Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog. Para acompanhar as principais notícias sobre a guerra esta terça-feira, abrimos agora um outro liveblog, que poderá acompanhar neste link.

    Cidade de Severodonetsk não está cercada pelas tropas de Moscovo, garante governador. Quase 100% das infraestruturas estão destruídas

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o 96º dia de guerra

    Já a Ucrânia estava a entrar no 97º dia de guerra quando saiu fumo branco do Conselho Europeu. O grupo dos 27 aprovou o sexto pacote de sanções à Rússia encabeçado por um acordo parcial para embargo ao petróleo, mas com outras importantes também medidas. O dia fica ainda marcado pela morte e um jornalista região de Lugansk.

    • União Europeia chega a acordo parcial para embargo ao petróleo da Rússia e corta mais de 2/3 das importações de petróleo da Rússia. Sanções incluem também a exclusão do maior banco russo, Sberbank, do Swift, a exclusão de mais três emissoras estatais russas e a imposição de sanções a indivíduos responsáveis por crimes de guerra na Ucrânia.
    • Conselho Europeu acordou também trabalhar num mecanismo para ajudar a Ucrânia com um novo pacote de assistência macro-financeira no valor de 9 mil milhões de euros.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exortou hoje os Estados-membros da União Europeia a ultrapassarem “querelas internas” e a adotarem o sexto pacote de sanções contra a Rússia, ao dirigir-se, por videoconferência, ao Conselho Europeu, reunido em Bruxelas.
    • Frédéric Leclerc-Imhoff é o nome do jornalista morto esta segunda-feira na região de Lugansk. Trabalhava para o canal de televisão francês BFM TV e morreu quando o veículo onde se deslocava, com mais 10 civis, foi atacado durante a evacuação daquelas pessoas daquela região. A a evacuação de civis foi suspensa.

    • O seu discurso diário Volodymyr Zelensky chamou a atenção para a situação no Donbass que diz estar “extremamente difícil” e diz que é onde “a força máxima de combate do exército russo está agora reunida”. Destacou o bombardeamento à cidade de Kharkiv e na região de Sumy, na fronteira que separa Ucrânia e Rússia, pelas forças russas, e ainda “a luta pela região de Kherson”.
    • A venda do Chelsea, até então detido por Roman Abramovich — alvo de sanções ligadas à invasão da Ucrânia pela Rússia –, está concluída, avançou o clube da Premier League esta segunda-feira.
    • As autoridades ucranianas anunciaram o primeiro julgamento de um soldado russo por violação desde o início da invasão da Ucrânia. De acordo com a Procuradoria Geral da Ucrânia, o soldado entrou à força numa casa em Brovary, no oblast de Kiev, matou um homem e, juntamente com outro militar, violou repetidamente a mulher do civil ucraniano morto.
    • A banda ucraniana Kalush Orchestra venceu a Eurovisão e, agora, vendeu o troféu conquistado em leilão por 900 mil dólares (cerca de 837 mil euros). O dinheiro angariado será entregue ao exército da Ucrânia para a compra de um sistema de drones PD-2.

    • O Presidente dos EUA confirmou esta tarde que o país não tem planos para enviar para a Ucrânia sistemas de artilharia de longo alcance que consigam atingir a Rússia.
    • A procuradoria-geral ucraniana estima que pelo menos 444 menores tenham ficado feridos neste conflito. Os ataques e bombardeamentos de áreas civis provocaram danos em 1.888 instituições de ensino.
    • A GasTerra, empresa estatal dos Países Baixos, recusou pagar pelo gás russo em rublos. Como consequência, irá deixar de receber gás russo da Gazprom a partir do dia 1 de junho, avançou em comunicado.
    • O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, falou hoje com a Presidente da Moldávia sobre o pedido de adesão deste país à União Europeia e a invasão russa da Ucrânia, renovando um convite para visitar Portugal.
    • A ministra da Defesa, Helena Carreiras, reuniu-se esta segunda-feira com o seu homólogo ucraniano, Oleksii Reznikov para proseeguir os contactos “regulares” entre Portugal e a Ucrânia “sobre a resposta à agressão russa”.
    • O grupo de piratas informáticos Anonymous disse este doingo que realizou um “ataque” informático “massivo” aos portais do Governo da Bielorrússia devido ao seu apoio à Rússia na invasão da Ucrânia.
    • O Ministério da Defesa da Rússia diz que as suas forças atacaram uma infraestrutura de construção naval na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia.
    • O antigo Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, que está sob investigação por suspeitas de traição, foi autorizado a deixar o país num posto fronteiriço com a Polónia. O antecessor de Volodymyr Zelensky tinha acusado as autoridades ucranianas de o impedirem de sair do país por razões políticas, depois de tentar atravessar a fronteira para a Polónia duas vezes (sem sucesso).
    • Os combatentes ucranianos do regimento Azov que se renderam após terem combatido em Mariupol, sudeste da Ucrânia, serão julgados e arriscam a pena de morte, afirmou hoje um responsável do território separatista russófono de Donetsk (DNR).

  • "Isto é um feito notável do Conselho Europeu", assim descreve Charles Michel o acordo desta segunda-feira

    Charles Michel e Ursula von der Leyen deram uma conferência de imprensa esta segunda-feira à noite, depois de se saber do acordo alcançado para o sexto pacote de sanções à Rússia, ao fim do primeiro dia de reunião do conselho Europeu.

    O Presidente do Conselho Europeu disse que o conflito na Ucrânia foi o primeiro tópico de discussão da reunião do Conselho Europeu. Expressou a sua gratidão a “todos os colegas que tomaram juntos esta forte decisão e expressaram uma mensagem de união” perante a Ucrânia, a Rússia e os cidadãos da União Europeia.

    “Isto é um feito notável do Conselho Europeu”, disse Michel. E acrescentou: “Não subestimamos todas as dificuldades. Sabemos que precisávamos de algumas semanas antes de estar prontos para tomar uma decisão”. Aproveitou também para sublinhar a união dos 27 países na defesa dos seus valores e interesses.

    A Presidente da Comissão Europeia optou por destacar o acordo o para banir “quase 90% da importação de petróleo até ao fim do ano” e considerou ser um “importante passo em frente”. Remeteu para breve a discussão sobre os restantes 10%.

    Von der Leyen fez questão de referir a importância dos outros elementos do pacote de sanções, como a retirada do maior banco russo do Swift.

    Quis ainda destacar a necessidade de apoio imediato à Ucrânia. Explicou que o país precisa de cerca de cinco mil milhões de euros, por dia “para manter os serviços básicos, como pagar pensões, pagar salários” e referiu o pacote de assistência macro-financeira de 9 mil milhões de euros que também foi alcançado esta segunda-feira.

    Por fim, a Presidente da Comissão chamou a atenção para a reconstrução da Ucrânia e alertou que será necessária uma grande organização e que investimento implica reforma. É essencial que todos os países se unam para “dar à Ucrânia a oportunidade de renascer das cinzas”.

  • UE "está pronta para dar à Ucrânia 9 mil milhões de euros", diz Charles Michel

    “O Conselho Europeu vai continuar a ajudar a Ucrânia com as suas necessidades líquidas imediatas, em conjunto com o G7”, escreveu o presidente do Conselho Europeu na noite desta segunda-feira, na sua conta pessoal de Twitter.

    Charles Michel acrescentou ainda que o Conselho Europeu “está pronto para dar à Ucrânia 9 mil milhões de euros”, o que considera ser “um apoio forte e concreto para a reconstrução da Ucrânia”.

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen também recorreu à rede social esta noite para confirmar o sexto pacote de sanções à Rússia como “um importante passo em frente”.

    E acrescentou: “Também acordámos trabalhar num mecanismo para ajudar a Ucrânia com um novo, excecional pacote de assistência macro-financeira de 9 mil milhões de euros”.

  • Tribunal ordena detenção de dois comandantes ucranianos por maus-tratos a militares russos

    Tribunal russo decretou a detenção de dois comandantes das Forças Armadas ucranianas, acusados de “genocídio” e maus-tratos a militares russos capturados na Ucrânia.

    Tribunal ordena detenção de dois comandantes ucranianos por maus-tratos a militares russos

  • Zelensky alerta para situação "extremamente difícil" no Donbass

    O discurso diário de Volodymyr Zelensky desta segunda-feira foi feito antes de se saber que a União Europeia aprovou mais uma série de sanções à Rússia e, por isso, já não inclui um comentário a este resultado.

    Zelensky já tinha apelado esta segunda-feira, aos Estados-membros da União Europeia que adotassem sexto pacote de sanções contra a Rússia. Dirigiu-se por videoconferência, ao Conselho Europeu, que está reunido em Bruxelas durante dois dias.

    No seu discurso, o presidente da Ucrânia fez referência ao jornalista morto esta segunda-feira na região de Lugansk, Frédéric Leclerc-Imhoff, e prestou condolências aos seus familiares e colegas.

    Focou-se depois na situação no Donbass que diz estar “extremamente difícil” e diz que é onde “a força máxima de combate do exército russo está agora reunida”. Destacou o bombardeamento à cidade de Kharkiv e na região de Sumy, na fronteira que separa Ucrânia e Rússia, pelas forças russas, e ainda “a luta pela região de Kherson”.

  • Os quatro pilares para fazer face à decisão sobre o embargo ao petróleo da Rússia

    Após a União Europeia chegar a acordo para o embargo do petróleo russo, traçou já os quatro pilares para fazer frente à recente decisão.

    Poupar energia, encontrar formas de contornar os combustíveis fósseis russos, investimento em energia renovável e financiamento, escreveu a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter.

  • Novo pacote de sanções da UE à Rússia inclui mais três medidas

    O Presidente do Conselho Europeu anunciou mais três “medidas duras” de sanção à Rússia, além do embargo parcial ao petróleo.

    Também no Twitter, Charles Michel acrescentou a exclusão do maior banco russo, Sberbank, do Swift, a exclusão de mais três emissoras estatais russas e a imposição de sanções a indivíduos responsáveis por crimes de guerra na Ucrânia.

  • Presidente da Comissão Europeia saúda o embargo ao petróleo da Rússia

    A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou no Twitter o acordo sobre a proibição de importação de petróleo russo, que irá cortar cerca de 90%.

  • UE chega a acordo parcial para embargo ao petróleo da Rússia

    União Europeia chega a acordo parcial para embargo ao petróleo da Rússia.

    Informação foi avançada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. Na sua conta de Twitter escreveu: “Acordo para proibir exportação de petróleo russo para a UE. Isto cobre imediatamente mais de 2/3 das importações de petróleo da Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para a sua máquina de guerra. Máxima pressão na Rússia para acabar a guerra”.

  • Erdogan "valoriza" a criação de uma "rota marítima segura para exportar produtos agrícolas ucranianos"

    Zelensky e Erdogan falaram ao telefone esta segunda-feira e os temas discutidos terão sido segurança alimentar e portos marítimos.

    “Erdogan afirmou que valoriza especialmente o projeto para criar uma rota marítima segura para exportar produtos agrícolas ucranianos”, segundo cita o The Guardian um comunicado do gabinete do presidente da Turquia.

    O documento acrescenta ainda que o presidente da Turquia vê com bons olhos a ideia de Istambul ser uma espécie de quartel-general para um “mecanismo de observação” entre Moscovo, Kiev e as Nações Unidas.

    Zelensky publicou na sua conta de Twitter uma entrada sobre a conversa com o presidente turco e escreveu que foram discutidas “ameaças à segurança alimentar impostas pelo agressor e formas de desbloquear o portos ucranianos”. Agradeceu ainda a ajuda da Turquia no processo.

  • Suspenso referendo na região separatista pró-russa da Ossétia do Sul, na Geórgia

    O Presidente da região separatista da Ossétia do Sul, na Geórgia, Alan Gagloyev, suspendeu o referendo de integração na Rússia até que as consultas com Moscovo estejam concluídas, noticia a Sky News.

  • A guerra na Ucrânia é "uma luta maior que une todas as pessoas", afirmou Joe Biden

    No seu discurso no feriado do Memorial Day, o Presidente dos EUA, Joe Biden, não deixou a guerra “de agressão” travada “mais uma vez” pela Rússia para “extinguir a cultura e a identidade da Ucrânia” passar em branco.

    Hoje, na luta perene pela democracia e pela liberdade, a Ucrânia e o seu povo estão na linha de frente a lutar para salvar a sua nação. Mas a luta deles faz parte de uma luta maior que une todas as pessoas”, sublinhou.

    Essa “luta maior” é travada “entre a democracia e a autocracia, entre a liberdade e a repressão, entre as vontades e ambições de poucos que procuram dominar para sempre a vida e as liberdades de muitos”.

    E rematou: “a liberdade nunca foi livre e a democracia precisa sempre de campeões”.

  • Putin simplifica obtenção de cidadania russa para crianças ucranianas (caso sejam órfãos ou estejam separadas dos pais)

    O Presidente Vladimir Putin aprovou hoje uma lei que facilita o processo de atribuição da cidadania russa para crianças ucranianas órfãs ou atualmente sem cuidados parentais.

    É nos territórios do Donbass que a medida será aplicada.

    Donbass. Os combates numa zona de 120 quilómetros que podem definir o “destino” da Ucrânia

  • "Cada vez mais factos mostram que as consequências do crime racista são muito piores." Pelo menos 22 mil pessoas terão morrido em Mariupol

    Com a invasão das tropas russas à Ucrânia, pelo menos 22 mil pessoas terão morrido em Mariupol, estima a própria autarquia.

    Calculámos o número de mortos em Mariupol em 22 mil. Mas cada vez mais factos mostram que as consequências do crime racista são muito piores. Isto requer uma atenção especial da comunidade mundial, bem como a terrível situação da população local na ocupação”, vincou o autarca de Mariupol Vadym Boichenko, citado pela Sky News.

    E há mais dados: 25 novas valas comuns foram localizadas no antigo cemitério da Crimeia desde o início de maio.

    Já desde meados de abril, pelo menos 16 mil cidadãos foram enterrados em valas comuns perto das aldeias de StaryKrym, Mangush e Vynohradne. Outras 5 mil pessoas foram enterradas em meados de março.

  • França promete "continuar e fortalecer" entrega de armas a Kiev

    A ministra dos Negócios Estrangeiros francesa visitou Kiev, onde anunciou que França vai “continuar e fortalecer” a entrega de armas à Ucrânia e destacou que França do lado dos ucranianos.

    França promete “continuar e fortalecer” entrega de armas a Kiev

  • NATO prescinde das restrições à movimentação de tropas junto da fronteira com a Rússia

    A NATO já não se considera obrigada cumprir acordo com a Rússia de 1987 que limitava o estacionamento permanente de tropas da aliança no centro e leste da Europa.

    NATO prescinde das restrições à movimentação de tropas junto da fronteira com a Rússia

  • Bielorrússia anuncia datas dos "exercícios de mobilização" perto da fronteira com a Ucrânia

    Já era sabido que a Bielorrússia tinha estacionado tropas na fronteira com a Ucrânia. Conhece-se, agora, as datas dos exercícios: de 22 de junho a 1 de julho na região de Gomel.

    Lukashenko estaciona tropas na fronteira com a Ucrânia e diz que Europa e NATO entraram “num confronto global com a Rússia”

    “Durante o exercício, o tráfego será restrito em certas áreas adjacentes às instalações das Forças Armadas”, disse o responsável militar da região, Andrei Kryvonosov, segundo o jornal Ukraine Now no Telegram. Serão realizados exercícios de tiro.

  • Portugal é o segundo país do mundo com a visão mais negativa sobre a Rússia (nem na Ucrânia a opinião é tão má)

    Um estudo revela que 83% dos inquiridos portugueses dão nota negativa a Moscovo — só na Polónia a imagem é pior. Portugueses também estão a favor das sanções e acham que se “fez pouco” pela Ucrânia.

    Portugal é o segundo país do mundo com a visão mais negativa sobre a Rússia (nem na Ucrânia a opinião é tão má)

  • Zelensky exorta 27 a ultrapassarem “querelas internas”

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exortou hoje os Estados-membros da União Europeia a ultrapassarem “querelas internas” e a adotarem o sexto pacote de sanções contra a Rússia, ao dirigir-se, por videoconferência, ao Conselho Europeu, reunido em Bruxelas.

    “As querelas internas devem parar […] A Europa deve mostrar a sua força, porque a força é o único argumento que a Rússia compreende”, declarou Zelensky na sua intervenção perante os chefes de Estado e de Governo da UE, citado pela agência AFP.

    Sublinhando a importância de os 27 não se dividirem nesta altura e de mostrarem unidade, o Presidente ucraniano insistiu que “só com uma grande unidade” será possível encontrar “respostas eficazes” a tudo o que a Rússia tem feito quer à Ucrânia, quer ao bloco europeu, até porque “o maior desejo” de Moscovo é ver os Estados-membros divididos.

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