Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua esta terça-feira a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia através deste novo liveblog.

    Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia: “Não pode haver um empate”

  • Ucrânia denuncia que ataque russo em Odessa provocou 55 feridos

    O líder da administração militar de Odessa disse esta noite que um ataque russo na região provocou pelo menos 55 feridos. Pelo menos três pessoas estão em estado grave, escreveu numa publicação na rede social Telegram.

  • Congressista escolhido por Trump para Segurança Nacional contra luz verde a ataques com ATACMS

    Michael Waltz foi o nome escolhido pelo Presidente eleito dos Estados Unidos da América para conselheiro de Segurança Nacional. Ainda antes de assumir o cargo, o congressista da Florida já fez saber que é contra a decisão de permitir à Ucrânia usar armas de longo alcance norte-americanas para atingir alvos na Rússia.

    “É mais um passo que vai escalar [o conflito] e ninguém sabe onde isto vai parar”, disse em entrevista à Fox News. “A Coreia do Norte está a lançar mísseis balísticos, artilharia e agora dezenas de milhares de soldados. A administração [de Biden] responde com o levantamento desta restrição”, criticou.

    Em causa está a notícia de que Joe Biden autorizou o exército ucraniano a utilizar os mísseis ATACMS na Rússia.

    O que muda na guerra quando a Ucrânia passa a poder atacar a Rússia à distância de 300 quilómetros?

  • Imagens de satélite mostram expansão de complexos russos para produção de mísseis

    Imagens de satélite da Maxar Technologies analisadas pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês) mostram uma expansão significativa de cinco complexos onde a Rússia tem produzido componentes de mísseis.

    As fotografias foram captadas pela empresa norte-americana em julho, setembro e outubro e foram analisadas pelo investigador do IISS Fabian Hinz. Foram revistas pela agência Reuters, que descreve que ao longo desses meses é visível a limpeza da vegetação no local e a expansão de novas construções.

    Os complexos foram identificados pelo investigador alemão com base em notícias dos meios de comunicação russos e documentos desclassificados da CIA do período da Guerra Fria, que listavam os locais onde a União Soviética produzia mísseis. Situam-se na República Altai (Sibéria); em Rostov, no sul da Rússia; em Perm, a oeste; e nos arredores de Moscovo e São Petersburgo.

  • EUA não confirmam "luz verde", mas acusam Rússia de escalar o conflito

    Depois do Kremlin ter acusado os Estados Unidos da América de escalarem o conflito com a permissão de ataques ucranianos em solo russo, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano retribuiu a acusação de volta para Moscovo.

    “Tem sido a Rússia a escalar o conflito vezes e vezes sem conta”, afirma Matthew Miller, citado pela Reuters, apontando para os 11 mil soldados norte-coreanos em Kursk, a combater ao lado das forças russas contra a Ucrânia.

    Nesta mesma conferência de imprensa, Miller não confirmou a “luz verde” para Kiev poder utilizar mísseis de longo alcance na Rússia, mas reitera que os EUA “vão adaptar-se e ajustar sempre as capacidades que disponibilizam à Ucrânia, quando for apropriado fazê-lo”.

  • Cabo submarino entre Finlândia e Alemanha cortado. Países investigam e alertam para "guerra híbrida"

    Um cabo submarino no Mar Báltico, que liga a Finlândia à Alemanha, deixou de funcionar esta segunda-feira, o que desencadeou uma investigação das autoridades dos dois países, que levantaram suspeitas de sabotagem.

    Num comunicado conjunto, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países disseram que o problema com o cabo surge numa altura em que “a segurança europeia está não só sob ameaça da guerra de agressão russa contra a Ucrânia, mas também de uma guerra híbrida por parte de atores maliciosos.”

    “O facto de tal incidente levantar imediatamente suspeitas de danos intencionais diz muito sobre a volatilidade deste tempo”, sublinhavam os ministros.

    O cabo que foi afetado (C-Lion1) liga Helsínquia a Rostock e é operado pela empresa estatal finlandesa Cinia, que também está a investigar o incidente. Para já a companhia não avançou nenhuma explicação sobre o que se terá passado, mas o diretor executivo disse em conferência de imprensa que a quebra repentina implicava que o cabo foi cortado por uma força externa. Acrescentou, segundo a CNN, que ainda não se realizou uma inspeção física para verificar os danos.

    No domingo também já tinha sido detetado um problema com um cabo submarino que liga a Lituânia e a Suécia que afetou o serviço de internet. Em declarações à CNN, uma porta-voz da empresa que o gere (Telia) disse que a situação terá sido provocada por “danos físicos à fibra ótica do cabo.”

    Cortes acidentais, espionagem ou sabotagem. Os cabos submarinos podem ser armas de guerra?

    Os incidentes acontecem algumas semanas depois dos Estados Unidos terem alertado para o aumento de atividades militares russos junto de cabos submarinos importantes. Duas fontes norte-americanas disseram à CNN que Washington acreditava que era provável que a Rússia lançasse operações de sabotagem para atingir estas infraestruturas.

  • Bloggers russos dizem que comandantes foram afastados e detidos por mentirem sobre avanços na Ucrânia

    Bloggers de guerra russos avançaram que vários comandantes do Kremlin foram afastados e detidos por mentirem sobre os avanços territoriais na Ucrânia. Os relatos dos bloggers são um tópico em análise num dos mais recentes relatórios do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) sobre o conflito.

    “O comando militar russo terá detido e removido vários comandantes do 3.º Exército Combinado [CAA] russo depois de relatos incorretos sobre alegados avanços perto de Bilohorivka e protestos repetidos da comunidade milblogger russa”, pode ler-se no relatório de 16 de novembro.

    O think tank norte-americano cita um canal russo que relata que várias figuras da chefia militar do 3.º Exército Combinado foram detidas após queixas de bloggers russos sobre líderes que planearam ataques “incompreensíveis” perto de Bilohorivka, que o Kremlin disse ter tomado em maio deste ano. Menciona também um outro canal que descreve a detenção do comandante da 123.ª brigada por esconder baixas e a “situação real” na direção de Siversk.

    Um outro blogger citado pelo ISW diz que o comando militar russo não reagiu às denúncias inicias dos canais russos. Descreve que as figuras de topo ficaram a par destas situações quando se tentou marcar uma visita a Bilohorivka tendo a informação de que o exército russo controlava a localidade, que fica a 16 km de Siversk.

    Alguns meios de comunicação social ucranianos também noticiaram que mentiras de responsáveis russos sobre os sucessos na região russa de Kursk, onde as tropas ucranianas lançaram vários ataques, deixaram as tropas em risco. Segundo a Euromaidan Press, alguns comandantes disseram falsamente ter recuperado controlo de várias localidades que os tinham deixado mais perto de Malaya Loknia. Uma “narrativa falsa” que teria deixado as tropas russas “cercadas”. Esta informação não foi confirmada por nenhuma fonte de informação independente.

  • Borrell: Putin disse que guerra durava duas semanas e "passados mil dias está ainda a combater no Donbass"

    Na véspera de se assinalar 1000 dias de guerra na Ucrânia, o chefe da diplomacia europeia reiterou que o Presidente russo não está pronto para negociar e que continua a escalar o conflito. “Os seus objetivos têm sido claros desde o inicio: conquistar, ocupar e subjugar a Ucrânia, um pais europeu e candidato à União Europeia”, afirmou.

    Josep Borrell falava numa conferência de imprensa após o encontro entre ministros dos Negócios Estrangeiros da UE e destacou o modo como a Ucrânia tem resistido à invasão russa com o apoio dos parceiros europeus. “Putin acreditou que a guerra ia durar duas semanas, que chegaria a Kiev. Passados mil dias estão ainda a combater no Donbass”, notou, acrescentando que o conflito começou muito antes, em 2014, com a invasão da Crimeia. “A nossa resposta devia ter sido mais firme desde o início”, reconheceu.

    O diplomata sublinhou que é preciso agir de forma mais célere: “Cada momento em que não há reação encoraja a Rússia a escalar ainda mais.” Garantiu também que a UE vai continuar a dar apoio militar e financeiro a Kiev. “Podemos imaginar o que se seguirá se deixarmos Putin continuar assim. Muitos estados disseram na discussão de hoje que é o momento da UE dizer ‘presente’ e assumir as responsabilidades estratégicas na Ucrânia”, relatou.

    Borrell também falou sobre a necessidade da UE estar mais unida se quiser ser um ator geopolítico perante um mundo que “segue mais rápido na direção errada.”

  • Posição de Portugal sobre autorização de Biden? Montenegro diz que Governo está focado em mecanismos de paz

    O primeiro-ministro português, que a convite do Brasil está a participar na cimeiro do G20, no Rio de Janeiro, sublinhou que o Governo está “empenhado em incentivar mecanismos que possam levar à paz” na Ucrânia.

    Luís Montenegro respondia a uma pergunta dos jornalistas sobre qual é a posição de Portugal face às notícias de que o Presidente dos EUA autorizou a Ucrânia a usar armas de longo alcance para atingir alvos na Rússia.

    “Mais do que comentar a posição dos EUA aquilo que hoje me preocupa é não estarmos a falar de paz, de um mecanismo diplomático”, afirmou.

    Montenegro disse ainda que guerras como a da Ucrânia, do Médio Oriente ou que atingem países no continente africano tornam impossível desenvolver objetivos de desenvolvimento sustentável ou alianças focadas na dignidade das pessoas e no combate à pobreza.

    “Não pode haver um efetivo combate à fome e pobreza se tivermos as guerras espalhadas pelo mundo”, destacara pouco antes a propósito da criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Segundo o primeiro-ministro, Portugal vai contribuir para esta iniciativa com 300 mil dólares anuais, até 2030.

  • UE e Reino Unido alargam sanções contra o Irão

    A Comissão Europeia anunciou hoje que vai alargar as sanções contra o Irão para impedir que os seus navios e portos sejam usados para transportar armas e componentes tecnológicos para a Rússia.

    Em comunicado, o Conselho Europeu refere que um dos alvos das novas sanções é a transportadora iraniana IRISL e o seu dirigente, Mohammad Reza Khiabani. “A IRISL é a transportadora marítima nacional do Irão e, durante anos, os seus navios estiveram envolvidos no transporte de drones em nome da Marinha da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão”, explica.

    A UE também vai sancionar as transportadoras russas MG Flot, VTS Broker e Arapax, “cujos navios estão envolvidos no transporte de armas e munições de fabrico iraniano” para fortaler o esforço de guerra de Moscovo.

    O Reino Unido também anunciou “medidas contra o Irão em resposta à transferência de mísseis balísticos para a Rússia”. Entre os alvos das sanções consta a IRISL, mas também a transportadora aérea iraniana Iran Air.

  • Ucrânia diz que Rússia está a aumentar os números e a criar novas brigadas

    O ministro da Defesa ucraniano alertou hoje que “as forças russas vão crescer”. “Estão a aumentar o tamanho das suas forças. Estão a criar novas brigadas. Até 1 de junho vão conseguir atingir metade do objetivo a que se propuseram”, disse em entrevista à Radio Liberty.

    Rustem Umerov disse que o exército russo está a usar mercenários da África e da Ásia, mais recentemente vindos da Coreia do Norte. “Eles têm problemas, mas não vão desistir. Estão a crescer. Nós sabemos o número exato, é um número significativo”, afirmou, sem dar detalhes.

    O ministro ucraniano explicou que, face a este aumento, Kiev está a trabalhar para “criar forças que consigam resistir”. A prioridade, sublinhou, é “a defesa e a estabilização das operações.”

  • Telefonema de Scholz com Putin foi um "erro estratégico"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia criticou o chanceler alemão pelo telefonema de cerca de uma hora com o Presidente russo — o primeiro contacto direto entre os dois em quase três anos de guerra.

    Em declarações à agência Reuters, Margus Tsahkna descreveu a decisão de Olaf Scholz como um “erro estratégico” e disse esperar que as críticas generalizadas dissuadissem outros líderes de falar com Vladimir Putin.

    “Temos mantido um acordo de princípio para manter Putin isolado”, sublinha. Para Margus Tsahkna, esta posição deve manter-se até que o líder russo se mostre disponível para negociar e retirar as suas tropas do território ucraniano.

    Scholz defendeu que a conversa com Putin foi uma forma de deixar claro que a Alemanha e os seus aliados europeus não vão deixar de apoiar a Ucrânia. Tsahkna considera que teve o efeito oposto: “Só enfraqueceu a nossa unidade e as nossas posições.”

  • Eslováquia critica Biden por permitir à Ucrânia usar armas de longo alcance para ataques na Rússia

    O primeiro-ministro eslovaco criticou o Presidente norte-americano pela decisão de permitir à Ucrânia usar armas de longo alcance para atacar alvos na Rússia, que foi noticiada no domingo.

    Citado pela Associated Press, Robert Fico, que é conhecido pelas posições pró-russas, avisou que a decisão de Joe Biden vai levar a uma “escalada sem precedentes” que vai prolongar o conflito.

  • Zelensky visita Pokrovsk (Donetsk), uma direção "desafiante"

    O Presidente ucraniano visitou a cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk. “Esta é uma direção tensa e desafiante. É apenas graças à força dos nossos guerreiros que o leste não foi completamente ocupado pela Rússia”, sublinhou numa publicação nas redes sociais, na sequência da visita.

    Pokrovsk situa-se numa interceção de estradas e caminhos de ferro, que fazem da cidade um importante ponto logístico tanto para militares como civis.

    Esta cidade tem sido um foco dos ataques russos. Foi um dos pontos em destaque no relatório de ontem do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) sobre o conflito. O think tank norte-americano notava que, apesar dos “consistentes” avanços na região de Donetsk, “as forças russas não conseguiram tomar Pokrovsk depois de oito meses.”

    Rússia aperta ofensiva no Donbass e tenta conquistar a cidade de Pokrovsk, mas a Ucrânia parece resistir

  • Peskov descreve plano de paz de Erdoğan como "inaceitável"

    O porta-voz do Kremlin reagiu às notícias que dão conta que o Presidente turco deverá apresentar esta segunda-feira uma proposta de paz na Ucrânia ao G20, que se reúne esta segunda-feira no Rio de Janeiro.

    Em declarações à imprensa, Dmytry Peskov sublinhou que congelar as linhas da guerra, que segundo a Bloomberg será uma das condições do plano turco, era algo “inaceitável.”

    Peskov foi questionado sobre se esta hipótese tinha sido abordada entre a liderança russa e turca. “Isto não foi discutido. Temos prestado atenção a estas publicações, mas não temos nenhuma informação sobre o assunto”, afirmou, citado pela agência Interfax.

  • Erdoğan deve apresentar proposta de paz ao G20. Implica congelar linha da frente e adiar planos de Kiev para aderir à NATO

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, deverá hoje apresentar uma proposta de paz na Ucrânia no encontro do G20 que arrancou esta segunda-feira no Rio de Janeiro. A notícia foi avançada pela Bloomberg, que cita fontes que estão a par das intenções do líder turco.

    O plano turco inclui, segundo a Bloomberg, a garantia de que a Ucrânia não se vai juntar à NATO durante pelo menos dez anos; o congelamento da linhas de guerra atuais; o fornecimento de armas a Kiev para assegurar que o país tem como se defender; mobilizar uma força de manutenção de paz numa zona tampão desmilitarizada na região do Donbass.

  • Scholz não muda posição sobre envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia

    “Há certos limites para o chanceler”. Apesar da “luz verde” garantida por Joe Biden para a Ucrânia utilizar mísseis de longo alcance contra alvos em território russo, esta decisão “não teve efeito” em Olaf Scholz, que se mantém firme na sua posição inicial.

    “[Scholz] não quer que estas armas de longo alcance sejam enviadas. Esta posição não vai mudar”, refere um porta-voz do governo da Alemanha, citado pelo POLITICO. No entanto, a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, tem um parecer diferente ao do chanceler, afirmando que é vai de acordo com os “limites do direito internacional” e que aplaude a decisão dos norte-americanos.

  • Olaf Scholz recusa aceitar paz ditada pela Rússia

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que “não aceitará uma paz ditada pela Rússia” na Ucrânia e frisou ser necessário “ter cuidado com soluções falsas que só contêm paz no nome”.

    Em entrevista ao jornal brasileiro Folha de São Paulo, Olaf Scholz, que se encontra na cidade brasileira do Rio de Janeiro para participar da Cimeiro do G20, disse que só é possível “alcançar a paz na Ucrânia com base no direito internacional, e isso exigirá enormes esforços”.

    “No entanto, a tentativa de alcançar uma paz justa e duradoura para a Ucrânia continua sendo o princípio que orienta nossa ação conjunta. Certamente não aceitaremos uma paz ditada pela Rússia”, acrescentou.

    Para além disso, o Presidente russo, Vladimir Putin, “tem de compreender que tentar ganhar tempo não vai resultar”, porque a Alemanha não vai desistir do seu apoio ao governo de Volodymir Zelensky.

    Estas declarações surgem depois de o líder ucraniano ter criticado, no seu tradicional discurso da noite, uma conversa telefónica entre o alemão e Putin na passada sexta-feira.

  • Sobe para 10 o número de mortes em ataque a Odessa

    Subiu para 10 o número de mortes provocadas por um ataque russo, esta segunda-feira, na região de Odessa, cidade portuária do sul da Ucrânia.

    De acordo com o jornal ucraniano The Kyiv Independent, também o número de feridos aumentou para 47.

  • Bailarino russo que criticou guerra na Ucrânia morre após cair do quinto andar. Tinha 39 anos

    Era um “artista acarinhado” que “morreu tragicamente”. Bailarino russo Vladimir Shklyarov, que criticou guerra, morreu após cair de uma varanda do 5.º andar. Autoridades dizem ter sido um “acidente”.

    Bailarino russo que criticou guerra na Ucrânia morre após cair do quinto andar. Tinha 39 anos

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