Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog da crise política aberta com a polémica da TAP. Continuamos a acompanhar o assunto aqui, no nosso jornal, e na nossa rádio.

    Até já.

  • Marques Mendes: Costa cometeu "maior erro político" do mandato e Galamba é "cadáver político". Dissolução "tornou-se mais provável"

    Marques Mendes diz que, ao manter Galamba como ministro — que é um “cadáver político” —, Costa “declara guerra” ao Presidente da República. “É bastante difícil que Governo chegue ao final de mandato.”

    Marques Mendes: Costa cometeu “maior erro político” do mandato e Galamba é “cadáver político”. Dissolução “tornou-se mais provável”

  • "Galamba não tem condições para continuar", diz Álvaro Beleza

    Há demasiada “histeria” e “berraria” na política portuguesa, afirma Álvaro Beleza, médico e presidente da Sedes, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, em entrevista ao Jornal de Notícias. Porém, reconhece que “o ministro das Infraestruturas, no lugar dele, não conseguiria manter-me no cargo“.

    Mas isto tem a ver com a consciência individual. Se calhar, sou mais sensível, talvez por ser mais velho, tem a ver com a minha geração”, continua.

    Álvaro Beleza reconhece que “um primeiro-ministro não pode fazer uma remodelação, não deve, a pedido”. Porém, é natural que o primeiro-ministro não fizesse essa remodelação e aceitasse o pedido de demissão do ministro das Infraestruturas, João Galamba” – “essa parte foi, talvez, infeliz, mas o futuro dirá quem é que terá razão“.

    O responsável frisa que “um lugar político é um lugar transitório, de serviço público, e que sair de um lugar desses não quer dizer que seja o fim da vida”.

    Há mais vida para além da política, há muito político que já se demitiu e que saiu de lugares de governação e que voltou. E, às vezes, vejo alguns que estão muito agarrados ao poder, que nem lapas, e que têm alguma dificuldade em assumir as responsabilidades”.

    Ainda assim, Álvaro Beleza não acha que se deve interromper o mandato de António Costa. “Tivemos um crescimento económico extraordinário no ano passado. Estamos a ter um crescimento económico acima do previsto e vamos bater todos os recordes de exportações. Portugal tem boas empresas, boa Academia, bons empresários, boas estruturas. E, portanto, haver uma crise política no meio disto tudo e a destruição do Parlamento seria um desperdício. Os mandatos são para cumprir. O Parlamento deve ir até ao fim“.

  • Marcelo "não tem mais nada a acrescentar", mas diz que o seu silêncio "merece reflexão"

    No Banco Alimentar, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a recusar comentar a situação política e a crispação com António Costa. Mas diz que o seu silêncio sobre a situação deve “merecer reflexão”.

    Marcelo “não tem mais nada a acrescentar”, mas diz que o seu silêncio “merece reflexão”

  • PS acusa líder do PSD de tentar reescrever a História e branquear medidas do Governo

    O secretário-geral adjunto do PS acusa o presidente do PSD de tentar reescrever a História, procurar branquear medidas do Governo no combate à inflação e adotar um discurso “infantil” sobre pensões.

    PS acusa líder do PSD de tentar reescrever a História e branquear medidas do Governo

  • PCP quer Governo do PS a resolver problemas em vez de andar em "tricas e manobras"

    O secretário-geral do PCP reafirmou a necessidade de o Governo dar repostas aos problemas dos portugueses e do país, em vez de estar concentrado em “tricas e manobras”.

    PCP quer Governo do PS a resolver problemas em vez de andar em “tricas e manobras”

  • Luís Montenegro diz que país está a perder mais bem-estar do que no período da troika

    Para Luís Montenegro, Portugal está a perder qualidade de vida e bem-estar agora do que nos tempos da troika. “Empobrecemos muito nas estatísticas”, criticou o líder do PSD.

    Montenegro diz que Governo foi “dramático” na demissão de Galamba. “Não quero acreditar que pedido foi simulado e a resposta também”

  • "Os portugueses perceberam. Não tenciono voltar ao tema" da crise política, diz Marcelo

    “Não tenciono voltar ao tema, não apenas por estar no estrangeiro mas não tenciono. Falei há dois dias, aquilo que disse, disse, e não tenciono comentar aquilo que os comentadores comentam sobre aquilo que eu disse”, diz Marcelo, depois de António Costa ter ontem respondido à sua intervenção.

    “Nem hoje, nem nos próximos dias nem nas próximas semanas” o Presidente da República planeia comentar o tema da crise política. “Os portugueses ouviram e naturalmente ouviram atentamente o que ouviram”, acrescenta o Presidente Marcelo.

    “O papel do Presidente não é estar a interpretar-se a si próprio. Eu faço um grande esforço para ser muito claro, mesmo em matérias complicadas. Faço um esforço para falar de uma maneira que qualquer português percebe o que eu quero dizer”, concluiu, em declarações transmitidas pela RTP3.

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fala aos jornalistas sobre a situação na igreja portuguesa, no final da sessão do programa "Músicos no Palácio de Belém", em Lisboa, 14 de fevereiro de 2023. Com esta iniciativa, o Presidente da República sublinha o papel da música e dos músicos na construção da identidade cultural portuguesa. ANTÓNIO COTRIM/LUSA

  • Presidente do PS atento ao Governo para mudar e melhorar políticas ou políticos

    O presidente do PS, Carlos César, apontou hoje à noite a necessidade de o partido estar atento à atuação do Governo de maioria socialista para mudar e melhorar, se for preciso, “políticas ou de políticos”.

    Num discurso durante um jantar do partido em Grândola (Setúbal), o dirigente admitiu que o PS lidera um executivo “que falha, por vezes, como acontece com todos e em toda a parte”, mas vincou também “que apresenta resultados que são bons”.

    “Importa, por isso, estarmos sempre atentos para mudar o que é possível e para melhorar o que é necessário, estejamos nós a falar de políticas ou de políticos”, afirmou Carlos César, perante militantes e apoiantes do PS.

    Com os ministros da Educação, João Costa, e dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e outros na assistência, o presidente socialista realçou que “essa compreensão e disponibilidade [para mudar ou melhorar] são sempre inadiáveis”.

    “Refrescam ideias, trazem um novo fôlego, recuperam entusiasmos responsáveis e convocam novas competências”, sublinhou, considerando que “o sentido de renovação é essencial” e que “essa ambição é essencial ao PS como o PS é essencial a Portugal”.

    Durante um discurso de 20 minutos, César enumerou dificuldades dos Governos PS nos últimos sete anos, como a pandemia de Covid-19 ou as consequências da guerra na Ucrânia, e passou em revista algumas das medidas tomadas pelo Executivo.

    Já em relação à oposição, o presidente do PS apontou baterias aos partidos da direita, acusando o PSD de não ter um projeto para Portugal e de se opor a tudo o que o Governo socialista faz e não faz.

    “Coligar-se com a direita radical e namorar com a extrema direita. É esse o projeto do PSD para o nosso país”, questionou.

  • Costa diz que sobre o futuro tem "total convergência" com Marcelo

    Costa prossegue dizendo que Marcelo disse o que “já todos sabíamos” sobre a divergência na “responsabilidade” pelos acontecimentos nas Infraestruturas. Já sobre o futuro, “total convergência” sobre a necessidade de “estabilidade” e de continuar políticas que têm permitido sair de situações muito críticas.

    Mas Costa puxa dos galões: a economia cresce, o emprego está “no máximo” e as contribuições para a Segurança Social crescem, e a inflação “progressivamente” diminui. “Ambos partilhamos uma preocupação: que a melhoria se vá traduzindo no dia a dia dos portugueses”. Costa diz que há sinais disso, com a descida do cabaz alimentar ou os apoios extraordinários a serem pagos, assim como os aumentos intercalares na função pública.

  • "Os ministros medem-se pelos resultados", diz Costa questionado sobre credibilidade de Galamba

    Questionado sobre a autoridade de João Galamba, Costa diz que os ministros “se medem pelos resultados” e exemplifica com o acordo para acabar com a greve na CP.

    “É a melhor demonstração que está a exercer as suas funções e com bons resultados”, assume.

  • "Governo não se sente nada incomodado" com "vigilância activa" do PR

    O primeiro-ministro garante que “o Governo não se sente nada incomodado com vigilância activa, por parte do Presidente da República”.

    E repete que o importante é que “cada um exerça as competências que a Constituição lhe atribui” e que “ambos partilharam” que se tratou de um “incidente deplorável”, aquele que aconteceu no Ministério das Infraestruturas.

  • "É uma divergência natural. Rara, mas normal"

    Costa continua e diz que o importante é “manter boa cooperação para garantir estabilidade e permitir que se prossiga uma ação que permita que melhorias da economia se vão traduzindo nas melhoras das condições de vida dos portugueses” e fala de várias medidas — tentando contrariar a falta de resultados apontada por Marcelo.

    Trata-se, diz, de “uma divergência natural”, “rara, mas normal”. Diz Costa que nota que o próprio Presidente afirmou que vêm de “hemisfério distintos”.

  • Costa sobre Marcelo: "Não se justifica dramatizarmos"

    O primeiro-ministro reage à mensagem presidencial de ontem e diz que “confirmou” a “divergência” entre ele e o Presidente da República, dizendo que essa “foi uma exceção nestes anos de relação marcada pela capacidade de acertarmos agulhas”.

    “Não se justifica dramatizarmos, que em sete anos e dois meses tenha havido um momento em que agulhas não tenham ficado acertadas”, comentou à margem da entrega do prémio Camões.

  • Ministro da Economia diz que mensagem de PR é de estabilidade e continuidade

    O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse esta sexta-feira que a declaração do Presidente da República é uma “mensagem de estabilidade, de continuidade”, sublinhando que o Governo “tem toda a legitimidade” para continuar a governar.

    “Acho que o senhor Presidente da República quando fala, ouvimos com muita atenção. Agora, o que o país precisa, e creio que é a mensagem do senhor Presidente da República, é de estabilidade, é de continuidade, e o Governo tem toda a legitimidade para continuar, para conseguir resolver os problemas das pessoas. E eu acho que é isso que vai acontecer com o foco, sempre, na vida das pessoas, e na vida das empresas”, declarou António Costa Silva aos jornalistas, em Guimarães, à margem da 1.ª edição dos Encontros da Economia.

  • PS convoca Comissão Nacional para 27 de maio, no pós-mensagem de Marcelo

    O PS vai reunir a Comissão Nacional, o órgão máximo entre congressos, no dia 27 de maio, no Porto, segundo apurou o Observador junto de fonte do partido.

    Uma convocatória que surge numa altura em que Presidente da República fez um ultimato ao Governo e ao primeiro-ministro, prometendo uma fiscalização mais apertada “de quem manda”, depois do episódio da recusa de António Costa em demitir o ministro João Galamba.

  • Costa fala esta tarde pela primeira vez depois de intervenção muito crítica de Marcelo

    O primeiro-ministro vai estar esta tarde na entrega do Prémio Camões de 2021 (à escritora Paulina Chiziane), onde terá uma intervenção, a primeira depois da mensagem ao país do Presidente da República que prometeu “estar mais atento à questão da responsabilidade política e administrativa dos que mandam”.

    Marcelo Rebelo de Sousa não estará na cerimónia, porque partiu esta manhã para o Reino Unido, para assistir à cerimónia da coroação do Rei Carlos III.

    Entrelinhas. Marcelo não dissolve (para já), será o Soares de Costa e avisa que o SIS não é braço do Governo

  • Direção do PS decreta silêncio sobre Marcelo

    Na SIC-Notícias explica-se nesta altura que o dirigente socialista (e autarca) Eduardo Vítor Rodrigues cancelou ida a debate na estação porque a direção do partido terá decidido que não haveria comentários esta noite à declaração do Presidente da República.

    O Observador confirmou junto de fonte da direção que o PS decidiu oficialmente adiar qualquer reação em representação da direção do partido.

  • Discurso de Marcelo deixa PSD satisfeito e PS em silêncio. Resto da oposição deixa reparos

    Oposição dividiu-se sobre intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa. PSD revê-se e está em sintonia com o Presidente, mas Chega e IL queriam dissolução. À esquerda, críticas a Marcelo e Costa.

    https://observador.pt/2023/05/04/discurso-de-marcelo-deixa-psd-satisfeito-e-ps-em-silencio-resto-da-oposicao-deixa-reparos/

  • "Foi pena". Marcelo vai estar mais atento a Costa. A reportagem da Rádio Observador

    Presidente da República não dissolve o Parlamento na sequência do caso Galamba, mas deixa avisos a António Costa: Vai estar “mais atento à responsabilidade política” e “mais interveniente”

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador com o essencial da declaração de Marcelo Rebelo de Sousa]

    “Foi pena”. Marcelo vai estar mais atento a Costa

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