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Maiores de 30 anos já podem agendar dose de reforço da vacina contra a Covid-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) alargou a vacinação contra a gripe a pessoas com mais de 50 anos.

Os cidadãos podem vacinar-se através da modalidade de Casa Aberta ou através do autoagendamento, indica a DGS em comunicado.

“Esta medida tem caráter excecional, perante o contexto da pandemia, e justifica-se numa altura em que as temperaturas se mantêm baixas”, indica a DGS.

Até agora a vacinação gratuita contra a gripe só abrangia pessoas com mais de 60 anos.

Portugal já tem mais de 4,2 milhões de pessoas vacinadas com a dose de reforço contra a Covid-19, revelam os dados oficiais, que mostram também que a vacinação entre os 5 e 11 anos mantém uma adesão pouco expressiva.

De acordo com o relatório de vacinação diário divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), até ao final de sexta-feira foram vacinadas mais 81.278 pessoas com a dose de reforço contra a covid-19 face ao dia anterior, elevando o total de vacinados com o reforço para 4.236.860.

Os dados indicam também que há mais 2.087 pessoas com o esquema vacinal primário completo, num total de 8.773.768.

Já entre os mais novos elegíveis para a vacinação, os dados mostram que em 24 horas apenas mais três crianças entre os 5 e 11 anos iniciaram a vacinação contra a Covid-19, com 300.953 crianças com esse processo iniciado.

Agência Lusa

O maior número de novos caso foi registado na região Norte — 25.255 do total de 58.131, o que representa 43% do valor nacional. De seguida aparece Lisboa e Vale do Tejo, com 17.165 novos infetados, cerca de 29% do total.

O número de infeções por região:

—Norte: 25.255
— Centro: 8.716
— LVT: 17.165
— Alentejo: 1.915
— Algarve: 2.244
— Açores: 1.128
— Madeira: 1.708

O boletim deste sábado revela que nas últimas horas mais de 10 mil crianças (10.053) foram infetadas pelo SARS-CoV-2. As crianças em idade de frequentar o pré-escolar e o 1.º ciclo são a segunda faixa mais afetada do país.

Com números mais altos, mas muito próximos, surge o grupo dos adultos entre os 40 e os 49 anos (geração a que corresponde a maioria dos pais destas crianças) com 10.587 novos casos.

Número de infetados por idades (total: 58.131)

• 0-9: 10.053
• 10-19: 9.335
• 20-29: 7.564
• 30-39: 9.621
• 40-49: 10.587
• 50-59: 5.501
• 60-69: 2.942
• 70-79: 1.570
• acima dos 80: 958

Entre as 43 vítimas mortais, 22 homens, 21 mulheres, a maioria (31 no total) tinham mais de 80 anos, com mortes em todas as regiões, exceto nos Açores.

Óbitos por faixa etária:

— Mais de 80 anos: 16 homem e 15 mulheres
— Entre os 70 e os 79 anos: 1 homem e 5 mulheres
— Entre os 60 e os 69 anos: 3 homens
— Entre os 50 e 59 anos:1 homem, 1 mulher
— Entre os 40 e os 49 anos: 1 homem

A incidência (o número de novos casos nos últimos 14 dias por 100.000 habitantes) e o indicador de transmissão tiveram comportamentos opostos. Assim, a incidência desce de 4731,3 casos por 100.000 habitantes a nível nacional para 4200,6, enquanto que no continente passa de 4674,0 para 4155,9.

Já o índice de transmissibilidade, o R(t), sobe e fica nos 1,13 a nível nacional e no continente. Na véspera, era de 1,10 tanto a nível nacional como no continente.

Nos internamentos, a tendência é crescente desde 11 de janeiro e desde quinta-feira que o país ultrapassa os 2 mil casos diários, sendo este sábado o terceiro dia consecutivo em que isso acontece.

Há 2.027 pessoas internadas devido à Covid-19 em Portugal, 154 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, com ligeiras quedas em ambos os indicadores em relação a sexta-feira. Desde 25 de dezembro que este é o boletim de sábado com mais pessoas hospitalizadas em 24 horas — ou seja, os números estão há três sábados a subir.

Há um ano, havia 5.779 internados, 715 em UCI.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 43 mortes e 58.131 novos casos de infeção pelo vírus da Covid-19 em Portugal. Há 2.027 pessoas internadas devido à Covid-19 em Portugal, menos 17 em relação à véspera e, destes doentes, 154 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), o que representa menos 8 camas ocupadas.

Assim, todos os indicadores caem em relação a sexta-feira.

No entanto, desde 18 de dezembro, que os valores de novos casos revelados pelos boletins de sábado têm estado sempre a subir. Este não é exceção — é o quinto sábado a subir. Em relação às mortes, este é o segundo sábado em crescendo.

Os números são avançados no boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS) de sábado. Na véspera, o país registou 49 óbitos e 58.530 novos diagnósticos positivos. Havia também 2.044 pacientes internados, 162 deles em cuidados intensivos.

Há um ano, havia 5.779 internados, 715 em UCI. Na mesma altura, o número de casos diários era de 13.987 e os óbitos 234.

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido está de olhos postos numa subvariante da Ómicron. O motivo? Esta nova linhagem (a BA.2,), que já chegou a vários países, Portugal incluído, parece ser ainda mais contagiosa que a original.

Segundo escreve o Financial Times, há um “número crescente de sequências BA.2 identificadas tanto nacional quanto internacionalmente” e esta possa ter uma “taxa de crescimento aumentada” em relação à forma anterior de Omicron, oficialmente designada como BA.1.

Os autarcas do Rio de Janeiro e de São Paulo anunciaram este sábado o adiamento dos tradicionais desfiles de Carnaval nas duas principais cidades brasileiras.

Os desfiles das escolas de samba estavam marcados para o período 25/28 de fevereiro mas foram adiados para 21 de abril, dia do tradicional feriado de Tiradentes.

“A decisão foi tomada em respeito ao atual quadro da pandemia de covid-19 no Brasil e a necessidade de, neste momento, preservar vidas e somar forças para impulsionar a vacinação em todo o território nacional”, lê-se num comunicado conjunto emitido pelas autarquias do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Ainda que só temporariamente, ter Covid-19 reduz a fertilidade nos homens. Já ser vacinado contra o coronavírus não parece ter qualquer efeito sobre a fertilidade dos casais que tentam conceber. As conclusões são de um estudo norte-americano publicado no American Journal of Epidemiology e financiado pelo National Institute of Health.

O estudo analisou mais de 2.000 casais e os investigadores não encontraram diferenças nas probabilidades de conceção entre casais vacinados e não vacinados.

Apesar disso, a probabilidade de gravidez diminuía nos casos em que o homem tivesse sido infetado nos 60 dias antes, o que sugere que ser infetado pode reduzir temporariamente a fertilidade masculina.

“Os resultados fornecem garantias de que a vacinação para casais que procuram a gravidez não parece prejudicar a fertilidade”, disse Diana Bianchi, diretora do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy Shriver do NIH, que financiou o estudo.

A decisão do Governo britânico não está a ser bem recebida pelos sindicatos de Inglaterra. Sexta-feira, os funcionários públicos foram ordenados a regressar aos escritórios e instruídos a voltar rapidamente à “ocupação total”. Os sindicatos consideram a medida precipitada, numa altura em o número de novas infeções por SARS-CoV-2 continua alto (95.787 na sexta-feira).

Na quarta-feira, Boris Johnson anunciou o fim das restrições em Inglaterra, medida que entra em vigor esta segunda-feira e que não afeta outros países do Reino Unido (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) que têm autonomia para tomar as suas decisões.

O anúncio foi feito um dia depois de o Reino Unido ter registado 438 mortes, o maior número diário de óbitos em mais de um ano.

As máscaras ainda precisam de ser usadas nos locais públicos, os isolamentos mantém-se, assim como a necessidade de ter passe Covid para viajar. Mas, de resto, a Irlanda está desde hoje mais perto da normalidade pré-pandemia.

Desde as 6h00 de sábado que a maioria das restrições para conter a Covid foram levantadas, como o recolher obrigatório e a apresentação dos certificados digitais para entrar em locais de comércio, entretenimento e lazer. Já os eventos desportivos podem voltar a ter casa cheia, sem limites de lotação.

Foram mais 11.227 novas infeções que Tóquio registou em 24 horas — a maior contagem diária pelo quarto dia consecutivo, numa altura em que a Ómicron se alastra pelo país. O governo local restabeleceu as restrições até 13 de fevereiro.

Na Polónia, também se chegou a um novo máximo: 40.876 novas infeções em 24 horas, segundo o Ministério da Saúde, embora a Ómiron não seja ainda a variante dominante (1.390 casos de 36.665 na sexta-feira)

As estimativas das autoridades polacas é de que no pico desta vaga se chegue a números entre os 60 mil aos 140 mil novos casos diários. Na Polónia, cerca de 57% da população foi vacinada.

A pandemia continua a crescer na Alemanha. Os números mais recentes voltam a mostrar aumentos da incidência — 772,7 novas infeções por 100 mil habitantes em sete dias, quando na sexta-feira eram 706,3. Há um mês, o número era bastante menor 289.

Os números revelados este sábado dão conta de 135.461 novas infeções em 24 horas e 179 mortes. Há uma semana, o número de novas infeções era de 78.022, com 235 mortos.

Até sexta-feira, 75,4% da população tinha sido vacinada e 50,1% já tinha recebido uma dose de reforço.

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Quanto mais novas são as crianças, menor é o número de vacinadas. Entre os 5 anos menos de um terço da população desta faixa etária recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 — o valor mais baixo de todos. A percentagem de vacinados entre as crianças entre os 5 e os 11 anos sobe com a idade. As contas são do Público com base em dados fornecidos pela Direção Geral de Saúde.

No total, e segundo o mais recente relatório de vacinação da DGS, de sexta-feira, estão vacinadas 300.950 crianças dos 5 aos 11 anos num universo de 643.164. Em termos percentuais não chegam a ser metade (46,8%).

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Menos de um terço das crianças de 5 anos recebeu a vacina contra a Covid-19

Pequim impôs restrições aos voos norte-americanos e os EUA responderam com a mesma medida. O Departamento de Transportes dos Estados Unidos anunciou o cancelamento de 44 voos da China, depois de o Governo chinês ter suspendedido 44 voos das transportadoras norte-americanas Delta Airlines, American Airlines e United Airlines.

Motivo? depoisAlguns dos seus passageiros acusaram Covid-19 positivo ao aterrarem na China.

Em resposta, os EUA ordenaram a suspensão de 44 voos da Air China, China Eastern Airlines, China Southern Airlines e Xiamen Airlines.