O número de novos casos diários de Covid-19 em França ultrapassa agora os 10.000, quando há uma semana era 2.000, com o país a ter em média mais de 50 casos por 100 mil habitantes.

Este aumento no número de casos, motivado pela disseminação da variante delta no país, já levou algumas regiões em França a voltarem a impor a utilização da máscara na rua, exceto nas praias.

Nas últimas 24 horas foram detetados 10.908 casos e morreram 22 pessoas devido ao vírus.

Ao mesmo tempo, houve também mais pessoas admitidas nos hospitais, havendo agora 6.971 pessoas internadas nos hospitais franceses infetadas. Destes pacientes, 899 pessoas estão internadas em unidades de cuidados intensivos

O Gil Vicente, da I Liga portuguesa de futebol, registou um caso de infeção pelo novo coronavírus no plantel, circunstância que levou ao cancelamento dos jogos particulares com Famalicão e Vitória de Guimarães.

Na sequência dos testes PCR realizados na quinta-feira, os barcelenses tiveram hoje conhecimento de um resultado positivo no grupo treinado por Ricardo Soares, adiantou à Lusa fonte oficial do clube.

O jogador não apresenta sintomas, encontrando-se isolado, com o apoio do departamento médico dos minhotos.

A Madeira registou 41 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, indicou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).

O arquipélago não ultrapassava a marca dos 40 casos diários desde 27 de março (41), obrigando a recuar a 15 de maio (39) e 24 de abril (34) para encontrar valores aproximados. Em relação aos novos casos, 25 são de transmissão local e 16 são casos importados.

Quanto a óbitos associados à doença, a região mantém as 73 vítimas, tendo a última morte ocorrido em 29 de junho. Com oito recuperações nas últimas 24 horas, a Madeira contabiliza até à data 9.638 pessoas curadas.

Sobre as 170 situações ativas, é referido que 60 são casos importados e 110 de transmissão local, estando estas pessoas a cumprir isolamento.

A DRS menciona que no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, estão internados cinco doentes nas unidades polivalentes dedicadas e dois na área de cuidados intensivos.

A Guiné-Bissau registou mais duas vítimas mortais e 36 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, ontem, foram registados mais 36 novos casos para um total acumulado de 4.034 e realizados 536 testes.

Mais 14 pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 3.678 e há 278 casos ativos no país.

O Alto Comissariado indica também que foram registadas mais duas vítimas mortais, aumentando o total acumulado para 72. 12 pessoas estão internadas devido à doença.

A Torre Eiffel, o mais importante símbolo de Paris e de França, reabriu as portas hoje após mais de 250 dias de encerramento devido à Covid-19 e também obras de recuperação, e oferece agora novos espaços.

Trata-se de um dos últimos monumentos a reabrir em Paris e ainda com limitações devido à pandemia de Covid-19.

Haverá uma limitação de cerca de 17.000 visitantes diários, e a partir de dia 21 de julho os visitantes estão obrigados a apresentar uma vacinação completa ou um teste PCR e antigénico com menos de 48 horas.

O Algarve “não é diferente do resto do país”, defende Jorge Botelho, coordenador do Governo para o combate à pandemia naquela região do sul do país, aos microfones da Rádio Observador. O secretário de Estado da Descentralização desvaloriza assim os valores da taxa de incidência da região: embora assuma que é “alta” (883 casos/100 mil habitantes, o valor mais elevado do país) lembra que o R(t) tem mantido uma tendência crescente.

Por isso, afasta a ideia de medidas mais restritivas para a região, salvaguardando qualquer opção contrária que possa sair da reunião de dia 27, no Infarmed, entre Governo e especialistas para avaliar a evolução da pandemia.

Jorge Botelho defende que os portugueses podem ir para o Algarve “com segurança”, devendo manter as férias que tenham agendadas para o sul do país.

Sobre os serviços de saúde, garante que não estão em rutura. “Temos 71 pessoas internadas no Algarve”, diz o secretário de Estado, precisando que 55 doentes estão em enfermarias e 16 em cuidados intensivos. “Temos plena resposta”, garantiu, afirmando que “nenhum serviço está afetado”.

Segundo as linhas vermelhas estipuladas para o país, o valor crítico de camas ocupadas em cuidados intensivos no Algarve é de 10. Na semana passada, com 15 camas ocupadas, o Insa referia que a região estava a 150% do seu limite. Agora, está nos 160%.

É um número semelhante ao da região do Algarve, onde a taxa de incidência está nos 883 casos/100 mil habitantes. Entre os jovens na faixa dos 20 aos 29 anos regista-se a taxa de incidência mais elevada do país: 875 casos por 100 mil habitantes. É também neste grupo que se verifica a segunda maior variação da semana (35%).

A maior variação, 51%, é entre os mais velhos, muito embora entre as pessoas acima dos 80 anos a taxa de incidência seja de 83 casos por 100 mil (a mais baixa do país).

Todos os grupos etários apresentam uma tendência crescente da incidência.

Fonte: Insa

Numa altura em que o número de internados em cuidados intensivos se aproxima do limite estabelecido como linha vermelha (174 de 245 camas), o grupo etário com maior número de internados em UCI é o dos 40 aos 59 anos (82 casos).

O relatório das linhas vermelhas lembra que, no último mês, este indicador tem vindo a assumir uma tendência crescente e, por isso, a ocupação máxima recomendada para doentes Covid-19 em UCI por região está em atualização e será apresentada na próxima semana.

Aquela que foi durante muito tempo a variante dominante do país, a Alfa (variante inglesa), representa agora apenas 10% dos novos casos. A variante Delta, associada à Índia mantém-se dominante, com valores semelhantes aos da passada semana: 88,6% dos casos avaliados na semana de 28 de junho a 4 de julho em Portugal. Nos sete dias anteriores, o valor era de 89,1%.

A frequência da Delta tem aumentado nas últimas semanas em todas as regiões, variando entre 62,5% (Açores) e 100% (Algarve e Lisboa e Vale do Tejo).

A variante Lambda, identificada pela primeira vez no Perú, e classificada como variante de interesse, não voltou a ser identificada no país, mantendo-se identificados os mesmos dois casos da semana anterior.

É um dos passos fundamentais para conter uma pandemia: identificar e controlar as cadeias de transmissão da doença. Esta semana, o relatório das linhas vermelhas mostra que Portugal começa a falhar nesta frente.

Nos últimos sete dias, 86% dos casos de infeção foram
isolados em menos de 24 horas após a notificação (nas duas últimas semanas este valor era de 90%). Mas foi entre os contactos dos contagiados que se deu a grande queda: apenas 63% deles foram rastreados e isolados. A semana passada este valor era de 74%, na anterior de 78%.

Já tinha acontecido na semana passada e agora volta a acontecer. A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 4,9% (4,5% na semana anterior), valor que ultrapassou o limiar definido de 4%.

O relatório do Insa e da DGS nota que o número de testes realizados também aumentou nos últimos 7 dias.

Já a proporção de casos confirmados que são notificados com atraso foi de 4,6% (ligeiramente acima dos 4,5% da semana passada), mas abaixo do limiar de 10%.

A taxa de incidência também mantém sinais de crescimento. A nível nacional, a incidência cumulativa a 14 dias era de 372 por 100 mil habitantes (a semana passada era de 287 casos). A região do Algarve apresenta os valores mais altos, mas foi no Norte que a incidência mais aumentou.

No último relatório, o Algarve tinha 674 casos por 100 mil habitantes, valor que sobe para 883 (variação de 32%).

No Norte, sobe de 188 para 313 casos por 100 mil habitantes, uma variação de 67%, a mais alta do país.

No Centro, a taxa de incidência é de 195 casos por 100 mil habitantes (era 149), no Alentejo de 223 (era 165) e é na região de Lisboa e Vale do Tejo que a situação se mantém mais estável, com uma variação de 13%. Passa de 438 para 497 casos por 100 mil habitantes. Apesar de estável, é a segunda taxa mais alta do país.

Fonte: Insa e DGS

A tendência tem sido crescente, mas que se assemelhe a esta semana. O número de doentes internados em cuidados intensivos é agora de 72% do valor crítico de 245 camas, quando, a semana passada, era de 56%. Antes disso, estava nos 47% e, há três semanas, nos 36%.

Esta é uma das revelações do relatório semanal das linhas vermelhas da pandemia, da responsabilidade da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa).

Fonte: Insa

A incidência acumulada em Espanha subiu hoje para 537 casos por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas, num dia em que houve 31.060 novas infeções de Covid-19 e 12 mortes com a doença.

Segundo números divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, os últimos contágios levam para 4.100.222 o número de infetados desde o início da pandemia, havendo agora um total de 81.096 óbitos com a doença.

O nível relativo de contágios teve uma subida de 36 unidades, tendo a incidência acumulada passado dos 501 casos (quinta-feira) para 537 (hoje) diagnosticados por cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.

As comunidades autónomas espanholas com os níveis mais elevados são as da Catalunha (1.160), Castela e Leão (863), Navarra (864), Aragão (647), Astúrias (também 592) e Cantábria (567).

Nas últimas 24 horas, Itália registou mais 2.898 novos casos positivos, número que aumentou drasticamente desde a semana passada, onde foram registados 1.390 casos positivos. Hoje foi o dia com maior número de novos casos desde maio.

No entanto o número de óbitos desceu, passando de 25 mortes na passada sexta-feira, para 11 nesta semana.

De acordo com a informação disponibilizada, Itália possui 42.714 casos ativos hoje, registando um aumento relativamente à semana passada onde se registou 41.396 casos ativos.

Desde o início da pandemia o país já registou 4.281.214 casos positivos e 127.851 óbitos derivados da infeção com SARS-CoV-2

Moçambique registou mais 18 mortes e 1.394 novos casos de Covid-19, de acordo com o boletim de hoje de atualização diária sobre a pandemia.

Com a terceira vaga da doença a avançar no país, há mais 91 pessoas internadas nas últimas 24 horas e um total de 451 pessoas em centros de isolamento, 66% na capital, cidade de Maputo.

Moçambique tem um total acumulado de 1.075 mortes e 96.127 casos, 78% dos quais recuperados da doença. No total, o país contabiliza 19.23 casos ativos de Covid-19.