordânia e recusam a solução de dois Estados apoiada por Biden. A Casa Branca e várias agências federais (responsáveis pela aplicação das sanções) são visadas pelo processo, avança a Reuters.

  • A resposta do Irão contra Israel vai acontecer na altura certa, avisa Teerão

    O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano publicou hoje um comunicado relativo à retaliação de Teerão contra Telavive pelo assassinato de Ismail Haniyeh, o líder político do Hamas que foi morto na semana passada na capital iraniana.

    “A resposta iraniana [contra Israel] vai acontecer na altura certa e vai assumir um formato apropriado“, declarou Ali Bagheri Kani, no comunicado citado pela Reuters.

  • Dez mortos em ataques israelitas em Khan Younis

    Depois de terem declarado Khan Younis como uma zona segura, as IDF realizaram hoje uma série de ataques na região, relata a Al Jazeera. No subúrbio de Abasan, seis pessoas morreram, depois de a tenda onde se encontravam ter sido atingida. Do outro lado da cidade, um bombardeamento numa zona movimentada matou quatro pessoas. O mesmo canal já tinha relatado outros ataques a prédios residenciais na cidade de Gaza.

  • Líbano vai pagar o preço das ações do Hezbollah, ameaça Gallant

    O ministro da Defesa israelita esteve hoje presente num treino do exército, em que foi simulada uma situação de guerra no Líbano e deixou ameaças a Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah.

    “Como as coisas estão, Nasrallah pode arrastar o Líbano para o fazer pagar preços muito altos. Eles nem conseguem imaginar o que pode acontecer”, declarou Yoav Gallant aos à 646ª Brigada de Reserva de Paraquedistas, que protagonizaram os treinos. “Isto também deteriorar-se e tornar-se numa guerra. Não é uma teoria, é uma realidade”, acrescentou, citado pelo Times of Israel.

  • Presidente do Irão pede a Macron para travar "genocídio" israelita em Gaza

    O Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, disse ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que se os países ocidentais e os EUA querem travar a guerra devem forçar Israel a parar o “genocídio” em Gaza e impor um cessar-fogo.

    De acordo com o Haaretz, durante a chamada telefónica com Macron, Masoud Pezeshkian afirmou ainda que o Irão não vai permanecer em silêncio face a uma agressão contra os seus interesses e a sua segurança.

  • Familiares de funcionários da UNIFIL devem deixar o Líbano, pede ONU

    Porta-voz da missão de paz das Nações Unidas disse que familiares de membros da UNIFIL devem abandonar o Líbano. Pedido surge após outros estados como França e EUA terem tomado a mesma decisão.

    Familiares de funcionários das forças da ONU no Líbano devem deixar o país

  • Joe Biden em contactos com aliados do Irão para limitar resposta contra Israel

    Os EUA estão intentar esforços no sentido de limitar a resposta do Irão a Israel. Nos últimos dias, o Presidente norte-americano tem-se desdobrado em contactos.

    Falou, por exemplo, com o Emir do Qatar, o Xeque Tamim bin Hamad bin Khalifa Al-Thani. O Presidente dos EUA também contactou o rei da Jordânia e, no fim de semana, Blinken falou com líderes do G7, bem como do Reino Unido, França e Iraque com a mesma intenção, como informa a CNN Internacional.

  • Familiares de funcionários da UNIFIL devem deixar o Líbano, pede ONU

    Os familiares dos membros da Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL) devem deixar temporariamente o país, disse hoje à agência noticiosa italiana Ansa a porta-voz da missão de paz das Nações Unidas, Andrea Tenenti.

    O pedido foi feito pela própria ONU, conforme despacho já emitido em maio, disse Tenenti, e surge depois de França, Estados Unidos e Reino Unido, além de outros Estados, terem tomado idêntica decisão.

    O contingente da ONU é formado por cerca de 10.000 militares, incluindo mais de mil italianos.

    Tenenti explicou que, desde maio, com a escalada da tensão na fronteira entre o Líbano e Israel, a missão tornou-se um “posto de serviço não familiar”.

  • Biden falou com homólogo egípcio sobre negociações do cessar-fogo imediato em Gaza que chegaram a "fase final"

    Joe Biden falou esta terça-feira com o Presidente d0 Egipto, Abdel Fattah El-Sisi, “para abordar os seus esforços no sentido de desanuviar as tensões regionais, nomeadamente através de um cessar-fogo imediato e de um acordo de libertação de reféns”.

    Num comunicado da Casa Branca, informa-se que o Presidente dos EUA agradeceu ao homólogo egípcio “a sua liderança determinada na facilitação das negociações que chegaram agora a uma fase final”.

  • Mais de 39.600 palestinianos mortos desde o início do conflito

    Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, a 7 de outubro, 39.677 palestinianos morreram e outros 91.645 ficaram feridos na sequência de ataques israelitas em Gaza.

    Os números são avançados pelo Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, segundo a Al Jazeera.

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