Momentos-chave
- "Galamba não tem condições para continuar", diz Álvaro Beleza
- Marcelo "não tem mais nada a acrescentar", mas diz que o seu silêncio "merece reflexão"
- "Os portugueses perceberam. Não tenciono voltar ao tema" da crise política, diz Marcelo
- Presidente do PS atento ao Governo para mudar e melhorar políticas ou políticos
- Costa diz que sobre o futuro tem "total convergência" com Marcelo
- "Os ministros medem-se pelos resultados", diz Costa questionado sobre credibilidade de Galamba
- Costa sobre Marcelo: "Não se justifica dramatizarmos"
- PS convoca Comissão Nacional para 27 de maio, no pós-mensagem de Marcelo
- Direção do PS decreta silêncio sobre Marcelo
- PS não vai reagir à declaração de Marcelo
- Bloco: "Hoje sabemos que não confiamos nem no Governo nem no Presidente"
- Livre tem "pena" de que Marcelo não tenha chamado partidos a Belém
- PAN diz que Presidente devia ter exigido remodelação a Costa
- PSD concorda com "reforço de vigilância" de Marcelo. "Se houver eleições, deve-se única e exclusivamente ao Governo"
- Marcelo avisa que vai estar "mais atento à responsabilidade política" e mais "interveniente no dia a dia"
- "Comigo não contem para criar conflitos institucionais ou para deixar crescer tentativas de enfraquecer a função presidencial"
- Marcelo afasta dissolução: "Os portugueses dispensam esses sobressaltos"
- Marcelo dispara contra Galamba e Costa: "Responsabilidade é mais do que pedir desculpa. É pagar pelo que se faz ou deixou de se fazer"
- Marcelo atira a Galamba: "Como pode não ser responsável por um colaborador que escolheu manter na equipa com dossier da TAP?"
- Marcelo diz que Governo tem de ter "capacidade, fiabilidade e autoridade"
- Terminou a reunião entre Costa e Marcelo em Belém
- Ministro da Economia afirma que dissolver o parlamento “seria trágico” para o país
- António Costa chega ao Palácio de Belém para reunião com Marcelo
- IL vai propor comissão parlamentar de inquérito à atuação do SIS no caso Galamba
- Marcelo e Costa juntos em reunião semanal horas antes da declaração ao país
- Catarina Martins acusa Governo e Marcelo de "empurrarem o país para o pântano"
- Ministra da Justiça volta a não responder sobre o seu papel na intervenção do SIS. "Nada a acrescentar"
- Mariana Vieira da Silva diz que Governo encara intervenção de Marcelo com "naturalidade" e faz "tudo" para que boa relação continue
- Alfredo Barroso: seria "uma coisa bizarra" se Marcelo optasse pela dissolução
- Marcelo repete número da crise que acabou em dissolução e dá passeio em Belém perante televisões em direto
- PS diz que Costa tem a "coragem dos verdadeiros líderes" e manda recado a PR: "Ontem assistimos ao normal funcionamento das instituições"
- Conselho de Fiscalização diz que não se pode concluir que houve "uma atuação ilegal por parte do SIS"
- Paulo Raimundo critica "coro de especulações" sobre eleições antecipadas
- Dissolução da Assembleia? "Não sendo a nossa opção, o país pode contar com a nossa alternativa"
- Montenegro: "Costa ensaiou uma fuga para a frente a ver se provoca eleições antecipadas"
- Diretor da PJ diz que foi contactado por "membro do Governo" sobre computador na posse de ex-adjunto de Galamba
- Bloco de Esquerda: Governo está "absolutamente descredibilizado" por ter "ministros que mentem"
- PCP recusa comentar decisão de Costa e diz que "o que tem prejudicado o país são as políticas do Governo"
- Ventura sobre decisão de Costa: "Estará louco? Perdeu completamente o juízo?"
- Presidente da República "discorda" da decisão de António Costa em manter Galamba
- Costa não "especula" sobre dissolução. Legislatura até ao fim depende dos portugueses e de Marcelo
- "Considero muito a opinião do PR. Muitas vezes concordamos, outras não"
- Demissão só ao final do dia? "As coisas acontecem quando devem acontecer", responde Costa
- "O Governo está cá para respeitar qualquer decisão do Presidente da República"
- "Acho que João Galamba estará à altura"
- "Era muito mais fácil ter aceitado o pedido de demissão de João Galamba, mas prefiro ficar bem com a minha consciência"
- Braço de ferro com Marcelo? "A decisão é minha e responsabiliza-me em exclusivo"
- Costa diz ter "provas evidentes" de que Galamba sempre quis colaborar com inquérito
- Costa convicto de que Galamba se mostrará "excelente ministro". "Lamento desiludir os que vou desiludir"
- Costa diz que demissão de Galamba violaria a sua consciência. "Não lhe é imputável pessoalmente qualquer falha"
- Costa diz que nem Governo nem SIS agiram à margem da lei
- Costa faz a defesa da ação de Galamba e do seu gabinete: "É o que se exige a qualquer servidor do Estado"
- Costa não aceita demissão de Galamba
- Costa pede desculpa aos portugueses por "incidente deplorável"
- Montenegro ataca Costa após saída de Galamba: "Diz muito sobre a liderança — ou falta dela — do primeiro-ministro"
- Costa fala esta noite sobre "situação política nacional"
- Galamba apresentou demissão "em prol da necessária tranquilidade institucional"
- Reunião entre Costa e Marcelo terminou
- Costa saiu de São Bento para uma reunião com o Presidente da República em Belém
- Vários ministros do núcleo político saem de São Bento
- Chega usa direito potestativo para chamar João Galamba ao Parlamento
- Já terminou reunião entre Costa e Galamba. Encontro durou uma hora
- PSD pede audição urgente de secretária-geral do SIRP e de diretor do SIS
- Galamba? Ministro da Administração Interna pede "serenidade" até conclusão de inquérito
- Conselho de Fiscalização do SIRP pediu informação sobre atuação do SIS no caso do computador
- "Cada vez duram menos os ministros que Costa escolhe", diz Rui Rocha, da Iniciativa Liberal
- Vitalino Canas acredita que Costa tem "capital político" para governar, mas defende mudança no "rumo do Governo"
- "Não podemos desfocar ou isto parece uma novela", diz Costa
- Costa vai falar com Galamba esta terça-feira. "Há coisas que não se tratam no estrangeiro"
- Costa diz que o que aconteceu no Ministério das Infraestruturas é "inadmissível"
- Catarina Martins sobre caso Galamba: "Casos no Governo revelam problemas graves"
- Marcelo sobre o caso Galamba: "Em questões que dizem respeito a dossiês importantes, as intervenções são discretas"
- Marcelo não comenta para já caso Galamba e diz que "faz parte das regras do jogo" não falar de conversa com Costa
- Montenegro diz que "o Governo acabou" e assume que gostava de que Marcelo já tivesse falado com Costa
- Paulo Raimundo: “Alguém está a mentir nesta situação toda"
- Ana Catarina Mendes: roubo de computador com informações sensíveis "não é aceitável"
- Bloco de Esquerda acusa Galamba de mentir e diz que "todo o Governo está está fragilizado"
- Marcelo recusa comentar: "o que tiver a dizer, digo ao primeiro-ministro"
- Inês Sousa-Real: PM "não se pode continuar a remeter ao silêncio"
- Rui Rocha acusa António Costa de "cobardia" e diz que João Galamba omitiu factos
- Galamba diz que mensagem de Pinheiro "não é credível" e sugere que "só foi escrita" para que se pudesse defender depois
- Galamba considerou que "não fazia muito sentido" ir à reunião no Parlamento e sugeriu a ex-CEO que poderia ir "se quisesse"
- Galamba explica contactos com Governo e autoridades passo a passo. Ligou a Costa e ministra da Justiça
- Galamba "articulou" decisões com gabinete de Costa. E diz que PSP "permitiu" que ex-adjunto saísse do ministério após agressões
- Galamba "estranha" que ex-adjunto tenha demorado 24h a mandar notas. E diz que mostram "claramente" que não houve combinação
- Galamba garante que só soube das notas dia 24 de abril. "Quatro testemunhas" desmentem que ex-adjunto já tivesse dito que existiam
- Galamba diz que decisão de ficar ou não no Governo é de Costa, mas entende que tem "todas as condições" para continuar
- Galamba confirma que SIS foi chamado, "como devia ser feito"
- Galamba diz que "autoridades" foram chamadas para recuperar computador, que não voltou ao gabinete
- Galamba diz que elementos do ministério foram alvo de "bárbara agressão"
- Ex-adjunto não quis enviar notas e só o fez depois de 24 horas de insistência, diz Galamba
- Galamba diz que adjunto não deu indicação de ter notas nem de ter havido perguntas e respostas combinadas
- Galamba fala daqui a poucos minutos
- PSD pressiona Costa e exige respostas sobre SIS e Galamba
- Governo chamou SIS para reaver computador de ex-adjunto. Oposição lembra que serviço depende do primeiro-ministro
- Ministro e ex-adjunto trocam acusações. Pinheiro diz que Galamba quis mentir ao Parlamento
- João Galamba fala às 13h30 sobre polémicas no caso TAP
Histórico de atualizações
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Marques Mendes: Costa cometeu "maior erro político" do mandato e Galamba é "cadáver político". Dissolução "tornou-se mais provável"
Marques Mendes diz que, ao manter Galamba como ministro — que é um “cadáver político” —, Costa “declara guerra” ao Presidente da República. “É bastante difícil que Governo chegue ao final de mandato.”
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"Galamba não tem condições para continuar", diz Álvaro Beleza
Há demasiada “histeria” e “berraria” na política portuguesa, afirma Álvaro Beleza, médico e presidente da Sedes, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, em entrevista ao Jornal de Notícias. Porém, reconhece que “o ministro das Infraestruturas, no lugar dele, não conseguiria manter-me no cargo“.
Mas isto tem a ver com a consciência individual. Se calhar, sou mais sensível, talvez por ser mais velho, tem a ver com a minha geração”, continua.
Álvaro Beleza reconhece que “um primeiro-ministro não pode fazer uma remodelação, não deve, a pedido”. Porém, é natural que o primeiro-ministro não fizesse essa remodelação e aceitasse o pedido de demissão do ministro das Infraestruturas, João Galamba” – “essa parte foi, talvez, infeliz, mas o futuro dirá quem é que terá razão“.
O responsável frisa que “um lugar político é um lugar transitório, de serviço público, e que sair de um lugar desses não quer dizer que seja o fim da vida”.
Há mais vida para além da política, há muito político que já se demitiu e que saiu de lugares de governação e que voltou. E, às vezes, vejo alguns que estão muito agarrados ao poder, que nem lapas, e que têm alguma dificuldade em assumir as responsabilidades”.
Ainda assim, Álvaro Beleza não acha que se deve interromper o mandato de António Costa. “Tivemos um crescimento económico extraordinário no ano passado. Estamos a ter um crescimento económico acima do previsto e vamos bater todos os recordes de exportações. Portugal tem boas empresas, boa Academia, bons empresários, boas estruturas. E, portanto, haver uma crise política no meio disto tudo e a destruição do Parlamento seria um desperdício. Os mandatos são para cumprir. O Parlamento deve ir até ao fim“.
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Marcelo "não tem mais nada a acrescentar", mas diz que o seu silêncio "merece reflexão"
No Banco Alimentar, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a recusar comentar a situação política e a crispação com António Costa. Mas diz que o seu silêncio sobre a situação deve “merecer reflexão”.
Marcelo “não tem mais nada a acrescentar”, mas diz que o seu silêncio “merece reflexão”
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PS acusa líder do PSD de tentar reescrever a História e branquear medidas do Governo
O secretário-geral adjunto do PS acusa o presidente do PSD de tentar reescrever a História, procurar branquear medidas do Governo no combate à inflação e adotar um discurso “infantil” sobre pensões.
PS acusa líder do PSD de tentar reescrever a História e branquear medidas do Governo
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PCP quer Governo do PS a resolver problemas em vez de andar em "tricas e manobras"
O secretário-geral do PCP reafirmou a necessidade de o Governo dar repostas aos problemas dos portugueses e do país, em vez de estar concentrado em “tricas e manobras”.
PCP quer Governo do PS a resolver problemas em vez de andar em “tricas e manobras”
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Luís Montenegro diz que país está a perder mais bem-estar do que no período da troika
Para Luís Montenegro, Portugal está a perder qualidade de vida e bem-estar agora do que nos tempos da troika. “Empobrecemos muito nas estatísticas”, criticou o líder do PSD.
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"Os portugueses perceberam. Não tenciono voltar ao tema" da crise política, diz Marcelo
“Não tenciono voltar ao tema, não apenas por estar no estrangeiro mas não tenciono. Falei há dois dias, aquilo que disse, disse, e não tenciono comentar aquilo que os comentadores comentam sobre aquilo que eu disse”, diz Marcelo, depois de António Costa ter ontem respondido à sua intervenção.
“Nem hoje, nem nos próximos dias nem nas próximas semanas” o Presidente da República planeia comentar o tema da crise política. “Os portugueses ouviram e naturalmente ouviram atentamente o que ouviram”, acrescenta o Presidente Marcelo.
“O papel do Presidente não é estar a interpretar-se a si próprio. Eu faço um grande esforço para ser muito claro, mesmo em matérias complicadas. Faço um esforço para falar de uma maneira que qualquer português percebe o que eu quero dizer”, concluiu, em declarações transmitidas pela RTP3.
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Presidente do PS atento ao Governo para mudar e melhorar políticas ou políticos
O presidente do PS, Carlos César, apontou hoje à noite a necessidade de o partido estar atento à atuação do Governo de maioria socialista para mudar e melhorar, se for preciso, “políticas ou de políticos”.
Num discurso durante um jantar do partido em Grândola (Setúbal), o dirigente admitiu que o PS lidera um executivo “que falha, por vezes, como acontece com todos e em toda a parte”, mas vincou também “que apresenta resultados que são bons”.
“Importa, por isso, estarmos sempre atentos para mudar o que é possível e para melhorar o que é necessário, estejamos nós a falar de políticas ou de políticos”, afirmou Carlos César, perante militantes e apoiantes do PS.
Com os ministros da Educação, João Costa, e dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e outros na assistência, o presidente socialista realçou que “essa compreensão e disponibilidade [para mudar ou melhorar] são sempre inadiáveis”.
“Refrescam ideias, trazem um novo fôlego, recuperam entusiasmos responsáveis e convocam novas competências”, sublinhou, considerando que “o sentido de renovação é essencial” e que “essa ambição é essencial ao PS como o PS é essencial a Portugal”.
Durante um discurso de 20 minutos, César enumerou dificuldades dos Governos PS nos últimos sete anos, como a pandemia de Covid-19 ou as consequências da guerra na Ucrânia, e passou em revista algumas das medidas tomadas pelo Executivo.
Já em relação à oposição, o presidente do PS apontou baterias aos partidos da direita, acusando o PSD de não ter um projeto para Portugal e de se opor a tudo o que o Governo socialista faz e não faz.
“Coligar-se com a direita radical e namorar com a extrema direita. É esse o projeto do PSD para o nosso país”, questionou.
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Costa diz que sobre o futuro tem "total convergência" com Marcelo
Costa prossegue dizendo que Marcelo disse o que “já todos sabíamos” sobre a divergência na “responsabilidade” pelos acontecimentos nas Infraestruturas. Já sobre o futuro, “total convergência” sobre a necessidade de “estabilidade” e de continuar políticas que têm permitido sair de situações muito críticas.
Mas Costa puxa dos galões: a economia cresce, o emprego está “no máximo” e as contribuições para a Segurança Social crescem, e a inflação “progressivamente” diminui. “Ambos partilhamos uma preocupação: que a melhoria se vá traduzindo no dia a dia dos portugueses”. Costa diz que há sinais disso, com a descida do cabaz alimentar ou os apoios extraordinários a serem pagos, assim como os aumentos intercalares na função pública.
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"Os ministros medem-se pelos resultados", diz Costa questionado sobre credibilidade de Galamba
Questionado sobre a autoridade de João Galamba, Costa diz que os ministros “se medem pelos resultados” e exemplifica com o acordo para acabar com a greve na CP.
“É a melhor demonstração que está a exercer as suas funções e com bons resultados”, assume.
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"Governo não se sente nada incomodado" com "vigilância activa" do PR
O primeiro-ministro garante que “o Governo não se sente nada incomodado com vigilância activa, por parte do Presidente da República”.
E repete que o importante é que “cada um exerça as competências que a Constituição lhe atribui” e que “ambos partilharam” que se tratou de um “incidente deplorável”, aquele que aconteceu no Ministério das Infraestruturas.
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"É uma divergência natural. Rara, mas normal"
Costa continua e diz que o importante é “manter boa cooperação para garantir estabilidade e permitir que se prossiga uma ação que permita que melhorias da economia se vão traduzindo nas melhoras das condições de vida dos portugueses” e fala de várias medidas — tentando contrariar a falta de resultados apontada por Marcelo.
Trata-se, diz, de “uma divergência natural”, “rara, mas normal”. Diz Costa que nota que o próprio Presidente afirmou que vêm de “hemisfério distintos”.
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Costa sobre Marcelo: "Não se justifica dramatizarmos"
O primeiro-ministro reage à mensagem presidencial de ontem e diz que “confirmou” a “divergência” entre ele e o Presidente da República, dizendo que essa “foi uma exceção nestes anos de relação marcada pela capacidade de acertarmos agulhas”.
“Não se justifica dramatizarmos, que em sete anos e dois meses tenha havido um momento em que agulhas não tenham ficado acertadas”, comentou à margem da entrega do prémio Camões.
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Ministro da Economia diz que mensagem de PR é de estabilidade e continuidade
O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse esta sexta-feira que a declaração do Presidente da República é uma “mensagem de estabilidade, de continuidade”, sublinhando que o Governo “tem toda a legitimidade” para continuar a governar.
“Acho que o senhor Presidente da República quando fala, ouvimos com muita atenção. Agora, o que o país precisa, e creio que é a mensagem do senhor Presidente da República, é de estabilidade, é de continuidade, e o Governo tem toda a legitimidade para continuar, para conseguir resolver os problemas das pessoas. E eu acho que é isso que vai acontecer com o foco, sempre, na vida das pessoas, e na vida das empresas”, declarou António Costa Silva aos jornalistas, em Guimarães, à margem da 1.ª edição dos Encontros da Economia.
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PS convoca Comissão Nacional para 27 de maio, no pós-mensagem de Marcelo
O PS vai reunir a Comissão Nacional, o órgão máximo entre congressos, no dia 27 de maio, no Porto, segundo apurou o Observador junto de fonte do partido.
Uma convocatória que surge numa altura em que Presidente da República fez um ultimato ao Governo e ao primeiro-ministro, prometendo uma fiscalização mais apertada “de quem manda”, depois do episódio da recusa de António Costa em demitir o ministro João Galamba.
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Costa fala esta tarde pela primeira vez depois de intervenção muito crítica de Marcelo
O primeiro-ministro vai estar esta tarde na entrega do Prémio Camões de 2021 (à escritora Paulina Chiziane), onde terá uma intervenção, a primeira depois da mensagem ao país do Presidente da República que prometeu “estar mais atento à questão da responsabilidade política e administrativa dos que mandam”.
Marcelo Rebelo de Sousa não estará na cerimónia, porque partiu esta manhã para o Reino Unido, para assistir à cerimónia da coroação do Rei Carlos III.
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Direção do PS decreta silêncio sobre Marcelo
Na SIC-Notícias explica-se nesta altura que o dirigente socialista (e autarca) Eduardo Vítor Rodrigues cancelou ida a debate na estação porque a direção do partido terá decidido que não haveria comentários esta noite à declaração do Presidente da República.
O Observador confirmou junto de fonte da direção que o PS decidiu oficialmente adiar qualquer reação em representação da direção do partido.
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Discurso de Marcelo deixa PSD satisfeito e PS em silêncio. Resto da oposição deixa reparos
Oposição dividiu-se sobre intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa. PSD revê-se e está em sintonia com o Presidente, mas Chega e IL queriam dissolução. À esquerda, críticas a Marcelo e Costa.
https://observador.pt/2023/05/04/discurso-de-marcelo-deixa-psd-satisfeito-e-ps-em-silencio-resto-da-oposicao-deixa-reparos/
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"Foi pena". Marcelo vai estar mais atento a Costa. A reportagem da Rádio Observador
Presidente da República não dissolve o Parlamento na sequência do caso Galamba, mas deixa avisos a António Costa: Vai estar “mais atento à responsabilidade política” e “mais interveniente”