Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para atualizar a informação sobre a guerra na Ucrânia neste novo link.

    Zelensky agradece ajuda dos EUA e diz que a “paz justa” chegará à Ucrânia

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O líder do grupo Wagner revelou um monumento aos mercenários mortos na Ucrânia. Num vídeo no Telegram – em frente ao que aparentam ser várias campas recém-construídas – Yevgeny Prigozhin proclamou os membros da organização como os “novos heróis” da Rússia;

    • A Ucrânia tem dúvidas de que a alegada falta de armas do grupo Wagner seja real. “O inimigo está a tentar levar a cabo estes ataques 24/7. Não notámos que eles tivessem falta de armamento como dizem. Acho que é o oposto – a intensidade dos bombardeamentos só tem aumentado”, disse o comandante Ihor Shepetin numa entrevista à televisão ucraniana;
    • A NATO ativou o estado de prontidão mais elevado, após o episódio que ocorreu no domingo em que um avião polaco foi intercetado por um caça russo no Mar Negro;
    • As autoridades russas em Zaporíjia suspenderam a atividade dos reatores na central nuclear, avança a agência estatal Tass;
    • Alexander Lukashenko, chegou a Moscovo, onde amanhã vai comparecer nas cerimónias do 9 de maio;
    • A Associated Press (AP) e o New York Times foram reconhecidos pela sua cobertura da guerra na Ucrânia com a edição de 2023 dos prémios Pulitzer, o maior galardão do mundo das letras nos Estados Unidos;
    • Um em cada cinco ucranianos pensam que Kiev deve aceitar algumas concessões à Rússia para acabar com a guerra. A conclusão é de um novo estudo da autoria da Fundação para as Iniciativas Democráticas, um think tank ucraniano;
    • A China deixou um aviso a Bruxelas sobre o novo pacote de sanções contra várias empresas chinesas suspeitas de fornercer equipamento militar à Rússia. Pequim instou a UE “a não seguir o caminho errado, caso contrário a China irá salvaguardar firmemente os nossos direitos legais”;
    • Um armazém da Cruz Vermelha em Odessa foi destruído durante os bombardeamentos russos desta madrugada;
    • O número de proteções temporárias concedidas por Portugal a pessoas que fugiram da guerra da Ucrânia tem vindo a diminuir nas últimas semanas, tendo cerca de 2.000 ucranianos pedido para cancelar este título, revela o SEF.

  • Zelensky: vitória contra o "russismo" é maneira de "honrar a memória" da Segunda Guerra Mundial

    O sucesso da Ucrânia contra a agressão russa “é o antidoto para outras agressões”, afirmou hoje Volodymyr Zelensky na sua habitual comunicação ao país. No dia em que a Ucrânia comemorou a vitória na Segunda Guerra Mundial (por forma a não coincidir com as celebrações russas), o Presidente ucraniano declarou que “o mundo precisa de ver que uma nação livre é capaz de defender a liberdade contra os invasores”.

    “Hoje, a 8 de maio, quando o mundo lembra o lema ‘nunca mais’, nós na Ucrânia damos sentido a essas palavras “, declarou Zelensky, equiparando a luta ucraniana contra a Rússia à dos Aliados na década de 1940. “Que a vitória sobre o atual mal do russismo seja a melhor forma de honrar a memória dos que lutaram e derrotaram o nazismo”.

    Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky

  • "Isto não é uma operação militar especial. É uma guerra horrível." Oligarca russo revolta-se contra o Kremlin (mas depois volta atrás)

    Oligarca russo desabafou que vários países “estão contra a Rússia” e que guerra não está a correr bem ao Kremlin, elogiando tropas ucranianas. Dois dias depois, retira elogios a Kiev, uma “ditadura”.

    “Isto não é uma operação militar especial. É uma guerra horrível.” Oligarca russo revolta-se contra o Kremlin (mas depois volta atrás)

  • Prigozhin diz que ainda não viu entrega de novas munições "pessoalmente"

    O líder do grupo Wagner disse que prosseguem combates intensos em Bakhmut, no leste da Ucrânia, indicando que as suas tropas estão a receber mais munições, após ter ameaçado retirar-se desta frente.

    “A luta é feroz. Os grupos estão a avançar e continuarão a avançar”, afirmou Yevgeny Prigojin no Telegram, acrescentando que as tropas ucranianas controlam apenas 2,36 quilómetros quadrados da cidade”.

    “De acordo com as primeiras informações, estamos a começar a receber munições, mas pessoalmente ainda não as vi”, acrescentou ainda numa gravação áudio transmitida no Telegram pelo seu serviço de imprensa.

    O estado-maior ucraniano, por sua vez, simplesmente informou que “as hostilidades continuam na cidade de Bakhmut”, com “ações ofensivas mal sucedidas” das tropas russas.

  • Refugiados ucranianos em Portugal diminuíram

    O número de proteções temporárias concedidas por Portugal a pessoas que fugiram da guerra da Ucrânia tem vindo a diminuir nas últimas semanas, tendo cerca de 2.000 ucranianos pedido para cancelar este título, revela o SEF.

    O presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal diz que mulheres e crianças, não conseguindo “estar longe da família”, regressam à Ucrânia porque “têm mais confiança” e sentem-se “mais seguros” agora que “as tropas ucranianas conseguem controlar cidades do Centro e do Leste”.

    O último balanço feito pelo SEF refere que Portugal concedeu 58.191 proteções temporárias a pessoas que fugiram da Ucrânia desde o início da guerra. Em relação aos menores, foram contabilizadas 14.221 proteções temporárias do total.

  • Associated Press e New York Times vencem Pulitzer 2023 por cobertura da guerra

    A Associated Press (AP) e o New York Times foram reconhecidos pela sua cobertura da guerra na Ucrânia com a edição de 2023 dos prémios Pulitzer, o maior galardão do mundo das letras nos Estados Unidos.

    A AP venceu o prémio de serviço público pela cobertura do cerco de Mariupol; já o New York Times foi reconhecido com o galardão para reportagem internacional pelas histórias da invasão.

  • 1 em cada 5 ucranianos defendem uma negociação com a Rússia para acabar com a guerra

    Um em cada cinco ucranianos pensam que Kiev deve aceitar algumas concessões à Rússia para acabar com a guerra. A conclusão é de um novo estudo da autoria da Fundação para as Iniciativas Democráticas, um think tank ucraniano.

    De acordo com a sondagem, 67% dos ucranianos rejeitam a ideia de uma negociação com Moscovo e defendem uma vitória militar no terreno, mas 22% acreditam que pode haver espaço a negociar alguns alguns termos. Destes, 8% defendem que a Ucrânia deve estar disposta a aceitar quaisquer condições da Rússia se tal significar o fim do conflito.

    A antipatia por Vladimir Putin é, no entanto, geral. 82% dos inquiridos dizem que não há diferença entre Putin e Adolf Hitler, e outros 11% dizem que “provavelmente concordam” com a afirmação. A Polónia, os EUA e o Reino Unido (nesta ordem) são, na opinião dos ucranianos, os principais aliados de Kiev.

  • Pró-russos em Zaporíjia suspendem atividade da central nuclear

    As autoridades russas em Zaporíjia suspenderam a atividade dos reatores na central nuclear, avança a agência estatal Tass.

    A administração pró-russa justificou a decisão com a eventualidade de “provocações” ucranianas. Recorde-se que a região de Zaporíjia é um dos focos da iminente contraofensiva ucraniana.

    “Temos visto níveis [de água na reserva de Kakhovka] a subirem para 17,8 metros. Percebemos que isto é manipulação. Os reatores nucleares foram suspensos”, afirmou um responsável russo.

  • Lukashenko chega a Moscovo

    É mais um convidado que vai participar no desfile do 9 de maio. O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, chegou hoje a Moscovo.

    De acordo com a agências de notícias bielorrussas Belta, o Chefe de Estado terá uma viagem de trabalho.

  • "Há um nervosismo que nunca vi antes." Rússia prepara-se para o 9 de maio com várias medidas de segurança

    Rússia decretou uma grande operação de segurança na véspera do Dia da Vitória, restringindo o uso de serviços de transportes por app nas suas maiores cidades e até mesmo jet skis em São Petersburgo.

    “Há um nervosismo que nunca se viu antes.” Rússia prepara-se para o 9 de maio com várias medidas de segurança

  • NATO "em elevado estado de alerta" após "comportamento perigoso" de avião russo que sobrevoava Mar Negro

    A NATO ativou hoje o estado de prontidão mais elevado, após o episódio que ocorreu no domingo em que um avião polaco foi intercetado por um caça russo no Mar Negro.

    Fonte anónima disse à agência de notícias Reuters que os “destacamentos de policiamento aéreo da NATO foram colocados em elevado estado de alerta, respondendo a um comportamento perigoso de um avião militar russo na proximidade de uma aeronave polaca da Frontex ao largo do Mar Negro, perto da Roménia”.

    A mesma fonte frisou que a NATO “permanece vigilante” ao espaço aéreo da aliança transatlântica.

    O caso aconteceu no domingo, quando o avião polaco em missão para a Frontex foi intercetado na sexta-feira sobre o mar Negro por um caça russo Sukhoi Su-35, de acordo com a Roménia, que denunciou “um comportamento agressivo totalmente inaceitável” de Moscovo.

    O Ministério da Defesa da Roménia informou este sábado, em comunicado, que um avião pertencente à guarda de fronteira polaca que efetuava uma patrulha de rotina em cooperação com Bucareste foi alvo de “manobras perigosas repetidas” por parte de um piloto russo “irresponsável”.

    O aparelho conseguiu aterrar na Roménia depois de uma “perda inicial de altitude” e depois de “sérias dificuldades de controlo” devido à “turbulência” provocada por esta situação.

  • Bombardeamentos russos deixam seis regiões da Ucrânia sem eletricidade

    Os últimos bombardeamentos russos causaram cortes de eletricidade nas regiões ucranianas de Kherson, Zaporijia (sul), Donetsk, Kharkiv (leste), Sumi e Chernigiv (norte), a maioria localizadas perto das frentes de combate, disse esta segunda-feira o Ministério da Energia da Ucrânia.

    “Devido aos bombardeamentos, os consumidores nas regiões de Kherson, Kharkiv, Zaporijia, Donetsk, Sumi e Chernigiv permanecem sem eletricidade”, segundo o Ministério.

    “Felizmente, os maciços bombardeamentos noturnos na região da capital Kiev e na região de Odessa [sul] não causaram danos à infraestrutura energética”, anunciou a instituição no Telegram.

  • Ucrânia não acredita que grupo Wagner tenha falta de armas

    A Ucrânia tem dúvidas de que a alegada falta de armas do grupo Wagner seja real. De acordo com um comandante ucraniano na região de Bakhmut, os bombardeamentos constantes não oferecem qualquer evidência de que o grupo mercenário esteja mesmo a passar por uma escassez de armamento.

    “O inimigo está a tentar levar a cabo estes ataques 24/7. Não notámos que eles tivessem falta de armamento como dizem. Acho que é o oposto – a intensidade dos bombardeamentos só tem aumentado”, disse o comandante Ihor Shepetin numa entrevista à televisão ucraniana, citado pela CNN Internacional.

    Yevgeny Prigozhin tem criticado repetidamente o Kremlin, que acusa de não fornecer armas ao grupo Wagner para as operações na Ucrânia. Recentemente, o líder da organização chegou a dizer que ia retirar as suas tropas de Bakhmut esta semana – posição que veio a abandonar depois de, no domingo, o Kremlin ter acordado o fornecimento de mais armas.

    Grupo Wagner e líder checheno terão “chantageado” Kremlin para obter mais munições e manter mercenários em Bakhmut

    Shepetin diz não acreditar nos comunicados de Prigozhin, que considera uma tentativa de “ludibriar” o exército ucraniano.

  • China deixa aviso a Bruxelas sobre novo pacote de sanções

    O novo pacote de sanções da União Europeia contra Moscovo tem como objetivo impedir o regime russo de “contornar” as limitações impostas previamente.

    “O objetivo é impedir a Rússia e o seu complexo militar-industrial de encontrar maneira de chegar aos bens que lhe estão interditos [pelas sanções anteriores]”, explicou o principal porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, citado pela CNN Internacional.

    Entre as entidades sancionadas neste novo pacote contam-se várias empresas chinesas suspeitas de enviar equipamento militar à Rússia. Pequim já se veio opor às sanções, com o principal porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros a deixar um aviso a Bruxelas: “instamos a UE a não seguir o caminho errado, caso contrário a China irá salvaguardar firmemente os nossos direitos legais”.

  • Líder do grupo Wagner diz que mercenários são "novos heróis" da Rússia

    A menos de 24 horas das comemorações do Dia da Vitória na Rússia, o líder do grupo Wagner revelou um monumento aos mercenários mortos na Ucrânia.

    Num vídeo no Telegram – em frente ao que aparentam ser várias campas recém-construídas – Yevgeny Prigozhin proclamou os membros da organização como os “novos heróis” da Rússia.

    “Temos de compreender que o nosso país recebeu novos heróis e uma nova página da sua história” declarou o líder mercenário. “Este monumento é para aqueles que morreram na nova guerra nesta nova página da história. Lembrem-nos”.

    O 9 de maio na Rússia assinala o triunfo do Exército Vermelho sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.

  • Armazém da Cruz Vermelha em Odessa destruído por bombas russas

    Um armazém da Cruz Vermelha em Odessa foi destruído durante os bombardeamentos russos desta madrugada.

    De acordo com o The Guardian, que cita um comunicado da organização, o armazém teria cerca de 1.000 metros quadrados e albergava toneladas de ajuda humanitária. A Cruz Vermelha confirmou também que os seus trabalhadores e voluntários não ficaram feridos já que não se encontravam no armazém aquando do ataque.

    “A provisão de ajuda humanitária e as atividades de alguns dos projetos da organização regional de Odessa da Cruz Vermelha da Ucrânia foi suspensa”, pode ler-se no comunicado.

  • Ucrânia: Zelensky decreta Dia da Europa

    Presidente da Ucrânia substitui o Dia da Vitória pelo Dia da Europa: afasta-se assim da Rússia e aproxima-se da União Europeia. Ainda a história dos militares que salvaram cinco toneladas de livros.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Ucrânia: Zelensky decreta Dia da Europa

  • Kiev. Ataque "mais massivo" desde início da guerra

    Autarca confirma que, ontem à noite, Kiev sofreu o maior ataque desde o início da invasão. Ainda as celebrações do 9 de maio e as críticas da Rússia a Zelensky: “Judas do século XXI”.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Kiev. Ataque “mais massivo” desde início da guerra

  • Ponto de situação: o que aconteceu esta segunda-feira

    Aqui fica uma síntese do que aconteceu nas últimas horas:

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu que as forças russas vão ser derrotadas tal como as forças nazis foram vencidas na Segunda Guerra Mundial — e anunciou que a Ucrânia deverá passar a celebrar o dia da vitória sobre os nazis a 8 de maio (como o Ocidente) e não a 9 de maio (como a Rússia), assinalando, em contrapartida, o Dia da Europa em 9 de maio.

    • Justamente no Dia da Europa, esta terça-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai estar em Kiev, para “reafirmar o apoio inabalável da UE à Ucrânia”.

    • Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas esta madrugada na capital da Ucrânia, Kiev, na sequência de uma nova ronda de ataques por parte da Rússia contra o país. As forças ucranianas alegam ter destruído os mais de 30 drones iranianos usados por Moscovo no ataque.

    • O ataque russo surge menos de 24 horas antes do início do Dia da Vitória — as grandes celebrações em que a Rússia assinala a vitória sobre a Alemanha nazi, na Segunda Guerra Mundial, em 1945, conhecida na Rússia como Grande Guerra Patriótica.

    • Depois de, no domingo, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ter confirmado que já lhe foram prometidas mais munições que lhe permitam manter-se na cidade ucraniana de Bakhmut, o Instituto para o Estudo da Guerra publica uma análise em que considera que o líder do Wagner e o líder da Chechénia, Ramzan Kadyrov, “terão efetivamente chantageado” o Kremlin no sentido de obter mais apoio e equipamentos para o grupo de mercenários.

    • O general ucraniano Serhiy Cherevaty, porta-voz das forças ucranianas que estão no teatro de operações no leste do país, diz que já terão morrido cerca de 100 mil soldados russos nos combates pela cidade de Bakhmut.

    • A Rússia lançou um conjunto de mísseis soviéticos contra a cidade ucraniana de Odessa durante a última noite, revelou esta segunda-feira o porta-voz da força aérea ucraniana, Yurii Ihnat, em declarações à imprensa ucraniana e reproduzidas pelo jornal britânico The Guardian.

    • Moscovo acusou Kiev de patrocinar o terrorismo e organizar atos terroristas após o chefe dos serviços secretos da Ucrânia, general Kyrylo Budanov, ter afirmado que os ucranianos “continuarão a matar russos em qualquer parte do mundo”.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu, afirmou que não vai juntar-se às sanções “unilaterais” contra Moscovo, levando apenas em consideração os interesses do seu país.

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