Boa noite,

se agora chegou ao nosso liveblog, saiba que o dia ficou marcado pelo facto de Sviatoslav Palamar, um dos comandantes do Batalhão Azov, ter confirmado que algumas das altas patentes militares permanecem na fábrica siderúrgica de Azvostal.

• O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que “continuou a libertação da região de Kharkiv” pelas forças armadas ucranianas. No entanto, na região de Donbass, “os ocupantes continuam a aumentar a pressão”. “É um inferno e isto não é um exagero.”

• O Pentágono alertou que, apesar dos sucessos das forças ucranianas em Kharkiv, o Exército russo está a conseguir reforçar o seu controlo sobre o Donbass e o sul do país, significando que o conflito pode durar muito tempo.

• A Rússia reivindicou a detenção do comandante adjunto de uma unidade que pertencia ao batalhão nacionalista ucraniano Aidar, antes da sua reorganização e absorção pelo exército ucraniano.

• O Telegraph partilhou na rede social Twitter um vídeo no qual é possível ver um militares ucranianos a rebentar, com recurso a explosivos, uma ponte na região de Lugansk.

• A responsável pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, Manal Fouani, alertou que, se a invasão russa durar até ao final do ano, 90% dos ucranianos podem entrar em risco de pobreza.

• O Senado norte-americano aprovou um pacote de ajuda na ordem dos 40 mil milhões de dólares (aproximadamente 38 milhões de euros) à Ucrânia, o maior até ao momento.

• As forças russas não estão a deixar que mil carros saiam da alfândega de Vasylivka, em Zaporíjia. Os civis não podem, por isso, entrar nos territórios controlados pela Ucrânia ou regressar a zonas ocupadas por tropas pró-russas.

• O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, disse que era um “grande dia”: “Estou orgulhoso de receber a aplicação à NATO da Finlândia e da Suécia, dois parceiros que se querem juntar à aliança defensiva mais forte do mundo”.

• O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, acusou a Rússia de usar a fome como arma de guerra contra a Ucrânia e de pôr em perigo outros países devido ao seu bloqueio às exportações agrícolas ucranianas.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que hoje “continuou a libertação da região de Kharkiv” pelas forças armadas ucranianas. No entanto, na região de Donbass, “os ocupantes continuam a aumentar a pressão”. “É um inferno e isto não é um exagero.”

No seu discurso ao país, Volodymyr Zelensky mencionou os “bombardeamentos brutais e sem sentido” em Severodonetsk. “Doze pessoas morreram e dezenas ficaram feridas apenas num dia”, indicou.

Abordando outros bombardeamentos — em Chernihiv, Desna e Odessa —, Volodymyr Zelensky salientou que a região do Donbass “está completamente destruída”. “Isto não pode nem tem qualquer explicação por parte da Rússia.”

O Presidente ucraniano denunciou que esta é uma “tentativa deliberada e criminosa de matar o maior número de ucranianos possível. Destruir o máximo de casas, infraestruturas e empresas”.

“Isto será qualificado comum genocídio do povo ucraniano e os ocupantes serão julgados”, garantiu o Presidente da Ucrânia, referindo o primeiro julgamento na Ucrânia “contra os crimes de guerra russos” já começou.

Volodymyr Zelensky prometeu que “encontrará ” e “trará à justiça” a “todas aqueles que ordenaram” os crimes de guerra.

O Pentágono alertou hoje que, apesar dos sucessos das forças ucranianas em Kharkiv, o Exército russo está a conseguir reforçar o seu controlo sobre o Donbass e o sul do país, significando que o conflito pode durar muito tempo.

As forças russas continuam a ter problemas de coesão, de moral das tropas e de logística, disse um alto funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos aos jornalistas, sem confirmar a limpeza dentro do comando militar russo mencionado por Londres.

“Vamos continuar a estar muito cautelosos sobre as nossas previsões”, acrescentou.

“Hoje celebro a vibrante e rica cultura ucraniana vestindo um Vyshyvanka.” Ursula von der Leyen publicou no Twitter uma imagem sua, com uma camisa bordada, típica da Ucrânia. Motivo? É dia da Vyshyvanka (Bordado).

“Na terceira quinta-feira de maio, as pessoas usam este tecido tradicional como expressão de unidade e identidade nacional. Nestes tempos difíceis, estamos com nossos amigos ucranianos”, escreveu a presidente da Comissão Europeia.

???????? Today I celebrate the vibrant and rich Ukrainian culture by wearing a Vyshyvanka.

Every 3rd Thursday of May, people wear this traditional cloth as a expression of unity and national identity.

In these difficult times, we stand with our Ukrainian friends. pic.twitter.com/V9g063moek

— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) May 19, 2022

A notícia é avançada pelos media ucranianos, que citam o brigadeiro-general Oleksiy Gromov, do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia.

Durante as últimas duas semanas, desde 5 de maio, 23 localidade no oblast de Kharkiv foram libertados pelos militares ucranianos. “O inimigo está a tentar conter a ofensiva das nossas tropas. A Rússia não para de bombardear as regiões de Chernihiv e Sumy para desviar as nossas forças das principais direções”, disse Gromov, afirmando que o principal objetivo dos russos é chegar às fronteiras administrativas de Donetsk e Lugansk.

O Brasil defendeu na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a solução pacífica do conflito na Ucrânia e o respeito pelos direitos humanos.

A reunião virtual foi presidida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, e contou com a presença dos seus homólogos da Rússia, Sergey Lavrov; da África do Sul, Naledi Pandor; do Brasil, Carlos França; e da Índia, Subrahmanyam Jaishankar.

“O Brasil defendeu a solução pacífica e negociada do conflito, clamou pela busca urgente de solução para a crise humanitária e ressaltou a necessidade de respeito ao Direito Internacional e aos princípios da Carta da ONU”, frisou, em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, acusou hoje a Rússia de usar a fome como arma de guerra contra a Ucrânia e de pôr em perigo outros países devido ao seu bloqueio às exportações agrícolas ucranianas.

“O abastecimento de alimentos de milhões de ucranianos e de milhões de outras pessoas em todo o mundo está literalmente refém do exército russo”, disse Blinken num debate aberto sobre conflitos e segurança alimentar, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, convocado pelos Estados Unidos.

Blinken acusou Moscovo de bloquear repetidamente o fornecimento de alimentos e outros bens básicos a civis presos em cidades sitiadas para “alcançar o que sua invasão não foi capaz de fazer: quebrar o espírito dos ucranianos”, além de destruir armazéns de alimentos e roubar cereais e outros produtos.

No mesmo dia em que os EUA anunciam o pacote histórico de ajuda à Ucrânia, os países do G7 comprometem-se com ajuda financeira à Ucrânia na ordem dos 18,4 mil milhões de dólares.

O objetivo, segundo a Reuters que teve acesso ao documento, é apoiar as necessidades imediatas de financiamento do país.

O Presidente dos Estados Unidos da América falou esta quinta-feira a propósito dos 40 mil milhões de dólares — cerca de 37,8 mil milhões de euros — em ajuda humanitária à Ucrânia que o Senado norte-americano aprovou.

De acordo com a BBC, o líder dos EUA aplaudiu os membros do Senado por “enviaram uma mensagem clara ao mundo que os EUA permanecem com o povo corajoso da Ucrânia enquanto eles defendem a sua liberdade e democracia”.

Este valor, explicou, permitirá ao país enviar mais armas e munições para a Ucrânia, reforçar a sua capacidade de armazenamento e apoiar as tropas norte-americanas destacadas em território da NATO.

Juntos, com a contribuição dos nossos parceiros e aliados, manteremos a segurança, a economia e a assistência humanitária em circulação para a Ucrânia”, concluiu.

Vladimir Putin tem duas filhas, Maria e Katerina, de quem nunca fala publicamente, para que possam ter “vidas normais”. Katerina, a mais nova, de 35 anos, tem uma filha nascida em 2017, de quem nunca se ouviu falar. Até agora. A criança é fruto de uma nova relação, que mudou a vida de Katerina depois do divórcio. Depois de se separar de um multimilionário russo, a filha do Presidente russo constituiu uma nova família com o namorado, com quem vive na Alemanha. O nome do genro de Putin? Zelensky, Igor Zelensky. A notícia é avançada por uma investigação conjunta das revistas IStories e Der Spiegel. O bailarino russo não tem qualquer ligação familiar com Volodymyr Zelensky, o Presidente da Ucrânia, país invadido pela Rússia a 24 de fevereiro desde ano.

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Vladimir Putin tem uma neta de Zelensky (mas não é do Volodymyr, é do Igor)

A figura número um das Forças Armadas da Ucrânia, o general Valeriy Zaluzhny, reuniu-se esta quinta-feira com o comité militar da NATO.

“Hoje, não estamos apenas a defender-nos”, disse, de acordo com a CNN. “Realizámos uma série de contra-ataques com sucesso.”

As forças ucranianas, depois de se libertarem dos cercos a Kharkiv e Mykolaiv, dirigiram os esforços de guerra para Kherson.

O general ucraniano afirmou que o país estava a pagar um preço extremamente alto pela liberdade na Europa, e que o continente atravessa a maior crise de segurança desde a Segunda Grande Guerra.

Os militares da Ucrânia tinham reconhecido que o primeiro mês seria o ponto de viragem. Conseguimos retirar a iniciativa estratégica ao inimigo, provocar perdas críticas e forçá-los a abandonar o seu objetivo principal, a conquista de Kiev”, disse.

Valeriy Zaluzhny salientou, contudo, que as forças russas mantinham uma elevada intensidade de disparos de mísseis — 10 a 14 mísseis de cruzeiro e balísticos por dia — representando uma ameaça não só para a Ucrânia, como para a NATO.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou esta quinta-feira estar “confiante” em relação à entrada da Suécia e da Finlândia na NATO.

As declarações, de acordo com a Sky News, foram prestadas numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro neerlandês Mark Rute.

“Se se identifica uma vontade geral é que a Suécia e a Finlândia deveriam tornar-se rapidamente membros [da NATO]. Portanto, estou confiante que os esforços que permitem essa decisão terão sucesso”, afirmou.

O Telegraph partilhou na rede social Twitter um vídeo no qual é possível ver um militares ucranianos a rebentar, com recurso a explosivos, uma ponte na região de Lugansk.

O objetivo, segundo o jornal, era travar o avanço de tropas russas. A ponte ligava Sievierodonetsk e Lysychansk a Rubizhne.

????Ukraine's National Guard released a video showing the moment of explosion on a bridge connecting Sievierodonetsk and Lysychansk to Rubizhne in the Luhansk regionhttps://t.co/l4sAE95rWe pic.twitter.com/tn60yjQEpo

— The Telegraph (@Telegraph) May 19, 2022