Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador sobre este dia de guerra termina.

    Para acompanhar as notícias sobre o tema esta terça-feira, pode continuar a seguir-nos aqui.

  • Zelensky tem em curso uma nova ofensiva diplomática: tornar a Síria numa aliada da Ucrânia

    Zelensky está a demonstrar apoio ao novo regime sírio, acreditando que isso vai “apoiar esforços para restaurar a paz” na Ucrânia. “Queremos abrir uma nova página nas relações bilaterais.”

    Zelensky tem em curso uma nova ofensiva diplomática: tornar a Síria numa aliada da Ucrânia

  • Kim Jong-un espera que 2025 seja o ano da vitória russa contra "neo-Nazismo"

    Retribuindo a mensagem de boas festas transmitida por Vladimir Putin, Kim Jong-un fez suas as palavras do seu homólogo russo. No entanto, o líder norte-coreano foi mais longe, expressando a sua ambição em que 2025 seja o ano da vitória da Rússia contra o “neo-Nazismo”.

    A nota, publicada na agência estatal KCNA, direcionada ao seu “amigo mais próximo e camarada” Vladimir Putin, Kim Jong-un relembra as boas relações dos norte-coreanos com o “fraterno povo russo e todos os soldados do seu heroico exército”. Menciona, ao mesmo tempo, o progresso feito em 2024 na cooperação entre os dois países, que atingiu um patamar de “amizade próxima”.

    “O camarada Kim Jong-un deseja que o novo ano de 2025 seja registado como o primeiro ano de vitória no século XXI, quando o exército e o povo russos derrotarem o neo-Nazismo e alcançarem uma grande vitória”, lê-se no comunicado.

  • Zelensky demite responsável pelos assuntos militares do gabinete presidencial

    O decreto hoje publicado foi assinado com o nome do Presidente da Ucrânia e dita a demissão de um dos adjuntos do gabinete presidencial, Roman Mashovets. As razões não foram apresentadas por Volodymyr Zelensky, mas a imprensa ucraniana refere algumas “queixas” evidenciadas pelo Chefe de Estado sobre o trabalho de Mashovets.

    O agora antigo membro do gabinete presidencial era o responsável pelos assuntos militares, tendo estado ao serviço das Forças Armadas da Ucrânia entre 1993 e 2008, e em temas mais logísticos dentro das forças de defesa desde então.

    Zelensky não indicou nenhum nome para substituir Mashovets.

  • Zelensky assina demissão de governadores das regiões de Kiev e Poltava

    Os governadores das regiões de Kiev e Poltava foram demitidos esta segunda-feira, segundo decreto presidencial assinado por Volodymyr Zelensky, mas aprovado pelo governo ucraniano na semana passada.

    De acordo com o deputado Yaroslav Zhelezniak, citado pelo The Kyiv Independent, Ruslan Kravchenko [Kiev] e Filip Pronin [Poltava] deverão ser nomeados para a chefia das comissões de controlo fiscal e financeiro, respetivamente.

  • Antigo ministro da Defesa da Arménia foi detido em Moscovo

    Arshak Karapetyan, que ocupou a tutela da Defesa da Arménia em 2021, foi detido esta segunda-feira em Moscovo, depois de ter sido emitido um mandado de captura internacional pelo governo arménio.

    A imprensa da Arménia noticia que o antigo ministro foi inicialmente acusado de “participação ilegal em atividades empresariais e abuso de poder”, antes de ter abandonado o país. Detido em solo russo, agência TASS escreve que “o tribunal decidirá em breve a questão da sua extradição para a Arménia”.

    Karapetyan, antes de ter regressado à política em 2016, passou cinco anos na capital russa, onde agora foi detido, no cargo de vice-presidente do Gazprombank e, mais tarde, foi o CEO de uma filial da Gazprom.

    Passados três meses no Ministério da Defesa, Karapetyan acabou por ser demitido pelo primeiro-ministro por ter comunicado falsamente o controlo total da fronteira, quando já tinha sido confirmada a invasão de território arménio por soldados do Azerbaijão.

  • Kremlin condena "ataque monstruoso" da Ucrânia que matou médico em hospital na região de Kherson

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, condena o “ataque monstruoso” cometido pela Ucrânia, esta manhã, contra um hospital na região ocupada de Kherson, que vitimou um médico.

    “Condenamos veementemente este crime cínico e sangrento, com o qual o regime de Kiev demonstrou mais uma vez a sua essência nazi desumana”. Zakharova, citada pela agência TASS, refere também que a NATO foi “cúmplice” da morte de Vasily Borisov, médico no hospital central de Oleshki.

    Adicionalmente, a diplomata sublinha que “todos os organizadores e autores deste e de outros crimes do regime de Kiev serão inevitavelmente punidos de acordo com a lei”, e apela à comunidade internacional pela condenação conjunta do ataque. No caso de uma resposta silenciosa do Ocidente, então ficará confirmada a “cumplicidade” das forças da NATO nestes “atos sangrentos”.

  • Rasto com quase 100 quilómetros encontrado junto a cabo elétrico submarino da Estónia que se suspeita ter sido sabotado pela Rússia

    Autoridades finlandesas detetaram marcas que se estendem por quase 100 quilómetros próximas ao cabo da interligação elétrica danificado no dia de Natal. Suspeita-se que ato seja sabotagem russa.

    Rasto com quase 100 quilómetros encontrado junto a cabo elétrico submarino da Estónia que se suspeita ter sido sabotado pela Rússia

  • "Putin só conhece a linguagem da força"

    O Major-General Isidro Morais Pereira diz que ceder território à Rússia é um “mau princípio”. Fala num momento “particularmente difícil” para a Europa e na necessidade de criar um aparelho de defesa.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Putin só conhece a linguagem da força”

  • Rússia e Ucrânia efetuam troca de mais de 300 prisioneiros de guerra

    As forças russas e as forças ucranianas chegaram a um acordo para ver o regresso de mais de 300 militares detidos em território inimigo. Desta forma, regressam cerca de 150 prisioneiros à Rússia e, segundo Volodymyr Zelensky, 189 voltaram à Ucrânia esta manhã.

    Numa publicação na rede social X, o Presidente ucraniano adianta que este conjunto de prisioneiros de guerra integra militares de “vários setores de combate”, desde guardas de fronteiras, a soldados de Azov e “civis capturados em Mariupol”.

    De acordo com a informação transmitida por Moscovo, esta transferência de soldados foi mediada pelos Emirados Árabes Unidos.

  • Ministério Público da Alemanha acusa três homens de espionagem ao serviço da Rússia

    “As ações tinham como principal objetivo minar o apoio militar prestado pela Alemanha à Ucrânia”, escreve o Ministério Público alemão em comunicado, acusando três homens — dois de nacionalidade alemã e o outro russo — de “suspeita de, entre outras coisas, atividade de agente dos serviços secretos”.

    Um dos acusados, que a procuradoria-geral identifica como Dieter S., foi também acusado de “atuar como agente para efeitos de sabotagem”, de “conspiração para provocar uma explosão e fogo posto”, de “se declarar disposto a interferir de forma perigosa no tráfego ferroviário” e de “tirar fotografias a instalações militares”. Dieter, segundo as autoridades alemãs, esteve na frente ativa no leste ucraniano em 2014, ao serviço da frente pró-russa em Donetsk.

  • Ucrânia diz que Rússia sofreu 427.000 baixas em 2024

    Oleksandr Syrskyi, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas, avançou que o exército russo sofreu cerca de 427.000 baixas, entre feridos e mortos. “A Rússia continua a lançar constantes ataques de ‘ondas humanas'”, escreveu numa publicação no Telegram.

    Segundo Syrskyi, que esteve a visitar unidades ucranianas na região de Donetsk, só na semana passada a Rússia perdeu cerca de 1.700 soldados, entre feridos e mortos, por dia.

    31, 61 ou 120 mil? O mistério das mortes no campo de batalha na Ucrânia ou como o secretismo pode ser uma “estratégia”

    Os dados não foram confirmados por uma fonte independente.

  • Autoridades ucranianas dizem que em 2024 Rússia lançou 200 ataques aéreos contra Kiev. Sirenes soaram 500 vezes

    A administração civil e militar de Kiev divulgou um balanço sobre o número de ataques russos ao longo do último ano. Numa publicação no Telegram, refere que as forças de Moscovo lançaram quase 200 ataques aéreos contra a capital ucraniana, lançando mais de 1.600 drones, mísseis balísticos, cruzeiro e hipersónicos.

    “2024 foi um ano difícil para Kiev, bem como para toda a Ucrânia”, sublinhou o líder da administração, Serhii Popko, revelando que as sirenes aéreas foram ativadas 500 vezes.

    Detalhou que foram usados 1.300 drones; mais de 200 mísseis cruzeiro, 24 mísseis balísticos, 22 mísseis Kinzhal, sete mísseis Zircon hipersónicos. No total, mais de 500 edifícios residenciais ficaram danificados, deixando 120 pessoas sem casa.

    Serhii Popko também falou sobre os ataques russos contra as infraestruturas energéticas. “Durante quase 100 dias deste ano, os residentes de Kiev viveram sob emergência e quebras de energia”, denunciou.

  • Eslováquia diz que palavras de Zelensky sobre segunda frente energética são "exageradas"

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Eslováquia criticou as declarações do Presidente da Ucrânia de que o primeiro-ministro eslovaco obedeceu a uma ordem da Rússia para criar uma “segunda frente energética” contra Kiev.

    Num comunicado, o ministério diz que as palavras de Volodymyr Zelensky foram “exageradas”. “Rejeitamos qualquer alegação de uma ‘segunda frente de energia’ sobre a qual o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está a especular, bem como sobre acusações fabricadas sobre uma aliança com Vladimir Putin”, refere.

    O ministério acrescenta que, estando a Ucrânia envolvida num conflito militar, “devia abster-se de criar novos inimigos e inventar a ideia de uma ‘segunda frente'”. Nota também que as autoridades de Kiev não devem esquecer que “o gás russo que transita pelo território ucraniano traz à Ucrânia lucros significativos que são cruciais para a economia do país.”

    As declarações surgem depois de o primeiro-ministro eslovaco visitar Vladimir Putin a propósito do fornecimento de gás. Robert Fico já alertou que vai considerar medidas recíprocas contra a Ucrânia, como interromper o fornecimento de eletricidade de reserva se Kiev suspender o trânsito de gás a partir de 1 de janeiro.

  • Drones ucranianos estão a conseguir afastar forças russas da cidade estratégica de Kupiansk

    A informação é adiantada pelo Rybar, canal da aplicação Telegram afiliado ao Kremlin — entretanto citada pela revista Newsweek.

    As forças russas terão recuado de Kupiansk, cidade na região de Kharkiv que Moscovo pretendia conquistar, devido ao ataque dos veículos aéreos não tripulados ucranianos.

  • Ucrânia pede à nova liderança síria para expulsar tropas russas do país

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, instou o líder do governo de transição na Síria, Ahmed al-Sharaa, a expulsar as forças russas do país. Este foi um dos temas discutidos na visita surpresa do governante ucraniano a Damasco, escreve a AFP, citada pelo The Moscow Times.

    O pedido ucraniano surge também porque Moscovo era um dos principais apoiantes do presidente deposto Bashar al-Assad, tendo intervenção ativa na guerra civil da Síria desde 2015.

    “Os regimes russo e de Assad apoiaram-se mutuamente porque se baseavam na violência e na tortura”, atirou Sybiha. Sabe-se que a Rússia está a trabalhar diplomaticamente com a nova liderança síria para garantir a sua base naval na cidade de Tartus e a base aérea de Khmeimim.

    “Acreditamos que, de um ponto de vista estratégico, a retirada da presença russa na Síria contribuirá para a estabilidade não só do Estado sírio, mas de todo o Médio Oriente e África”, acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

  • Fábricas químicas russas que escaparam a sanções estão a alimentar esforço de guerra na Ucrânia. Uma delas é de Roman Abramovich

    Um conjunto de fábricas químicas da Rússia que supostamente produzem bens com fins civis estão a fornecer ingredientes a instalações que fabricam explosivos utilizados por Moscovo na sua guerra contra a Ucrânia.

    A conclusão surge de uma investigação da agência Reuters, que analisou registos ferroviários russos para verificar que tipo de mercadoria foi enviada entre estas produtoras industriais.

    Fábricas químicas russas que escaparam a sanções estão a alimentar esforço de guerra na Ucrânia. Uma delas é de Roman Abramovich

    De acordo com a Reuters, foram identificadas cinco empresas químicas, nas quais cinco bilionários sancionados pelo Ocidente desde o início da guerra detêm participações.

    Entre eles constam Roman Abramovich, antigo proprietário do Chelsea Football Club e que detém uma participação significativa na Evraz, e Vagit Alekperov, apontado pela Forbes como o homem mais rico da Rússia e que é em parte dono da Lukoil.

  • Biden anuncia 2.5 mil milhões de dólares de ajuda à Ucrânia

    O Presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden anunciou 2.5 mil milhões de dólares de ajuda adicional à Defesa da Ucrânia, enquanto se aproxima do final da sua estada na Casa Branca, noticia a Reuters.

    “Os Estados Unidos vão continuar a trabalhar sem descanso para fortalecer a posição da Ucrânia nesta guerra durante o resto do meu mandato”, escreveu num comunicado Biden, cujo exercício de funções presidenciais acaba no dia 20 de janeiro.

    Metade da ajuda agora anunciada por Biden será equipamento parte das reservas das Forças Armadas norte-americanas. A outra metade terá de ser comprada a um intermediário — indústria da defesa ou parceiros dos EUA — o que poderá levar meses ou anos a chegar ao campo de batalha.

  • EUA vão enviar 15 mil milhões de dólares à Ucrânia com receitas de bens russos congelados

    Os Estados Unidos da América vão enviar 15 mil milhões de dólares (cerca de 14.4 mil milhões de euros) à Ucrânia, em receitas futuras de ativos russos congelados, anunciou o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal no Telegram.

    O acordo foi assinado entre o ministério das Finanças ucraniano e o Banco Mundial. O pagamento fará parte da contribuição norte-americana de 20 mil milhões de dólares, no projeto PEACE do G7, que promete investimento nos setores social e humanitário da Ucrânia.

    “Agradecemos aos Estados Unidos e ao Banco Mundial por implementar e apoiar a iniciativa que está a fazer a Rússia pagar pela sua própria agressão contra a Ucrânia”, disse Shmyhal.

  • Azerbaijão diz que Rússia prometeu punir responsáveis por queda de avião

    A procuradoria-geral do Azerbaijão disse hoje que a Rússia prometeu identificar e punir os envolvidos na queda de um avião comercial do Azerbaijão na quarta-feira, que Baku acredita ter sido atingido por fogo russo.

    De acordo com o procurador-geral do Azerbaijão, Kamran Aliyev, o chefe do Comité de Investigação Russo, Alexander Bastrykin, disse-lhe que “estão a ser tomadas medidas intensivas para identificar os culpados e responsabilizá-los criminalmente pelas suas ações”.

    Moscovo prometeu ainda “realizar uma investigação completa, exaustiva e objetiva” deste acidente, além das investigações realizadas no Cazaquistão, onde o avião caiu, adiantou a procuradoria do Azerbaijão, em comunicado de imprensa.

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