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  • Bom dia, estamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Ucrânia garante que Rússia está a utilizar “sistematicamente” armas químicas proibidas

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Ministro das Finanças checo afirma que "ucranianos estão a lutar por toda a Europa"

    Para Jan Lipavsky, ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa, as tropas ucranianas estão a lutar pela segurança de toda a Europa.

    “[Os ucranianos] realmente dependem da nossa ajuda e nós, por sua vez, dependemos do facto de os ucranianos também estarem a lutar pela segurança de toda a Europa, por isso estamos juntos nisto”, afirmou o ministro em Bruxelas.

    Na cimeira de dois dias que junto os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, Lipavsky garantiu que foi discutido o que é a aliança “pode fazer pela Ucrânia”.

    “Apelei a outros países para se envolverem ou para transformarem estas promessas preliminares em reais, para que possamos realmente comprar e entregar munições à Ucrânia”, concluiu.

  • Rússia relata ataque de drones em Kursk

    A Rússia relatou esta quinta-feira um ataque de drones na região de Kursk, que terá incendiado infraestruturas civis, disse Roman Starovoyt, governador regional.

    Devido ao ataque, os edifícios de um centro recreativo infantil e de um mercado local, e três edifícios residenciais ficaram danificados. Não foi relatada qualquer vítima.

  • NATO considera improvável ofensiva russa de primavera

    De acordo com o Ukrainska Pravda, que cita um funcionário da NATO, a organização considera que é improvável que a Rússia faça uma ofensiva em grande escala num futuro próximo.

    Apesar de considerar que a Rússia tenha uma “vantagem quantitativa significativa” no que toca a armas e soldados, o responsável da NATO realça que as forças russas “ainda carecem de munições e unidades manobráveis ​​necessárias para uma grande ofensiva bem-sucedida”.

    Assim, é “duvidoso que as forças russas possam alcançar um sucesso significativo numa ofensiva nesta primavera”. “É improvável que a Rússia seja capaz de conduzir qualquer ofensiva significativa sem uma maior mobilização em grande escala”, concluiu o funcionário.

  • Empresas alemãs envolvidas na “reconstrução” russa de Mariupol

    Duas empresas de construção alemãs participam nos estaleiros iniciados pelas autoridades russas na cidade ucraniana de Mariupol, destruída em grande parte durante a sua conquista por Moscovo na primavera de 2022, indica uma investigação de ‘media’ alemães.

    O grupo Knauf, apresentado como o líder mundial da produção de placas de gesso, e a empresa WKB Systems, que produz betão celular, fornecem materiais para os estaleiros, segundo uma investigação da revista Monitor programada para a noite de hoje na televisão pública ARD.

    O diário diz ter analisado numerosas imagens de estaleiros onde surgem os logótipos da Knauf e relatórios de atividade detalhados, que atestam a atividade do fabricante nesta cidade portuária situada no leste da Ucrânia, alvo das forças russas e dos separatistas russófonos locais no primeiro dia da invasão em 24 de fevereiro de 2022, e que caiu sob o seu controlo após mais de dois meses de cerco, com um balanço de milhares de mortos e uma destruição quase total.

  • Homem condenado a perpétua por ataque russo que matou 13 pessoas

    Um residente de Kramatorsk, leste da Ucrânia, foi condenado a prisão perpétua por envolvimento num ataque russo a um restaurante da cidade que matou 13 pessoas em junho de 2023, anunciou hoje a Procuradoria-Geral ucraniana.

    Em 27 de junho de 2023, um míssil balístico russo matou 13 pessoas — incluindo quatro crianças e a escritora Victoria Amelina — e feriu 64 outras num restaurante de Kramatorsk, o “Ria Pizza”, popular entre os militares.

    “Um homem local foi condenado a prisão perpétua por ter orientado o ataque com mísseis contra os ocupantes de uma pizzaria de Kramatorsk”, declarou o Ministério Público num comunicado.

  • Macron critica “comentários bacocos e ameaçadores” da Rússia sobre atentado de Moscovo

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, criticou esta quinta-feira “comentários bacocos e ameaçadores” da Rússia, depois de Moscovo ter insinuado que Paris poderia ter algum envolvimento com o ataque terrorista nos arredores da capital russa em março.

    Na quarta-feira, o ministro francês das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, falou ao telefone com o seu homólogo russo, Sergei Shoigu, a primeira vez desde outubro de 2022, por sugestão de Paris, após o ataque de 22 de março numa sala de espetáculos nos subúrbios de Moscovo reivindicado pela organização terrorista Estado Islâmico (EI).

    No entanto, após a reunião, Paris e Moscovo forneceram relatos bastante divergentes da discussão.

    A Rússia disse, nomeadamente, que esperava que os serviços secretos franceses não estivessem envolvidos neste ataque, que deixou pelo menos 144 mortos.

  • Ucrânia estará a trabalhar com a Hungria para desbloquear financiamento da União Europeia

    Segundo Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, afirmou esta quinta-feira que a Ucrânia está em conversações com a Hungria para permitir o desbloqueio do financiamento de 500 milhões da União Europeia.

    “Há uma questão que está no ar há muito tempo. Trata-se do bloqueio pela Hungria da oitava parcela do Mecanismo Europeu para a Paz, no valor de 500 milhões de euros”, garantiu aos jornalistas.

  • Ataque russo a vila da região de Donetsk matou duas pessoas

    As forças russas realizaram esta quinta-feira um ataque contra a vila de Niu-York, na região de Donetsk, matando duas pessoas e ferindo outra, revelou o governador Vadym Filashkin.

  • EUA defendem que mundo precisa da NATO mais do que nunca

    O secretário de Defesa dos Estados Unidos da América (EUA) defendeu hoje que o mundo precisa da NATO mais do que nunca, depois da invasão russa da Ucrânia, numa mensagem por ocasião do 75.º aniversário da Aliança Atlântica.

    “A invasão imprudente e ilegal da Ucrânia por [o Presidente russo, Vladimir] Putin trouxe de volta a guerra à Europa numa escala que os fundadores da NATO esperavam relegar para a história. Hoje, o mundo precisa da NATO mais do que nunca”, escreveu o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, num comunicado a propósito do aniversário da Aliança Atlântica, hoje assinalado.

    Lloyd Austin sublinhou que a NATO “continua a ser o baluarte da segurança comum” do grupo de 32 países, lembrando a recente adesão à Aliança da Finlândia e da Suécia.

  • Portugueses entre os mais favoráveis a adesão da Ucrânia à União Europeia

    A Ucrânia é o país candidato favorito entre os eleitores europeus para aderir aos 27, segundo uma sondagem IPSOS/Euronews divulgada esta quinta-feira, sendo os finlandeses, portugueses e espanhóis os mais favoráveis à entrada.

    Segundo a sondagem realizada junto de 26 mil pessoas de 18 Estados-membros, 45% dos eleitores da UE são a favor da adesão da Ucrânia, enquanto 35% são abertamente contra e 20% estão indecisos. Outros países considerados foram Bósnia-Herzegovina (37% a favor), Geórgia (35%), Sérvia (35%), Albânia (34%) e Turquia (24%).

    Na análise às respostas dadas em cada país, concluiu-se que 68% de finlandeses, portugueses e espanhóis querem que a Ucrânia adira à UE.

    Outros países nórdicos, incluindo a Suécia e a Dinamarca, bem como os países vizinhos da Ucrânia, como a Polónia e a Roménia, mostram também altos níveis de apoio à adesão.

    Já o Estado-Membro que mais se opõe à adesão da Ucrânia é a Hungria, com um “chumbo” por 54% dos inquiridos e apenas 18% de respostas afirmativas. Outros países menos favoráveis são Eslováquia, Bulgária, Áustria e França.

  • Bliken assegura que NATO está "intensamente focada no futuro”

    O secretário de Estado dos Estados Unidos falou esta quinta-feira aos jornalistas em Bruxelas, no âmbito do 75.º aniversário da NATO, e referiu que a aliança está “intensamente focada no futuro”.

    “Reafirmámos que o futuro da Ucrânia está na NATO [e] o nosso objetivo agora é criar uma ponte para a adesão plena da Ucrânia, oferecendo apoio adicional e maior cooperação à medida que a Ucrânia realiza as reformas necessárias para aderir à aliança”, afirmou Antony Blinken.

  • Rei Carlos III felicitou NATO pelo aniversário

    O Rei Carlos III deu esta quinta-feira os parabéns à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) pelo seu 75.º aniversário.

    Numa mensagem citada pela Sky News, o Rei começou por referir que, “há 75 anos, 12 países reuniram-se em Washington para constituir uma aliança defensiva que funcionaria como um antídoto para anos de guerra na Europa, um símbolo do vínculo duradouro entre a Europa e a América do Norte”.

    “Ao darmos as boas-vindas aos cidadãos da Suécia e da Finlândia à proteção que a NATO proporciona, os nossos pensamentos permanecem com o povo ucraniano”, continuou, frisando que, na Ucrânia, “a NATO demonstrou um apoio firme à corajosa batalha pela soberania”.

    Por fim, o Rei Carlos III realçou que a NATO é “vital” para continuar “a prosperar e a adaptar-se face a novas ameaças e desafios”.

  • Presidência ucraniana considera afastar procurador-geral

    A presidência ucraniana está a discutir a possibilidade de afastar o procurador-geral Andrii Kostin. A notícia foi avançada esta quinta-feira pelo jornal Ukrainska Pravda, que cita fontes da equipa de Volodymyr Zelensky.

    “Ainda não foi tomada uma decisão, mas a questão sobre Kostin têm sido levantada cada vez mais em reuniões. Quando é que o assunto será falado publicamente … talvez este mês, talvez mais tarde”, disse uma das fontes ao jornal ucraniano, descrevendo este assunto como um ponto “urgente”.

    “Ele é bom, mas hesita muito para alguém nesta posição [procurador-geral]”, disse outra fonte.

    Já estarão a ser discutidos outros nomes para o substituir. Diz o Ukrainska Pravda que Kostin pode ser nomeado embaixador dos Países Baixos — onde está sediado o Tribunal Internacional da Justiça e o Tribunal Penal Internacional. A nomeação pode avançar caso os parceiros ucranianos concordem que Kostin deve focar-se no desejado tribunal internacional para julgar os crimes russos na Ucrânia.

  • Ataques a refinarias russas podem ter perturbado 15% da capacidade russa

    Os ataques ucranianos às refinarias russas podem ter perturbado mais de 15% da capacidade russa, disse um funcionário da NATO em declarações aos jornalistas. A mesma fonte, que falou sob a condição de anonimato, disse também que a aliança acredita que Moscovo ainda não tem munições e forças suficientes para lançar uma ofensiva bem-sucedida.

    “Dependendo da extensão dos danos, as reparações podem demorar um tempo considerável”, disse a fonte, citada pela Reuters.

  • Rússia diz que seis pessoas morreram em ataques ucranianos em território sob ocupação

    Pelo menos seis pessoas morreram em ataques ucranianos que atingiram territórios atualmente ocupados pelas forças russas, disseram vários responsáveis nomeados pela Rússia na Ucrânia.

    Ao longo desta quinta-feira, Andrey Alekseenko relatou na rede social Telegram que pelo menos quatro pessoas morreram em territórios controlados pelos russos. Outras duas mortes foram denunciadas por oficiais de Donetsk e do leste da Ucrânia, citados pela Sky News.

  • Biden defende “compromisso sagrado” dos EUA com a NATO

    O presidente democrata dos EUA, Joe Biden, pediu esta quinta-feira para manter o “compromisso sagrado” dos Estados Unidos com a NATO, perante as reservas sobre o tema do seu adversário republicano nas próximas eleições presidenciais, Donald Trump.

    Devemos lembrar que o compromisso sagrado que assumimos com nossos aliados, ou seja, defender cada centímetro do território da NATO, também fortalece a nossa própria segurança e fornece aos Estados Unidos uma defesa sem igual no mundo”, escreveu o líder norte-americano num comunicado divulgado por ocasião do 75º aniversário da assinatura do Tratado do Atlântico Norte.

    Biden recordou que a NATO “é a maior aliança militar que já existiu”, mas destacou que este facto “não aconteceu por acaso e também não foi garantido antecipadamente”.

    O seu adversário nas eleições presidenciais de novembro próximo, Donald Trump, provocou o alarme na Europa, em fevereiro, quando ameaçou que os EUA poderiam deixar de garantir a proteção dos aliados da Europa contra a Rússia se estes não garantissem o orçamento para a sua própria defesa.

    Nessa altura, Trump explicou que as suas declarações eram apenas uma forma de pressionar os europeus a assegurarem os compromissos inscritos no próprio tratado do Atlântico Norte.

    “Não esqueçam que tudo isto é mais importante para eles do que para nós. Nós temos um oceano que nos separa de alguns problemas”, argumentou o candidato republicano.

    Nesta campanha eleitoral, Biden apresenta-se como fervoroso defensor da NATO e como aquele que contribuiu para fortalecer a Aliança, favorecendo a recente adesão da Finlândia e da Suécia para o grupo que agora inclui 32 países.

  • 75 anos de NATO: "É uma organização vital"

    No 75.º aniversário da NATO, Bruno Cardoso Reis destaca a importância da aliança no Mundo atual. Sublinha ainda que a organização se transformou e ganhou dimensão política além de militar.

    Ouça aqui o Gabinete de Guerra da Rádio Observador

    75 anos de NATO: “É uma organização vital”

  • Stotlenberg contra reintrodução da lei de agentes estrangeiros na Geórgia

    Em resposta a uma pergunta dos jornalistas sobre a Geórgia e a reintrodução da Lei de agentes estrangeiros, Jens Stotlenberg sublinhou que se opõe à medida. “Contradiz o esforço de reforçar as instituições democráticas na Geórgia”, afirmou.

    O secretário-geral da NATO disse que o país deve, em alternativa, concentrar-se nas reformas para se aproximar da NATO e da União Europeia.

    “As pessoas da Geórgia deixaram claro que querem um futuro próspero no seio da família europeia e atlântica”, afirmou, lembrando que visitou recentemente o país.

    O partido que está no poder na Geórgia disse na quarta-feira que vai reintroduzir a lei de agentes estrangeiros. Em março de 2023, já tinha havido uma tentativa para a trazer de volta, mas uma série de protestos violentos e as fortes críticas que a compararam às leis russas usadas para reprimir os opositores ao regime levaram o governo a voltar atrás.

    Geórgia deixa cair lei do “agente estrangeiro” após duas noites de protestos violentos

  • Stoltenberg: paz só se consegue com Forças Armadas ucranianas "fortes"

    O secretário-geral da NATO disse ainda que a única forma de se alcançar uma paz justa e duradoura na Ucrânia passa por garantir que as suas Forças Armadas são “fortes”.

    “É a única forma de convencer o Presidente Putin de que não vai ganhar no campo de batalha e a única forma de o convencer que tem de se sentar e negociar uma solução aceitável para a Ucrânia, como uma nação soberana e independente”, afirmou.

    Jens Stoltenberg disse não ter dúvidas de que isso é possível, lembrando que os ucranianos demonstraram que são muito capazes e que sabem adaptar-se aos equipamentos fornecidos pelos membros da NATO. “Se os aliados da NATO fornecerem o que devem, então tenho confiança absoluta de que os ucranianos vão conseguir fazer mais avanços territoriais”, acrescentou.

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