Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Acaba aqui a cobertura em direto da morte de José Eduardo dos Santos e o braço-de-ferro que se seguiu sobre a trasladação dos restos mortais entre parte da família e o governo de Angola.
    O Observador continua a seguir o processo do funeral do ex-Presidente angolano no site e na rádio.
    Muito obrigada por nos ter acompanhado e até já.

  • Filhos mais velhos de Eduardo dos Santos aceitam funeral nacional, mas só depois das eleições

    Os filhos mais velhos do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos comprometeram-se hoje a colaborar na realização de um funeral nacional, mas após as eleições de 24 de agosto e pedem um mausoléu para acolher os restos mortais.

    Numa carta a que a Lusa teve acesso e subscrita por cinco dos seus descendentes (Isabel, José Filomeno “Zenu”, Welwitschea “Tchizé”, Joess e José Eduardo Paulino “Coreon Dú”), os filhos do antigo Presidente da República expressam “profunda gratidão ao povo de Angola” e a todos os que partilham a sua tristeza, pedindo respeito pelo luto.

    “Seja qual for o resultado das próximas eleições, no futuro, nós, a família, junto das instituições e do Presidente eleito, colaboraremos na união da Nação e, a organizar com tempo necessário as condições para homenagem e o funeral nacional do Pai da Nação, o nosso pai, Eng. José Eduardo dos Santos, para que um dia este em dignidade e respeito descanse em paz na terra dos seus antepassados”, prometem os filhos mais velhos, na carta.

  • Quem é Tchizé dos Santos, "o buldozer" que ataca João Lourenço (e quase todos)

    Alegre e refilona, marchou pelo MPLA desde os 5 anos. Começou a fazer dinheiro aos 17, teve muitos negócios, da televisão aos diamantes. Na hora da morte do pai, disparou à volta. Acertou em alguém?

    Quem é Tchizé dos Santos, “o buldozer” que ataca João Lourenço (e quase todos)

  • Juiz espanhol diz que o corpo vai ser entregue à família

    O juíz que analisa o caso de José Eduardo dos Santos em Barcelona indicou ao jornal norte-americano The New York Times que o corpo deverá ser entregue à família.

    “Se não houver nada o corpo tem de ser entregue à família”, afirmou o juiz Franscico Gonzalez Maíllo. No entanto não diz a que família, já que esta está dividida sobre o destino a dar aos restos mortais do ex-Presidente de Angola.

    De acordo com o diário, “é o juiz em Barcelona que terá que decidir quais os membros da família que vão receber o corpo”.

  • Zénu recusa-se a dizer onde é que o pai deve ser enterrado mas diz que a decisão cabe à família

    Pela primeira vez um outro filho, além de Tchizé, de José Eduardo dos Santos vem a público dizer o que pensa sobre a trasladação do corpo do ex-Presidente de Angola.

    José Filomeno dos Santos, que não respondeu em que local o pai deverá ser enterrado, frisou no entanto que a decisão cabe à família. “O estado não tem a obrigação constitucional de assumir o funeral do meu pai. Essa decisão pertence à família”, respondeu, por escrito, a uma pergunta do jornal norte-americano New York Times.

    Zénu, que está impedido de viajar para Barcelona onde o pai morreu, porque aguarda, sem passaportes, o recurso da sentença em segunda instância que o condenou a cinco anos de prisão, diz que o pai não foi bem tratado pelo Presidente João Lourenço, apesar de a comunicação social ter mostrado dois encontros entre os dois a sorrir na casa de José Eduardo dos Santos, em Miramar.

    “O meu pai foi extremamente humilhado quando regressou pela primeira vez a Angola, algo que fez contra a nossa opinião e conselho, convencido que o Presidente João Lourenço queria alcançar uma reconciliação sincera”.

  • Autópsia aponta para morte natural mas juiz pede mais provas

    As autoridades judiciais espanholas decidiram pedir mais provas forenses sobre a morte de José Eduardo dos Santos, falecido em 08 de julho, embora os primeiros resultados da autópsia apontem para causas naturais.

    Segundo informou hoje o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, o Tribunal de Instrução de Barcelona decidiu que o Instituto de Medicina Legal vai manter a custódia do corpo, o que irá atrasar a sua entrega à família e funeral do ex-presidente angolano.

    A justiça espanhola decidiu que, na sequência da denúncia apresentada por Tchizé dos Santos, filha do ex-presidente angolano, sobre suspeitas de que pode ter havido uma conspiração para por termo à sua vida, o corpo não poderá ser entregue à família até que sejam feitos exames forenses adicionais.

    Além isso é necessário identificar “o(s) membro(s) da família” a quem o corpo deve ser entregue.

    As sociedades de advogados que aconselham Tchizé dos Santos, denunciam a “pressão” que Angola está a exercer para que o corpo do ex-Presidente seja entregue e realizar um funeral de Estado, o que vai contra os desejos de José Eduardo dos Santos segundo tem referido a sua filha.

    Segundo um documento emitidos pelos advogados, citado pela EFE, o atual governo de Angola declarou “guerra” ao círculo de Dos Santos e à sua família que, desde então, tem sofrido “uma forte pressão política”, que levou a que o ex-presidente tenha decidido exilar-se voluntariamente em Espanha.

    Tchizé dos Santos tem afirmado ser desejo do seu pai ter um funeral privado e ser enterrado em Espanha, recusando um funeral de Estado em Angola “que possa favorecer o atual governo”.

    Os resultados preliminares da autópsia apontam para uma “morte natural” devido a problemas “de insuficiência cardíaca” e “infeção pulmonar”, segundo uma fonte próxima do processo citada pela AFP.

  • MNE João Gomes Cravinho assina livro de condolências na embaixada de Angola

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, assinou, esta sexta-feira, o livro de condolências aberto na embaixada de Angola em Portugal devido ao falecimento de José Eduardo dos Santos.

    O momento foi divulgado no site da própria embaixada, com fotografias do momento da homenagem.

  • Governo de Angola alarga homenagens a José Eduardo dos Santos até domingo apesar de o luto nacional terminar hoje

    Ainda sem decisão judicial sobre a trasladação do corpo do ex-Presidente de Angola, Luanda decidiu continuar as homenagens a José Eduardo dos Santos por mais dois dias, até domingo, apesar de os sete dias de luto nacional terminarem hoje.

    “As pessoas vão continuar a ir aos locais de velório abertos em todo o país, a poderem assinar o livro de condolências, a deixar flores num ritual de respeito e recolhimento” disse ao Observador fonte da Presidência de João Lourenço. E isso, “independentemente da decisão que vier de Barcelona”.

    O MPLA, que durante uma semana, suspendeu as suas atividades de pré-campanha eleitoral, tendo cancelado no sábado passado o grande comício em Luanda, volta à estrada, disse ao Observador fonte do Bureau Político do partido. Mas sem a presença de João Lourenço “que continuará recolhido mais uns dias”, acrescentou uma outra fonte.

  • Isabel dos Santos e alguns irmãos assistem a missa do sétimo dia de José Eduardo dos Santos em Barcelona. Tchizé organiza oração metodista

    Isabel dos Santos e alguns dos seus irmãos assistiram ontem a uma missa do sétimo dia numa igreja católica em Barcelona. A filha mais velha do ex-Presidente de Angola publicou nas redes sociais uma foto onde diz: “Pela tua alma, pai”.

    isabel di

    Depois disso, Tchizé organizou online, num live no Instagram, uma oração metodista. E explicou porquê: “O meu bisavô José Paulino, pai de Jacinta José Paulino, mãe de JES, foi um dos primeiros pastores da referida igreja em Angola, por isso não podíamos deixar de realizar uma oração com um pastor metodista, para além da missa católica realizada no mesmo dia, já que na nossa família são professadas as duas religiões.”

  • Presidente chinês envia condolências e diz querer aprofundar relações com Angola

    O Presidente chinês, Xi Jinping enviou, esta terça-feira, uma
    mensagem de condolências ao chefe de Estado angolano, João
    Lourenço, pelo falecimento do ex-Presidente José Eduardo
    dos Santos, de acordo com o Jornal de Angola.

    Xi Jinping, em nome do governo e povo chinês, manifestou “profundos pêsames” pela morte do antigo líder angolano e disse que José Eduardo dos Santos foi um excelente líder de Angola e um velho amigo da China.

    No âmbito das relações sino-angolanas, o líder chinês valoriza a
    amizade tradicional e fraternal com Angola e assume que pretende aprofundar a cooperação em todas as áreas.

  • Governo espanhol já respondeu a iniciativa de Luanda: está disponível para ajudar assim que houver decisão judicial

    Madrid respondeu hoje ao pedido angolano no caso da trasladação do corpo de José Eduardo dos Santos. O governo de Pedro Sanchéz assegurou ao de João Lourenço estar disponível para ajudar, caso o tribunal decidia a favor da entrega dos restos mortais do ex-Presidente ao executivo de Angola, disse ao Observador fonte de Luanda. Ou seja, primeiro há que esperar pela decisão judicial nos processos interpostos por Tchizé, a segunda filha do ex-Presidente de Angola, como ontem avançou o Observador.

    Corpo de José Eduardo dos Santos. João Lourenço vai pedir a intervenção do governo de Espanha

    “O governo espanhol disse-se pronto para ajudar e cumprir a lei, pois se o tribunal decidir nesse sentido, deixa de existir impedimento para a trasladação do corpo”, explicou a mesma fonte.

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros de Angola e Espanha já tinham abordado o assunto ao telefone no fim de semana e, na sequência dessa chamada, o embaixador espanhol em Luanda foi chamado na terça-feira para lhe ser comunicada a intenção do governo de Angola.

    Destas diligências terão sido informados os filhos de José Eduardo dos Santos que estão em Barcelona, os três que teve com Ana Paula, e Joess, bem como os dois irmãos do ex-Presidente. Tchizé, Isabel e José Paulino não estarão na capital catalã e Filomeno está em Luanda, impedido de sair do país.

    A delegação enviada pelo palácio da Cidade Alta para conversações com a família mantém-se ainda em Barcelona. Mas mudou de hotel, para um local mais recatado onde poderá receber com mais discrição o corpo do ex-Chefe de Estado, acrescenta a mesma fonte.

    As negociações com a família foram dadas como encerradas, para já, sem qualquer acordo.

  • Moçambique decreta luto de cinco dias

    O governo moçambicano decretou hoje luto nacional de cinco dias a partir de quinta-feira pela morte do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos, anunciou o Conselho de Ministros, após reunião extraordinária.

    Segundo o governo moçambicano, a decisão foi tomada tendo em conta os “laços históricos, de irmandade e solidariedade”, entre os quais consta a “conjugação de esforços para a libertação” e “consolidação da independência” dos dois países, referiu Ludovina Bernardo, porta-voz do Conselho de Ministros.

    Moçambique destacou ainda o papel de Eduardo dos Santos na “luta pela igualdade racial” e na “promoção do diálogo, estabilidade e paz entre os povos da região”.

  • Isabel dos Santos com 17 processos abertos em Portugal. Tchizé tem 1,4 milhões congelados

    Na entrevista à CNN, Tchizé dos Santos atacou a Justiça portuguesa. Está sem acesso a 1,4 milhões de euros, que foram congelados. E a sua irmã Isabel é visada em 17 processos. Como estão esses casos?

    Isabel dos Santos com 17 processos abertos em Portugal. Tchizé tem 1,4 milhões congelados

  • Angola. Lei não prevê exceções para detenções em dia de funeral. E um acordo político em sentido contrário "acarretaria muitos vícios"

    Fontes ligadas à justiça angolana garantem que só com um acordo político se poderia garantir que investigados poderiam entrar e sair do país em regime de exceção devido a funeral de ex-Presidente.

    Angola. Lei não prevê exceções para detenções em dia de funeral. E um acordo político em sentido contrário “acarretaria muitos vícios”

  • Tchizé dos Santos pede desculpa a jornalista da CNN Portugal mas mantém críticas a "perguntas tendenciosas e manipuladas"

    A filha do antigo Presidente de Angola pediu desculpa à jornalista Ana Sofia Cardoso pelo seu comportamento na entrevista dada à CNN, na passada segunda-feira. O pedido de desculpas foi deixado através das redes sociais. No entanto, através de um post seguinte, Tchizé dos Santos mostrou que se mantém crítica da condução da conversa: “Senti que jornalista estava a ir longe demais e a minha reação foi a pior”.

    Na primeira mensagem em que se desculpa pela forma como agiu na entrevista, a filha do antigo político angolano (que é também antiga deputada do MPLA) apontou: “No momento da entrevista tinha perdido o meu pai há três dias e estou extremamente revoltada com tudo o que tem acontecido aos olhos de todos. Não foi o meu melhor momento, porém, o importante é que cumpri o objetivo de passar toda a mensagem que entendi ser importante passar”. Tchizé dos Santos agradeceu ainda à estação televisiva “a oportunidade e tempo de antena”.

    No entanto, em publicações posteriores, a filha de José Eduardo dos Santos lembrou uma entrevista inflamada de Marinho e Pinto a Manuela Moura Guedes, na TVI, descrevendo-a assim: “Marinho Pinto, o então bastonário da ordem dos advogados de Portugal, perdeu a cabeça com as perguntas tendenciosas e manipuladas que são habituais nalgumas entrevistas feitas por jornalistas portugueses e não deixou Manuela Moura Guedes falar”. Acrescentou, em jeito de comparação:

    Quando sentimos que tentam dar corpo a uma narrativa pré-definida fazendo perguntas dirigidas a um determinado fim… cada ação tem uma reação.”

    Numa última publicação na rede social Instagram, Tchizé dos Santos aponta ainda: “Pedi desculpas públicas porque sou educada e era sensato fazê-lo, por respeito aos telespectadores, mas não quer dizer que a atitude da jornalista fosse a mais correta no tipo de perguntas que estava a fazer sobre a minha vida familiar. Tentando opor-me à minha própria irmã, aliás aos meus irmãos! Senti que jornalista estava a ir longe demais e a minha reação foi a pior”.

    Com Gonçalo Correia

  • Autópsia a José Eduardo dos Santos. Relatório preliminar revela morte por causa natural, mas defende mais exames

    O resultado preliminar da autópsia feita ao antigo Presidente de Angola José Eduardo dos Santos aponta para uma morte por causas naturais, mas defende a necessidade de mais exames, disse uma fonte judicial à Lusa.

    Os resultados preliminares da autópsia feita a José Eduardo dos Santos durante o fim de semana mostram uma “insuficiência cardíaca” e uma grande infeção pulmonar, mas no relatório entregue à família salienta-se que é preciso complementar esta primeira informação com mais exames antes de uma conclusão definitiva, explicou à Lusa uma fonte judicial.

    O resultado preliminar afasta, pelo menos para já, uma das questões levantadas por Tchizé dos Santos, que tinha sugerido que o pai podia ter sido envenenado, e daí a necessidade de ser feita uma autópsia para averiguar essa possibilidade.

    A garantia de que José Eduardo dos Santos não foi envenenado foi dada pelo Procurador-Geral da República, que integra a delegação angolana que em Barcelona trata do processo de transladação do corpo do ex-Presidente da República para Angola, ao Jornal de Angola e à TVZimbo, ambos órgãos de comunicação social públicos, que, no entanto, não citam qualquer frase de Hélder Pitta Grós.

  • Governo angolano garante que não haverá "mais nenhum encontro" entre família e executivo, que contrata equipa de advogados

    O Governo angolano contratou um escritório de advogados para apoiar o processo judicial da viúva de José Eduardo dos Santos no pedido em tribunal da guarda do corpo do ex-Presidente de Angola, que morreu na sexta-feira em Barcelona.

    O escritório de advogados irá defender os interesses de Ana Paula dos Santos, dos seus filhos e representar o Governo angolano nas questões que envolvem a proteção diplomática e institucional de José Eduardo dos Santos, que não tinha nacionalidade espanhola nem era residente em Espanha, disse à Lusa uma fonte próxima do processo.

    “Era uma condição transitória para efeitos de assistência médica e, por isso, o executivo está agora a tratar das questões institucionais e diplomáticas”, adiantou à Lusa a mesma fonte.

    Este é o mais recente episódio do litígio que envolve o Governo angolano e alguns dos filhos de José Eduardo dos Santos, relativamente à entrega e trasladação dos restos mortais do antigo Presidente para Luanda, à qual se opõe parte da família.

    Segundo disse à Lusa uma fonte próxima do processo, está afastada a hipótese de um novo encontro entre as delegações angolanas e a família, já que os filhos teriam 48 horas para responder às propostas do executivo, apresentadas no sábado numa reunião familiar na qual não participaram os filhos Tchizé dos Santos nem José Filomeno dos Santos “Zenu”.

    Ao Observador, fonte do governo esclarece que não está previsto nenhum encontro até ser reconhecido o resultado final da autópsia. Segundo a agência Lusa, que cita fonte ligada ao processo interposto por Tchizé, esta deverá ser conhecida dentro de dois ou três dias.

    “O executivo contratou um escritório de advogados que está agora a conduzir o processo. Houve um encontro no sábado, não houve e não haverá mais nenhum, o Governo angolano já apresentou os seus pontos de vista, passaram mais de 72 horas e não houve resposta”, adiantou a mesma fonte.

  • Tribunal decide esta semana sobre entrega do corpo de Eduardo dos Santos

    A decisão judicial sobre a entrega do corpo do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos deverá ser tomada esta semana pela justiça espanhola, depois do resultado da autópsia ter sido já comunicado à família.

    Fonte judicial ligada à filha do antigo Presidente de Angola Tchizé dos Santos disse à Lusa que o juiz que analisa o processo foi muito claro na afirmação de que o corpo só será entregue a uma das partes após essa decisão, sendo que é possível que as autoridades judiciais queiram fazer novas audições à família antes de decidirem a quem entregam o corpo.

    “O tribunal foi muito claro na afirmação de que quaisquer notícias que apontem para uma decisão sobre a quem será entregue o corpo são precipitadas porque o juiz ainda não tomou a decisão”, disse a mesma fonte.

    Questionado sobre o resultado da autópsia que foi feita durante o fim de semana, e cujos resultados já foram comunicados à família na segunda-feira, o responsável escusou-se a comentar até que o juiz decida se o resultado propicia mais investigações judiciais, o que deverá acontecer ainda esta semana, afirmou.

    A Lusa contactou também o tribunal de Barcelona que está a analisar o caso, mas ainda não teve resposta.

  • PGR de Angola diz que resultado preliminar da autópsia afasta suspeita de envenenamento. Conclusões finais podem demorar até "seis semanas"

    O Procurador-Geral da República (PGR) angolano, Hélder Pitta Grós, afirma que os resultados provisórios da autópsia ao corpo de José Eduardo dos Santos afastam a possibilidade de que o ex-Presidente angolano tenha sido envenenado.

    Citado pelo Jornal de Angola, Hélder Pitta Grós ressalva que, por uma questão de cautela e de forma a dissiparem-se todas as dúvidas, foram retiradas as “vísceras” e o fígado do ex-Presidente angolano. Os órgãos serão agora submetidos a alguns reagentes para provar que José Eduardo dos Santos não foi envenenado, um processo que demorará ainda algum tempo e que não foi apurado nos resultados preliminares.

    Governo de Angola: resultado provisório da autópsia a José Eduardo dos Santos não deteta nenhuma irregularidade

    O objetivo é perceber “como é que essas vísceras vão reagir ao reagente, para evitar qualquer especulação”, diz Hélder Pitta Grós, que salienta que “isso não impede que o resultado [preliminar] seja válido”.

    Os resultados definitivos da autópsia vão “levar tempo” a ser publicados, avisa Hélder Pitta Grós, que estima que possam demorar entre três a seis semanas.

  • Corpo de José Eduardo dos Santos. João Lourenço vai pedir a intervenção do governo de Espanha

    Perante o impasse sem solução à vista com parte da família de José Eduardo dos Santos sobre onde enterrar o corpo de José Eduardo dos Santos, João Lourenço vai pedir ajuda ao governo espanhol.

    Corpo de José Eduardo dos Santos. João Lourenço vai pedir a intervenção do governo de Espanha

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